Dramione - Memories escrita por Pevensiegrace


Capítulo 1
Memorias


Notas iniciais do capítulo

- Feliz Natal!
—AProveitem!



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Dramione - Memories

Hermione lembrava exatamente de quando tudo começou.
Ela estava em seu terceiro ano de Hogwarts quando Sirius Black estava a solta. E toda aquela confusão do Hagrid e do Bicuço. Bicuço iria ser morto e isso tudo era culpa dele, tudo culpa de Draco Malfoy.
A sua raiva pelo garoto só aumentava, a vontade de tirar satisfação era imensa, e a insegurança de ir falar com ele também, como será que Draco Malfoy iria responder para ela, se ela pedisse para conversar ou pior, pedisse que por favor mudasse de ideia e deixasse a vida de Bicuço? Ela era muito orgulhosa para isso, mas quando se tratava de vida ou morte, ela iria fundo. Ela iria falar com ele.
Enquanto o procurava pensava nas milhões de respostas e reações dele. Com ele reagiria? Será que ele iria rir da minha cara? Mas nada disso importava agora. Ela já estava atrás dele. E lá estava ele, com seus "amigos" Blásio e Pansy. Eles estavam rindo de alguma coisa que Hermione não sabia o motivo. Mas olhando assim, sabia que não importa em que casa ou quem, sempre vai ter alguém para rir junto, e alguém que vale a pena, bem tirando a Parkison, porque ela era, bem... Outro assunto.
E então resolveu chamar a atenção do loiro.
"Cof- cof, Err, Malfoy?"
Ele virou para trás e sorriu, com aquele sorriso que só ele sabia dar.
"Granger! Hm, não sabia que gostaria de falar comigo, depois do que aconteceu com o Bicuço"
"Err, eu preciso falar com você, hm, em particular..."
"Uoou, Granger querendo falar em particular com você Draco! Olha isso!"
"Se você não quiser você não precisa ir, você sabe né Draquinho"
"Eu vou falar com ela gente, calma, ja volto"
Então seguiram até a torre de astronomia, o lugar que então, depois desse dia se tornaria ponto de encontro dos dois.
"Bem, eu queria pedir uma coisa, é, você podia pensar melhor sobre o Bicuço, ele é um animal, e esse é o instinto dele, você não seguiu de acordo com as regras do Hagrid e essa foi a consequência dos seus atos, dos SEUS, ok, eu não vou esperar que você me escute, porque você me odeia, mas por favor pense na vida do animal, porque se for por mim você iria me xingar e tals, e então?"
A essa hora ele ja estava sorindo, somente ele e seu amigo Blásio sabiam do segredo mais intimo de Draco.
"Ok Granger, eu vou tentar falar com meu pai, ele é que mais está uma fúria, e quer saber a verdade? Eu não te odeio, muito pelo contrario, eu gosto de você, desde o ano passado, as coisas que eu falava eram todas pra chamar a sua atenção, alguma coisa em você me chama, me prende a você, me faz pensar em você toda santa hora, talvez seu jeito de sabe-tudo certinha irritante, ou talvez sua bravura e lealdade aos amigos, isso me admira muito, eu sei que é um jeito idiota, mas é o único, você é a única que não me olha. Talvez isso que te faz diferente"
E lá estava ele, Sonserino Sangue-Puro botando tudo para fora, se declarando para um Grifinória Nascida Trouxa.
"Talvez você não divia tentar desse jeito, talvez simplesmente ser você mesmo, e deixar que a vida siga, talvez você tenha tomado a decisão errada, talvez o lado errado,porque de alguma maneira eu iria olhar pra você, não tem como" dando uma risada de leve terminou a frase.
E ela também, ele era sombrio, irritante, algo que ela gostava muito, mistério, ele era sério, ela era a luz pra ele. Um se encaixava no outro, um precisava do outro.
"Isso seria um: Eu também gosto de você!?" Indagou com expectativa
"Talvez, mas eu não posso ter certeza de o que você diz é a verdade,como eu poderia saber?"
"Err, hm, POSSÃO DA VERDADE! Ache uma na sale de Snape e traga aqui amanhã, ai eu tomarei e você saberá a verdade"
Com um borrão outra memória veio à tona.
O primeiro beijo deles, o primeiro ato do mais novo casal, que apenas Harry, Rony e Blasio sabiam da existência.
Lá estavam eles de novo, se encontrando na torre de astronomia, no dia seguinte, após Draco tomar sua poção da verdade e se declarar para a menina, ele abraça ela de lado e faz o seu pedido.
"Err, então Mione, eu tava pensando, se você não sei la, ficar comigo, porque eu gosto de você e gostaria de ter você até o final da minha vida, você aceita ser minha namorada?"
"Draco! Sim! Mas e se as pessoas descobrirem? Isso não vai ser bom"
"Nós namoramos escondido, olha eu segurei 3 anos isso tudo! Por favor, ninguém precisa saber, eu preciso de você, isso me faz bem"
Ele se virou para ela e a puxou para um beijo, um beijo calmo e sem pressa, e cheio de significados. Quando o ar os faltou, ela voltou ao estado normal, ela simplesmente respondeu.
"Eu te amo Draco"
E num sussurro ele respondeu.
"Eu te amo Hermione"
Novamente outro borrão, uma nova memória.
O primeiro natal deles juntos como um casal.
Quinto ano, depois de uma terrível discussão de Draco com seu pais Lucius, porque ele não queria ser um comensal, motivo? Hermione Granger
"Consegui me livrar do meu pai, ele foi pra Alemanha com minha mãe coisas daquele cara de cobra idiota! Vou passar o Natal aqui em Hogwarts, e você?"
Disse Draco com tom de tédio.
"Vou passar aqui também, meus pais tem um congresso na Austrália, e vão passar por lá e eu não quis ir"
"Ótimo, os Weasleys e o Potter vão passar aqui também?"
"Sim, eles vão. Os pais deles estão meio estressados por causa do ministério, você sabe... Ah eu trouxe um presente pra você, é simples, mas tem um significado grande para mim"
Ela tirou uma caixinha e abriu, tinha um broxe, com o desenho de uma pomba branca pronta para voar, em cima de um galho.
"Meu avô usou na guerra, na guerra trouxa, simboliza a paz, e é para quando você olhar ou estar com ele, você encontrar a paz interior" Continuou a menina.
"Hermione! O que é isso! Não era pra se preocupar! E o meu nem chega aos pés do que você me deu"
Ele tirou uma caixa compridinha do bolso e abriu, dentro tinha um belo colar, com a Letra H, com lindas pedras estampado em itálico.
"Eu achei a sua cara, é muito simples comparado com o seu presente mais... É o que eu pensei, não sou bom em presentes..."
"Eu amei Draco! Nem precisava se preocupar eu dei porque sei que a sua vida não está facil, e você precisa de um pouco de paz"
"Mas! Como eu sei que você gosta de coisas mais simples eu comprei um livro legal também , minha mãe gosta de ler e ela disse que você gostaria"
"Ah obrigada Draco"
"Feliz Natal!"
"Feliz Natal!"
Bom, aquele não iria ser um tão feliz Natal assim, pois Arthur Weasley tinha sido atacado, e eles tiveram que ir para a Toca.
Outro borrão, outra memória.
Uma das suas brigas deles, uma das mais bobas.
"EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FALOU COM ELE!"
Gritou Draco para Hermione, eles estavam indo em direção à torre de astronomia.
"Draco, ele é meu amigo!"
"VOCÊ NÃO LEMBRA O QUE ELE FEZ?"
"Draco ele veio pedir desculpas, o Rony é meu amigo desde sempre e ele estava bêbado quando me xingou!"
"HERMIONE! VOCÊ É MUITO INOCENTE, será que você não percebe? Ele gosta de você! Ele vai tentar me tirar de você!"
"DRACO! ELE É MEU AMIGO, AMIGO! OLHA QUANDO VOCÊ VOLTAR AO NORMAL VEM FALAR COMIGO!"
"MIONE EU ESTOU NORMAL OK? EU SÓ ESTOU PREOCUPADO! Eu não quero te perder"
"Draco, você sabe que você nunca vai me perder, eu vou estar com você sempre, é você quem eu amo"
"Hmm, é verdade Hermione, me desculpe, mas eu te amo muito, e eu morreria se te perdesse"
"Tudo bem Draco. Vamos para a aula da Umbrigde"
E então Hermione deu um beijo em Draco. Um beijo rápido, eles não queriam que alguém visse.
Outro borrão, dessa vez foi o dia da morte de Dumbledore.
Todos estavam correndo para o pátio, falavam que alguém tinha caído da torre de astronomia.
Hermione estava correndo pelos corredores a procura de Draco, até que então, esbarrou nele.
"Draco! Ai meu Merlin! Alguém caiu da torre de astronomia! Vamos ver! Falaram que era Dumbledore!"
"Hermione, eu não posso, eu vou ter que ir embora, meu pai está me chamando, se cuide, eu te amo, talvez eu não te veja mais, va a busca das Horcruxes com o Harry, ele não contou, mas olhe, Voldemort tem 7 Horcruxes, como você é a mais inteligente desse trio ajude eles, mais não esqueça, eu te amo, e sempre amarei, sempre"
Draco a puxou para um beijo, talvez o último, e foi embora, a deixando extremamente confusa, triste, magoada, e talvez com raiva desse idiota cara-de-cobra. Nenhuma história é feliz toda hora, a melhor história não é a perfeita, sem obstáculos e sim a em que ambos se amam de verdade e nenhum obstáculo atrapalha a história deles. E assim era a história deles. Ela iria atrás dele, afinal, ela era ela, Hermione, Grifinória, ela nunca desistia.
Outro borrão, dessa vez, ja na guerra, um esbarrão, um típico esbarrão Dramione. Os dois correndo na mesma direção, e então simplesmente se esbarraram.
Hermione se preparou para um duelo ja na hora, estava prestes a lançar um feitiço quando notou a cabeleira loira, ela conhecia esse loiro.
"Draco! Você... Você se tornou um deles? Olha eu só quero que você me explique, não acha que eu mereço uma explicação?"
"Hermione, agora não da, eu juro que quando o Potter acabar com Voldemort eu te explico tudo, mas agora não, Hermione se proteja! Eu te amo! HERMIONE CUIDADO! Protego!"
Nessa hora um comensal lançou um feitiço contra Hermione e Draco a protegeu.
"Sectusempra!" Gritou Draco em direção do Comensal.
"Draco... Obrigada, eu também te amo"
"Se cuide morena, nos vemos logo"
E então, cada um seguiu para o seu lado, para batalhar com o seu lado, e dois sujeitos no meio dessa multidão de "guerreiros" só esperavam essa maldita guerra acabar para poderem se explicar.
E então Hermione levantou a cabeça da penseira quando escutou leves chamados de um menino na cabeça.
-Mamãe! Mamãe! Tio Harry está te chamando lá em baixo, o jantar está pronto!
-Obrigada querido, vamos?
Descendo as escadas da casa de Harry, viu uma linda cena, toda família reunida, Potters, Weasleys e bem, a sua família.
-Hermione! Demorou! Eu te emprestei a penseira mas não era pra morrer la dentro não!-Exclamou Harry com todo seu jeito brincalhão.
-Estou aqui, Harry, estou bem, calma.
-E como minha Morena está? Foi boa as lembranças que escolheu?- Uma voz rouca, disse enquanto alguém a abraçava por trás.
-Foi ótima, as melhores Draco.
E então se beijaram, isso é um exemplo, nenhum obstáculo nos derruba, se nós realmente queremos, nós derrubamos o obstáculo.
-Feliz Natal Minha Morena.
-Feliz Natal Meu Loiro.


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Notas finais do capítulo

- Gostaram? Beijoss



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