Survival Game: O Pesadelo escrita por Catelyn Everdeen Haddock


Capítulo 17
16


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!
Lembram quando eu disse que a história ficará em Hiatus temporário lá no meu perfil (visitem o meu perfil)? Então, eu permanecerei em Hiatus, porque, como eu disse antes, eu estou me dedicando ao Enem e como nas férias eu pego nos livros, eu ganhei a oportunidade de postar mais um capitulo. Repito, ainda ficarei em Hiatus temporário.

É um capítulo longo.
Aproveitem!
Cat ❤️️



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Apuro a audição para ouvir o coro de protestos. Inclino o tronco para ver o outro lado da rua, onde a intensidade do coro aumenta cada vez mais. Nem tardou para aparecer os passos dos manifestantes, quando reconheço o líder deles, socando o ar com a mão direita em punhos para cima e berrando. Karl.

Bem que a Edith percebeu. Fiquei perplexo com a atitude dele.

– Não estou acreditando nos meus olhos - ressoou Anne, horrorizada com o comportamento do primo. - Tenho que impedir isso, antes que aconteça o pior.

Antes que ela fosse, a puxei pelo braço.

– Anne, não faça isso - pedi, segurando no seu braço.

– Heinrich - disse ela, me olhando com preocupação. - Ele é o meu primo. De família, só tenho a ele e a minha tia. Tenho que impedi-lo de fazer essa burrada.

Minha mão ficou fraca, que a Anne saiu correndo daqui quase imediatamente. Fiquei sem saber o que dizer, com receio de que tudo vai dar um completo caos. Soei atônito.

– Ela tem razão - disse Edith, apoiando a mão sobre o meu ombro. - Devemos acompanhar a revolta de perto para que nada de ruim possa acontecer.

– Mas esãs revolta tem um lado ruim - digo, ao me virar para ela. - A Neogestapo. Tanto Karl como os demais poder sofrer às mais duras repressões. E eu temo que a Anne possa ser atingida também. Vamos.

Puxo Edith consigo para fora do beco e nos esgueiramos na esquina, onde a multidão de rebeldes continuam marchando e protestando o coro. Fico na ponta dos pés para ver se os policiais da Neogestapo estão agindo contra os manifestantes. Falta pouco para ficarem frente a frente.

Imagino a Anne ter que tentar impedir isso, ainda mais o primo que é osso duro de roer. Torno a postura ereta e dou um vagaroso passo para fora do beco, onde lá no fundo da rua ao lado, a agitação começa. Manifestantes judeus e guardas nazistas se debatendo um ao outro, como se isso fosse mais uma das carnificinas da introdução do reality. De repente, ouço um forte baque que foi possível paralisar a todos na luta, que se cessou neste instante.

– O que foi isso? - Edith perguntou, aturdida. O seu olhar soava pálido.

– Eu não sei - respondo com receio, mas pude ter certeza de que teve nocaute. Onde teve uma vítima ou mais. - Vamos.

Puxei Edith consigo para dentro do beco, de onde se ramificam atalhos de saída para a rua do levante. O temor de que a Anne esteja se metendo entre eles me dominava inteiro. Corremos entre as labaredas das edificações caindo aos pedaços, enquanto um de nós espiava para onde cada ramificação do beco saia para a rua, que estava lotada de manifestantes paralisados e atemorizados. Me concentrava em ver a Anne de perto, quando ouço a voz fina de Edith gritar o meu nome.

– Heinrich! Olhe - virei o rosto para a sua direção e para onde o indicador direito apontava: Edith estava parada na entrada do beco, de onde saía para a área vaga da rua onde um oficial nazista espancava um rapaz jazido no chão de bruços com um cassetete. Da lateral da testa saía um filete de sangue. - Não é o primo da Anne?

Karl estava agonizando no paralelepípedo da rua, sem forças para se levantar. Balancei a cabeça, mas eu estava interessado em encontrar a Anne.

Dois guardas o levantaram de cada lado, cada qual segurando o braço dele. Karl continuava gemendo de dor.

– Observem só isso o que acontece quando organizam um motim contra o governo - vociferou o oficial, que abaixou o cassetete na barriga do Karl, o que o fez rugir de dor e cair no chão, encurvado. - Devo acreditar que nenhum de vocês queiram isso o que este delinquente está passando em nossas mãos, não é?

Quando menos espera, Anne vem correndo do outro lado da rua para tentar socorrer o primo. Cuidado, Anne, sussurro mentalmente, quando o oficial vira a cabeça para a sua direção e gesticula com a mão para dois oficiais (que não estão segurando o Karl) interceptá-la. Quase deixo escapar um gemido quando os guardas a seguram de cada lado, o que não tardou para a Anne se debater entre eles.

– PARA! - ela arqueja, antes que o oficial abaixasse o cassetete nas costas do Karl, que se estrebuchava de dor. - Ele é meu primo!

O oficial olhou para a Anne com uma expressão de dó.

– É o seu primo, não é? - questionou, enquanto Anne sacudia a cabeça. Olhou de relance para o rapaz abatido no chão e disse: - Ele que pensasse nisso antes de organizar um levante contra o governo.

Baixou novamente o cassetete nas costas de Karl. Ruborizei com a cena. A Anne não parava de se debater entre os guardas que a seguravam com força. Pensei em ir até lá e pedir para parar com aquilo, mas a Edith me seguiria e o oficial, consequentemente, a reprimiria por ser judia. Anne inclinou a cabeça para o lado e mordeu com esforço a mão de um dos guardas, que urrou de dor. Ela conseguiu escapar dali e antes que o oficial abaixasse mais uma pancada de cassetete em Karl, Anne se arremessou para cima dele, fazendo-o cair junto com ela no chão.

Cerro os dentes. É agora, penso.

– Vem - puxo a Edith pelos braços e saímos correndo para o meio da rua. Apesar do risco da repressão violenta ser maior, não perco a oportunidade de intervir.

No momento, o oficial se levanta do chão com dificuldade e ao mesmo tempo saca o revólver do coldre e o mira para a Anne, que estava sentada no chão, ao lado de Karl.

Passo com muita dificuldade pelos manifestantes estáticos e curiosos com o inesperado impacto e, grosseiramente abro alas para passar. Chego ao fim da linha no exato momento em que o oficial já se preparava para puxar o gatilho. Nem penso duas vezes antes de me postar na sua frente.

– PARA! - berro.

– Sai daqui, moleque - esbravejou o oficial, me empurrando de lado, mas tento impedir a tentativa de homicídio de qualquer maneira.

– Eu não sou um moleque qualquer - teimei em explicar, voltando para a sua frente. - Sou recém-ariano.

Me viro de relance para a Anne, que ofegava, e estendi o braço para se levantar do chão.

– Você está bem? - murmuro.

– Estou - sibila, ofegante e pálida de um misto de susto e medo.

Relanço o olhar para o oficial que resmungava pragas para todos nós.

– Desembucha, rapaz - ordenou, impaciente, enquanto enfiava o revólver de volta no coldre. - Que desculpa esfarrapada de recém-ariano?

– Olha, para começar, nós éramos judeus até sermos sorteados para a 64ª edição do Survival Game há dois meses atrás e apesar das dificuldades que passamos na Floresta Negra transmitida ao vivo, acabamos por vencer esta última edição - balbucio, fitando os olhos do oficial.

Uma nuvem de murmúrios vinda do fundo paira sobre a multidão. Alguns dos manifestantes tentam disfarçar o cochicho, outros ficam estáticos, fitando a mim e o oficial. O homem começou a caminhar lentamente em volta de mim, me examinando minuciosamente. Fiquei branco como uma cera e estremeci quase todo, só de pensar no que ele ia fazer comigo. Abaixar o cassetete nas minhas costas? Vociferar no meu ouvido? O que de pior eu poderia esperar?

O oficial, depois de dar uma volta completa ao meu redor, parou diante de mim, cujo olhar era como se eu estivesse diante de uma fera pronta para me atacar.

– Olhe nos meus olhos, rapaz - disse ele, dessa vez sério. - Admita que você e sua companheira participaram da última edição do reality.

Antes que eu pudesse responder, uma voz masculina ressoou do meu lado.

– Eles são um casal de namorados, chefe - viro o rosto para um dos soldados que segurara Anne antes dela morder sua mão direita, que sangrava aos poucos através da mordida. Ele tapava o local com a outra mão. - Eu me lembro deles, inclusive do beijo debaixo d'água. Não há ninguém aqui que não se lembre do ocorrido.

O oficial acariciou o queixo avantajado com um polegar e um indicador, expressando dúvida e, ao mesmo tempo, repugnância pelo fato de eu ser recém-ariano. E Anne também. Edith mordiscava o beiço inferior, olhando para o céu nublado do inverno. Não nevava, mas a neve pendia na beirada das calçadas e dos prédios.

– Bom... - durante uma pequena pausa de frações de segundo, o oficial pigarreou. - se é o que dizem, dessa vez deixo passar - e virando o rosto para o Karl, que agonizava no chão, imobilizado pela pancada violenta, sangrando abundantemente na lateral da têmpora esquerda, ordenou aos seus subordinados que o levantavam do chão. - Larguem-no.

E assim o fizeram. Anne foi correndo ao seu encontro para ampará-lo. Senti um pouco de alívio, mas não esperava por mais um aviso do oficial, que relançou o olhar de fera para mim.

– Dessa vez você teve muita sorte de não ter seu amigo morto - sua voz soou cortante. - E vou logo avisando, rapaz, mais um incidente destes, não deixarei barato, independentemente de ser recém-ariano ou não. Fui bem claro?

– Sim, senhor - assenti, balançando a cabeça.

Então, ele deu meia-volta e gesticulou para que os demais guardas o seguissem. Diversos manifestantes abriram alas atabalhoadamente para eles passarem. O som da marcha era uníssona. A cada passo que davam desaparecia aos poucos, à medida que se distanciavam.

Os gemidos de Karl eram contínuos e agonizantes, quando viro para ele e Anne que tenta tranqüiliza-lo.

– Alguém me ajude aqui, por favor - Anne pedia, enquanto tentava erguê-lo do chão. Edith tentava ajudá-los de toda forma possível, mas a dor do cassetete era agonizante. Embora eu nunca tenha apanhado do cassetete, sinto que a dor era pungente demais. Dilacerante.

– Temos que levá-lo para casa - digo, ao ajudar as meninas. Em seguida, olho de relance para os manifestantes. - A revolta acabou. Todo mundo circulando daqui, se não quiserem mais problemas aqui.

Foi um alvoroço e tanto. Os demais manifestantes se dispersaram pela rua, cada qual tomando seu rumo. Hoje foi um dia promíscuo para mim, para Anne e para todos nós. Além disso, foi um esforço poder nós revezarmos para carregar o Karl até o destino, quando volta e meia ele gemia de dor nas costas. No momento em que o seguro com o braço por trás do meu pescoço, o esforço é tamanho.

– Aguenta firme aí, cara - sussurro. - já estamos chegando.

À medida que caminho com todo o peso do braço do Karl proporcionado ao corpo, o dorso do meu nariz teima em latejar com a brisa gélida, mas não muito, graças à Anne e Edith e ao revezamento da posição. A sorte é que moro em frente à minha parceira.

***

Poucos minutos depois, chegamos em frente à sua casa. Ligeiramente, passo a vez para Edith e toco a campainha, enquanto olho de relance para o Karl, que mais parece um combatente de guerra ferido do que ele próprio. Subitamente, uma mulher alta, magra, aparentando ser quarentona em idade, de cabelos pretos, cujos fios teimam em escapar do rabo-de-cavalo, aparece aflita com o estado do Karl.

– Tia Margareth - Anne exclamou, ofegante. - Me ajuda aqui.

Então ela é a tia que a Anne tanto falara.

– Meu Deus, Karl - exclamou Margareth, estupefata. - Não me diga que você se meteu em mais uma encrenca!

– Mãe, eu posso explicar...

Nós o levamos para dentro, enquanto Margareth arrumava o divã para tratar dos ferimentos. Parei na soleira e olhei para trás, na esperança de que a minha mãe, meu pai ou Elise não me vissem entrando na casa da Anne, pois se me vissem, me perguntariam o que aconteceu e consequentemente estarei trazendo mais problemas para todos nós.

Os problemas com a Neogestapo e com a escola irão acabar comigo, com toda a certeza. Não há sinal deles, ainda bem. Basta só uma mentirinha que estarei livre dessa. Reviro a cabeça e entro rapidamente. Fecho a porta só na maçaneta de latão e mais uma vez ouço gritos de dor do Karl e vou em direção ao diva onde ele jaz de costas. Anne agilizava na procura dos remédios nas gavetas da arca de madeira, ligeira como uma corça. Edith e Margareth foram tomadas pelo susto, no momento em que ergueram a camisa das costas do Karl. Me posiciono do outro lado do divã, quando arregalo olhar para uma massa escarlate e inchada que outrora foram as costas. Um edema enorme e vermelho tomava o espaço da região cervical, marcado pelas pancadas de cassetete.

– Sugiro que façam uma compressa gelada para controlar a dor - deixo escapar a voz, movido pela gravidade da pancada.

Anne se esgueira entre as duas, segurando um frasco branco. Ela o abre e revela uma espécie de unguento verde pastel.

– Trouxe isso aqui - disse ela, ao passar dois dedos no unguento e passar nas costas inchadas. Karl encravou as unhas no estofo do divã e mordeu o beiço inferior para sufocar o grito de dor.

– Isso deve controlar a dor? - perguntou Edith, com ar duvidoso.

– Só isso, não - Anne respondeu, espalhando o fármaco pelo inchaço. - E uma compressa gelada, como o Heinrich falou - olhou para mim.

– Vou lá pegar - Margareth se levantou e foi para a cozinha. Voltou de lá com uma bolsa térmica de borracha e aplicou com o todo cuidado sobre as costas do Karl. Anne passou os dedos sobre a calça jeans. Karl soltou um pouco de gemido.

– Está gelada? - pergunto.

– Claro - disse Margareth. - Trata-se de um procedimento bem delicado.

Uma protuberância começava a brotar das costas de Karl, devido à gravidade da lesão proporcionada pelo cassetete. Edith expressou nojo, mas conseguiu disfarçar a cara.

– Devo abaixar a camisa, tia? - Anne perguntou. Margareth foi direta.

– Abaixe com muito cuidado, Anne - verbalizou.

– Não é à toa que se vê um incidente desses, não é? - deixei escapar mais uma vez.

– Se brincar, a coisa terá uma tendência a piorar - Margareth sibilou.

Fiquei sério por um momento. Me levantei do lugar e me sentei na poltrona. Edith se levantou depois. Anne e a tia saíram mais tarde. Karl permaneceu deitado de bruços no divã. Por um minuto me questionei sobre o ocorrido. A hostilidade por parte dos colegas, o aviso das irmãs Linz, a briga no pátio da escola, a tentativa de rebelião, a repressão do governo. Tudo isso começava a martelar a minha cabeça como se fosse um ferreiro martelando o ferro. O lance do súbito desaparecimento dos vencedores do programa. E eu pensava que eles estivessem curtindo a vida, mas não, eles realmente sumiram do mapa sem deixar um vestígio sequer.

– Não é à toa que você os impediu de me matar - resmunga uma voz arrastada. Olho para a sua direção. Karl.

– E aí, como você está? - pergunto, me levantando da poltrona e me ajoelho ao divã no qual ele permanece deitado de bruços. Ele suspirou.

– Razoavelmente bom - disse, com a voz arrastada. - Mais ou menos. E o nariz?

Toco delicadamente no dorso do meu nariz, que reage dolorosamente.

– Razoavelmente bom... Também.

– Foi mal o soco - Karl se desculpa. - Não foi minha intenção.

– Não - na verdade, fui eu que comecei com o soco. - Pelo contrário, eu é que deveria se desculpar pelo soco.

– Ah, está tudo bem, Heinrich - riu. - Eu só queria abrir os olhos do povo.

– Como assim? - indaguei.

– Promovi a revolta por uma boa causa - confessou. - Estamos vivendo a Terceira Guerra e o führer ateia mais fogo na lenha.

– Não sei do que você está falando - insisto para que ele vá direto ao ponto.

– De que ele pare com essa loucura de uma vez por todas. De que ele pare de nos reprimir - por um minuto ele suspirou. - Eu só queria mostrar ao povo de que vocês e nós, judeus, sofremos muito com isso.

Cocei a cabeça por um minuto.

– Cara, você vai acabar morto na próxima vez - o preveni, apesar de ser praticamente impossível. A franqueza de Karl era intransponível. - Só tome muito cuidado com o lugar onde vai detonar a bomba.

Karl deu uma risada sem jeito. Tirei a bolsa gelada da compressa, levantei a camisa com todo o cuidado e dei uma conferida na lesão das costas. O vermelhidão começava a ficar escarlate, mas creio que daqui a algumas horas será um enorme hematoma roxo.

– Está doendo? - perguntei, para conferir.

– Hum-hum - Karl balança a cabeça. - Mais ou menos. Por hoje só quero descansar.

Esbocei um sorriso cerrado. Abaixei a camisa e pus a bolsa gelada de volta. Dei mais uma olhada no Karl. Ele adormeceu sereno. Com certeza, tanto aquela nossa pequena contenda na escola como aquela pancada que ele levara do oficial da Neogestapo o deixaram exausto. Levantei-me e fui à janela fechar as cortinas, cuja luz fraca do dia desapareceu, dando lugar a uma escuridão quase explícita. Acendi o abajur da sala, quando de lá de fora, Anne aparecia toda recolhida, com a gélida brisa balançando os seus cabelos loiros naturais. Não eram tão claros assim, só apenas pequenas mechas.

– Heinrich - ela vem se aproximando de mim. - Sua mãe ligou preocupada.

Empalideci. Ela já sabia de tudo isso?

– Eu já estava de saída - digo, enquanto andava até a soleira da porta. Anne tocou em meu ombro direito.

– E aí, como ele está? - perguntou.

– Exausto - respondo de imediato. Olho de soslaio para o Karl. - Tão exausto que até chegou a dormir.

Anne esboçou um sorriso cerrado. Nos despedimos e encarei mais um vento gelado, o que fez despertar uma dorzinha no dorso do nariz. Parei e olhei para trás.

– Só dê uma lição de moral a ele - aconselho a ela. - Pelo jeito que está, ele acabará morto da próxima vez.

– Minha tia é a mãe dele - afirma, sóbria. - De todos os sermões que ela dá nele, esse será o mais enérgico.

Sorrio de maneira torta e atravesso a rua.


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Notas finais do capítulo

e ai? Gostaram? Odiaram? Comentem, please.



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