E.t. escrita por Bárbara Farias, Pão de Queijo do Peeta


Capítulo 2
"Je ne parle pas plus..."


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey peoples!

Quem vós fala é a Pão de Queijo do Peeta, but, esse nome é muito grande então vai ser apenas Bia, ou pãozinho, podem escolher suashsiahs. Barbie está postando por mim, pois a Tia aqui está com o notebook quebrado #choremos.
Queria agradecer as beldades que comentaram o 1° Capitulo, obrigada lindas!
Now, mais um capítulo pra vocês! Enjoy!



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Pov. Finnick

Com a cesta da vitória, Phillipe nos ajuda a ganhar, mais uma vez. Ele ganhou uma bolsa pra faculdade e como está saindo da escola, colocou Peeta como capitão, que colocou seu irmão, Cato, como vice-capitão. E esse mérito foi bem merecido já que quase ninguém nesse colégio sabe enterrar a bola na cesta. E eles fizeram mais da metade das nossas cestas. Espero de coração que nesse novo ano entre pessoas que saibam, no mínimo, jogar basquete. Afinal, não é porque é uma escola de artes, que não têm esportes, - se bem que é uma escola de artes e esportes - não se pode praticar qualquer esporte se não tiver nenhum curso de artes, e vice-versa.

Lá eu faço desenho, teatro - Todos os caras que fazem aquela babaquice no início do ano são atores - e toco instrumento de corda e percussão. Mas meu maior mérito aqui é a natação e tocar violão, (e uma pequena observação: eu era “o rei” das nas festas do colégio, no quesito dança) não sei o que uma coisa tem a ver com a outra, mas é verdade. Se alguém precisa de alguém pra tocar violão - mesmo que metade da escola saiba tocar– eu sou a primeira escolha. É sempre "violão? chama o Finnick" e é assim há dois anos.

Depois do jogo, Marvel contou sua ideia ridícula, que por mais ridícula que pareça, foi bem aceita.

Estou na cozinha de minha belíssima casa esperando minha irmã chegar. Pego uns salgadinhos e vou para a sala assistir alguma coisa.

Até que alguém toca a campainha e um dos empregados do meu pai vai abrir a porta, antes mesmo que eu pense em levantar. Eu sou totalmente contra eles, posso me virar sozinho, não preciso de cinco pessoas pra fazer o que qualquer pessoa com duas mão e dois pés faz.

Não precisa fazer isso... Eu não quero ajuda... Eu consigo fazer isso sozinha.– Escutei a voz da minha gêmea ao longe. Poderíamos ficar anos sem se ver, mas eu reconheceria sua voz em qualquer canto. - Onde está Finnick?

– Katniss?! Aqui na sala! - respondi gritando. Logo ela veio, acompanhada de dois empregados novos.

– Belo jeito de receber sua irmã! – falou em um inglês perfeito, nem parecia que havia acabado de sair de 2 anos falando Frances, vindo em minha direção e obviamente falando de minha posição e da forma que me encontro. Deitado no sofá, apenas de bermuda e com cabelos bagunçados, tapando quase toda a minha visão. Levantei preguiçoso.

Ela estava linda, um pouco diferente do último verão que passamos juntos, mais alta e mais voluptuosa. Com um jeans escuro com alguns rasgos e uma camisa xadrez azul e preta.

Então ai que foi parar a minha camisa preferida.

– Eu sei que você adora me ver assim. - Abri os braços e olhei para meu corpo, agora mais definido por causa do basquete e da natação.

– Você é lindo, Finn... Mas não estou afim de um incesto, tudo bem? - Me abraçou forte e eu retribui na mesma intensidade.

– De boa. - a soltei o suficiente para olhar em seus olhos - Prefiro as loiras.

Ela revirou os olhos, como se dissesse “Nossa Finn, você é tão clichê”.

– Eu tenho uma amiga loira, ela é uma boa amiga... Vou sentir falta dela. - falou Katniss - Sabia que ela me mandou uma foto da “nossa” varanda?

Eu fique em choque. As únicas pessoas que tem certo conhecimento sobre a varanda são Peeta e Cato.

– Como ela conseguiu a foto? - perguntei. Se a imagem da nossa varanda tivesse na internet, o local não iria ser mais 'único'.

– Na verdade, não era bem uma foto, mas uma pintura. - falou - Parece que o irmão dela foi na casa de um amigo, e pediu para pintar a imagem para um projeto final de sua escola. - completou e eu rapidamente relaxei. – Ele tinha o nome parecido com o dela... Peter... Piter... Alguma coisa Mellark.

– Esqueci de te dizer isso. Antes das aulas acabarem, teve um feriado de quatro dias, e como os pais dos meus amigos estavam viajando, trouxe eles para cá, e mostrei a eles a varanda. A meio que um deles pediu para pintar a varanda, para o trabalho final lá da escola, e como o Peeta pinta muito bem, ficou com nota máxima, e provavelmente ele mostrou a irmã. - Contei a história.

– Tudo bem... Vamos subir? Quero saber o que vou ter que enfrentar na minha nova escola.

– Ainda não engoli essa história. - falei.

– Você sabe muito bem que eu me sinto mais segura perto de você. - Falou já no andar de cima, eu estava do seu lado. E ela tentava, inutilmente, esconder os olhos lagrimejados.

– Katniss. - chamei e ela olhou pra mim - Eu estou aqui! - avisei. - Não precisa mais ficar assim.

Abracei minha irmã, sentindo lagrimas no meu ombro. Guiei ela até o meu quarto.

– Qual é a dos empregados novos? – Perguntou quando melhorou.

– A única coisa que sei é que eles fazem tudo que pedimos e ficam pelo menos dois nos seguindo. - falei - Acho que o pai vai nos dizer o porquê quando chegar.

– Tudo bem.

Entramos no meu quarto e deixamos os empregados do lado de fora, tomei a dianteira e abri a cortina cinza que cobria a porta da varanda. A escuridão que se seguiu não foi o suficiente para não nos deixar ver o nome da nossa cidade, que também estava acessa devido a holofotes que acendiam seu nome. Abri a porta e esperei Katniss entrar para poder entrar também.

Ela me olhou agradecida enquanto eu abria a porta da varanda. Eu, como estava sem camisa, fui atingido em cheio pelo frio, então pedi um minuto a Katniss e fui correndo para meu closet para pegar uma blusa qualquer.

Quando sai do meu quarto, vi a Katniss sentada no chão, encostada na parede do seu quarto.

– Senti falta desse lugar – falou.

– Eu também senti – comentei.

– Você estuda aqui perto, Finn. – disse Katniss – Eu estava do outro lado do atlântico.

– Mas raramente eu venho aqui, só em feriados grandes, festas de final do ano e no verão.

– Ainda vêm aqui mais vezes no ano que eu. – Encerrou o assuntou.

Eu a abracei de lado e ficamos assim por um tempo indeterminado. Ela virou a cabeça para me olhar, mas focou em ponto abaixo a minha garganta e seu olhar passou de “Katniss em um dia normal” para “eu vou enfiar uma faca na sua goela”.

– Cadê seu pingente? – perguntou levemente ameaçadora.

– Ehh... Pingente? Que pingente? – Perguntei me fazendo de sonso.

Ela se afastou um pouco e estudou minhas feições com seus olhos semicerrados.

– Boa tentativa, Finnick – falou normal – Mas não vai me enganar dessa vez. Você está fazendo teatro, entendo isso, e você sabe muito bem que eu sei quando você está mentindo. E você nem tentou disfarçar, acho que não é uma boa ideia eu fazer teatro na Panem USA. Meu talento é superior a esse lugarzinho. – esnobou.

– Que engraçadinha, também fez aulas de stand up?

– Na verdade não, esse é meu talento natural.

Gargalhamos um pouco.

– Serio Katniss, pare de tentar ser engraçada, as pessoas não merecem sofrer.

– Você ri das minhas piadas – falou indignada.

– Por que você é minha irmã, e eu não gosto de te ver triste – falei e ela fez bico – A maioria das piadas que você me conta são internas, por isso eu riu. Eu entendi porque eu conheço o assunto.

– Você é terrível. – Olhei para ela com um olhar de dar pena. – Não estou brincando Everdeen, cadê seu pingente?

– Ta guardado, - falei calmamente. – Sem querer torei a corrente hoje de manhã, quando tava voltando da praia. Esqueci que estava com ela, e quando percebi a corrente tava na minha mão. Vou ver se nesse final de semana vamos ao shopping, e lá compro uma nova.

– Uhum... Ta certo.

– E eu não uso o Everdeen. - Falei – Uso o Odair.

A abracei e ela nem me deu atenção.

– Então... Vamos seguir o mesmo plano de sempre? – perguntou de repente.

– Você quer? – Perguntei – Sabe, será uma ótima forma de treinar nossas habilidades de teatro.

– Será divertido - Falou depois de alguns segundos e ela riu, depois que falou, provavelmente lembrando das nossas aventuras.

– Mas tem um problema – falei – Meus amigos... Eles sabem que “minha irmã” vai estudar na escola.

– Porra Finnick. – Delicada ela, tão delicada quanto uma bigorna - Você não mostrou nenhuma foto minha para eles, certo? – Eu acenei a cabeça negativamente – Então se perguntarem, diga que você não vai dizer e que eles terão que adivinhar com o tempo.

Concordei.

– E enquanto a tradição da escola, eu não queria você envolvida nisso, Katniss.

– Hey, calma tá. Não vou me envolver emocionalmente com ninguém. Quero passar bem longe disso. Principalmente depois daquilo...

Ela estava novamente com os olhos molhados, eu odiava ver minha irmã chorar, principalmente depois do que aconteceu com o antigo namorado dela. Nunca o conheci, mas tenho vontade de espancar aquele cara toda a vez que a Katniss fala dele.

– Você não faz ideia do que aconteceu quando você me falou naquele dia.

– O que aconteceu? – perguntou enquanto eu colocava sua cabeça no meu colo.

– Assim que você desligou o Skype, a ficha finalmente caiu e eu comecei a gritar e jogar coisas no chão e na parede e tals. – falei tentando me lembrar dos detalhes – Quebrei meu Ipod assim.

– Coitado – falou olhando para mim com cara de pena.

– A minha sorte foi que meus amigos chegaram na hora que joguei podizinho na parede, e evitaram que eu jogasse o notebook também, ou meu celular. – falei triste por ter estraçalhado Ipod. – E depois...

– E depois... – falou incentivando-me a continuar – Finn por que você ficou branco de repente.

– E que eu contei pra eles Kat. – falei com medo de sua reação.

– Você o que? – Perguntou levantando-se do meu lado e sentando-se na minha frente – Por que você fez isso? E nem pra me contar.

– Desculpa Katniss – falei arrependido – Eu esqueci, eu tava com muita raiva na hora e eu conto tudo para meus amigos e vice versa. Até mesmo as informações desnecessárias...

– Entendi – me cortou.

– Mas a parte boa é que eles não vão saber que é você e que, às vezes, eles são discretos.

Às vezes – ela riu quando eu enfatizei e repetiu ainda rindo.

– Me desculpa Katniss – pedi abaixando a cabeça.

– Eu te entendo – falou – também contou tudo a minhas amigas e vice versa. Claro que eu desculpo você – Abracei ela e fui retribuído. – Sabe que você não conta tudo pra eles... Não pode contar sobre nós dois.

– Claro que não, pequena – falei a soltando para olhar em seus olhos – Temos esse acordo desde antes de irmos estudar em colégios diferentes.

– Eu queria que nunca tivéssemos que estudar em colégios diferentes – falou – talvez aguentar a dor seria mais fácil se você estivesse comigo. Que estivesse lá para me proteger daqueles franceses idiotas. Queria ter te escutado, Finn. O Christian não foi uma boa escolha e eu acabei me decepcionando mais uma vez.

Eu a abracei novamente, como se minha vida dependesse disso. E dependia.

Não imagino viver num mundo onde minha irmã não exista.

Até mesmo suas dores, eu tento as tomar pra mim, mas geralmente eu já estou cheio de cicatrizes abertas e não suporto tudo sozinho. Mas ai ela chega e divide o peso. Então de uma forma ou de outra os dois sofremos.

Penso no que pode acontecer no próximo outono e quase entro em desespero. Não posso deixar que a Katniss sofra de novo. Não de novo.

Sinto um gelado em meu ombro direito e logo percebo que ela está chorando, e automaticamente começo a acariciar sua cabeça e cantarolar nossa música.

Aos poucos nos dois vamos nos acalmando quando uma rajada de vento mais forte me faz ficar com frio. Separei-me dela e levantei, ajudando-a em seguida.

– Está ficando frio, vamos entrar.

Não vi como três meses passaram tão rápido. Em um momento eu estou recepcionando minha irmã em casa, no outro, estou passando pelas postas da ICASP e vendo em que quarto eu fiquei no enorme mural que existe na frente das portas de entrada.

No caminho encontrei alguns alunos conhecidos, a maioria eram os que iriam ser os atores. Eu, particularmente, os chamo de desocupados. Sim, eu sou um idiota desocupado.

Vi que minha turma seria o 3 ano B e que meu quarto seria o 169. Revirei os olhos, pois sabia que o Cato iria fazer alguma piadinha com isso.

Segui direto para os dormitórios masculinos. Mas já no meio do caminho, lembrei que meu quarto ficava no segundo andar, então terminei de andar pelo corredor e subi a rampa que dá acesso ao segundo andar dos dormitórios – e que quando terminasse o corredor, dava a área livre do colégio, que dava ao corredor do segundo andar dos dormitórios femininos, dá também as áreas de lazer e as salas dos cursos de artes, a biblioteca e ao teatro -, e assim que cheguei perto da porta do dormitório, notei o quanto preguiçoso eu fui esses últimos 3 meses.

Na porta do quarto 169, estava o meu nome e o de mais três pessoas: Os irmãos Mellark e Gale Hawthone.

Fudeu. Pensei quase que imediatamente. Mas não hesitei por muito tempo antes de abrir a porta e ver os dois irmãos já jogados em suas respectivas camas.

– Finnick! – Cato me saúda sem nem mesmo levantar da cama. – Como foi suas férias? – falou com um sotaque britânico.

– Ue? Pensei que vocês tinham passado o verão em Nova Iorque. – Falei ocupando a cama do lado do Peeta, já que a da frente dele estava ocupada pelo Cato.

Tirei minha mochila das costas e joguei na cama, e deixei a mala de rodas ao lado dela.

– Passamos, - Falou – Estava treinando meu sotaque. Qual é melhor? – Falou normal, mas depois foi usando sotaque respectivos – Britânico, Italiano, Espanhol, Fançais?

Olhei para Peeta que tirou o olhar do celular e olhou pra mim balançando a cabeça negativamente.

– Fique com seu inglês Americano mesmo. – Falei – Et puis, vous forcez I’accent três français.*

– Je ne pense pas que Iorsque je parle normalmente je insiste beaucoup, parce que quando je ai dit avant, je baisais forcer.** – falou com um sotaque perfeito, e eu fiz um joinha.

– Já falei pra você não conversarem em francês. Eu nunca vou aprender a falar isso. – Falou Peeta, murmurando a ultima parte.

– A qual é, Peeta. – Cato falou – Não pode nos impedir de falar Francês, por que você quase reprovou o primeiro ano por causa dessa matéria.

– Não foi só o primeiro ano, Cato. – Falou se levantando e andando até a porta do banheiro – Conte desde a 5 á 8 serie, e o 1 e 2 ano. – Entrou no banheiro. – E eu posso impedir de, pelo menos, você falar. – Sua voz parecia animada e maldosa – A não ser que queria ser trocado do seu posto no basquete...

– Je ne parle pas plus...*** – Falou Cato, trocando as linguagens. – Quer dizer, não tá mais aqui quem falou.

Assim que Peeta saiu do banheiro e se jogou na cama,, nossos celulares apitaram.

Já chegaram todos? Por que caralho de motivo não estão aqui na frente? Vocês tem uma hora para arrumar seus estantes e repassar o seu plano. Levantem da onde estão seus sacos de merda. ~Mikael

– Eu acho melhor nós irmos lá pra baixo agora.

Cato não precisou falar duas vezes. Mikael não era uma pessoa que gostamos de ver com raiva.

Mikael Garciel é do 4 ano, e é o líder do 4 ano, assim com Peeta é do terceiro e um garoto chamado Kauane Cass é do 2. Mas Mikael, como é o líder com mais experiência está como líder de todo os atores.

Saímos apressados andando pelo corredor e descendo pela escada principal. No caminho fomos seguidos por outros garotos que também estavam atrasados.

Na sala principal, estavam o Mikael e os outros 4 alunos do quarto ano. Dois deles iriam ficar com os alunos do primeiro ano, junto com mais quatro do segundo ano. A conta estava literalmente batida. Iriam entrar 6 no primeiro ano, 3 no segundo, 5 no terceiro e 3 no quarto ano.

– Estão todos aqui? – Perguntou Mikael, olhando para cada líder.

– Não, - falou Peeta – na minha turma ainda faltam dois.

– Faltam um – Respondeu Clove saindo de traz do mural na frente da porta, ela estava arrastando duas malas de rodinhas pretas. – Sei que não conseguem viver sem mim.

Ela parou na frente da roda de alunos que havia se formado. Clove era a única garota que iria participar, isso por que ela adorou o tema do ano que entrou e queria participar, ela ficou o segundo ano todo pedindo para a professora de teatro, mas seu avó – O diretor Snow – Não quis que ela participasse. Mas esse ano ela finalmente conseguiu o que queria.

– Desculpem a demora – Tirou seus óculos escuros – Voltei de viagem ontem de noite, estava muito cansada. Mas continuem o que estavam falando.

– Err... – Peeta recomeçou a falar – Falta um da minha turma, Gale Hawthone.

Mikael anotou alguma coisa em uma folha que estava segurando e olhou para o Kauane.

– Faltam 3, - avisou e falou o nome dos faltosos.

– Certo, faltam uma hora e meia para começamos com isso, - Falou Mikael – Quero quatro estandes aqui na frente, que nem no ano passado, usem as mesas do refeitório. E os outros alunos vão chegar depois do meio dia, então alguém pode tirar esse mural da frente da porta e colocar mais pro lado? – Um aluno do segundo e um do quarto foram fazer o que ele pediu – Clove, você vai ficar com a parte mais fácil. Na sala do Snow, tem 17 pastas arrumadas em ordem alfabéticas. Então você vai dividir em quatro, um pra cada sala.

Ela seguiu para o corredor dos quartos femininos para deixar suas coisas.

– Estão esperando o que? – Perguntou Peeta já na porta do um corredor que levava ao refeitório.

Depois de pegarmos pelo menos 8 mesas e levarmos para a sala principal, e fazermos um estandes, cada um com duas mesas, e Clove ter separado e colocado em cada estande algumas pastas com os nomes das pessoas que iriam entrar na escola. Repassamos o plano de cada sala, e falamos de algumas regras e metas que teríamos que cumprir. Gale havia chegado atrasado, e estava morrendo de sono, segundo ele tinha acabado de chegar da Austrália – onde mora – e tinha ido direto para a escola. A professora de teatro chegou um pouco antes das nove horas e falou que já tinha alguns alunos que estariam entrando. E antes de sair nos desejou Merda, como sempre faz antes de algum ir atuar alguma coisa.

Estávamos já á uns 10minutos e ninguém da nossa sala havia chegado, então ficamos conversando bobagens, para não ficarmos nervosos.

– Sabe que eu lembrei agora? – Cato falou em um minuto que estávamos em silencio. – O caso Glimmer.

– Você é louco de me lembrar dela agora? – Perguntou Peeta quase rosnando para o irmão. Ele estava de costas para a porta e com os braços apoiados em uma das mesas.

– Ah qual é Peeta, - Falou Clove, um dos passatempos preferidos dela é irritar o Peeta junto com o Cato, mesmo ela não suportando ficar ao lado dele – Já está na hora de você parar e ri disso, já passou.

– Ainda existem as consequências. – Respondeu rude.

– Peeta, pense assim – começou Cato – Você atuou tão bem que não deu chance dela não acreditar.

Gale, Clove, Cato e eu tivemos uma crise de risos, e quando eu melhorei um pouco olhei para Peeta que mantinha a cara fechada e estava com a cara toda vermelha de raiva. Tentei fazer a crise parar um pouco respirando fundo. E olhei para a porta onde alguns alunos novatos entravam e iam para os respectivos estantes que estavam marcados com o respectivo ano.

Quando ela passou pelas portas duplas da entrada, tentei não olhar muito para minha irmã, mas foi quase impossível não olhar para seu pingente pendurado na corrente prateada que eu havia comprado para ela, e não levar a minha mão até meu próprio colar – que estava escondido dentro da camisa que estou – e brincar com a corrente. É como uma mania, sempre e sempre estou girando a corrente prateada nos meus dedos.

– Fica tão bonitinho nervoso – Falou cato usando uma voz bem fina.

Clove se aproximou mais do Peeta e tocou em sua bochecha falando:

– Olha ele ta vermelhinho. – Usou o mesmo tom do Cato.

Peeta parecia querer pular na garganta do Cato e da Clove.

Eu acho que era o único que havia notado ela ali parada na frente, então cutuquei Gale discretamente para olhar para ela, enquanto Cato e Clove riam muito. Quando escutamos uma pessoa limpando a garganta.

Todos paramos o que estávamos fazendo para olha-la, menos o Peeta que continuava de costas para ela. Vi que ela murmurou alguma e falou:

– Aqui é o terceiro ano?

*Finnick: E depois, você força muito no sotaque francês

**Cato: Não acho, que quando eu falo normalmente eu foço muito, por que quando eu falei antes, eu fodidamente estava forçando.

***Cato: Não falo mais.


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Notas finais do capítulo

Gente, lembrando que seus comentários são muito importantes pra gente, Elogios, criticas construtivas, recomendações e mensagens de fumaça... Haha
Bjks ~ Bárbara