O grande sim escrita por Lily Evans Potter


Capítulo 3
A briga


Notas iniciais do capítulo

Oiie desculpem a demora tá, estava ocupada nos últimos tempo, mas não é mais o caso! Enfim deu pra mim postar essa fic, aleluia, a outra fic por outro lado estou tendo que reescrever grande parte por que além de ter mandado meu notebook formatar quando escrevi ficou tumultuado e não gostei do que tinha lido então estou reescrevendo boa parte dela, ou seja, vai demorar mais um tempinho para ser postava! Desculpem-me!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/576954/chapter/3

A briga

Estava olhando o lago esperando que James e os Marotos aparecerem a qualquer momento, eu e Marlene fazíamos os deveres calmamente embaixo de uma grande árvore onde a grama estava mais fofa. Queria estar prestando atenção aos pergaminhos e livros que peguei emprestado na biblioteca para fazer os deveres, mas parecia que os momentos tensos do dia anterior me voltavam à cabeça a todo momento.

Marlene não aguentou depois de uma hora dos meus suspiros longos e juntou as coisas avisando que iria à biblioteca copiar os últimos deveres de Dorcas e Alice, assim que ela saiu uma flor caiu em meu colo e simplesmente voltei à briga com James na tarde anterior.

Estávamos conversando na Sala Comunal quando uma quintanista veio agradecer as flores que ele havia mandado à ela naquela manhã, era estranho estar saindo com James e ficar sabendo de uma coisa daquelas, o safado me enganou! Juntei minhas coisas o mais rápido que pude e sem querer ouvir suas exclamações sai o mais rápido que pude. Eu não podia cobrar explicações já que não namorávamos, mas ele podia ter tido pelo menos a consideração de me chutar antes de sair mandando flores para outras garotas.

Juntei minhas coisas apressadamente e separei meus livros dos livros que teria que devolver para a biblioteca ainda aquela tarde. Atravessar os jardins e ignorar os cochichos enquanto eu passava era fácil comparando-se a minha preocupação de tirar toda aquela grama das minhas sapatilhas, quando por fim saí do meio daquele montante de gente fofoqueira prendi meus cabelos em um rabo de cavalo simples. Não parecia estar quase chegando o outono de tão quente que estava.

Parece que o caminho da biblioteca a Sala Comunal da Gryffindor tinha ficado maior, os corredores estavam cheios de alunos em algum ponto parei de olhar, mas quando chegava ao sétimo andar pude escutar do topo da escada uma conversa dos Marotos, sabia que era errado, mas naquele momento agradeci da escada ser espiral.

–...eu a procurei na biblioteca e nos jardins assim como a Lene disse quando nos encontramos – contou James – Aluado, eu estou ficando louco! Preciso me explicar para ela falar que tudo foi um engano!

– Pontas, ela pode não querer ouvi-lo de novo, – Remus preveniu o amigo – mas sei que você não desistirá.

– Justo agora que eu ia pedi-la em namoro – comentou James pesaroso – hoje era o dia perfeito! Não acredito que planejei esse dia por uma semana e deu tudo muito errado!

– Acalme-se, Pontas, deixe ela se acalmar e peça para se explicar – o outro Maroto tentou ajudar – pode dar certo...

– Ela nunca me escutará! – James esbravejou. Eu sabia que ele estava levantando, ouvi o barulho que fazia com o pé quando se pôs de pé.

Eu tinha que sair dali, tinha que ir para algum lugar, qualquer lugar menos ali! Não sei se corri ou se saí andando muito rápido, o que dá quase na mesma, só senti quando tombei com duas meninas no segundo andar.

– Desculpe eu não queria... – a Evans começou apressada ao se desculpar.

– Tudo bem – uma delas disse acalmando a ruiva – Anne me dê esses livros vou ajudá-la a se levantar. – Lily segurou os três livros que a tal menina tinha derrubado pelo chão.

– Obrigada, Julls, obrigada... Evans? – questionou a loira me olhando de olhos arregalados – desculpe eu não quis ser impertinente.

– Não foi, não se preocupe. – disse rapidamente, afinal eu a derrubei.

– Eu ia atrás de você depois de terminar os deveres...

– De mim? – interrompi curiosa.

– Sim, para me explicar sobre as flores de ontem de manhã, eu ia pedir que me perdoasse... – ela começou relatando – Não foi...o...James que me mandou as rosas – ela disse hesitante e envergonhada.

– O quê? – gritei perguntando – Desculpe minha indiscrição, como disse?

– Eu que queria eu fosse ele, quando fui falar com ele nem reparei que era você que estava ao lado dele, quando você saiu ele quase teve um surto, mas foi bem simpático e me explicou que ele nunca tinha mandado nenhum buque e se tinha alguém que ele mandaria um seria para você.

– Tem certeza disso? – perguntei mordendo o lábio inferior temendo a resposta.

– Lógico que tenho certeza. O cara quase surtou querendo ir falar com você, estou sendo franca!

– Acredite, ela é franca até demais as vezes – a tal da Julls comentou, isso podia estar sendo um filme para ela.

– Okay, se eu acreditar nessa história. Como saberei que não estou sendo enganada por você e quem teria te enviado as flores?

– O melhor amigo dela – interrompeu Julls – o cara é louco por ela e a tonta achou que podia ser o Potter a enviar as flores para ela, afinal por que você pensou isso?

– Eu tinha uma paixão platônica por ele – respondeu Anne envergonhada – desculpe mesmo Evans.

– Desculpo. – assim que ela ouviu isso, agarrou o braço da amiga e saiu arrastando, ela era muito branca e pude ver todo seu rosto pegar fogo até ela virar em um dos corredores. Estava mesmo arrependida e envergonhada, porém quem agora tinha um problema era eu!

Fui para os jardins depois de toda aquela conversa para refletir, ter um momento apenas para pensar e esquecer tudo. Precisava esquecer toda aquela história e seguir em frente, tinha que se desculpar? Talvez um dia, mas tinha muito orgulho para fazer aquilo naquele momento. Joguei mais uma pedrinha no lago quando senti um perfume forte de flores, Lírios para ser exata.

– Eu estava te procurando – relatou uma voz rouca e alta – queria te dar isso e pedir desculpas.

– Pelo que? – eu não precisava fazê-lo pedir desculpas por um engano poderia ter acontecido com qualquer um e aconteceu justo com a gente.

– Por ter uma fama tão ruim ao ponto de te fazer pensar que eu a enganaria e também pela cena de ontem, foi um engano, mas poderia ter acontecido antes e aconteceu ontem...

– A garota me procurou – comentei olhando meus pés – não precisa pedir desculpas por causa do engano, poderia ter acontecido com qualquer um.

– Poderia – comentou com um fio de voz – eu sei da minha fama, Lily, sei que não confia em mim e que ontem poderia ter acabado com nosso lance...

– Como sabe que não acabou? – o interrompi curiosa.

– Eu espero que não e quero te pedir uma coisa – disse pegando uma pequena caixinha de veludo – quer namorar comigo, Lírio? Sei que é uma coisa impulsiva, mas quero há anos e quero provar que você é a única para mim!

Eu iria chorar, sei que ia, mas queria também me desculpar antes.

– Sobre ontem...

– Não quero desculpas – ele me interrompeu – só sua resposta.

– Sim, eu quero, James – o buque que ele tinha me dado quando me viu foi esmagado, ele me puxou e abraçou forte, muito forte e enlaçou minha cintura antes de me beijar até esquecermos que tínhamos um grande público que via tudo de camarote.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem! Estou ficando chateada por que essa é minha primeira fic que não tem comentários!