Puzzle escrita por Siaht


Capítulo 2
Ele


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitoras lindas!!!;D
Aqui estou eu com o primeiro capítulo, que é curtinho por ser apenas uma "apresentação" do Olívio.Pra compensar posto o próximo amanhã bem cedo.
Espero que gostem!



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Olívio Wood sempre foi um garoto simples, não havia razões para não ser. Filho único de um casal de sangue puro e classe média, o menino nunca teve muito com o que se preocupar. Seus pais se amavam – e o amam ainda mais – e tinham dinheiro suficiente para uma vida confortável, uma casa bonita e todos os brinquedos que o garoto quisesse. Carismático desde pequeno, o menino tinha vários amigos e fora muito bem educado, aprendendo desde cedo a importância de trabalhar duro, ser gentil e manter os bons modos. Sua mãe o mataria se o pegasse sendo mal criado e ele alimentava, com muito orgulho, sua reputação de bom moço.

Passara pela infância sem grandes dramas e tinha menos de cinco anos quando descobrira a grande paixão de sua vida: o Quadribol. O garoto ganhara uma vassoura de brinquedo em seu primeiro aniversário e sua mãe costumava dizer que ele aprendera a voar antes mesmo de saber andar, mas só aos cinco anos fora oficialmente apresentado ao esporte. Antes, tudo se resumia a voar baixo em um brinquedo infantil, depois, passou a significar a coisa com a qual ele mais se importava na vida.

Olívio se lembrava vagamente de ver o pai ouvindo o rádio com atenção e vibrando pelas informações transmitidas pelo locutor. Nunca se importara muito com aquilo, mas um dia, tomado por uma súbita curiosidade, perguntara ao homem o que ele estava fazendo e com um enorme sorriso Steve Wood explicou ao filho tudo sobre o Quadribol. O garoto ficara tão empolgado que o pai teve que levá-lo a um jogo poucas semanas depois. Foi o suficiente. O estrago estava feito. O amor nascera.

Nos anos que se seguiram, o pequeno Wood se tornara um apaixonado. Ouvia todos os jogos e implorava constantemente ao pai para que o levasse aos estádios. Steve normalmente cedia e não havia nada que deixasse o filho mais feliz. Além disso, o garoto colecionava qualquer coisa que se referisse ao esporte e passava mais tempo em sua vassoura do que em qualquer outro lugar. A paixão era tamanha que antes de dormir seu pai lhe contava histórias sobre o tempo em que jogava como goleiro no time da Grifinória e o menino não via a hora de estar em seu lugar.

Sua mãe costumava sorrir quando ouvia o filho responder “jogador de Quadribol” após se questionado sobre o que seria quando crescesse. Ela sempre achou que aquilo era apenas uma fase e que um dia Olívio iria crescer e acabar ocupando um cargo no Ministério da Magia. Não que tivesse algo contra a profissão que o filho de sete anos dizia almejar, a mulher apenas acreditava que tudo aquilo não passava de uma empolgação infantil e, como tal, não duraria para sempre. Anos depois, acabou percebendo que não poderia ter estado mais enganada.

De todo modo, Olívio cresceu de uma forma muito feliz e saudável. Seus pais não tinham queixas sobre seu garoto esperto e adorável e ele amava sua família mais do que tudo. Era um menino simples, contente e esforçado. Um garoto de ouro como seus pais e professores não cansavam de repetir e absolutamente incrível, segundo mais da metade da população feminina de Hogwarts.

Ele era divertido, popular e sempre trabalhava duro para conseguir o que queria. Tirar o sorriso de seu rosto ou irritá-lo era algo praticamente impossível. A menos, é claro, que você falasse mal de Quadribol (e mais especificamente do Puddlemere United), faltasse ao respeito a alguém com quem ele se importasse, ou o colocasse em problemas desnecessários.

Uma loira sardenta, presunçosa e atrevida, chamada Maggie Duchannes, fez tudo isso e muito mais.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado do primeiro pedaço do nosso quebra-cabeça.
Sim, o Olívio é um bom garoto, mas a Maggie está um pouco longe disso.
Beijinhos...
Thaís