E.t. escrita por Bárbara Farias, Pão de Queijo do Peeta


Capítulo 3
Liv It Up


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, eu, babi, estou aqui mais uma vez.

Quero agradecer a todas que comentaram e favoritaram E.T. Adorei ver que vocês estão gostando.

E gostaria de avisar também que E.T. é uma songfic (acho eu que vocês sabem disso) e que a partir desse capitulo, as musicas vão ser mais frequentes. Então criei uma playlist no Youtube, que vai ser atualizada conforme os capítulos virão surgindo.

Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=nFNdqPNAMfs&index=1&list=PLVJpVQD6Pfj_uaPsg9a0eWcmM1BYkn-Sn

A musica de hoje é Liv It Up (Teenage Wasteland) - Alexander Ludwig. Já sabe o momento para deixar tocar né?



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Pov. Peeta

– Fica tão bonitinho nervoso - falou Cato, usando voz fina.

– Olha ele ta vermelhinho - falou Clove colocando o dedo em minha bochecha, fazendo ela e os outros rirem de mim.

Todos estavam gargalhando muito e eu estava irritado, uma pessoa atrás de mim limpou a garganta, como se já estive-la há um tempo.

– Vocês podem parar de brincar e agir como adultos? Ou adolescentes, que são. - Escutei a pessoa murmurar, mas continuava virado de costas e com muita raiva. - Aqui é o terceiro ano?

Virei de repente, provavelmente com o rosto vermelho de raiva e de cara fechada, mas a garota, agora na minha frente não se importou. Tinha cabelos escuros, preso desleixadamente, com uma franja cobrindo os seus olhos, jeans de lavagem escura, blusa solta preta e um colar com um pingente que não sei distinguir o que é, parece um lobo. Ela ajeitou a franja atrás da orelha e vi seus olhos cinza. Voltei à realidade com alguém dizendo "Olha, a irmã gêmea da Clove!", e em seguida um gemido de dor.

– Então? – Ela falou.

– S-sim - gaguejou e me espanquei mentalmente, eu não era assim - Nome? - perguntei pegando as fichas em cima da mesa.

– Everdeen, Katniss Everdeen.

Havia cinco pastas do terceiro ano ano, a sua era a penúltima.

– Katniss Everdeen - li seu nome enfatizando - Prazer, sou Peeta Mellark, vou lhe acompanhar pela escola - a entreguei alguns papei que estavam dentro da pasta - São o mapa da escola, regras e o horário, que esta incompleto.

– Você vai me acompanhar pela escola?

– É, tipo um guia particular.

– Certo... Mais alguma coisa?

– Não. Vamos, posso te explicar algumas coisas no caminho.

Ela seguiu na frente e quando sai do estande, avisei que na ordem seria agora Finnick, Gale, Cato e Clove ficaria com o rapaz que entraria esse ano.

Katniss estava na frente, no corredor que tem os quadros dos alunos de desenho, e ela parou na frente de um em especial.

– Quer que eu te ajude? - ela me olhou com uma sobrancelha erguida - Com as malas... - ela estava levando duas malas grandes de rodinhas e uma mochila em um dos ombros, ela apenas balançou a cabeça e me entregou uma das malas com rodas. E continuou olhando quadro. - gostou?

– E bonito!

– Fui eu que pintei. - ela me olhou surpresa, e eu apontei minha assinatura, um pequeno Mellark.

– Já vi esse lugar - e eu me surpreendi.

– É a varanda da casa do meu amigo. - Da onde ela conhecia a vista da casa de Finnick?

– Minha amiga, Prim, me mostrou uma foto.

– Tenho uma irmã chamada Prim. - fomos seguindo o caminho ate os dormitórios.

– Você é o irmão de Primose Mellark? - Me perguntou com uma interrogação gigante no rosto.

Peguei meu Iphone do bolso e liguei, a primeira foto que apareceu foi a de Prim comigo e com o Cato. Notei que ela fez o mesmo e me mostrou a foto, dela, minha irmã e outra garota morena.

– Se não for, elas são muito parecidas...

Rimos.

– Se você gostou de Prim, vai gostar de mim também, somos bem parecidos.

– Percebi - falou, quando parei em um quarto que dizia: Annie Cresta, Clove Fuhrman, Katniss Everdeen. E com um numero 043.

Sorri galanteador, mas ela nem sequer vacilou o olhar divertido.

– Seu quarto. - falei abrindo a porta.

Tinha três camas, uma estava já ocupada. Um armário ao lado de cada cama, uma porta, que levava ao banheiro, um tanto longe das camas, e uma escrivaninha grande com três cadeiras.

Ela deixou suas malas ao lado de uma das camas e chegou perto de mim, que permaneci perto da porta.

– O que vamos fazer agora? - perguntou.

– Posso te levar pra conhecer a escola...

– Pode ser. - Assim que passamos pela porta esbarei em Finnick.

– Olha por onde anda Peeta. - ele olhou para mim e para Katniss e levantou uma sobrancelha.

– Finnick, esta aqui é a Katniss Everdeen. Katniss, este é Finnick Odair - ela estendeu a mão para ele, que a pegou e beijou, em uma forma bem clichê, típica de Finnick.

– Prazer, - sorriu divertido e estranho - Katniss, Peeta, esta é a Annie Cresta. - Apresentou a garota atrás dele.

Ela tinha cabelos escuros presos em um rabo-de-cavalo bem preso.( Uma calça branca e uma blusa clara e uma sapatinha).

Ela estava olhando um quadro que havia no corredor, e provavelmente não ouviu as apresentações.

– Annie? - Finn a chamou e ela pareceu despertar, e um brilho de reconhecimento passou por seus olhos verdes.

– Katniss? - perguntou com os olhos brilhando.

– Annie? - bem não restavam duvidas que ela se conheciam.

– Não sabia que vinha pra cá. - falou Annie esmagando Katniss. - Que saudade.

– Também estava com muita. - falou Katniss, olhei para Finnick que estava com a mesma expressão que a minha. Confusa.

– Quanto tempo?!- Elas se separaram e Annie olhou para mim e arregalou os olhos - Oh céus! - pegou o celular e colocou alguma coisa - Com licença - Colocou o celular ao meu lado. - Ele é a versão masculina de Primose.

Katniss gargalhou alto e Finnick nos olhou como se tivéssemos alguns, ou vários, problemas mentais.

Sai da minha posição inicial e vi a foto em seu celular. Uma de Prim. E eu também ri. E decidi brincar um pouquinho.

Peguei meu celular, coloquei na tela principal e coloquei na mão de Annie. Finnick foi atrás dela pra também ver a foto.

– Não somos tão parecidos assim. - falei rindo enquanto Katniss sorria divertida.

– Você é Peeta Mellark?

– Acho que sim!

– Prim fala muito de você e de um tal de Cato.

– Meu irmão. - falei - somos trigêmeos. Ele estava lá no estande.

– Brigando com Clove. Como sempre. - Finnick completou. - Quer levar suas malas para o dormitório e depois vamos juntos conhecer a escola?

– Claro! - olhou em um papel - Quarto 043.

Apontei da porta que acabei de sair.

– Vamos ficar juntas? - Perguntou Annie a Katniss.

– Acho que sim! - respondeu Katniss.

Depois que Katniss e Annie se encontraram e decidimos – Finnick e eu – leva-las para conhecer a escola juntas, já que – apenas com um olhar ameaçador – deixaram bem claro que não iriam se separar.

O ICASP não é nem de longe pequena. Eu mesmo já me perdi varias vezes por esses corredores. O que me fez agradecer internamente por Finnick ter tomado a frente. Eu andava do seu lado, complementando as explicações sobre os lugares e contando historias que passamos naqueles corredores – e fazendo elas riem com algumas piadas e lendas da escola.

Eu estava realmente com medo do que a Katniss podia pensar de mim, já que no ano passado foi extremamente fácil convencer a Glimmer que eu era um vampiro. Tão fácil, que ela continuou acreditando mesmo depois de falar que era mentira e que era uma prova dos alunos de teatro. Mas a Katniss não parecia que era uma pessoa que acreditava em coisas assim facilmente. E por alguma razão, eu não queria passa como tolo por sua vida.

Não que ela tivesse prestando atenção em mim neste exato momento. Já que toda vez que voltávamos alguns corredores ou subíamos e descíamos as escadas e rampas espalhadas pelos dois andares do colégio, Annie engatava em uma conversa com a Katniss sobre qualquer coisa; Futuras Festas, os garotos que a Annie viu em Nova York, a mesma sendo corajosa o bastante para usar uma calça branca na atual condição delas. Franzir o cenho com este ultima assunto, o que fez o Finnick rir.

Ainda no segundo andar, onde ficavam as salas de artes, passamos pela área do jornal da escola, e vi a Johanna entrando na sala.

– Joh. – Finnick e eu a chamamos.

– Hey garotos! – Nos cumprimentou do outro lado da janela de vidro. – Prontos para mais um ano?

– Por que não? – Falei – Essas são Katniss e Annie. – mostrei – Meninas, essa é Johanna. A melhor DJ do colégio.

– Parem, sabe que eu fico envergonhada – rimos, pois sabemos que isso é mentira.

– É verdade Joh, - complementou Finn – além de organizar as melhores festas.

– Você falou festa? – interrompeu Annie.

– Minha especialidade. – Falou Johanna. – Então, essa belezinha tem que ficar prontas de meio-dia e meia. – Apontou pro seu equipamento de som – Foi um prazer conhecer vocês meninas.

– Igualmente Johanna. – Falou Katniss.

– Me chame de Joh. Ou de Jojo. – Falou meio indecisa. – Ainda to decidindo o nome artístico.

– Antes de irmos, - falou Finnick – alguma noticia de quando vai ser a festa de boas vindas?

– Estou com datas de cinco festas comigo, Finn. – Falou Johanna. – Aviso umas três ainda hoje.

Nos despedimos dela e seguimos caminho. Mostramos a salas de artes cênicas e de artes plásticas, que ficam em corredores paralelos. E no corredor ligando eles, tem dois banheiros e a porta para o teatro – não é bem um teatro, é mais para um auditório grande, com espaço para umas 2mil pessoas sentadas -, cujo iria ter apresentação de alguns alunos que fizeram sucesso no ano passado nas artes cênicas.

Finnick iria apresentar uma musica junto com o Cato. Música que eles nem sabem qual será.

E vai ter uma pequena peça do pessoal de teatro, mas eu me recusei a participar.

Na apresentação terá também os professores falando sobre si – talvez percamos 40 minutos ou mais nisso -, os treinadores falando sobre os esportes que praticam e as competições de ambas as áreas, e um discurso longo e chato do diretor falando das regras da escola, sobre as aulas e sobro o que ele espera para esse ano. Tudo depois do juramento a bandeira.

As meninas riram depois que eu falei sobre isso. E Finnick parecia pensar sobre o que ocorreu nos anos anteriores.

– Repetitivo. – falou Finn, por fim. – Serio, vocês tem sorte entrar no colégio no terceiro ano. Só vão aguentar dois anos disso.

– Nem me deixe ficar me achando tanto assim, Finnick – Disse Katniss – Eu vim da Panem FRA. Se não era igual, era quase isso.

Arregalei os olhos de incredulidade para ela.

– Você estudava na França? – Perguntei enquanto nos descíamos às escadas.

– Oui, je ai étudié en France Panem. – Falou e eu senti um arrepio na nuca. Eu realmente odeio essa língua. - Comment Venir?*

– Peeta avait du mal à apprendre cette langue. Puis il repoussa tous ceux qui parlent français.** – Falou Finnick, e eu não compreendi nenhuma palavra que ele falou, mas seu tom era de gozação.

– Intéressant.*** – Falou Annie rindo.

– Você também não. – Murmurei.

– Très.**** – Comentou Katniss com um sorriso malicioso.

Já vi que meu trabalho só vai piorar.

Eram meio dia quando passamos pela porta do refeitório. Já tiamos visto todo o interior do colégio, deixamos para visitar as quadras e piscinas à tarde, quando o sol abaixar mais.

O refeitório tem dois andares, já que a quantidade de mesas no andar inferior, iria ser pouca para a quantidade de alunos. E pelo que eu vi no andar inferior – por onde entramos – tinha uma quantidade razoável de alunos.

No caminho até a fila, eu cumprimentei alguns alunos do ano passado e retrasado que eu conhecia. Depois de apresentar a escola, nós quatro ficamos conversando sobre algumas aulas e professores que tínhamos, e sobre algumas regras da escola.

Em vez de ficarmos naquele andar, subimos para o andar de cima, que estava menos cheio que em baixo, e já era costume meu e do meu grupo de amigos ficarem no andar de cima.

Finnick, Annie, Katniss e eu sentamos em uma mesa para seis pessoas.

Nós estávamos nos dando bem de verdade. Descobri que Katniss tinha o mesmo gosto musical que o meu e o de Finnick, apenas a Annie gostava um pouco diferente, já que seu ritmo preferido era o Pop e Eletrônica – Já que ela gostava de dançar. Mas ainda sim conhecia as bandas e cantores de quem nós falávamos.

Uns 15 minutos depois, fui surpreendido por Clove, que se jogou na cadeira vazia do meu lado.

– Eu vou matar o seu irmão. – Falou rosnando.

– Vá em frente. – Falei, comendo um pedaço do Pudim de sobremesa. – Mas você poderia ser mais discreta, né? – Mostrei Katniss e Annie que estavam em nossa frente.

– Oh, sim. Me desculpem. – Falou, nem parecia que era ela mesma. – Sou Clove Fuhrman.

– Katniss Everdeen.

– Sou Annie Cresta. – Falaram.

– Conheço o nome de vocês... – Falou olhando para elas tentando lembrar. – Vi em algum lugar. Quando eu lembrar eu falo. Vocês não vão morrer com essa duvida.

– Acredito que não. – Falou Annie. – Mas afinal, o que o irmão do Peeta fez de tão grave para merecer morrer?

– Além de dividir o útero com o litttleP? – falou Clove zombeteira. E eu revirei os olhos.

Ela então olhou para trás, e eu seguir seu olhar.

Na mesa do canto, uma parecida com a qual nos estávamos; de 6 lugares; Estavam, Cato, Glimmer, e mais dois loiros que eu não conheço tento uma conversa animada.

– Deixa eu chutar... Você era a única morena do grupo? – Arriscou Katniss.

– Também. – Disse Clove.

– Você era a única morena, e o carinha que parece com o Peeta tava te zoando por isso. – Também arriscou Annie.

– Quase lá.

– Cato se juntou com a Glimmer para falar mal de você? – Também chutou Finnick.

– Falta pouco.

– Hãn... – Comecei – Ele tá falando mal de você para o cara e contando...

– ...E contando a historia de quando eu melei minha legging por que o sangue vazou e eu não tinha percebido. Deve está em uma outra, constrangedora, historia minha. Já foi a do chiclete no cabelo, da placa “mendigando like”... Isso é ridículo. – Contou rápido, mas legivelmente.

– Ele não pode fazer isso, pode? – Finnick falou baixinho, só para eu escutar.

Balancei a cabeça negativamente. Mandei uma mensagem para ele.

“Sabe que não pode fazer isso, né?”

Ele apenas olhou a mensagem e continuou a rir de algo que a Glimmer dizia.

“Cato! Pare de queimar a Clove.”

Dessa vez ele guardou o celular e discretamente procurou alguma coisa.

Eu estava de costas pra ele, mas virado em sua direção. Assim que ele me achou com os olhos, tivemos uma pequena discursão, cheia de: “O que é isso?”, “Pare de contar historias da Clove”, “Eles estão se divertindo”, “Não importa, se a Clove não passar por culpa sua. Vou dar um jeito de você também não ficar com os pontos”, “Droga Peeta, assim tu me quebra”.

Assim que Clove comeu todas as batatinhas que tinha no meu prato, e tomado todo o suco do Finnick, foi de volta a sua mesa. E esse tempo que ela tinha passado em minha mesa, conversou com as meninas, e elas tinham se dado bem.

– Como foi que resolveu o assunto do seu irmão? – Perguntou Annie.

– Mensagem de texto. – Respondi. – Digamos que eu tenha mais poder que o Cato nessa escola.

– Poder... Por exemplo... – Pediu Katniss.

– Ele pode ser mais velho, mas na escala de hierarquia, eu estou um cargo acima dele.

– Escala de hierarquia? – Indagou Annie.

– O Peeta é capitão do time de basquete, e o Cato é vice. – Falou Finnick.

– Hum, senhor popular... – Brincou Katniss.

– Na verdade eu não sou nem tão popular assim. – Falei.

– Como não? – Perguntou Annie.

– Digamos que tenha três rankings de popularidade aqui na escola: Popularidade em Artes, popularidade em esportes e popularidade por ser popular. – Tentei explicar, já que já cansei de ouvir isso por parte de todo mundo que me rodeava – em Artes são os melhores cantores, atores, pintores e etc. Já em esportes são, os melhores no basquete, no futebol americano, natação, dançarinos. E no terceiro, são os que são bons nos dois, como o Finnick. – Apontei pro meu amigo que estava sentado do meu lado. – Ele está como popular por ser um dos melhores nadadores e é o melhor violonista da escola.

– Então está em uma posição boa no ranking. – Deduziu Katniss.

– Exato. – Concordou Finnick. – Mas ser popular não é uma prioridade minha, nessa escola. Na verdade, eu nem me importo com isso.

Então parte do hino de Panem tocou nos alto falantes espalhados estrategicamente pela escola, em seguida a voz de Johanna se fez presente.

“Alou, alou, todos escutando? Beleza. Eu sou Johanna Manson, a locutora, jornalista e DJ preferida da Panem. Não que eu esteja falando para vocês, novatos, que tem que me amar incondicionalmente. Não, claro que não. Mas vão aprender a fazer isso.” – Escutei uma serie de risadas. – “Mas enfim, vamos aos primeiros avisos deste ano letivo. Varias pessoas vinheram me perguntar se vai ter a festa de boas vindas. Claro que vai! Sexta-feira, às 7h PM, na quadra fechada. Vamos comemorar os primeiros anos dos novos alunos, e o ultimo ano de outros. E que esse seja um ano de muita festa. E assim que cheguei recebi o calendário com outras datas de festas, porém nosso querido e amado diretor não liberou.” – Escutei um corinho de “ah’s” prologados. – “Sinto muito galera. E outra noticia triste, estão mudando o provedor de internet da escola, então vamos ficar sem wi-fi sem senha por um tempo.” – Outro coro de “Ah’s” – “Ah, qual é. Sei que vamos nos divertir muito ainda. Minha licença de DJ oficial foi estendida, e agora eu posso tocar musicas nos intervalos entre as aulas.” – A galera começou a gritar em aprovação. – “Também fico feliz como isso! Mas ainda tenho coisas a falar. Espero que todos que todos os alunos tenham chegado já a escola, por que a regra é clara: De 1h30min PM todos no teatro para, sem querer assustar os novatos, a apresentação chata dos professores e treinadores, pois é. A música, a dança e toda a diversão vai ficar lá pro final. Mas, a regra é clara, temos te aguentar essa chatis... A melhor coisa que tem no colégio” – Ela mudou seu tom de voz e começou a elogiar a apresentação. Como minha mesa esta do lado da porta, pude ver o Diretor Snow indo em direção à cabine da Johanna – “Serio, são quatro horas de pura animação e diversão ao lado dos nossos queridos professores... Olá diretor Snow, o que faz aqui?” – Escutamos ela falar mais baixo.

“Quero todos os alunos no auditório de uma hora e meia, e os que vão apresentar meia hora antes disso.” – Falou com sua voz grossa e sinistra que ele fazia para nos por medo.

– Cara legal. – Falou Katniss.

Todos em minha mesa riram.

– Algumas vezes ele é. – comentou Finnick.

“Você ouviram ele!” – Falou novamente Johanna.” E temos exatamente 47minutos para estarmos no teatro. Creio que os guias já mostraram toda a escola para os novos, então por que agora vocês não curtem um som?”

Uma batida começou a tocar. Inconfundível. Como quando você escuta uma musica do David Guetta e sabe que é dele apenas pela batida. A Mesma coisa com o Calvin Harris e Avicci. A Joh faz parte disso. Notei que os veteranos também notaram que era uma música delas.

– É uma musica da autoria dela. – Explicou Finnick para as meninas que pareciam confusas. – E meio que, depois de um tempo, você vai saber diferenciar a batida dela com as das outras musicas.

– É legal. – Falou Katniss enquanto Annie se balançava ao ritmo da musica.

Assim que deu uma hora, as meninas falaram que iam para o quarto delas se arrumarem – parece que Annie teve alguns probleminhas. Então me ofereci para acompanhar eles ate o seu dormitório.

– LittleP – Escutei o apelido inconfundível. – O que faz aqui? – Perguntou assim que parei em frente ao quarto das meninas.

– Vim trazer a Katniss e a Annie pro dormitório delas. – Falei apontando para porta.

– Esse é o meu também. – Falou. – Ah, dai eu conhecia vocês... – Falou para as meninas. – Os nomes das portas.

– Vamos ser colegas de quarto! – Falou Annie animada. – Legal! Agora com licença que eu preciso resolver um negocio. – Ela então entrou dentro do quarto e foi mexer em alguma coisa em sua bolsa.

– Mas e ai? O problema tá resolvido? – Perguntei.

– Aquele ta. Mas o Cato me deixou guiando a garota que ta com ele, como se não bastasse ela está no mesmo quarto que a Glimmer. A tal da Cashmere é irmã do cara de quem eu sou guia, o Gloss, ele repetiu de ano e eles vinheram pra cá. – Ela falou puxando os fios de cabelo escuro com as duas mãos – Não sei se vou aguentar.

– Aguenta... Não foi você que quis participar? – Falei dando um beijo carinhoso em sua testa. Sempre considerei Clove como minha irmã mais nova. O único problema é o Cato, que vive implicando com a Clove. Olhei para Katniss. – Passo aqui daqui a 20 minutos, para levar vocês ao teatro?

– Claro. Por que eu acho que chegaria atrasada se eu fosse sozinha. – Respondeu. – Obrigada.

– Não tem por que.

Voltei ao meu dormitório subindo pela escada principal e falando com algumas pessoas no caminho. Assim que cheguei, tirei minha escova de dente da mala e fui para o banheiro do quarto. Sempre fico agoniado quando como alguma coisa e não tiro o sabor da comida da minha boca. Pode parecer frescura, mas é um dos meus defeitos, um dos piores.

Saí do meu quarto faltando uns três minutos para o horário marcado com a Katniss para irmos ao teatro.

O Caminho até seu quarto foi mais curto que na ida até o meu, por que a maioria dos alunos já está ah caminho do teatro, e quase não tinha alunos no térreo. Cheguei à porta do quarto 043 e bati duas vezes na porta e Clove gritou um “entra”, já sabendo quem era.

Abri a porta e encontrei as três garotas deitadas respectivamente em suas camas. E notei que a Annie havia trocado sua calça branca por um short, não muito curto, jeans.

– Fala ai, Little P. – Cumprimentou-me novamente Clove.

– Oi, de novo, Clove. Olha, temos 18 minutos – Olhei para meu celular a fim de ver a hora – para estamos lá no teatro, e, quase, tenho certeza que a Clove tem que passar em dois lugares antes... – Não deu tempo de terminar de falar, e ela já havia se despedido das meninas e saído pela porta correndo. - ...de dar o horário certo.

– Ela é sempre assim? – Perguntou-me Katniss.

– Na maioria do tempo, sim. – Falei e elas riram. – Vamos?

Annie se levantou e se olhou no espelho arrumando o amassado de sua blusa. Katniss apenas se levantou e veio em minha direção. Logo, estávamos indo para o teatro rindo de alguma coisa e de coisa nenhuma. E por um momento pensei que esse ano seria fácil, já que obviamente, Katniss parecia ter me aceitado bem, e talvez, estivesse disposta a me dar uma chance para ser minha amiga.

Chegamos ao corredor onde fica a porta do auditório, as duas portas estavam abertas, e entravam e saiam uma massa muito grande de alunos, fazendo o barulho ficar maior.

– Este é o teatro. – Falei quando entramos. Pude ver os olhos delas brilharem. Provavelmente sonham em atuar ou cantar. Sempre vejo esse olhar nos alunos nas aulas de teatro. O sonho de esta ali na frente, com uma multidão de pessoas sentadas, atentas as palavras, gestos e sons bem falados, feitos e tocados; é perceptível ao longe.

– Putain, ce théâtre est à couper le souffle¹ – Annie falou na maldita língua que é o francês.

– Ne exagérez pas, Annie.² – Katniss respondeu com desdém. Maldita, como uma frase pequena, simples e em uma linguagem terrível pode soar tão sexy saindo de sua boca? Amaldiçoei-me mentalmente.

Elas não pareciam ter falado em francês propositalmente, isso só me fez ter uma serie de pensamentos muito sujos, que me fez balançar a cabeça e repetir como um mantra: “Controle-se Mellark, não vai ser legal se aquele acidente acontecer. Não aqui, não agora.”.

Ouvi alguém gritar meu nome, mas achei que foi impressão, por que não vi ninguém perto, ou olhando para mim. Entramos em uma fileira perto da frente – a quinta para ser preciso - que da uma boa visão de todo o palco. A fila da frente estava totalmente vazia, mas as outras estavam ocupadas. Novamente ouvi meu nome, e novamente não vi ninguém. A ordem estava Annie, Katniss e eu, sendo eu o mais perto do corredor.

Na terceira vez que me chamaram, comecei a pensar que estava enlouquecendo. Então passei a ignorar, e comecei a contar sobre como foi à apresentação do ano passado para elas. Olhei para o palco e vi Johanna testando o microfone enquanto explicava como alguns alunos estavam espalhados no palco e as musicas que tocaram e cantaram. Quando mas uma vez me chamaram e nem me importava mais.

Vi quando Clove sentou bem na minha frente com mais duas garotas – a sua esquerda - e um garoto – a sua direita.

– Peeta, - Ela virou para falar comigo – Esses são, Madge, Crasmererê e Gloss.

– Cashmere – Corrigiu a loira de olhos castanhos, incrivelmente parecida com o garoto do lado de Clove.

– Isso ai. – Falou com desdém e uma certa repulsa - E vocês, esses são Peeta, Katniss e Annie. – Nos apresentou.

– Oie – Annie foi a única a responder.

Mais uma vez meu nome foi chamado e eu estava quase levantando e indo acabar com o maldito que estava me chamando. Seja ele pensamento ou não.

– Também esta escutando te chamarem? – Perguntou Katniss baixinho ao meu lado.

– Pensei que estava enlouquecendo. – Falei e ela riu – To escutando a muito tempo e não vejo ninguém.

Johanna mais uma vez repetiu no microfone “Teste 1,2,3. 1,2,3 beba” fazendo todos pararem suas conversas e rirem, estávamos em silencio depois da risada, e antes das conversas retomarem, escutei mais uma meu nome, porem dessa vez mais alto.

– Peeta Mellark, seu grande filho da puta. – Levantei de rompante assustando todos ainda mais e olhei para o palco onde ele estava segurando o microfone que estava com a Johanna. Já estava vendo tudo vermelho, pronto para dar uma surra no desgraçado.

Porém, minha visão voltou ao normal, focalizando o babaca do meu gêmeo ali no palco. Mandei um olhar mortífero para ele e que apenas respondeu no microfone mais uma vez.

– Pode comparecer nos bastidores, agora?

–Clove, pode ficar com elas também? Valeu. – Pedi e sair sem esperar resposta, estava muito puto com o Cato ainda.

Andei até o palco e quando cheguei perto do Cato, bati na cabeça dele e pude jurar que ouvi Clove comemorando.

– Por que não foi até ali me chamar? – Perguntei.

– Eu tava te chamando, mas você nem sequer olhou.

– Eu estava... Esquece. O que você quer? – Perguntei impaciente. Nós estávamos já do lado de dentro do palco, onde uma bateria era montada.

– Quero que você se apresente também. – Falou como se não quer nada.

– Cato, eu falei que não quero me apresentar. E depois, é capaz do Snow me esgoelar por fazer isso de ultima hora.

– Estão ocorrendo um monte de mudanças de ultima hora. Gale também vai me ajudar. Ele e o Finnick estão aprendendo decorando a partitura de LIU há vinte minutos. Eu preciso de alguém para a bateria, e só você sabe o ritmo da musica. VOCÊ ME AJUDOU A CRIA-LA.

– Bro, poderia ser menos escandaloso? Ta parecendo a Glimmer. – Perguntei irônico. – Sinto muito, cara. Não estou nem um pouco afim de tocar.

– Peeta – ele parecia desesperado -, eu preciso que você toque. Eu só tenho as partituras para o Violão, Guitarra e Baixo. Mas só você sabe tocar a bateria para essa musica. E eu nem sei se existe partitura para bateria.

– Você sabe tocar também. – Falei. – E depois, deixei a Clove sozinha com todos os novatos do nosso ano.

– Por favor Peeta. – Pediu – Faço o que você quiser por duas semanas. Subo sua classificação no ranking. Ajudo você com a garota. Paro de irritar a Clove por 1 mês. – Falou tudo muito rápido.

– Por que está prometendo tudo isso?

– Por que o irmão da Cashmere, o tal do Gloss, duvidou que eu cantava, e eu quero acabar com qualquer chance desse que esse cara tenha de fazer sucesso na Panem.

– Quer demais, não?

– Um pouco. – Parou para pensar por meio minuto. – E depois, esse é o ano dos Mellark’s. Não posso cantar ou tocar sem ter meu irmão me acompanhando.

Respirei fundo antes de dar a minha sentença.

Mandei uma mensagem para Clove avisando do ocorrido, e ela falou que iria ficar com as meninas, na condição de voltar assim que acabar a apresentação, que seria a primeira, antes Cato estava na frente do palco. Ele nem se importava com a atenção recebida.

– Obrigado, Jo. Mas como geralmente você tem razão, vou aceitar esse elogio pelos quatro. E antes de começar, eu queria falar um pouco da musica. Ela foi feitas pelos Mellark, não só por mim, meu irmão me ajudou em todas as etapas, da letra a melodia. E ela foi feita no ultimo verão, contando nossa viagem louca de férias. Espero que gostem.

As cortinas se abriram quando Finnick deu os primeiros acordes na guitarra, que foi logo acompanhado pela bateria, que eu estava tocando, e o baixo de Gale.

Cato estava em pé bem à frente, começou com a cantar as palavras que eu estava tão acostumado e que tinha vivenciado com meu irmão e um amigo nosso. Apenas nossas férias na Europa em forma de musica.

Tem três amigos em um táxi na praia
Eu voltei ao meu jipe e fui para as ruas
Com os olhos um pouco nebuloso, a cabeça foi crescendo claro, como todo o licor que estávamos consumindo
Depois de dobrar para recuperar o meu telefone, finalmente consegui voltar para Van City, nossa casa
Cheguei ao aeroporto e me balancei a eles (e triste?) e eu disse adeus a minha mãe e meu pai
Na sala de espera uma senhora me chama para o meu vôo, eu voei na noite á ouvir Bob O'Reilly
Percebendo que a escola não está voltando mil quilômetros de distância, o que há de errado com isso
Mais é o nosso telefone, sobre o colete
Da minha vida escolar, eu realmente sinto saudades
Mas toda essa felicidade se foi num piscar de olhos, cheguei em Londres com meu passaporte e meu dinheiro
Encontrei-me com meu amigo, de quem os olhos são iluminados, e que estamos prestes a embarcar em uma viagem á grande Euro
Nós subimos em um avião e ficamos louco quando começamos a ver as pipas no sul da Espanha
Garotas nuas nadando na água, eu estava na areia
Liguei para o meu amigo e estendi minha mão
Dê-lhe o punho, mas um homem veio a mim acelerando

Puta merda. A vida é um caminho tão doente

Eu quase não notava o que acontecia em minha volta por estar concentrado na bateria a minha frente. Mas quando levantei meu rosto pude ver a galera curtindo o som. Assim como eu garanti a Cato quando o ajudava na melodia.

É um terreno baldio de adolescentes lá fora
Viva ao máximo, viva ao máximo, viva!
Difíceis festas, como ninguém se importaria
Viva sua vida, viva sua vida, viva
A olhar as estrelas e atirar para eles também
Ninguém pode dizer o que fazer
Mas não pensando, você começa a duvidar
Querida, não!

Após o refrão, Cato parou de cantar tempo o suficiente para pegar o violão que estava no descanso e começar a acompanhar a gente e ainda cantando. O vadio realmente tinha talento para isso.


Acertei a Barcelona, não esquecendo nenhuma das cinco drogas na terra, pode fazer você se sentir tão vivo.
Meu amigo balança uma russa (??) cinco por todo o caminho para Paris, onde nós acidentalmente ficamos durante quatro noites
Alguns de nós no barco, em Bruxelas, como se estivéssemos no nosso caminho
Nos delírios do café, nós fomos ao parque pelo dia e pelo parque, eu quero dizer a bebida e os estivadores
Que se afundam e três litros de cervejas, rindo em lágrimas
Então, nós fizemos o nosso caminho para Amsterdã, e caramba, é tão louco, assim como eu
Nada de pensar, não se importa no mundo
Apenas meninas amam meninos e os meninos que amam meninas
Crianças Britânicas/Fofas na banheira terminando nossa noite à procura de amor e de se sentir bem
Nós olhamos na cidade que não tem nada a perder, então abrimos outra garrafa de Grey Groose
E quando eu penso sobre isso, se trata de vir á mim rapidamente

Puta merda. A vida é um caminho tão doente

É um terreno baldio de adolescentes lá fora
Viva ao máximo, viva ao máximo, viva!
Difíceis festas, como ninguém se importaria
Viva sua vida, viva sua vida, viva
A olhar as estrelas e atirar para eles também
Ninguém pode dizer o que fazer
Mas não pensando, você começa a duvidar

Querida, não!

Uma dessas reviravoltas foram muitas para um dia, finalmente decidimos fazer o nosso caminho
O começo do fim se junta com outro amigo que nos acompanha ao longo da
Última curva
Nós vamos fazer festas, mas parte de mim está duro, então nos reunimos, reunimos, reunimos, reunimos, reunimos, reunimos, reunimos
Reunimos.

Mais uma pausa na voz. Apenas um pequeno solo com os instrumentos.


Em 18 semanas, nós fizemos com as nossas espreitadas na Grécia, bebemos pilhas de lençóis sujos e batidas europeias
Dançando meekinose nas ruas de Santorini
Que viagem, eu tenho que dizer que eu nunca vou esquecer estes dias
Com seus melhores amigos dançando lá fora
Isso é o que é sobre tudo.

Nessa parte apenas o Cato com o violão foram vistos e ouvidos. E aos poucos fomos acrescentando a bateria, depois alguns acordes de guitarra e baixo bem ao fundo.


É um terreno baldio de adolescentes lá fora
Viva ao máximo, viva ao máximo, viva!
Difíceis festas, como ninguém se importaria
Viva sua vida, viva sua vida, viva
A olhar as estrelas e atirar para eles também
Ninguém pode dizer o que fazer
Mas não pensando, você começa a duvidar

E no ultimo refrão o timbre da música não era mais o mesmo que o do inicio. Bem mais lenta.

É um terreno baldio de adolescentes lá fora
Viva ao máximo, viva ao máximo, viva!
Difíceis festas, como ninguém se importaria
Viva sua vida, viva sua vida, viva
A olhar as estrelas e atirar para eles também
Ninguém pode dizer o que fazer
Mas não pensando, você começa a duvidar

Duvidar
Mas não pensando, você começa a duvidar


Querida, não!

Pude escutar uma risada baixa e rápida de Cato chegando ao microfone e se misturando com a melodia final.

Escutei gritos e aplausos da plateia. Varias pessoas gritando nossos sobrenomes – fiquei meio chateado por ter o mesmo sobrenome que o Cato e não saber se eles estão chamando por mim ou pelo Cato.

Peeta seu retardado, meu subconsciente me agrediu, claro que eles estão chamando pelo Cato, o que você fez além de tocar esta maldita bateria?

Procurei Clove e as meninas na arquibancada, e quando as achei, a baixinha estava aplaudindo e gritando alto, Annie estava aplaudindo com animação. Imaginei que ela iria gostar.

Olhei para Katniss, que também aplaudia, mas ela tinha um sorriso torto em minha direção. Ela olhava para mim. E eu não fazia ideia de que aquele olhar significava. Mas mesmo assim retribui o sorriso.

Mudei meu olhar para Cato – que estava na minha frente -, ele recebia os aplausos com sorrisos e piscadela para as garotas. Então ele virou para mim, percebi que meu irmão estava ofegante pelo esforço que fez para cantar. E ele me olhou como se pudesse falar comigo, dizendo em alto e bom som: “Isso tudo podia ser seu. Eu sei disso! Você sabe disso! De uma chance a si mesmo.”.

Já tínhamos tido essa conversa antes. E ele sabia a resposta.

___

*Sim, eu estudava na Panem da França. Porque?

**Peeta teve problemas para aprender essa língua. Então ele sente repulsa a todos que falam Francês.

***Interessante.

****Muito.

¹Porra, este teatro é de tirar o fôlego

²Não exagere, Annie


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Notas finais do capítulo

Então é isso gente, ficamos por aqui hoje. E lembrem-se a Bia e eu adoramos Comentários, elogios, sinais de fumaça, criticas CONSTRUTIVAS, ideias e qualquer coisa sobre a fic que você tenha gostado. Bjks



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