A Paciente escrita por Cary Monteiro


Capítulo 4
Coração


Notas iniciais do capítulo

Caraaaaaaaaaaaaaaacaaaaa! Desde o começo do ano passado que eu não atualizava essa fic e faltava só um cap pra terminar x( Bom, desfrutem do capítulo final dessa fic que eu até fiz questão de fazer bem grandinho. Aliás, aproveitem e leiam tudo de novo, huh? E comentem mais também '8D Ok, ok, depois conversamos. ENJOY!



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Em passos largos, Asami atravessou a rua movimentada do centro da cidade. Faltavam apenas alguns dias para o natal e a população dava o jeito que podia para comprar os últimos presentes. A morena não tinha a menor ideia do que comprar para Korra. Dinheiro não era o problema, ela só havia chegado à conclusão de que nada que ela presenteasse seria bom o bastante.

  Na noite anterior, Asami se revirou tanto na cama, pensando na menina, no seu sorriso, nas suas histórias. Ela se odiava por isso. Korra estava apenas sendo gentil, era o jeito dela. Não era motivo suficiente para ela se apaixonar por alguém, ou era? E o que Asami tinha de interessante afinal? Ela era apenas uma médica comum, tratando coisas comuns, passando os dias e vivendo no piloto automático. Korra tinha quebrado toda a sua rotina diária, mesmo que ela não fizesse realmente parte de sua vida, para Asami a garota havia se tornado um verdadeiro divisor de águas. Ela não queria perder isso nunca mais.

Quando se deu conta, estava dentro de uma lojinha de presentes. Ela estava abarrotada de gente. Com alguma dificuldade Asami conseguia observar os objetos nas vitrines e prateleiras, mas nada parecia ser bom o suficiente. Asami estava quase desistindo quando sentiu alguém lhe puxar levemente pelo casaco com um belisco. Ela olhou para trás e avistou uma senhora idosa com uma roupa muito elegante. Ela sorriu para Asami que sorriu de volta por educação.

  – Precisa de ajuda, senhorita?

  – Hum, bem, eu já estava de saída... Desculpe, acho que sua loja não tem realmente o que eu estou procurando.

— Entendo. E o que a senhorita está procurando? – A senhora parecia relutante. Asami coçou a cabeça, nem ela havia descoberto o que procurava, como responder a essa pergunta? – Hum... É para quem o presente?

— É para... Uma amiga.

— Entendo, entendo. Há muita ternura nessa sua amizade. – A senhora comentou alegremente. Asami sentiu um rubor na hora e o tempo não parecia estar tão frio quanto deveria. Imediatamente ela balançou as mãos negativamente no ar.

— Hahaha, não, não é o que a senhora está pensando. É que...Ah...

— Está tudo bem, minha loja realmente não tem o que você procura.

— Oh, sua loja? Então a senhora é a dona...

— Mas eu sei onde você pode conseguir o que precisa. – Ela retornou para trás do caixa, se agachou e sumiu de vista. Asami observou com muita curiosidade e aguardou pelo o que vinha. A velhinha levantou-se trazendo em sua mão um livro e o entregou diretamente para a morena. Asami analisou o livro, na capa o título “tricotar é divertido!”. Ela folheou rapidamente o livro e dentro havia alguns tutoriais cheios de imagens e etapas de como tricotar uma série de coisas.

— Ah, eu, eu agradeço, mas eu não sei nada sobre tricotar...

— O livro vai lhe ensinar. – A senhora pegou uma das mãos de Asami e a abraçou com as suas próprias. Asami observou a ação, intrigada. – Não importa o presente que damos, mas a quantidade de amor e carinho que colocamos nele. Tenho certeza de que sua amiga vai adorar seja lá o que você dê à ela. – ela terminou com um longo sorriso. Asami sorriu de volta, agora mais confiante.

  – Ahn, e quanto é este livro?

  – Está tudo bem ,querida. É uma ocasião especial. Pode levar.

             Asami agradeceu a gentileza da senhora e se foi.  A ideia era boa e não custava tentar. Era realmente melhor do que ficar entrando em lojas atrás de lojas com pessoas saindo pelo ladrão. Ela passou num armarinho e depois foi direto para casa, para descobrir se ela havia ou não um dom natural para tricotar.

  As primeiras horas foram difíceis, mas depois que pegou o jeito não pareceu tão complicado e Asami tinha que admitir que era até um pouco divertido. Em seus plantões do pronto socorro havia sempre aquelas horas onde não tinha ninguém (ou quase ninguém) para atender, então ela voltava ao cachecol que estava fazendo, levando sempre um mini ataque do coração quando alguém abria a porta de seu consultório, a fazendo pensar que seria Korra. Mas por incrível que pudesse parecer, Korra não tinha mais aparecido. Por um tempo isso preocupou Asami, mas ela presumiu que ela estivesse ajudando o tal tio com os preparativos do templo, ou cuidando dos filhos dele como ela já havia mencionado.

  – Hey, Asami! – Um colega de trabalho entrou no consultório e assustou a mulher fazendo-a deixar cair o cachecol no chão. – Opa, nem sabia que você podia tricotar. Que legal!

  – Diga logo ao que veio, Baatar... – Asami disse enquanto se agachava para pegar suas coisas do chão.

  – Então... Eu estou meio sem jeito, irei direto ao ponto! Você poderia pegar meu plantão de hoje à noite?!

  – hoje à noite? – Asami levantou e olhou rapidamente para o calendário em sua parede. – Mas é noite de natal!

  – Pois é! O pessoal me contou que você não costuma ligar em fazer plantões em datas festivas. Esse é o primeiro natal que minha noiva Kuvira passa com a minha família e eu queria estar lá e...

Asami suspirou de cansaço. Ela finalmente tinha dado sentido ao feriado e não poderia utilizá-lo. Tinha planos de encontrar Korra no dia seguinte e lhe dar seu presente. Sem contar que trabalhando ela não teria tempo o suficiente para finalizar o cachecol. Isso era um impasse. Ela não queria estragar o feriado do colega também...

  – Tudo bem. Eu pego o seu plantão, Baatar. – Ela respondeu finalmente. O homem ficou com os olhos brilhando de alegria, ele pegou nas mãos de Asami e as encostou próximo do próprio rosto.

  – Muito obrigado, Asami! Você é um verdadeiro anjo enviado dos céus! – Ele clamou sorridente. Asami sorriu aceitando o elogio.

    Durante a madrugada inteira Asami se certificou de terminar o cachecol, não poderia entregá-lo de noite, mas faria o possível para encontrar Korra durante seu intervalo de almoço no dia seguinte.

   Era finalmente natal em Republic City e a cidade vibrava em jingles natalinos, pessoas vestidas de papai noel e o que mais de clichê que o feriado tivesse para oferecer. Asami acordou rapidamente após ouvir um “feliz natal” vindo de algum de seus colegas de trabalho de passagem pela porta de seu consultório. Tendo dormido pouco durante a noite, Asami procurou tirar o máximo de cochilos que podia antes do horário do almoço para estar bem o suficiente para encontrar Korra.

 

    Impacientemente ela aguardou pelo seu intervalo. Sentindo um misto de alegria e nervosismo. A ansiedade lhe alcançava no estômago, ou como algumas pessoas chamavam de “borboletas”. Estava ficando difícil respirar só de imaginar a reação da garota e Asami não sabia se ficava feliz ou não por estar sentindo tudo aquilo. Fazia tempo que ela não se sentia tão bem apesar de tudo.

    Olhando para o relógio de parede a cada minuto que passava, foi perto de sair que ela percebeu ter esquecido de comprar um papel de embrulho para o presente. Droga! Ainda vou precisar passar na papelaria!, ela pensou irritada. Saiu as pressas sem nem olhar para trás, correu pelas ruas da cidade à procura de Korra. O cachecol em seus braços abraçados ao peito.

 

     Asami não tinha ideia por onde começar a procurar pela garota. Republic City não era uma cidade enorme, mas tinha muitos locais históricos e populares onde as pessoas gostavam de passar o feriado. Ela já havia desistido de encontrar uma papelaria aberta e apenas focou nos lugares que Korra havia contado para ela em suas histórias. Asami começou pelo parque central, onde havia pistas de skate que Korra com toda certeza utilizava. Mas o parque estava vazio, as portas fechadas.

        Ela buscou pelo templo budista do tio de Korra. Felizmente só havia um em toda a cidade. Ainda arfando, ao chegar no local, infestado de pessoas desfrutando da caridade dos monges e almoçando a sopa que era distribuída pelos mesmos. Asami procurou pelo homem que liderava tudo e foi até ele. Era um homem alto e bem vestido, com um gorrinho de papai noel na cabeça, divertindo algumas crianças.

     - Huh, com licença senhor..

     - Olá, minha jovem. Feliz natal! No que posso ajudá-la?

     - Feliz natal para o senhor também! Err, por algum acaso o senhor seria o tio da Korra?

     - Oh… - O homem arregalou os olhos. - Sim, eu me chamo Tenzin, sou o tio da Korra sim. E você deve ser a doutora Asami, correto? - Ele perguntou. Agora era Asami quem arregalava os olhos, ele a conhecia? Tenzin pareceu perceber o desconforto dela e soltou uma risada. - Korra não para de falar sobre a senhorita um minuto sequer. E permita-me dizer que és tão bonita quanto ela nos contou.

       Asami sorriu e depois riu das palavras que ouvia. Korra falou dela para sua família? Quer dizer, ela se acidentou, é claro que falou! Só Asami pra pensar que foram por outras razões.

      - Por algum acaso sabe onde eu posso encontrar Korra?

      - Não faço a menor ideia, ela saiu tem algum tempo. Se encontrá-la, diga que preciso da ajuda dela aqui!

      - Oi, moça bonita! Você é a namorada da Korra? - um menininho todo agasalhado perguntou. Ele puxava o casaco dela para ter sua atenção. Asami enrubesceu imediatamente ao ouvir aquilo.

      - Namorada? Oh, não, não! Ela foi minha paciente algumas vezes, foi só isso. Haha.

      - Ela foi te ver! - Ele comentou. Aquilo instigou o interesse de Asami.

      - Tem certeza disso, amiguinho?

      - Sim! Ela estava toda desesperada dizendo que não sabia o que te dar de natal e saiu daqui correndo. - Ele respondeu animadamente. Oh, então estamos nos desencontrando!, pensou.

      - Obrigada, err…

      - Meelo! Meu nome é Meelo, moça bonita!

      - Obrigada, Meelo! - Asami agradeceu e deu-lhe um beijinho na bochecha antes de ir. - Feliz natal!

        Enquanto corria de volta para o pronto-socorro, Asami pegou no celular e ligou para a recepção.

      - Alô? Recepcionista? Alguma garota chamada Korra passou por aí me procurando?

      - Ninguém com este nome, doutora, desculpe… - A recepcionista respondeu educadamente.

      - Oh… Onde mais ela poderia estar? - Asami perguntou-se após desligar o telefone. Foi quando algo lhe bate na mente. A praia. Ela só poderia estar lá…

 

       Korra estava sentada no meio fio que separava a calçada da rua e a areia, o começo do mar. Seu semblante era melancólico e distante. Não havia mais ninguém por perto. O mar estava muito agitado por conta dos ventos fortes daquela tarde nublada. Ela só percebeu a presença de Asami quando a mesma sentou-se ao seu lado e falou:

      - Hey…

             Korra olhou para o lado automaticamente, levando mais do que dois segundos para aceitar que Asami estava bem ali ao lado dela e não era uma ilusão, pulando do meio fio e caindo na areia úmida.

      - Do- doutora Asami? - A garota perguntou surpresa enquanto se levantava e sacudia a areia da calça. - O que faz aqui?!

      - Eu estava te procurando. - E sorriu. Mal conseguia esconder a alegria em ver Korra.

      - Eu também saí pra te procurar, mas, uh… - Korra se calou, cruzou os braços e ficou de costas para Asami. A morena pouco entendeu e tocou no ombro dela, chamando-a.

      - Está tudo bem? Olha, eu trouxe algo pra você, err… Queria lhe agradecer por ter me dado aquela rosa e por ter me contado suas histórias. Aqui está… - Asami estendeu o cachecol para Korra que virou-se para encará-la. Korra olhou para o presente e de volta para Asami com um olhar triste. Tocou no na superfície do tecido e passou a mão.

      - Você fez isso pra mim? - Ela perguntou, a voz um pouco arrastada. Asami afirmou com a cabeça. A resposta foi o suficiente para fazer Korra fungar e lacrimejar. Asami demorou um pouco pra perceber que Korra estava chorando e ficou sem reação.

      - Korra? O que houve? Por que está chorando? - Ela perguntou assustada. Korra enxugou as lágrimas na manga do casaco.

      - Eu não consegui comprar nada para você, doutora… - Korra respondeu chorosa. Asami não conseguiu conter um sorriso de alívio. - Eu quis procurar um trabalho pra comprar algo legal, mas o meu tio ficou me irritando, dizendo que eu deveria ajudá-lo nos preparativos para a festa beneficente e tudo mais, então eu não tive tempo de fazer nada e…Pensei em pelo menos passar no pronto-socorro e te desejar feliz natal, mas como eu sou uma grande covarde, acabei desistindo e vindo parar aqui na praia...

    Asami não podia acreditar naquela garota, tão honesta, tão única. Ela lembrou de repente das palavras do menininho do templo, você é namorada da Korra?, ela não pode conter o desejo de que fosse realmente verdade. Mas pra isso se tornar realidade, talvez ela precisasse agir um pouco mais. Carinhosamente ela passou a mão pelo rosto de Korra, limpando uma lágrima que descia. Korra observou a ação e a encarou, intrigada. Asami apenas suspirou e sorriu de volta.

      - Korra, hoje sou eu que tem uma história pra contar para você. Me permite começar? - Asami perguntou, a voz saindo quase como um sussurro. Korra parecia hipnotizada pelos olhos cor-de-jade da mulher, demorando mais do que o esperado para responder e finalmente afirmando violentamente com a cabeça por ter certo medo de abrir a boca e não emitir nenhum som.

      - Pois muito bem, é uma história bem rápida... Sobre uma mulher que pensou não ter mais motivos na vida para se alegrar, e sobre uma garota que mostrou que ela estava errada… - Asami começou. Seu coração batia forte e desenfreado, ainda mais quando Korra sorriu para ela, percebendo a atmosfera que se formava entre as duas. Isso podia significar que o sentimento era mútuo? De qualquer forma, ela precisava por tudo o que sentia para fora, por bem ou por mal. - Essa garota parecia ser a pessoa perfeita para se meter em encrencas. E de começo a mulher imaginou que não passasse mesmo de uma arruaceira. Mas a garota demonstrou ser muito, mas muito mais que só a sua aparência. Ela ensinou muito sobre honestidade e generosidade para a mulher e a alegrou em cada momento que apareceu, contando sobre suas aventuras e surpreendendo-a de todas as maneiras possíveis.

      “Ela… ela fez a mulher ter sensações que ela imaginou serem impossíveis depois do tanto que ela sofreu e ela está mais do que agradecida por isso. - Agora era Asami quem começava a chorar, emocionada. - Mesmo que não vá acontecer nada depois, err… Eu, quer dizer, a mulher está mais do que lisonjeada de poder ter conhecido uma garota tão incrível como esta.”

      Korra observou a morena por alguns instantes, calmamente pegou o cachecol das mãos de Asami e enrolou em volta de ambas.

      - Acho que eu já sei exatamente o que te dar de presente… - Korra falou num sussurro enquanto aproximava o rosto do de Asami, segurando-o com suas duas mãos. Asami fechou os olhos e deixou que acontecesse e Korra lhe guiasse. A garota encostou os lábios nos dela por um momento e depois intensificou seu beijo. O mesmo começou de um jeito curioso e ingênuo, para que ambas pudessem conhecer seus gostos e foi se acentuando aos poucos.

     Asami sentiu-se mais confortável e lentamente desceu suas mãos até a cintura de Korra ouvindo uma meia risada da mesma entre um beijo e outro. Ela sentiu-se feliz de encontrar um ponto sensível na garota.

         A morena não sabia exatamente por quanto tempo as duas se beijaram, mas quando ambas finalmente desistiram de continuar para buscar por ar, encostaram a testa de uma na outra e mantiveram-se abraçadas. Asami soltou um riso.

      - Droga, era pra eu estar trabalhando…

      - E eu ajudando o meu tio no templo. Ele vai me matar, com certeza…- Korra comentou. As duas riram. Depois se sentaram de volta no meio-fio e observaram juntas o anoitecer chegando. As mãos de ambas entrelaçadas uma na outra. Korra suspirou e encarou Asami com um olhar sereno antes de voltar a falar. - Feliz natal pra você, doutora Asami. - A mulher sorriu e pousou os lábios nos da garota, começando outra série de beijos. Quando terminou disse:

      - Feliz natal, Korra.

              Korra se desvencilhou do cachecol e se levantou num golpe de êxtase.

      - Hey, doutora, quer ir lá para o templo? Teremos uma festinha mais daqui a pouco, vamos distribuir sopa para as pessoas de rua, foi a minha tia quem fez a sopa e ela é maravilhosa! A sopa! Quero dizer, minha tia também é super legal. E tem as minhas primas e o meu primo Meelo! Certeza de que vão te amar.

      - Eu quero, mas… Preciso mesmo voltar ao pronto-socorro e terminar meu plantão… - Asami respondeu sem graça. Ela queria mesmo ir, mas a responsabilidade era mais importante. Aliás, ela havia perdido a noção do tempo e todos deviam estar preocupados com a ausência dela. Resolveu então ligar para lá e avisar que estava voltando.

      - Hey, eu liguei só pra avisar que já estou à caminho e…

      - Doutora Asami? Só um instante. Doutor Baatar Jr. quer falar com a senhorita. - A recepcionista comentou do outro lado da linha antes de passar o telefone para o homem.

      - Baatar?

      - Hey, Asami! Tudo bem?

      - Oi, Baatar, eu já estou voltando, tudo bem?

      - Hey, não se importe com isso. Pode continuar curtindo o seu feriado, estamos com tudo sob controle por aqui!

      - Tem certeza? Ainda tem algumas horas até começar o seu turno.

      - Sim, mas eu precisava te agradecer de alguma forma e, não se preocupe, ainda vou te pagar pelo plantão, hahahahah! Feliz natal, doutora Asami! Aproveite bem o restante do feriado, te vejo amanhã! - E desligou.

      - Hey… Está tudo bem, doutora? - Korra perguntou um pouco preocupada.

      - Korra, você pode me chamar apenas de Asami… Está tudo bem. Eu… Eu posso ir com você. Para o templo.

      - Sério?! Então vamos! - Korra pegou na mão dela e começou a arrastá-la, parando abruptamente por um breve momento. - Doutora, digo, Asami… Eu…

      - Hm?

      - Eu quero te contar mais histórias sempre que eu puder e… Quero que você passe a fazer parte delas também de agora em diante. Tudo bem pra você? - Korra perguntou timidamente. Asami sorriu e respondeu:

      - Claro. E já sei que vou adorá-las.

 

FIM.


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Notas finais do capítulo

Senhooooorrrr, nem acredito que terminei essa fanfic @_@ ... Espero ter feito algo legal e divertido. Vou falar, eu tinha inventado um outro final, mas levaria mais tempo e de qualquer forma, a essência permaneceu a mesma, então tudo bem.
Espero que tenham gostado. Eu AMO esse ship e sempre amarei. Não sei se chego a fazer mais fafics do casal, vou aguardar as comics de junho chegarem pra levantarem meu hype de novo. Mas é isso aí, pessoal. Espero mesmo que tenham gostado, agradeço pela paciência, agradeço de coração todos os comentários carinhosos que eu tive até então e agradeço pelos que ainda virão. Todos moram no meu coraçãozinho!