O grupo recuperava-se da ultima batalha que tiveram durante a tarde, ninguém morreu mas metade dos membros da equipe estavam feridos e isso atrasaria a caçada, Hantei que era um dos poucos ilesos montava guarda enquanto os outros preparavam o acampamento, logo que o ninja rastreador retornou todos se reuniram.

- Os ninjas mascarados desapareceram no ar completamente, mas aqueles que seguem Yukie deixaram um rastro – explicou o rastreador – estão se dirigindo ao nordeste, pro centro do nosso continente.

- Aquele pedaço de capa que peguei dela nos deu a pista de onde se escondia e isso nos trouxe ao país das aves – explicou Hantei – mas não podemos deixá-la fugir ou não a encontraremos tão cedo!

- 5 dos nossos não vão poder se mover até amanhã, os outros não estão prontos pra encarar outra luta – comentou Sora.

- Podemos segui-la assim mesmo – insistiu Hantei.

- Caso tenha esquecido essa missão é minha, sou eu quem toma as decisões – reclamou Konoe – e não acho que vale o esforço ficar perseguindo sua namoradinha.

- Minha relação com a Yukie não tem nada haver com isso, por outro lado parece que você tem ciúmes dela ou algo assim! – revidou ele.

- Apenas não vejo motivo pra perseguir alguém que não vale o esforço, se ela voltar a aparecer o Hokage deveria lidar com ela como se deveria, e não ficar desperdiçando tempo e pessoal tentando leva-la pra casa.

Enquanto os dois se encaravam medindo forças um dos ninjas notou uma movimentação estranha num canto, de onde ele olhava uma garota emergiu de uma arvore, imediatamente ele avisou os outros e se colocou em posição de guarda.

- Você é a usuária de mokuton daquela vez – disse Hantei.

- A presença de vocês não era esperada hoje, isso atrapalhou os planos de Yukie-sama – disse ela.

- Desculpe se não estamos aqui pra colaborar com os planos dela – reclamou Konoe.

- Sem problema, acabaram servindo pra outra coisa, Yukie-sama mandou dizer que em 48 horas estará voltando pra Konoha – avisou Shushi – até lá vocês devem ficar longe dela.

- O que ela planeja fazer nessas 48 horas? – perguntou Hantei.

- Estamos perto de concluir nossos objetivos, portanto ela disse que assim que terminamos ela aceitará pagar por seus crimes.

- Acho que isso é só uma distração! – alertou um membro da equipe.

- Diga a Yukie que vou acreditar na palavra dela, mas que essa é sua ultima chance – disse Hantei – eu esperarei por ela na fronteira do país do fogo pra levá-la pra vila.

O corpo de Shushi começou a se desfazer em pedaços de casca de arvore revelando ser apenas um bunshin da original, os ninjas começaram a juntar suas coisas.

- Antes estava louco pra ir atrás dela e agora vai voltar pra casa? – questionou Konoe.

- Yukie pode ter seguido um caminho errado mas ela ainda é nossa amiga, você se esqueceu que sempre podemos confiar nela?

Konoe abaixou a cabeça e depois voltou a dar ordens para sua equipe, ela nunca quis admitir que sentia ciúmes de Yukie por ter conquistado o Hantei por quem ela tinha interesse mas nunca teve coragem de se envolver.

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A lua subia para o centro do céu sendo seguida por olhos quase tão perolados quanto ela, no topo de um pequeno morro Yukie aguardava sua companheira retornar, não gostava de deixá-la sozinha mas precisava confiar nas habilidades únicas que Shushi tinha, quando a terra ao seu lado se revirou ela agradeceu o sucesso do plano, a jovem retornava de sua missão secreta.

- Foi muito difícil encontrar? – perguntou Yukie.

- Não muito, provavelmente ele não esperava que alguém tentasse isso bem na sua reunião – informou ela.

Shushi abriu bem a boca e regurgitou um pergaminho, após abri-lo no chão e fazer um selo o conteúdo do pergaminho foi revelado, vários livros e pastas aparentemente comuns.

- Você deve ter sido a primeira pessoa a passar a perna no Takahiro – comentou Inamoto – esse provavelmente é o maior tesouro dele.

- Os registros das atividades de todas as organizações criminosas subordinadas a ele – observou Yukie folheando um dos livros – com isso temos quase tudo que precisamos.

Juntando tudo que pegou ela e seus seguidores deixaram o morro e seguiram pra um hotel luxuoso que ficava próximo a entrada de uma vila, sem dificuldades eles entraram incógnitos no recinto e chegaram ao seu alvo, aquele que ela procurava havia alugado um andar inteiro pra acomodar a si mesmo e seus homens, e por isso Shiba desfrutava do conforto despreocupadamente na varanda da suíte.

- Não lhe preocupa que os ninjas de Konoha o peguem aqui? – perguntou Yukie surgindo de um canto.

Imediatamente os seguranças dele se interpuseram na frente, o homem seguro de si pediu para eles relaxarem.

- Linda jovem, eu sou apenas um político e comerciante voltando de viajem de negócios – disse ele debochadamente – não tenho nada a temer de Konoha, gostaria de um chá?

Yukie despreocupadamente sentou na cadeira de frente a ele ainda sob olhares vigilantes.

- Perdi minha chance de fazer negócios com Takahiro, e pelo que entendi você é o homem mais poderoso depois dele.

- Supostamente seria, não me envolvo com negócios ilícitos mocinha.

Ele riu um pouco e seus capangas riram também, Yukie estava começando a desejar mata-lo ali mesmo mas se segurou pra não estragar tudo o que vinha fazendo até agora.

- E se supostamente você tivesse interesse em adquirir aquilo que eu estava oferecendo naquela reunião? Eu poderia lhe dar prioridade na negociação.

- Se você tem mesmo interesse em fazer negócios venha até a capital – sugeriu ele – agora peço que se retire.

Com os devidos cumprimentos ela se retirou indo aos fundos do hotel onde seus companheiros esperavam.

- Você tem um sangue frio impressionante, como consegue tomar chá com o cara que você quer matar mais que tudo nessa vida? – perguntou Inamoto.

- Meu sangue está longe de ser frio, toda vez que olho pra aquele homem o meu sangue ferve – respondeu ela – mas meu objetivo não é só mata-lo, estou muito próxima de conseguir o que eu quero!

- E quando você conseguir o que quer eu estarei mais próxima do meu objetivo – comentou Kyouko – mas tem certeza que o pessoal de Konoha não vai interferir?

- Conheço o Hantei-kun, ele vai me esperar como disse que faria – respondeu ela – só espero que ele aceite um pequeno atraso, vai demorar mais do que previ.

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- Hinata-chan, inventei um novo jogo! – disse Hibikime entrando na cela.

Hinata já estava farta daquela mulher lhe atormentando a cada hora, uma vez que se conformaram em não conseguir domina-la passou a torturá-la de todas as formas possíveis, no inicio usava genjutsus e agora parecia ter encontrado uma nova forma.

- Antes de serem descobertos nossos espiões conseguiram enviar esse tubo selado – disse ela mostrando o tubo – pelo que sei deve ter informações valiosas aqui dentro mas não conseguimos desfazer o jutsu que mantém esse tubo selado.

- E suponho que você queira que eu desfaça não é? – perguntou Hinata irônica.

- Tenho certeza que você sabe como.

- Mas mesmo que soubesse eu nunca lhe ajudaria com isso – respondeu Hinata virando o rosto.

- Tenho certeza que dessa vez você vai – disse ela sorridente.

Hibikime fez um gesto e um garoto entrou na cela, era um jovem ninja da vila da rocha e mostrava estar dominado por ela pois seu olhar estava vazio e ele não trazia qualquer expressão no rosto.

- De vez em quando pegávamos alguns gennins por ai, não são muito úteis para integrar nosso exercito mas eles eram ótimas cobaias de testes – explicou ela maldosamente – o que você acha de vê-lo morrer na sua frente?

O garoto então pegou uma kunai e apontou para o próprio pescoço, Hinata ficou abismada com o tamanho da crueldade que aquela mulher demonstrava.

- Me diga como desfazer o selo ou eu o faço rasgar a própria garganta – ameaçou ela sadicamente – você agora é a única que pode salva-lo.

Hinata tremeu diante da ameaça que ela sabia que seria cumprida, o que estava em jogo era a vida de um gennin inocente contra informações que poderiam ou não prejudicar sua vila, eram escolhas tão dolorosas que ela sabia que Hibikime havia feito de propósito pra torturá-la.

- Não vou lhe dizer nada – respondeu Hinata fechando os olhos e chorando.

Após balançar a cabeça negativamente ela deu a ordem e o garoto enfiou a kunai no próprio pescoço caindo no chão em seguida, o sangue escorreu pelo chão até sujar as pernas de Hinata que estava ajoelhada.

- Tenho certeza que temos um gennin de Konoha em algum lugar, acho que você vai cooperar mais se for alguém da sua própria vila – comentou ela sorrindo – mas você é tão cruel sabia? Podia ter salvado a vida dele se me desse uma informação tão simples...

Hinata nada disse ale de uma promessa velada de vingar esse garoto, quando Hibikime se divertia com a situação um homem imponente apareceu na entrada da cela.

- O que diabos está acontecendo aqui? – perguntou ele.

- Comandante Katsuro, a que devo a honra de sua visita? – perguntou Hibikime intimidada.

- Você está brincando com seus ninjas mais uma vez não é? Eu já lhe disse o que penso do seu habito hediondo – reclamou ele.

- Não precisa se preocupar comandante, era só um gennin descartável, nada que vá fazer falta nas nossas fileiras.

- Não me importo se ele era uma ferramenta descartável ou não, se você se considera uma cavaleira pare de agir como uma criança que joga fora os brinquedos que não gosta! – avisou ele – agora eu quero que você mesma limpe essa sujeira, e nada de usar seus servos para isso!

O homem mandou outros dois soldados entrarem na cela, ambos pegaram Hinata e a retiraram sendo escoltada pelo comandante, Hibikime furiosa foi pegar um esfregão pra limpar todo o sangue do chão furiosa por ter sido rebaixada a isso, Hinata naquelas condições via uma oportunidade única de fugir se ela não estivesse tão fraca.

- Depois mandem alguém trocar essas roupas dela, estão horríveis – ordenou o comandante – mas se eu souber que alguém abusou dela eu juro que o castrarei em praça publica!

- Você é diferente dos outros – comentou Hinata enquanto era novamente algemada a parede.

- Eu sou o comandante de todo o nosso exercito, uma coisa que eu preciso mostrar a todos é a nobreza que carregamos – respondeu ele – não suporto soldados que agem como bárbaros, odeio indisciplina e não tolero quem abusa dos mais fracos só por que estes não podem revidar.

O comandante checou se a prisioneira estava bem presa e ordenou que lhe trouxessem comida e que uma serva a alimentasse pois já fazia dois dias que ela não comia nada, após dar todas as ordens e se certificar que a outra cavaleira cumpria sua punição ele voltou para a sala de reuniões onde seu rei e Shirai que acabara de voltar o aguardavam.

- O Hokage se negou a aceitar meus termos! – reclamou Mitkov.

- Era obvio que ele iria recusar, ninguém seria louco de confiar em termos tão instáveis vindos de alguém desconhecido – respondeu Katsuro.

- Sendo assim eu quero que você decapite aquela vadia e mande a cabeça dela numa caixa pra Konoha! – ordenou o rei.

- Uma péssima idéia, você só conseguiria faze-lo atacar com tudo e toda a vila o apoiaria – explicou o comandante – estando viva ela é um freio pras ações do Hokage e em ultimo caso um escudo na possibilidade deles chegarem aqui.

- Mas me garantiram que eles não descobririam nossas ações nessa cidade! – o rei preocupou-se com a possibilidade.

- Isso até você enviar a Shirai para negociar com o Hokage, não parece obvio que eles a seguiram até aqui?

- Eu fiz o que pude para despistá-los mas é impossível para alguém como eu fugir de um time de perseguidores, enviaram os melhores que tinham – justificou-se ela – mas eu alertei que esse curso de ação traria riscos sérios.

O rei então passou a andar de um lado para o outro preocupado, ele esperava que o Hokage cedesse a sua oferta pois tinha ouvido que ele era extremamente apaixonado por sua esposa e a índole comum do povo de Konoha era jamais por em risco seus habitantes, se Konoha não lutasse seria mais fácil conquistar o resto do continente e uma vez que tudo fosse dominado enfrentar Konoha seria muito fácil.

- Eu voltarei para Yuden e esperarei o resultado disso, você comandará nossas tropas Katsuro.

O comandante curvou-se e ordenou aos soldados que providenciassem uma escolta para o rei, enquanto ele observava seu soberano partir Shirai aproximou-se dele abraçando-o por trás.

- Está na hora de mudar as coisas por aqui, este é o primeiro passo para completar minha ambição – disse ele apertando o punho.

- Você poderia ser rei quando quisesse, todo o exercito o apoiaria e nenhum dos nobres ousaria se opor a você – questionou Shirai – você seria um governante muito melhor que o Mitkov.

- Ninguém apóia um usurpador, veja como os nobres se sentiram quando Mitkov tomou o trono do próprio pai, o que eu menos quero é me preocupar com essas cobras – respondeu ele – eu mostrarei meu valor quando conquistar esse continente para nosso país, pouco a pouco me tornarei maior que Mitkov e ai sim reivindicarei o que me é de direito.

- E eu estarei ao seu lado quando esse dia chegar.

- Você aceitará ser minha rainha?

- Nosso casamento pode ter sido arranjado mas agora temos uma laço que nos une para sempre – respondeu ela – nosso legado está seguro no palácio esperando nosso retorno.

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A grande sala tinha todo tipo de coisa que ostentava poder, cabeças de animais raros empalhados, antiguidades vindas de todas as regiões e objetos únicos que só alguém rico e poderoso poderia obter.

- De quem é essa cabeça? – perguntou Yukie admirando o jarro cheio de liquido com uma cabeça dentro.

- Pertencia a um dos 6 que destruíram Konoha a muitos anos, me custou muito caro consegui-la – explicou Shiba enquanto aguardava – eu tinha esperanças de conseguir os tais olhos do rikudou sennin mas meus ninjas me disseram que uma vez desativado esses olhos perderam o poder, agora só serve de enfeite.

Yukie lembrava da historia, segundo o que seu pai contava Nagato que naquela época se chamava Pein usava 6 cadáveres como intermediários do seu poder e com eles devastou toda a vila, apenas o par de olhos original mantinha o poder enquanto que os 6 cadáveres mantinham apenas a aparência, pelo que ouviu os corpos foram destruídos mas aparentemente algum espertinho resolveu lucrar com eles.

- O pergaminho é real Shiba-sama, mas levaremos meses para decifrar tudo que há nele – explicou o ninja que examinava o grande pergaminho – posso garantir que esse é o pergaminho de hijutsus da vila da cachoeira.

O homem demonstrou um enorme entusiasmo com a noticia, ele já era um político capaz de influenciar toda uma região e também um empresário com negócios em todos os paises, como se não bastasse era o chefe do crime que comandava todos os negócios perigosos e agora havia a possibilidade de conquistar o poder de um ninja também.

- O mais impressionante nesse pergaminho é o kinjutsu Jyogo que permite ao usuário roubar e estocar corações dos seus inimigos – explicou Yukie – com esse kinjutsu o membro da akatsuki chamado Kakuzo viveu por quase 100 anos e adquiriu uma força monstruosa.

- Eu me lembro dele, meu tio fazia negócios com ele quando eu era criança – comentou o homem – era um sujeito assustador como se fosse o próprio diabo!

Yukie sorriu do comentário dele, Shiba jamais imaginaria que ela tinha como mestre um demônio de verdade.

- O que importa é que com isso eu viverei eternamente e terei um grande poder – continuou Shiba se vangloriando – alias estou tão ansioso por isso que vou fazer agora mesmo!

Os capangas dele trouxeram um ninja amarrado e o colocaram no centro da sala, Yukie reconheceu o uniforme como sendo um ninja da nevoa, provavelmente um chuunin, Yukie ficou impressionada como aquele homem era capaz de sacrificar uma pessoa como se fosse nada.

- Você sabe como ativar o jutsu não é? Então transfira o coração dele pra mim e eu a aceitarei em minha organização como braço direito como pediu – disse ele.

O que Yukie pedira em troca do pergaminho era ser sua aliada mais próxima, uma espécie de vice-comandante no seu império criminoso, uma proposta ousada ao ponto de ser aceita por alguém que gosta de pessoas ambiciosas.

- Talvez prefira que eu faça o ritual Shiba-sama – sugeriu o jounin chefe de sua guarda – talvez a filha do Hokage seja inexperiente demais pra isso.

- O que você quer dizer é que não confia em mim e teme que eu mate seu chefe não é? – perguntou ela.

- Como eu poderia confiar na filha do Hokage? Você mais do que ninguém deveria seguir os princípios dele não é?

- Isso realmente me intriga muito, o que a fez trair seu pai? – perguntou Shiba curioso.

- Você entendeu errado, eu nunca trai meu pai, eu ainda amo minha família e sinto saudades de casa, mas eu tenho ambições que eu jamais poderia cumprir enquanto vivesse sob as regras de Konoha e certamente jamais poderia cumpri-las sem trazer desgraça a minha família – respondeu ela sinceramente – por isso eu fugi de casa, eu quero cumprir minhas ambições mesmo ao custo do meu orgulho.

- Realmente eu gostei de você garota, eu vou aceita-la em minha organização caso isso funcione – disse Shiba – pode prosseguir Zaguro.

O jounin abriu o pergaminho no chão entre Shiba e o ninja que seria sacrificado e começou a fazer a seqüência de selos e murmurar o cântico que liberaria o kinjutsu, os símbolos inscritos no pergaminho começaram a brilhar com uma luz violeta e Shiba mesmo sem ser ninja sentiu o poder que emanava dali, o jounin então cortou a própria mão com uma kunai e bateu a palma da mão no centro do pergaminho ativando o kinjutsu, o sangue que saia da mão começou a borbulhar como se estivesse fervendo.

O que ninguém esperava é que o jounin gritasse em dor agonizante e seu corpo pegasse fogo, o fogo que consumia seu corpo tornou-se azul brilhante e as chamas começaram a se moldar numa forma peculiar, Yukie sorriu ao ver a forma se materializando enquanto Shiba corria pra se esconder atrás de sua mesa.

- Seja bem vindo sensei, desculpe tira-lo do inferno quando você planejava sua conquista – cumprimentou Yukie se curvando.

- Estou impressionado, esse kinjutsu exige um sacrifico voluntário de um ninja razoavelmente forte – comentou Benkei – você conseguiu convencer alguém a abrir mão de seu corpo e alma?

- Digamos que ele apenas não tinha muita noção de onde estava se metendo – respondeu ela com a mão atrás da nuca em zombaria – eu acho que não expliquei pra que servia esse kinjutsu, ele apenas presumiu errado.

Benkei começou a gargalhar como Yukie nunca tinha visto, o chuunin da nevoa que ia ser sacrificado pro Jyogo foi libertado por Yukie e ele logo tratou de fugir dali, os companheiros dela entraram na sala e do lado de fora dava pra ver os capangas de Shiba todos mortos pelos corredores.

- Pessoal, esse é o sensei de que eu falei pra vocês! – Yukie os apresentou – Benkei-sensei, esses são meus companheiros que tem me ajudado a tanto tempo.

- E quem é o porco imundo atrás da mesa? – perguntou Benkei encarando o homem aterrorizado.

- Esse é o verme desgraçado que eu mais quero ver morto nesse mundo – respondeu ela com um rancor perceptível na voz – eu estava planejando todas as formas possíveis para matá-lo mas cheguei a conclusão de que deixa-lo com o senhor era a pior coisa que eu podia fazer com ele.

- Então é esse ai? Eu vou lhe dar um tratamento especial! – respondeu Benkei satisfeito.

- m-ma-mas o que está acontecendo aqui!? – perguntou o homem desesperado.

- Você lembra que eu disse que queria cumprir minha ambição a qualquer custo não é? Minha ambição era encontrar o homem que tirou a vida dos meus preciosos alunos e que arruinou minha vida! – respondeu ela – tudo o que eu fiz até agora foi para te encontrar e te punir por isso.

- Eu não entendo o que você está dizendo, eu jamais mexeria com a filha do Hokage e tenho certeza que nunca a conheci antes!

- Já faz dois anos que você tentou criar um conflito entre a vila da rocha e Konoha, para isso você tentou criar um incidente que fizesse o meu pai declarar guerra contra aquela vila – explicou ela – nesse incidente você deu ordens para que todos os envolvidos na missão de escolta fossem mortos, você é o responsável pelas mortes de três jovens gennins que tinham toda uma vida repleta de sonhos e esperanças!

Demorou um pouco para ele lembrar do ocorrido pois ele jamais deu importância ao caso, pra ele tinha sido apenas um plano que falhou e por isso foi descartado pra dar lugar a outros planos, mas ele jamais chegou a saber que algum ninja de Konoha tinha sobrevivido naquela missão e que justamente tinha sido a filha do Hokage.

- Mas aos poucos meu plano foi se desenvolvendo em algo mais que vingança, eu quero justiça, e corrigir algumas coisas – disse ela – por isso eu estou disposta a deixá-lo viver se você responder todas as minhas perguntas e me dar tudo o que eu quero.

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- Ela está atrasada, você sabe o que isso significa não é? – perguntou Konoe.

- Só mais uma hora, ela virá com certeza – disse Hantei que comia uma maçã.

- Já está atrasada 6 horas, isso vai além de qualquer imprevisto – insistiu a outra – ela conseguiu te enrolar mais uma vez!

Hantei não deu importância as reclamações de sua companheira e continuou esperando, ele junto com Konoe e Sora aguardavam a chegada de Yukie num dos postos de fronteira do país do fogo, após informar a Naruto sobre o que ela faria ele disse que essa seria sua ultima chance de acertar seus erros, por isso quando ela foi avistada Hantei suspirou de alivio.

- Desculpe o atraso, tive que desviar o caminho pra pegar o pergaminho original que estava escondido – disse ela após encontrá-lo.

- É só isso que tem a dizer? – perguntou ele de braços cruzados.

- Desculpe Hantei-kun, eu prometo que vamos conversar direito – disse ela sem encará-lo diretamente – mas por favor me leve até meu pai agora, eu tenho muito o que falar com ele.

Hantei a observou e viu que ela sofria muito por dentro, então decidiu que as explicações podiam esperar um pouco, quando ele a mandou entrar no posto Sora notou que haviam mais pessoas ali.

- E quanto a eles? – disse Sora apontando pros companheiros de Yukie.

- Traga-os também, eles não são inimigos – pediu Yukie.

- De forma alguma, todos eles sãos nukenins! – reclamou Konoe.

- E como tal eles devem ser presos e interrogados – disse Hantei – claro que isso considerando que se rendam pacificamente é claro.

Yukie os encarou e eles não disseram nada, quando os outros ninjas os cercaram eles se renderam normalmente.

- Vou deixar uma coisa bem clara, eu não confio em você e não vou aceita-la de volta – avisou Konoe diretamente pra Yukie – pra mim você é só uma traidora que abusou de nossa confiança!

- Você tem razão Konoe-chan, espero que um dia possamos voltar a ser amigas – disse Yukie.

A garota bufou irritada e abriu o posto para que todos entrassem, assim que se posicionaram sobre o grande selo que ficava no porão eles foram teletransportados direto pra Konoha onde uma outra equipe os aguardavam.

- Seus amigos vão ser escoltados até as cela, depois decidiremos se eles podem ou não ser uma ameaça – determinou Hantei.

- Antes de ir eu tenho que alimentar o Shiro – avisou ela.

Yukie foi até o menino e ele lhe tocou o rosto sugando muito chakra para que não sentisse fome por algum tempo, depois ela se despediu dos outros e foi escoltada pelos corredores, pouco tempo depois ela estava no escritório do pai, só ela passou pela porta.

- Eu estou de volta pai – disse ela com a cabeça baixa e a voz falha.

Naruto levantou-se de sua poltrona e caminhou até ela, Yukie permaneceu de cabeça baixa o tempo todo, quando ele estava a um ou dois passos de distancia começou a examiná-la como se procurasse diferenças, a primeira coisa que notou é que ela tinha perdido sua inocência e a vida parecia lhe ter cobrado seu peso em seus ombros.

- Seja bem vinda de volta ao lar – recebeu ele com um abraço.

Sentindo o abraço caloroso do seu pai ela finalmente desabou em choro, sentia falta disso desde que cruzara aqueles muros rumo a uma jornada sem perspectivas, Naruto então separou-se dela para finalmente ver seu rosto.

- Você conseguiu a sua vingança? – perguntou ele.

- Consegui sim pai – respondeu ela.

- E sente-se melhor com isso? Seu espírito está livre agora?

- Seria errado de minha parte dizer que sim? Que eu me sinto muito melhor do que antes?

- Não seria não, a dor e o sofrimento que você carregava no seu peito só ia crescer enquanto você não fizesse nada com ela, infelizmente você escolheu a vingança mas se isso te ajudou não há nada que se possa fazer.

- Achei que o senhor ia ficar furioso comigo, que ia me rejeitar e que não iria me entender – comentou ela.

- Eu passei anos tentando entender o Sasuke, como não poderia entender minha própria filha?

Os dois riram do comentário, Naruto sentou-se no sofá e Yukie sentou-se ao seu lado, precisavam relaxar para continuar a conversa.

- Antes de ir embora eu conversei com o tio Sasuke, ele me disse que a vingança não serve para satisfazer os mortos e sim os vivos – disse ela séria – ele disse que o vingador gosta de acreditar que aqueles que se foram querem que façamos isso por eles mas é apenas uma ilusão de nossas mentes para que tenhamos força pra seguir em frente com a vingança.

- O seu caso é o dele são parecidos mas existem diferenças cruciais que tornam tudo mais difícil – comentou Naruto – Sasuke perdeu tudo que amava num jogo de mentiras e conspirações, eu estaria mentindo se dissesse que nunca faria o mesmo que ele fez na mesma situação.

- Ele tentou me fazer desistir de me vingar, mas ao mesmo tempo ele me orientou em como eu deveria fazer se quisesse seguir em frente, a coisa mais importante que ele me disse é que ao invés de me tornar uma vingadora que faria qualquer coisa pra completar a vingança eu deveria seguir um caminho me mantivesse próxima daquilo que eu sempre fui, para que meus alunos não sentissem vergonha de mim.

- Mas você cometeu muitos crimes e assassinou o homem que lhe fez mal, isso não é você de verdade.

- Apenas porque eu precisei fazer isso pai, eu tinha um objetivo que era punir os culpados e garantir que todos os sacrifícios não fossem em vão.

Yukie tirou de sua bolsa um pergaminho e entregou ao pai, Naruto não sabia dizer o que tinha ali ou o que ela pretendia com isso.

- Meus alunos foram mortos por que alguém queria começar uma guerra, foram vitimas de pessoas que provocam o mal para beneficio próprio – explicou ela – então eu decidi que o melhor jeito de honrar a memória deles não era simplesmente vinga-los e sim acabar com a fonte do mal que lhes tirou a vida, nesse pergaminho está o segredo pra vencer essa guerra.

Naruto ficou surpreso com a afirmação dela, seria mesmo possível que em meio a sua busca por vingança ela estivesse procurando uma forma de acabar com a guerra? Se fosse verdade então mesmo longe ela estava protegendo seu lar, seus amigos e sua família.

********************************

A noticia de que Yukie tinha voltado já correu por toda Konoha e muitos se perguntavam o que aconteceria agora, a primeira coisa que Yukie fez após se liberada por Naruto foi voltar para o clã Hyuuga onde quase todos os membros do clã a aguardavam, assim que cruzou o portão a primeira a recebê-la foi Hanabi.

- Bem vinda de volta pestinha! – cumprimentou ela.

- Também é bom vê-la de novo titia – brincou a outra – tem mantido o clã em ordem enquanto a mamãe não volta?

- Então você já sabe não é? – disse Hanabi meio triste.

- O papai me contou, se eu soubesse teria adiado meu retorno pra procurar por ela.

Yukie olhou para o lado e viu Mizura se aproximando, ele tinha uma expressão severa no rosto apesar de que ao mesmo tempo parecia feliz em revê-la.

- Nii-san! A quanto tempo! – gritou ela pulando no pescoço dele – como vai o meu sobrinho Hiroki!?

- Nem tente me enrolar mocinha! Você vai me explicar exatamente o que você aprontou enquanto eu não estava de olho em você! – exigiu ele rígido.

- Bem, eu fiz todo tipo de coisas mas eu prometi ao papai que ia consertar tudinho – respondeu ela rindo sem graça – eu também invoquei o Benkei-sensei através de um kinjutsu.

- Você o quê!? E onde está aquele diabo?? – perguntou Mizura abismado.

- Ele ta me fazendo um favor e também ta punindo o cara que eu estava caçando – respondeu ela – o sensei prometeu que ia levá-lo vivo pro inferno por que assim ele sofreria em dobro.

- Quanto a isso eu não me importo mas muito me decepciona você usando kinjutsus malignos por ai – reclamou ele – você vai ter muito trabalho pra recuperar sua dignidade e seu orgulho.

Mizura a encarou com os braços cruzados e Yukie se encolheu na frente dele, Mizura era um dos poucos que a colocava na linha, mas depois de cumprir seu dever como irmão mais velho responsável ele a abraçou com força enquanto todos aplaudiam, mas Yukie sentiu uma presença e voltou sua atenção para ela, era seu irmão que estava próximo de pé a encarando, sua expressão era indecifrável como se varias emoções estivessem misturadas, Yukie foi até ele e se agachou diante dele para observá-lo melhor.

- Não vai abraçar sua nee-san? – perguntou ela sorrindo.

- Você... voltou mesmo para nós? – perguntou ele aflito.

- Eu só os abandonei fisicamente, mas meu coração sempre esteve com vocês – respondeu ela – e a propósito: eu fiquei muito orgulhosa de como você me enfrentou lá fora, você será um grande ninja em breve!

Hajime começou a chorar e a abraçou com força, todo o ódio e rancor que ele sentia desapareceu instantaneamente, agora só importava ter a irmã de volta justo quando sua mãe estava desaparecida.

- Você me perdoa por ter lhe atacado? – perguntou ele triste.

- Só se você me perdoar por tudo que te fiz passar – disse ela.

- Que bom que vocês chegaram a um acordo antes de entrar em casa – disse Mizura – por que o Hajime pichou as paredes do seu quarto.

Yukie olhou para o irmão com uma veia na testa pulsando, o menino sentiu todo o frio da morte circulando ao redor deles.

- Nii-sama!! Eu ia limpar tudo!! – disse o menino desesperado que depois se voltou para sua irmã que parecia prestes a explodir – olha nee-san, eu juro que vou limpar eu juro!!

- É mesmo? É bom começar agora mesmo! – disse ela com uma voz diabólica – ou eu chamo o sensei pra te arrastar pro inferno também!

O menino correu enquanto Mizura tratava de segurar Yukie para ela não mata-lo, nisso Naruto voltava pra casa.

- Mal chegou e já está querendo matar seu irmão? Comporte-se ou te jogo na prisão como eu deveria ter feito! – reclamou Naruto furioso.

- É mesmo, geralmente nukenins recebem prisão perpetua – comentou Mizura – a Yukie mal voltou e já vai ser jogada na prisão.

- De forma alguma! Se eu soubesse disso teria ficado por lá mesmo! – protestou ela.

- O pessoal da divisão de inteligência está organizando tudo o que você trouxe para nós, estão otimistas quanto a isso – comentou Naruto – se tudo der certo posso livrar sua cara, embora ainda tenha que pagar pelos erros que cometeu com as outras vilas.

- Eu precisava fazer com que todos acreditassem que eu era uma criminosa de verdade – explicou ela – era a única forma de fazer com que os grandes criminosos acreditassem em mim.

- Jamais conseguimos plantar um espião dentro das organizações criminosas, então a única forma era criar nosso próprio criminoso – explicou Mizura – sendo filha do Hokage ninguém imaginaria que ela na verdade estava investigando o submundo, seria obvio demais!

- Você imitou o Itachi e se tornou aquilo que queria combater, foi o Sasuke que lhe disse como fazer isso? – perguntou Naruto.

- Ele me contou a historia do Itachi-san e eu me inspirei nele – confessou ela – abrir mão de tudo por um objetivo, seguir em frente mesmo que isso lhe destruísse aos poucos, acreditar que estava fazendo o certo mesmo ao custo de tudo que amava, eu vejo o Itachi-san como um verdadeiro herói e por isso eu quis ser como ele.

- Se tudo der certo você irá apresentar as informações para os outros kages – avisou Naruto – eu vou solicitar uma reunião para o mais breve possível.

- e-eu diante dos outros kages? – perguntou ela – mas eu não sou tão boa assim! Eu precisei de um ano inteiro pra juntar tudo aquilo!!

- E você o fez mesmo não tendo recebido treinamento para isso, você é mais genial do que imagina – disse ele passando a mão na cabeça dela – além disso depois de tudo o que você passou acho que essa é a melhor forma de encerrar essa fase de sua vida.

Naruto ficou para acertar mais alguns detalhes com Hanabi e Mizura enquanto Yukie ia para casa, assim que chegou em seu quarto encontrou seu irmão desesperadamente tentando remover as pichações que ele mesmo tinha feito, assim que ele viu Yukie ficou receoso mas ela apenas pegou uma das esponjas e começou a ajuda-lo, com um sorriso ela mostrava que estava feliz por ter voltado.

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- Troque as roupas dela e a alimente, é só isso que você precisa fazer – ordenou o guarda para a empregada.

- Mas ela está algemada, como vou trocar as roupas dela assim? – perguntou a mulher.

- Se vira, ela é uma ninja e não podemos dar uma chance dela escapar.

O guarda a empurrou para dentro da cela trancando a porta em seguida, a pobre empregada ficou encarando Hinata sentindo pena e medo ao mesmo tempo.

- Olha moça, eu só estou seguindo ordens viu? Por favor não me mata – pediu ela amedrontada.

- Eu não tenho porque fazer mal a uma pessoa inocente – respondeu a Hyuuga abatida.

A empregada apenas foi até ela e com muito custo consegui-lhe trocar as roupas que estavam imundas e sujas de sangue por algo um pouco mais decente, em seguida abriu uma caixa e pegou um prato de mingau e foi lhe dando a comida aos poucos.

- Desde que esses homens chegaram aqui tudo tem sido mais difícil – comentou a mulher enquanto dava mais uma colher da comida – o que deu no nosso governante pra aceitar essa gente estranha?

Hinata já formulava teorias sobre isso, com muito esforço ela conseguiu ativar seu byakugan e ver onde estava, tratava-se de uma cidade comum com toda uma população comum mas notou também a presença de centenas de soldados por toda parte, conseguiu descobrir que ainda estava no seu próprio continente e por isso concluiu que eles tinham tomado a cidade mas aparentemente o povo não estava sendo oprimido, isso significava que os governantes e autoridades estavam acobertando essa invasão.

- De onde você é moça?

- De Konoha, você sabe onde fica?

- Claro que sei, fica no país do fogo não é? – respondeu ela – fica a 3 dias de cavalo daqui, eu sei cavalgar muito bem sabia?

Hinata sorriu pelo modo como ela falava, lhe lembrava Doji com seu jeito maternal.

- Desde que esses caras chegaram eu tenho visto muitas coisas, mas se você é de Konoha não pode ser má não é? Quer dizer que se eles lhe prenderam aqui então eles é que são os caras maus não é?

- Você sabe sobre a guerra que vai começar em breve?

- Guerra? Eu fiquei sabendo que teve muitos conflitos nas regiões vizinhas e por isso nosso governante contratou esse exercito para nos proteger, tem sido assim em quase todos os lugares.

De repente Hinata pensou em algo que lhe assustou, se sua linha de pensamento estivesse certa a guerra começaria muito em breve e por isso ela precisava fazer alguma coisa, então só uma idéia lhe ocorreu.

- Qual é o seu nome? – perguntou ela.

- O meu? Me chamo Eiko – respondeu a moça.

- Eiko-san, se eu lhe pedisse para levar uma mensagem pra Konoha você poderia fazer isso por mim? – perguntou Hinata.

- De jeito nenhum moça! Se me pegam acabam comigo! – respondeu a outra nervosa – eu tenho medo desse pessoal mais que tudo!

Hinata suspirou e após abrir seus olhos mais uma vez ela encarou Eiko, seu byakugan começou a brilhar num tom suave atraindo a atenção da moça, pouco a pouco Eiko foi sentindo seu corpo relaxar e sua mente divagar sobre um monte de coisas, com isso Hinata completara seu genjutsu que normalmente não seria potente o bastante para controlar um ninja mas que tinha efeito máximo numa pessoa de mente simples e fraca, com esse genjutsu ela implantou um desejo de visitar Konoha ao mesmo tempo que implantava a mensagem que deveria ser entregue, tudo isso se ativaria em sua mente logo ao amanhecer, até lá ela agiria normalmente.

- Hei! Já terminou ai!? – perguntou o guarda nervoso.

- Já sim! – respondeu a outra despertando subitamente do transe.

Hinata voltou a agir como se nada tivesse acontecido e assim que Eiko saiu o guarda entrou pra lhe aplicar a injeção que a mantinha sobre controle, por horas ela dormiria profundamente e quando acordasse seu corpo estaria fraco e seu chakra bagunçado, ela agradeceu a deus por ter tido a oportunidade de reunir todas as suas forças pra essa tentativa e rezava para que seu plano funcionasse.

Continua.