A Lenda de Korra – Livro Cinco: Afirmação escrita por Mika Sakurazaki


Capítulo 3
Capítulo 3 - Amor


Notas iniciais do capítulo

Está aí mais um capítulo pessoal! Espero que vocês gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/577091/chapter/3

Aqueles dias no mundo espiritual pareciam ter sido décadas para duas mulheres. Quando saíram do Portal ambas se deram conta de que havia muito a ser feito, a Cidade República estava totalmente destruída, de longe era possível ver os destroços, prova cabal do fatídico dia da invasão de Kuvira. Pelo que as duas sabiam, as informações chegavam por intermédio de Jinora - que visitara as duas algumas vezes no Mundo Espiritual - Kuvira havia sido julgada e condenada a pagar uma pena de vários anos de prisão, Baatar Jr. Fora condenado a prestar serviços a Cidade República, aparentemente ele auxiliaria Asami e Varrick na reconstrução da cidade durante o dia, retornando à prisão à noite. Como recompensa pessoal o rapaz se oferecera para ajudar a reparar os danos causados por ele e Kuvira em Zao Fu. Varrick ainda não havia retornado de sua Lua de Mel com Zhu Li, logo o inicio das construções seria responsabilidade única e exclusiva de Asami. A engenheira sentia-se amedrontada, mas aceitara o desafio, sabia que não estaria sozinha, todos se dispuseram a contribuir com reconstrução de tudo que fora destruído. Infelizmente não era apenas a Cidade República que precisaria ser reerguida, Ba Sing Se e Zao Fu também precisariam dela.

Ao lado dela Korra ainda se perguntava como se aproximar da outra mulher, que ainda parecia imersa em seu próprio mundo. Ressentia-se pelo fato da outra não se abrir com ela quando era evidente que algo a incomodava. Naquele momento a Avatar decidiu deixar aquela conversa com outra moça para depois, nesse momento o mais importante era reencontrar a todos e estabelecer o plano de reconstrução do Mundo Físico.

– Vamos para o Ilha do Templo do Ar? Estou com muitas saudades de todos, mal posso esperar para saber dos últimos acontecimentos. – Korra estava extasiada, nunca se sentira tão confiante, apesar de temerosa em relação à Asami a Avatar sabia que poderia enfrentar o mundo por aquele sentimento, lutaria até o fim para ficarem juntas.

Logo estaria com seus amigos, estava planejando levar Asami para a Tribo da Água e apresentá-la aos seus pais como sua parceira, não queria pontas soltas, queria deixar claro para engenheira que não aceitaria nada menos do que um compromisso sério com ela. Seu maior desejo era fazê-la feliz. Aquele pensamento aquietou sua mente e juntas foram atrás da nova jornada.

Do Portal Espiritual as duas foram direto para a Ilha do Templo do Ar, a viagem fora curta e em pouco tempo atracavam no pequeno cais. Antes mesmo de pisarem no solo do Templo puderam ver de longe um grupo de dobradores do ar meditando, todos guiados por Tenzin e Jinora. O coração de ambas encheu-se de alegria, aquele lugar transpassava uma sensação reconfortante e pacífica. Cheias de coragem olharam-se e juntas seguiram de encontro ao grupo.

– Tenzin...? – O mestre da dominação de ar saiu de seu estado meditativo ao escutar a voz da Korra. A visão da jovem dominadora de água deixou o experiente mestre extremante feliz e aliviado, precisaria muito da Avatar para reconstruir o que fora destruído pela ganância ditatorial de Kuvira. Ele tinha que admitir que estava com saudades do jeito intempestivo de Korra, apesar de amadurecer com os anos, para ele ela ainda era a mesma garotinha que conhecera anos antes quando, acompanhado de Katara, Sokka e Zuko, fora visitar a criança baixinha e gordinha que dominava imprudentemente quase todos os elementos. Ninguém merecia mais aquelas férias do que a Avatar, ela tinha evoluído muito desde que a conhecera, mas ainda era uma bela jovem que tinha o direito de aproveitar a vida.

– Korra... - O mestre, assim como todo os seus pupilos, expressaram um imenso sorriso ao vê-las, recebendo-as com saudosos abraços. Jinora ficara extremamente feliz ao abraça-las. Mesmo com suas esporádicas e curtas incursões ao Mundo Espiritual a garota ainda sentia saudades de suas amigas. Agora que era uma mestra ela não poderia se ausentar por muito tempo, tinha muitas funções a cumprir e um namorado a cuidar.

– Korra!– Exaltou-se Meelo, imitando os demais e abraçando a dobradora. – E aí moça bonita! – Brincou ele, levantando as sobrancelhas na direção de Asami. Não era segredo para ninguém sua quedinha pela engenheira. Como vingança a garota de olhos de safira lhe deu um sonoro beijo na bochecha, deixando o garoto seriamente ruborizado e arrancando risadas dos demais. Extremamente envergonhado e olhando para os pés o garoto se retirou apresado alegando ir ajudar seu tio Bumi a procurar Banju, aparentemente o fofo espírito azul não havia gostado das roupas que ex-comandante fizera para ele e fugira mais uma vez.

Durante o momento de descontração Jinora observou o olhar de Korra sobre a outra moça. Não era de hoje que percebera os sentimentos de Asami em relação à Avatar, a viagem ao Mundo Espiritual só confirmara os sentimentos da engenheira pela outra. O que realmente a surpreendeu foi e reciprocidade dos sentimentos por parte de Korra, com todos os acontecimentos a mestre de dobra de ar imaginou que a Avatar se tornara imune às peripécias do amor, mas depois do encontro delas no Mundo Espiritual a garota percebeu que tinha se enganado. Era claro o forte sentimento entre elas. A jovem mestra estava extremamente feliz por sua grande amiga, ela mais do que ninguém merecia encontrar uma pessoal especial e Asami era perfeita.

Para preservar a privacidade de suas amigas, Jinora não quis tocar no assunto, ela esperaria até que as duas viessem lhe contar ou que Korra viesse lhe pedir conselhos, Jinora era a guia espiritual da Avatar afinal. Interrompendo a linha de pensamentos da filha, Tenzin se adiantou e captou a atenção de todos.

– Venha, vamos entrando. Pema está preparando uma bela refeição para nós. Jinora nos contou que vocês estavam pensando em voltar hoje então Ikki deu a ideia de prepararmos um jantar especial e convidar a todos para dar as boas vindas a vocês duas. – Disse Tenzin empolgado, guiando a todos para dentro da casa. De fato elas conversaram com Jinora no dia anterior e contaram de seu desejo em retornar ao Mundo Físico, mas elas não se lembravam da mestra ter mencionado um jantar. Ansiosas Korra e Asami se olharam apreensiva. Nenhuma delas estava pronta para contar sobre o relacionamento, mas elas também não queriam omitir tal fato.

– Hum... Tenzin, quem você convidou para o jantar? – Perguntou timidamente a jovem engenheira.

–Ora, convidei a todos! Mako, Bolin, Opal, Lin... os de sempre. Como o julgamento de Kuvira e Baatar Jr. foi há poucos dias Su e sua família ainda estão na cidade, então os convidei também. – Respondeu Tenzin, estacando no meio do caminho, girando sobre seus pés e voltando sua atenção para Korra. – Ah! Tenho uma ótima surpresa para você! Conversei com seu pai e ele, Senna e minha mãe estão vindo para cá! - Completou animado o mestre espiritual.

– O-o quê? Co...como, mas... Polo Sul... Tribo da Água? – Korra estava aturdida, como assim seus pais e Katara chegariam àquela noite? Como Jinora não lhe alertara sobre isso? Queria está preparada para contar sobre ela e Asami. Asami. Só agora a Avatar se lembrara da garota. Temerosa ela voltou sua atenção para namorada que após ouvir a notícia parecia mais branca do que o normal e tinha as safiras arregaladas.

Alheio as reações das duas mulheres Tenzin completou – Essa é a melhor parte! Seu pai mandou refazer o caminho entre a Tribo da Água do Sul e o Portal Espiritual do Sul! Aparentemente ele aprendeu com os erros e quer reaproximar a Tribo do Sul com seu lado espiritual. Os três virão por meio do Portal. Vão entrar no Portal Espiritual do Pólo Sul e sair pelo novo Portal que se abriu na Cidade República! Estou tão animado! Além de permitir maior acesso ao Mundo Espiritual esse novo Portal vai integrar ainda mais o Mundo Físico.

Aquele momento não poderia ser pior, pensou Korra enquanto andavam rumo a casa. Mesmo que quisesse apresentar Asami aos seus pais e contar a todos a nova natureza de seu relacionamento com ela, Korra sabia que ambas tinham muito a dizer uma a outra. Aparentemente Asami ainda não estava pronta dada sua reação quando voltaram ao Mundo Físico. Korra temeu pelo relacionamento delas, não só o amoroso, mas aquele que existia antes de tudo acontecer. Não poderia perder aquela mulher de forma alguma, se negava a perder o amor e ainda mais a amizade dela. Ela sabia que Asami se sentiria sozinha, ainda mais com a recente morte do pai. Como a um clarão na escuridão aquele pensamento reverberou as ideias de Korra. Pela primeira vez ela se dera conta de que desde que saíram do Mundo Físico e partiram para as férias no Mundo Espiritual ela e Asami não conversaram sobre a heroica morte do pai da mulher. Talvez fosse aquilo que tanto preocupava Asami. Após aquele pensamento Korra se sentiu tão pequena e insensível. Como não tinha sido capaz de perceber aquilo antes? Era óbvio que a volta ao Mundo Físico traria as tristes memórias da batalha final na Cidade República e com elas as lembranças da morte do pai de Asami. Ela tinha que conversar com sua namorada, pedir desculpas por sua falta, por ter se esquecido da memória de seu pai enquanto estavam no Mundo Espiritual. “É isso! Memória!” pensou Korra. Ela sabia como se redimir por sua falta e ainda demonstrar seu amor por Asami. Á noite ela contaria a todos sobre seu relacionamento, mas antes tinha uma tarefa a cumprir!

– Mas olha só quem voltou! Korra, Asami, entrem... entrem. – Disse Pema amavelmente, estava radiante e ao mesmo tempo cansada – Meelo! Olha seu estado! Vá tomar seu banho imediatamente! – Ralhou ela voltando sua atenção para o menino que, para desespero da mãe, voltava de sua efêmera caçada ao pequeno ser espiritual completamente coberto de lama dos pés a cabeça.

– Não precisa mãe! Olha só! Já estou limpo! – Respondeu sapecamente o garoto, dobrando uma imensa rajada de ar sobre suas roupas, espirrando lama por todo o lado enquanto tentava se limpar!

– Meelo! Já para o banho! AGORA! – Se exaltou Pema furiosamente.

Amedrontado o menino sumiu pelo corredor sobre uma imensa bola de ar. Os demais que estavam na entrada deram risadas mais uma vez.

– Venha meninas, vamos entrar! - Respondeu Pema amena, voltando ao seu tom tranquilo como se fatos de poucos segundos atrás nunca tivessem ocorrido - Asami espero que não se incomode, mas esses dias terá que dividir o quarto com a Korra! Como a casa estará lotada tive que rearranjar os hospedes. – Completou a pequena mulher.

– Nã-não, claro que não – Respondeu envergonhada, desviando seu olhar da outra mulher, bastava um pouco de sensibilidade para perceber sua reação anormal.

– Ok! Vocês vão ficar no antigo quarto de Korra! Inclusive ficaram algumas roupas ruas guardadas lá, Korra. Se quiser vesti-las, fique a vontade. - Respondeu a dona da casa.

– Claro! Obrigada Pema – Respondeu Korra. Aquilo era perfeito, ela e Asami finalmente teriam um tempo para conversarem as sós e resolverem aquela situação antes da chegada de seus pais e Katara. Contaria sua ideia para Asami assim que tomassem um banho e ficassem sozinhas. Rapidamente todos entraram na casa e cada um foi se aprontar para o jantar que seria dali algumas horas.

O quarto apesar de simples era muito limpo e aconchegante. Naquele espaço que outrora estava vazio fora montada uma cama de solteiro igual à de Korra para que Asami pudesse passar a noite. A ideia da engenheira era passar ali aquela noite e retornar na manhã seguinte para Cidade República para descobrir a situação das Indústrias Futuro e discutir o plano de expansão da cidade com o Presidente Raiko. Não queria se separar de sua Avatar, mas tinha uma missão a cumprir e por mais que a amasse a outra mulher ela não poderia se afastar por mais tempo das indústrias e de seus afazeres como engenheira. Aquela empresa era o legado que seu pai havia deixado para ela e era sua obrigação honrá-lo. A lembrança de seu pai arremetera a uma nova lembrança: os pais de Korra. Já os conhecia e sempre fora muito bem tratada por eles, mas naquelas circunstâncias ela era só uma amiga muito especial para filha deles. Agora a situação era completamente diferente. A natureza do relacionamento delas havia evoluído e ela temia que os pais da Avatar pudessem não aceita-las. Sabia que independente de aceitação sua namorada iria até o fim, mas ela não queria que Korra escolhesse entre ela e os pais. Sabia o quão importantes eles eram na vida dela, assim como seu pai também fora na sua. Se os pais de Korra não aceitasse estava decida a terminar tudo e deixar que a Avatar seguisse seu caminho sem ela. Ela sabia que Korra não a entenderia no primeiro instante, mas com o tempo a Avatar perceberia que suas ações eram uma demonstração de seu imenso amor por ela.

Depois de organizarem seus pertences e tomarem um banho, separadas, é claro. As duas aguardavam a chegada dos pais da jovem Avatar e de Katara que viriam para o jantar.

– Asami, será que podemos conversar? - Indagou Korra, sentando-se na cama da outra.

– É claro! - Respondeu Asami imitando a jovem. Ela sabia que não poderia mais adiar aquela conversa.

– Desde o casamento de Varrick e Zhu Li nós não conversamos mais sobre... – Titubeou Korra. Ela não sabia como tocar naquele assunto que era tão delicado e doloroso para Asami.

– Sobre... – Asami tinha uma leve noção de que Korra iria tocar no assunto sobre o relacionamento delas e pensou que talvez aquela fosse a derradeira conversa entre elas.

– Sobre a morte do seu pai. – A dobrado continuou de forma insegura.

– Oh... – Não era bem isso que Asami tinha em mente, talvez aquela conversa fosse ainda mais difícil do que imaginara.

–Eu sei que fui totalmente insensível aos seus sentimentos, que não demonstrei o quão triste eu fiquei por você ter perdido seu pai. Apesar dos erros que ele cometeu no passado ao seu sacrificar ele mostrou porque você o amava tanto. Ele... ele... – Nervosa Korra andava pelo quarto enquanto gesticulava com gestos fortes e incisivos. Ela queria que Asami entendesse, mas não sabia se expressar, a eloquência nunca fora uma de suas qualidades. – O que estou querendo dizer é que seu pai foi um herói e merece ser lembrado como um e eu fui completamente idiota por não dizer isso antes. Eu não sei se isso amenizaria sua dor, provavelmente não, mas eu deveria ter... ter... não sei... talvez a culpa seja minha... talvez se eu tivesse me rendido à Kuvira... – Terminou suspirando pesadamente.

– Korra! – Asami segurou carinhosamente suas mãos, fazendo com que ela parasse de andar pelo pequeno espaço do quarto – Olha para mim! – Inqueriu levantando o rosto cabisbaixo da outra com a ponta dos dedos. – Não foi culpa sua! Nunca mais diga isso! Meu pai sabia dos riscos, eu e todos sabíamos dos riscos e mesmo assim fizemos porque mesmo que você seja esse ser poderoso o Avatar não consegue resolver todos os problemas do mundo sozinho. Ele precisa de ajuda, você precisa de ajuda, como qualquer um. – Terminou abraçando Korra fortemente.

– Desculpa, eu fiquei com tanto medo de você afastar. Depois que voltamos você tem estado estranha. – Comentou Korra saindo do abraço.

– Eu sei, eu só me senti culpada por ter me esquecido tão rapidamente do meu pai. Mas com o fim das férias e a volta ao Mundo Físico eu me lembrei da minha nova realidade. Quando o Iroh se despediu eu me lembrei que meu pai não estaria mais aqui para jogarmos Pai Sho, ou para me dar conselhos... eu só... – Lembrar do pai ainda embolava a garganta da jovem.

– Eu sei... eu sinto muito por isso. Eu queria poder me redimir.

– Korra, você não precisa se redimir de nada.

– Pode ser, mas ainda sim acho que seu pai merece o reconhecimento pelo seu ato heroico.

– Reconhecimento? – A empresária indagou curiosa.

– Eu estava pensando em criar um memorial em homenagem ao seu pai. O que acha? Talvez no Parque Korra, é esse mesmo o nome? – Indagou curiosa - Enfim, estive pensando em conversar com o Presidente Raiko sobre isso. Você poderia criar o design, já que é tão boa nessas coisas – Korra sugeriu envergonhada. Aparentemente sua proposta não fora aceita pela namorada já que esta a olhava com lágrimas nos olhos – Eu não quis fazer você chorar... se isso te trouxer muitas memórias tud... – Korra fora interrompida por uma profusão de cabelos negros e os lábios vermelhos de sua namorada tomando os seus de forma arrebatadora.

Korra se rendera aqueles lábios e aquela língua habilidosa e aceitara de bom grado o beijo. Colando suas mãos sobre a fina cintura da moça de cabelos negros enquanto essa pousava gentilmente seus braços ao entorno do pescoço da jovem de olhos azuis. Após vários minutos de um beijo intenso que tirou o fôlego das duas mulheres, Asami abraçou-se fortemente a outra jovem. Aquele gesto só reforçava a visão que ela tinha de sua namorada: Korra a fazia tão feliz, queria tanto poder compartilhar uma vida ao lado, dela, poder acordar ao seu lado todas as manhãs, escutar suas reclamações, segui-la em suas missões como Avatar.

– Você é a mulher mais incrível que eu conheço. – Disse Asami quebrando o contato entre elas.

– Você é muito mais! Não sei como vivi tanto tempo sem poder te tocar – Devolveu a dobradora encostando sua testa na testa da outra moça, enquanto sua mão acariciava gentilmente o seu rosto.

– Meninas, eles chegaram! – Ikki adentrou o quarto subitamente, fazendo com que o casal se separasse abruptamente. – Ops... interrompi alguma coisa? – Perguntou envergonhada a jovem dominadora de ar.

– Não! – Asami e Korra responderam igualmente envergonhadas.

– Hã... ok. Seus pais e minha avó chegaram Korra! – Informou animada.

– Obrigada por nos avisar, Ikki, eu e Asami já estamos indo. – Korra respondeu enquanto a moça mais se retirava do quarto.

– Está pronta? - Perguntou Korra receosa.

– Mais do que já estive em toda minha vida! – Por mais convicta que estivesse Asami temia pela reação de todos, em especial pela reação dos pais da namorada.

– Não precisa se preocupar, vai dar tudo certo. – A jovem da Tribo da Água tentou passar tranquilidade.

– Ok! Vamos lá – Disse Asami enquanto ela e Korra seguiam para a aconchegante sala de jantar. Instintivamente deram-se as mãos e juntas adentraram na sala.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hum... Qual será a reação de todos quando souberem da relação das duas? Quis deixar mais um capítulo só para aumentar o suspense (com mistério é muito mais gostoso)kkkkkkkkk.
E juro que não foi forçação de barra minha a história do Portal Espiritual. Eu realmente pensei nisso quando vi que a cena final entre Kuvira e Korra no final do Livro 4 acontece no mesmo local que o começo do embate espiritual entre Unalaq e Korra no final d Livro 2. Ao que parece aquele local é o ponto de intersecção entre os Portais, ou pelo menos foi o que me pareceu. Enfim, espero que tenham curtido o capítulo! Não preciso nem dizer que aguardo ansiosamente pelos comentários e sugestões de todos vocês! Bjão e até o próximo capítulo!