A Saga da Nova Geração escrita por zariesk


Capítulo 44
Capitulo 38 – Jinchuriki


Notas iniciais do capítulo

começando uma nova saga da minha fic!
eu tenho por habito explorar personagens mal explorados no manga ou anime, isso significa que eu reciclo muitos personagens filler da historia.
por isso caso não reconheça um ou outro personagem basta perguntar que será explicado!



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O luar estava encoberto por um brilho vermelho nessa noite quente de verão, o vento parecia incomodado com algo e teimava a se aquietar enquanto inúmeros homens de armadura corriam pela grama alta perseguindo algo, ou alguém, pelo caminho inúmeros corpos mortos relatavam que uma intensa batalha acontecia a pelo menos duas horas e bem longe daquele local se arrastando até onde estavam no momento, a frente de tudo uma mulher comandava seus homens para concluir a perigosa missão de capturar uma besta mística.

- Rápido! Cerquem pela direita, soldados de combate a distancia preparem-se para interceptá-lo! – gritou Shirai para seus comandados.

- Sim senhora! – gritaram todos ao mesmo tempo.

Os soldados não hesitaram nem por um momento para seguir as ordens de sua líder, mesmo sem ter o que acertar na direção indicada por ela eles dispararam uma chuva de flechas com tarjas explosivas, continuaram confiando nela quando as flechas atingiram um terreno vazio e iniciou o processo de explosão, e quando seu alvo finalmente se dirigiu para onde as explosões começavam eles comemoraram o sucesso da estratégia atingindo em cheio aquela criatura que parecia ser feita de poder puro.

- Não comemorem ainda, a pior parte está por vir! – gritou ela tomando a liderança.

Os soldados se posicionaram ao lado de sua líder que mantinha uma tranqüilidade que não era compartilhada por todos, ainda dentro da nuvem de fogo e fumaça aquilo que eles perseguiam explodiu em ira liberando um vento monstruoso e aterrorizante, quando toda a fumaça se dispersou eles puderam ver as caudas se agitando no ar, o manto vermelho pulsava completo com todas as caudas liberadas e o chakra emanado por ele pressionava a todos como se um furacão estivesse varrendo o terreno.

- Minha nossa! Ele chegou até a nona cauda! – comentou o segundo homem em comando – tem certeza que foi uma boa idéia encurralar essa coisa?

- A idéia não foi minha Tetsuemon, só estou seguindo ordens – respondeu ela ativando seu doujutsu – mas já que tenho que cumpri-las eu levarei o jinchuriki de nove caudas para o nosso reino e tentarei manter nossos homens vivos no processo.

O jinchuriki urrou em fúria e saltou sobre o exercito que o caçava, se Shirai não tivesse alertado meio segundo antes todos teriam sido atingidos pelas garras e caudas, infelizmente nem todos foram velozes o suficiente e foram estraçalhados vivos, alguns soldados viram seus amigos morrendo de forma tão sangrenta e atacaram sem pensar apenas para morrerem da mesma forma, quando Shirai recuperou o controle dos soldados ordenou uma formação de batalha.

- Hei Shirai, não pode nos avisar com mais antecedência quando ele vai fazer isso? – reclamou Tetsuemon.

- Meu doujutsu só pode prever 2 segundos do futuro em uma batalha, essa vantagem só me permite avisa-los sobre o que fazer no exato momento em que ele já está agindo – explicou ela com os olhos brilhando em dourado – é o mesmo que ser capaz de agir ao mesmo tempo que ele, não é tão fácil quanto parece.

O jinchuriki escancarou a bocarra e uma enorme quantidade de chakra começou a se acumular nela, Shirai deu a ordem e vários soldados pularam pra frente posicionando seus escudos numa formação perfeita liberando um jutsu de barreira extremamente poderoso, quando o jinchuriki disparou todo o chakra acumulado os escudos alinhados criaram uma barreira sólida e perfeita que suportou o ataque que os forçou para trás, todo o terreno estava destruído e os soldados foram arremessados longe mas estavam vivos.

- Essa barreira era pra ser indestrutível mas mesmo assim apenas evitou que explodíssemos junto com o terreno – observou Shirai – esse é o poder da kyuubi? Está além da imaginação!

- Segundo as informações ele não vai poder fazer isso de novo pelos próximos 10 minutos – avisou Tetsuemon se recompondo – esse é o tempo que temos para capturá-lo.

- Não vamos durar nem 5 minutos contra uma coisa tão poderosa! – berrou um soldado recuando assustado.

Novamente o jinchuriki avançou sobre eles e alertados por Shirai conseguiram escapar de serem massacrados, os soldados logo trataram de cercar a fera e desferir ataques que agora já não eram evitados com tanta facilidade.

- Ele gastou muito chakra no ultimo ataque e seus movimentos ficaram mais lentos – avisou ela – essa é a chance que eu previ! Onde estão nossos reforços??

- Estamos chegando! – gritou uma voz poderosa vindo do céu – segurem ele no mesmo lugar por um minuto que eu termino o serviço.

Era a nave de guerra do império que chegava trazendo uma centena de soldados e mais um cavaleiro negro, agora três batalhões lutavam contra a pequena kyuubi que usava suas garras e caudas para estraçalhá-los.

- Chegou bem a tempo Nadia! – gritou Shirai para a menina que comandava a nave – prepare-se para fazer o combinado ao meu sinal!

Quando Shirai ordenou todos os soldados começaram a atirar flechas carregadas com chakra em cima da kyuubi, o monstro não teve nenhuma dificuldade para resistir aos ataques que sequer perfuravam o seu manto demoníaco, mas os ataques foram mais que suficientes para distrair a fera que não viu Tetsuemon utilizando um jutsu e criando uma enorme corrente de ferro puro, a corrente envolveu o jinchuriki e logo em seguida da nave desceu um raio que aumentou o peso das correntes em mil vezes.

- Mesmo uma corrente de 20 toneladas não segura esse bicho no lugar? – gritou o cavaleiro abismado vendo o monstro se arrastando.

- Nós pegamos a família dele para atraí-lo até aqui, diziam que os jinchurikis só pensam em destruição mas esse está lutando por quem ama – comentou Shirai suspirando – é lamentável ter que fazer isso.

Ela fez uma seqüência de selos e atrás dela surgiu um gigante empunhando um martelo proporcionalmente grande, o gigante ergueu sua arma acima da cabeça e todos os soldados ao redor do jinchuriki correram para sair da área de impacto, o jinchuriki que ainda se arrastava sob o peso das correntes viu a sombra cair sobre ele e logo em seguida um terremoto foi sentido a vários quilometro dali, a poeira que subiu aos céus foi igual a que se ergue quando um grande prédio vem abaixo e quando finalmente a poeira baixou todos puderam ver a enorme cratera que se formou que parecia uma cratera de meteoro, no fundo dela o jinchuriki jazia inconsciente voltando aos poucos a forma humana.

- Uau!! Recebeu um meteoro na cabeça e mesmo assim ainda está vivo!! – gritou Tetsuemon – bem, apesar de ter sido necessário invocar o colosso pra terminar o serviço pode-se dizer que foi até fácil derrubar o jinchuriki da kyuubi!

- Fácil!? Você disse que foi fácil!? Dos 300 homens que trouxemos 190 perderam a vida! – gritou Shirai segurando-o pelo pescoço – alguns estão tão destroçados que não poderemos sequer identifica-los, você vai dizer pra famílias deles que foi fácil!??

Quando os soldados chegaram arrastando o jinchuriki eles pararam de discutir e voltaram sua atenção para o homem inconsciente.

- Ele não deveria ser loiro e imponente? – perguntou Nadia que se juntava a eles – esse cara parece mais uma mulher.

- Quantas vezes eu vou ter que dizer que esse é outro jinchuriki? – disse Shirai frustrada com a burrice da jovem menina – o verdadeiro jinchuriki da kyuubi é o Hokage de Konoha e jamais teríamos conseguido derruba-lo com tão pouco, esse homem é o resultado de uma experiência que algum maluco fez a muito tempo atrás! Se não me engano o nome dele é Sora e ele era um monge do templo do fogo.

- Ainda assim o poder que ele carrega dentro de si será a chave para nossa vitória – observou Tetsuemon – leve-o para a nossa nave!

O cargueiro baixou sua altitude e um elevador recolheu os soldados junto com Sora, quando estavam prestes a partir Shirai notou algo.

- Quanto aos reféns podem deixá-los ir agora – ordenou ela para os soldados – nosso objetivo já foi concluído.

- m-mas Shirai-sama, temos ordens para levar os filhos e a esposa do jinchuriki conosco – explicou o soldado intimidado – eles carregam uma fração do poder do jinchuriki!

- Nós os usamos como isca para atrair o jinchuriki, mas não permitirei que sejam vitimas de experiências bizarras e nem que vejam o que vai acontecer ao pai deles – disse ela séria – eu assumirei toda a responsabilidade, qualquer coisa basta dizer que escaparam durante a batalha.

Os soldados não questionaram mais e libertaram os três reféns, era um mulher muito bonita e duas crianças sendo um menino de 8 anos e uma menina de 10 anos, ambos tinham olhos alaranjados e marcas em suas bochechas que lembravam os mesmo “bigodes” que Naruto tinha, as crianças estavam amedrontadas escondidas atrás da mãe que chorava muito abraçando as duas crianças.

- O que vão fazer com o meu marido? E conosco também? – perguntou ela a Shirai.

- O futuro dele é incerto mas infelizmente vocês nunca mais o verão – respondeu ela tristemente – porém ele lutou por vocês e por isso eu decidi liberta-los, essas crianças terão um papel no futuro que não pode ser negado.

Shirai encarou as duas crianças que choravam a ausência do pai, elas sabiam o que tinha acontecido embora fossem jovens demais para compreender.

- Procure o Hokage de Konoha e estarão a salvos dos próximos que virão para buscá-los.

Shirai então embarcou na aeronave que deixou o local rapidamente, um dia depois da incrível batalha Sora despertou em uma cela fortificada com inúmeras correntes e selamentos contendo seu poder.

- Me soltem seus desgraçados! – gritou ele tentando se soltar.

Sora tentou manifestar seu poder jinchuriki mas antes que a primeira cauda surgisse os selamentos contiveram seu poder e ele sentiu uma dor agonizante de dentro para fora.

- Então já acordou? Fiquei preocupada que os ossos quebrados lhe matassem na viagem – comentou Shirai entrando na sala – você tem quase todos os poderes de um jinchuriki verdadeiro mas ao invés de manifestar o poder do bijuu você extrai seu próprio poder, por isso é extremamente limitado.

- Quem são vocês? O que querem comigo afinal? – perguntou ele furioso.

- Nós somos soldados do império de Yuden, quanto ao que queremos de você acho que é um pouco obvio não acha? – respondeu ela – você será transformado em uma arma que servirá ao nosso império na conquista que está por vir.

- Eu jamais servirei pessoas como vocês! E eu não serei uma arma de ninguém, eu sou um ser humano!!

- Infelizmente você não terá nenhuma escolha quanto a isso, assim que chegarmos você será transformado em nossa arma suprema e sua humanidade será destruída no processo.

Sora começou a chorar e mais uma vez lutou contra as correntes que o seguravam, por mais força e poder que liberasse era impossível escapar.

- Mas seu legado continuará a existir nesse mundo através dos seus filhos – disse ela com uma voz amigável – tanto eles como sua esposa estão a salvo e continuarão assim enquanto nossos cientistas estiverem concentrados em você, sei que isso não serve de consolo mas eu digo que através do seu sacrifício eles poderão ser salvos por Konoha.

De repente Sora parou de lutar, escapar dali significaria novos perseguidores atrás dele ou de sua família, e mesmo que procurassem ajuda em Konoha isso só levaria problemas ao Naruto que tanto se esforçou para salva-lo, portanto ele se resignou a aceitar dar sua vida para que sua família tivesse uma chance, embora a dor de perder sua família fosse pior do que a que sentia ao tentar escapar.

- Eu tenho o poder de enxergar o futuro mais provável de acontecer, e num futuro daqui a alguns anos eu estarei diante do Hokage – disse ela – se quiser posso entregar uma mensagem sua para seus filhos que eu vejo a salvos nesse futuro, você tem algo a dizer para eles?

- Sim, eu tenho algo a dizer – um singelo sorriso se manifestou nos lábios dele.

***********************************

Os corredores eram escuros e complexos, aparentavam serem tão antigos quanto a primeira guerra ninja e somente por alguma força milagrosa continuavam de pé mesmo após três guerras assolarem o continente, os passos ecoavam produzindo sons irreconhecíveis a medida que se perdiam na distancia enorme que separava o interior do exterior.

Mas para a pessoa que habitava aquela construção subterrânea era fácil circular por ali, Konan já tinha memorizado todos os corredores e armadilhas instaladas por seu parceiro meses atrás e atravessou facilmente o labirinto de corredores trazendo consigo um casulo de papel, somente quando já estava próxima do seu destino é que algumas luzes distantes afastaram a escuridão, a primeira coisa que viu foi um garotinho ruivo sentado sobre uma pedra no final do corredor, ao vê-lo Konan suspirou buscando toda a paciência que podia reunir.

- O Nagato já disse para você não ficar andando sozinho por ai – disse ela ao encontrá-lo – os corredores são perigosos e você pode se perder no labirinto.

- Olha só, a vovó voltou! – brincou ele.

Quando Konan ergueu a mão livre o menino saltou de onde estava e se segurou numa parede distante, Konan desistiu de discutir com uma criança de 9 anos e seguiu em frente para encontrar Nagato e dar as noticias sobre a missão e sobre o que anda acontecendo no mundo exterior, ao entrar no enorme salão ela viu o seu companheiro de frente para a estatua do Gedo Mazou extremamente concentrado em fazer a estatua diabólica enviar uma quantidade maciça de chakra vermelho para uma flor de lótus gigante, sem interrompe-lo Konan colocou o casulo de papel no chão que foi se desfazendo lentamente revelando uma pessoa inconsciente dentro.

- Que onee-chan bonita essa ai! – comentou o menino ao olhar a pessoa trazida.

- Você não se acha jovem demais pra reparar nessas coisas? – perguntou ela frustrada.

- As vovós não entendem nada mesmo!

Konan tentou chuta-lo mas o menino saltou para longe, ela se repreendia por dentro por perder a paciência com um molequinho como aquele, Nagato já havia alertado-a para se acostumar com isso pois a tendência era só piorar a medida que eles avançavam com o plano.

- aaaaii, o que aconteceu? Onde eu estou? – perguntou a jovem se levantando tonta.

Assim que firmou a vista em Konan Yuzuhina assustada saltou para trás, imediatamente olhou em todas as direções procurando mais inimigos e qualquer saída que pudesse usar, assim que firmou a vista no Gedo Mazou ela imediatamente sentiu um calafrio que jamais tinha sentido, um medo instintivo que ela não sabia explicar mas que lhe era familiar de alguma forma.

- Nós não vamos lhe fazer mal, embora eu a tenha trazido aqui contra sua vontade – explicou Konan.

- Você e aquele garoto ali perto da estatua são da akatsuki, eu sei o que vocês fazem com jinchurikis! – gritou ela em posição de luta – vocês querem arrancar a nibi de mim assim como fizeram com minha antecessora não é?

- Não sabe o quanto está enganada – disse Konan.

- É isso ai onee-chan, o Nagato-sama e a vovó Konan são bem legais! – disse o garoto – e o meu nome é Kasuga, sou o jinchuriki do yonbi.

Antes que ele dissesse mais coisas Konan começou a esganá-lo pelas provocações e pela língua solta, Yuzuhina tentava entender o que estava acontecendo e quase não reparou que o menino dissera ser um jinchuriki.

- É isso mesmo, ele é um jinchuriki e assim que Nagato terminar de criar o próximo ele lhe explicará o que está acontecendo – disse Konan após largar o menino no chão – garanto que você não corre nenhum perigo aqui.

Quando os pais e a irmã de Nagato entraram no salão a estatua terminou de enviar o chakra vermelho para a flor gigante que brilhava, quando a flor se abriu dentro dela estava uma menina de pele escura, não devia ter mais que 10 anos, a mãe de Nagato a enrolou num lençol e a pegou nos braços gentilmente acariciando seus cabelos e após Nagato examina-la rapidamente levou por outro corredor, o jovem então voltou sua atenção para Yuzuhina.

- Eu espero que a Konan não tenha lhe machucado muito ao trazê-la até aqui – começou ele.

- Embora tenha lutado bastante ela não se transformou em sua forma bijuu – disse Konan – foi difícil mas não chegamos ao extremo.

- Por que não usou seus poderes? – perguntou Nagato interessado.

- Sasame-sama disse que eu devo evitar ao máximo utilizar esse poder para não ser corrompida por ele – respondeu a garota – mas o meu maior medo era machucar meus companheiros que estavam comigo, e por falar nisso o que você fez com eles?

- Eles lutaram bastante para protegê-la uma vez que te derrubei, mas eu consegui vence-los sem matá-los e seus ferimentos não eram sérios – respondeu ela – diferente dos jinchurikis anteriores que quase não tiveram ajuda você era muito querida por eles.

- Eu ainda estou esperando a tal explicação que iriam me dar sobre esse rapto – lembrou Yuzuhina.

- Você já deve ter conhecido o nosso Kasuga que é o atual jinchuriki do yonbi, aquela que saiu do selo da lótus branca era a Sari, a atual jinchuriki do nanabi – começou Nagato – em breve criarei outros 5 jinchurikis com os bijuus que tenho selados e contado com você e Naruto finalmente serão nove jinchurikis.

- Você enlouqueceu? Você está transformando crianças inocentes em monstros para serem usados novamente?! – questionou ela enfurecida – alias elas não serão monstros, monstros são aqueles que fazem isso com elas!

Yuzuhina então começou a liberar seu poder formando o manto do bijuu, duas caudas roxas surgiram e o lugar onde estavam começou a tremer, porém Nagato não se abalou com isso.

- Eu peço que se acalme, não estou transformando essas crianças em jinchurikis para usá-los como você imagina e eles não são como os outros que vieram antes deles.

Ela aparentemente não ouviu o que Nagato disse e velozmente atacou com uma patada gigante, porém Kasuga interferiu pulando na frente dela e milagrosamente contendo seu ataque com uma mão transformada em algo que lembrava o braço de um primata.

- Hei onee-chan, não fica nervosa não que o Nagato-sama é legal – pediu ele.

Yuzuhina recuperou a razão e conteve seu poder voltando ao estado normal e se sentando de frente para eles.

- Você foi a ultima jinchuriki criada através do método antigo e por isso deve ter passado por muito sofrimento para controlar esse poder – continuou Nagato – mas eu estou usando um método completamente diferente que não resulta na perda de controle ou sofrimento psicológico.

- Você ainda não me disse para quê está fazendo isso, eu me lembro sobre os planos da antiga akatsuki e não eram nada bons – disse ela irritada.

- Talvez você ainda não saiba mas uma nova guerra é eminente e afetará a todos, estou reunindo jinchurikis para equilibrar a balança de poder e conter o caos que tomaria nosso mundo.

- E pra isso você está transformando crianças em armas para lutar por você? Isso não te faz melhor do que esses que começaram a guerra!

- Você tem razão, não sou melhor do que eles, mas não tenho intenções de impor minha vontade sobre todas as pessoas inferiores a mim e nem pregar uma falsa paz ou moralismo – ele respondeu com convicção – o mundo com certeza não me apoiará e todos me odiarão mas eu carregarei esse ódio nas costas sozinho.

- Não sozinho, eu estarei do seu lado o tempo todo – disse Konan com uma convicção igual a de Nagato.

- E por que você me trouxe aqui?

- Além de poder contar com sua ajuda eu gostaria que você ensinasse a eles a usarem seus poderes – explicou Nagato – o Kasuga é muito habilidoso e dominou parte desses poderes em um mês, mas os outros podem não ter o mesmo talento ou afinidade e certamente precisarão de alguém experiente lhes guiando.

- E o que fará comigo se eu recusar? - perguntou ela cruzando os braços.

- Não farei nada, se você não quiser me ajudar pode voltar pra vila do som em paz.

Yuzuhina ficou com uma expressão que só fez Konan rir, Nagato parecia igualmente divertido com a expressão dela.

- Achou que eu lhe forçaria de algum maneira? Assim como você essas crianças terão liberdade para escolher seus caminhos – disse Nagato – e se você aceitar ser responsável pelo treinamento deles eu deixarei em suas mãos a decisão deles ficarem aqui ou não, como eu disse antes eu não os usarei como armas, serão meus aliados para manter a paz.

- Mas você não deu direito de escolha a eles sobre se transformar em jinchuriki eu aposto, uma vez que sua vida muda não resta muitas escolhas.

- Realmente eu não dei essa opção, mas nenhuma pessoa no mundo escolhe a responsabilidade assim tão facilmente, alias se alguém me perguntasse se eu queria esses olhos quando eu era criança jamais teria aceitado, mas uma vez que eu tomei consciência da importância do rinengan eu percebi que não fazer nada era errado.

- Mas por que crianças? Elas não merecem passar por isso e nem deveriam assumir tal responsabilidade!

- Existem inúmeras razões, adultos teriam dificuldade em desenvolver os poderes uma vez que já estão maduros, crescer com tais poderes os tornam mais eficientes mas a principal razão é que crianças são inocentes e livres de maldade em seus corações, diga-me: quando você recebeu seu bijuu você alguma vez desejou usa-lo para si mesma?

Yuzuhina percebeu o que ele queria dizer, quando ela era criança e recebeu seu bijuu seu único desejo era proteger as pessoas que amava e se tornar motivo de orgulho para sua vila, se ela não tivesse sido traída certamente ainda teria esses pensamentos que atualmente estão voltados para a vila do som que a acolheu, uma criança pode ter dificuldade em lidar com a responsabilidade mas ainda terá muito tempo para aprender isso, diferente de um adulto que já tem consciência plena.

- Esse seu plano nunca vai dar certo, quando as outras vilas descobrirem vão cair em cima de você como cães furiosos! – argumentou ela – se não conseguir o apoio das 5 nações jamais conseguirá trazer a paz para nós!

- Mesmo sem o apoio deles eu continuarei em frente, mas nunca lutarei contra as nações ninjas, essa será a prova da minha vontade e de que não usarei o poder para propósitos egoístas, porém esse poder não serve apenas para lutar contra inimigos estrangeiros, no momento que alguma nação ninja se levantar contra as outras para começar suas próprias guerras eu interferirei justamente para manter a paz aqui dentro mesmo.

Yuzuhina parou para pensar sobre o assunto, ela sentia que Nagato dizia a verdade e pelo que já ouviu do Naruto ele era confiável, porém ela não confiava que as coisas funcionariam do jeito que ele queria e precisava salvar essas crianças caso fosse preciso.

- Você me dará sua palavra de que ao menor sinal de que não esteja cumprindo com o trato eu poderei levá-los de volta para suas famílias? – perguntou ela encarando-o diretamente.

- Se eu não cumprir com o trato você é livre para levá-los embora além de me entregar para as nações ninjas – propôs ele – eu deixarei que escolha como treiná-los, eu apenas ajudarei e os protegerei, mas infelizmente eles terão que ficar isolados do mundo exterior por um longo tempo e isso inclui você, não poderão fazer contato com ninguém até o momento em que a força deles seja necessária.

- Eu posso pensar sobre isso um pouco? Não quero tomar nenhuma decisão agora – pediu ela.

- Como eu disse você é livre pra ir se quiser, ou pra escolher ficar e ajudar – respondeu Nagato – dê a resposta amanhã bem cedo quando a Sari acordar, a minha mãe vai lhe mostrar um quarto pra você ficar.

A jovem senhora veio depois de um tempo e guiou Yuzuhina pelos corredores, ela explicou que Nagato colocou um mapa em sua mente para evitar que se perdesse depois de trazer toda a família pra esse esconderijo.

- O meu filho é uma pessoa muito especial sabe? Ainda é difícil acreditar que essa é sua segunda vida e que ele lembra da vida anterior perfeitamente – comentou ela – ele fez questão de me contar tudo o que já fez no passado, mas eu o amo como sempre amei.

- E você concorda com o que ele está fazendo? Sobre mudar o mundo usando essas crianças?

- Eu confesso que não consigo entender tudo o que ele faz, o mundo ninja é sem sentido e complicado demais para mim que sou uma aldeã comum – disse ela envergonhada – mas eu realmente acredito nele quando diz que luta por um futuro melhor e por isso quero ajudá-lo, nem que seja criando essas crianças como se fossem da família!

No caminho elas passaram em frente ao quarto que pertencia a Sari e viram a irmã mais nova de Nagato conversando animadamente com a garotinha trazida por Konan dias antes, a menina não parecia chateada ou furiosa por ser uma jinchuriki agora, embora Yuzuhina não sabia dizer se ela tinha compreensão do que significa ser um jinchuriki.

- Esse é o seu quarto, vai ficar próxima das outras crianças quando todas estiverem aqui – explicou a senhora Maki.

- Quando as outras chegarão? O Nagato já trouxe mais delas?

- Não nos movermos até termos terminado com a criança anterior – quem explicou foi Konan que chegava – assim evitamos chamar muita atenção, daqui a uma semana eu irei atrás da próxima criança.

- E como vocês escolhem quem vai receber um bijuu?

- A algum tempo atrás pedimos a um ninja famoso no submundo para pesquisar pessoas que tivessem um chakra peculiar, um chakra com energia vital forte para suportar a energia espiritual dos bijuus – explicou ela – quando achamos um candidato nós investigamos e se for adequado nós o trazemos aqui, infelizmente algumas crianças terão quer ser seqüestradas diferentemente do Kasuga que era um menino de rua.

- Isso significa que vocês tirarão crianças inocentes do convívio dos seus pais! – reclamou Yuzuhina.

- A Sari foi assim, logo que ela estiver adaptada ao bijuu nós a deixaremos ver seus pais para se despedir caso escolha ficar conosco ou voltar para eles se assim escolher.

- E o que farão se ela escolher voltar? Vão deixar uma jinchuriki a solta por ai?

- Se ela escolher voltar apagaremos todas as suas memórias sobre o que aconteceu e selaremos seu chakra para que ninguém descubra seus poderes – respondeu Konan – nós explicaremos a ela sobre tudo e daremos a chance de escolher, explicaremos qual o seu propósito e em quê isso implica e avisaremos que ela não poderá voltar até que tenhamos alcançado o objetivo.

Yuzuhina sabia que eles estavam sendo sinceros, podia sentir isso na forma como falavam e como a olhavam.

- Você percebe não é? Temos o poder para apagar toda a consciência de vocês e usa-los como marionetes dando falsas lembranças se quiséssemos – explicou Konan – mas fazendo isso seriamos tão criminosos quanto aqueles que combatemos, nós queremos construir um futuro para essas crianças e não usa-las como ferramentas.

Depois disso Konan se foi deixando Yuzuhina sozinha para pensar sobre a proposta, a garota lembrava do que sentia logo após receber seu bijuu e tudo o que queria fazer pelo bem de sua vila natal, lembrava também de como ela se sentia quando pensava em Naruto que era o único jinchuriki vivo além dela e como isso lhe dava forças para suportar o doloroso treinamento, ela sabia que se essas crianças quisessem seguir em frente com isso precisariam de todo apoio e instrução de que poderiam dispor e nada seria melhor que uma “senpai” protegendo-as.

- Malditos desgraçados, não tem como dizer não a isso! – reclamou Yuzuhina deitando-se na cama para descansar.

**********************************

Suas responsabilidades em Konoha estavam lhe custando mais tempo do que dispunha e quase não lhe sobrava tempo para nada e ele tinha que se virar em dúzias (literalmente) para cumprir seu dever.

Não se sentia arrependido de ser o Hokage, ele continuava ostentando o mesmo orgulho e dedicação de que sempre teve e nada mudaria isso, mas Naruto ultimamente cobiçava umas férias onde pudesse se desligar completamente das responsabilidades e recuperar as baterias com um bom descanso e diversão.

- Apenas uma semana bastaria, quem sabe no país da lua novamente – comentou ele para um dos seus clones ao lado.

- Pra alguém ir lá caçar sua cabeça? Volte ao trabalho! – ordenou o clone que já estava tão irritado quanto o original.

- Eu estou ferrado mesmo se não consigo respeitar a mim mesmo – Naruto fechou o relatório que lia.

Desfazendo os clones Naruto encostou-se em sua poltrona e puxou um ramem da gaveta, pegou a chaleira normalmente usada para preparar chá e começou a ferver água para preparar seu lanche, antes mesmo da água ficar morna alguém bateu á porta.

- Pode entrar – autorizou Naruto.

Quando ele viu Sasuke passar pela porta imaginou que não iria mais saborear em paz o seu ramem de porco, e quando o viu sorrir cinicamente com o canto da boca sabia que toda a sua alegria para o resto do dia acabava de ir por água abaixo, o Uchiha sentou na cadeira de frente para Naruto, cruzou os braços e começou a balançar uma das pernas como se estivesse procurando relaxar ali.

- Fala logo o que você quer Sasuke, sei que está doido para me aborrecer! – ordenou Naruto sem tirar os olhos da chaleira.

- Sabe, até pouco tempo atrás eu acreditava que você era o ultimo homem integro desse mundo, mas depois de quem eu conheci agora a pouco eu perdi toda minha fé em você – disse ele com uma sobrancelha arqueada.

- De que merda você ta falando seu corvo doido? – reclamou Naruto o encarando.

- Quem diria que você teria aventuras fora do casamento e deixaria dois filhos para trás – respondeu Sasuke quase rindo – eles estão ai fora querendo ver o pai ninja deles.

- QUE DROGA É ESSA SASUKE!!? – gritou Naruto com olhos arregalados.

Sasuke levantou-se e foi até a porta, pediu para alguém entrar e logo uma mulher que Naruto nunca tinha visto entrou no escritório, ao lado dela duas crianças muito parecidas com Naruto estavam intimidadas com o ambiente, Naruto logo notou os olhos alaranjados e as marcas nas bochechas delas e começou a gaguejar e suar frio.

- Eu juro que nunca vi essa mulher na minha vida!! – gritou ele quase se escondendo atrás da mesa – e eu não sou o pai dessas crianças!! Eu juro!!!

Enquanto Sasuke se acabava de rir no canto a mulher tentava entender o que estava acontecendo ali e Naruto parecia mais perdido do que nunca, logo ele exigiu explicações do companheiro que precisou respirar fundo para conseguir se controlar.

- Eu só estava brincando retardado, mas tem que admitir que eles são a sua cara – respondeu Sasuke ainda rindo um pouco – ela veio aqui pedir sua ajuda porque você conhece bem o marido dela.

- Eu sinto muito incomoda-lo Hokage-sama mas você é minha ultima esperança de salvar o meu marido – implorou ela sentando-se diante dele – meu marido foi seqüestrado por pessoas estranhas e levado para longe.

- Mas afinal quem é seu marido? Eu não me lembro de ter visto você alguma vez na vida – perguntou Naruto confuso.

- O meu marido já morou no país do fogo a alguns anos atrás, pra ser mais exato no templo do fogo como filho dos monges guardiões – explicou ela – o nome dele é Sora e esses são nossos filhos.

Naruto passou então a tentar recordar de quem ela falava e logo lembrou, recordara que a 11 anos recebeu uma carta dele contando que estava bem vivendo na fronteira entre o país da chuva e da terra e desde então nunca mais ouvira falar dele, mas as memórias de quando o conheceu estavam bem vivas.

- Agora eu lembrei! O Sora que vivia no templo do fogo e era protegido pelo monge Chiruku! – disse ele num flash.

- Eu sou Chiruku! – disse o menino como se respondesse a um chamado.

- Nosso filho mais novo se chama Chiruku em homenagem a esse monge – explicou a mulher – e a nossa mais velha se chama Akane, e você deve ter notado que elas são um pouco especiais.

Naruto havia percebido que elas carregavam uma fração do chakra da kyuubi herdado pela parte do pai cujo corpo recebera uma grande quantidade desse chakra, na verdade o motivo dela ter sido levada a Sasuke antes foi por que os ninjas rastreadores que montavam guarda na entrada da vila acharam muito suspeito o chakra das duas crianças.

- Mas você disse que o Sora foi seqüestrado não é? Pode me contar melhor essa historia? Quem fez isso afinal de contas?

Lembrar de tudo o que ocorreu a duas semanas era doloroso demais, mesmo assim ela narrou tudo o que aconteceu, começou pelo dia em que soldados misteriosos surgiram na pequena vila onde moravam e chacinaram inúmeros aldeões apenas para encontra-los, contou como foram levados para uma montanha isolada próxima da vila e de como foram mantidos reféns até que Sora chegou para resgata-los e lutou contra todo um exercito antes de ser derrotado por um monstro gigantesco e levado embora, sua ultima narrativa foi sobre a mulher que generosamente os libertara e disse para procurarem o Hokage para se salvarem e de como viajaram até a vila da folha.

- Em quê posso ajudá-lo Hokage-sama? – perguntou uma jounin que fora ordenada a entrar.

- Leve essas crianças para conhecer a vila e cuide bem delas – pediu Naruto – dê a elas o que quiserem por minha conta e volte no final da tarde por favor.

A jounin entendeu que era um pedido pra proteger essas crianças enquanto ele discutia alguma assunto em particular, logo as crianças inocentemente aceitaram o convite pra conhecer a vila, depois que saíram Naruto segurava o próprio rosto com a mão como se sentisse uma forte dor de cabeça.

- Eu não consigo acreditar que tudo isso aconteceu e não soubemos de nada! – disse Naruto revoltado.

- Apesar de ter sido na fronteira do país da chuva com o país da terra ainda foi dentro do país da chuva – explicou Sasuke – como não temos mais a política de monitorar as outras vilas de perto então não saberíamos a menos que nos contassem ou que alguém trouxesse a noticia como foi o caso.

- Hokage-sama, eu sei que não tenho como paga-lo pra salvar meu marido mas eu imploro a sua ajuda! – disse a mulher se curvando – o Sora é a pessoa mais importante da minha vida junto com meus filhos!

- Eu salvaria o Sora de graça a qualquer momento Naomi-san – disse Naruto segurando a mão dela – mas eu sinto muito em dizer que agora ele está fora do meu alcance.

Naomi começou a chorar enquanto Naruto tentava consola-la, ele não poderia simplesmente dizer “vai ficar tudo bem, vamos salva-lo agora” ou acabaria ferindo-a mais ainda quando ficasse evidente que não havia como resgata-lo.

- Sasuke, mande alguém chamar o Mizura aqui, se existe alguém que pode me dar alguma informação é ele – pediu Naruto.

Sasuke desapareceu no mesmo instante para cumprir a ordem e nos 10 minutos que se passaram Naruto explicou que seu filho havia ido até o continente norte e que poderia dizer se havia alguma esperança.

- O Sasuke-san me explicou a situação no caminho – disse Mizura ao chegar – o que quer de mim Hokage-sama?

- Preciso que me diga Mizura, existe alguma chance de salvar-mos o Sora agora que ele foi levado pro norte?

- Por favor senhor Mizura, seja sincero e me diga se eu ainda tenho esperanças de ver meu marido ou não – pediu Naomi – mas eu não quero que me dê falsas esperanças.

Mizura encarou a jovem mulher a sua frente que tinha uma expressão dolorosa de se ver, o que ele mais queria era dar boas noticias mas sabia que era errado dizer algo assim.

- Não vejo uma possibilidade, mesmo com as informações que temos sobre o norte ainda precisaríamos saber onde procurar ou gastaríamos meses só com a busca – explicou ele tristemente – mesmo sabendo, não tem como um pequeno time realizar o resgate e traze-lo pelo continente, um grande time nunca chegaria até o coração do continente sem passar por todos os exércitos que patrulham o país.

Naomi já esperava essa resposta mas mesmo assim tinha esperanças de receber uma boa noticia, as lagrimas agora era mais controladas como se o conformismo se misturasse a tristeza.

- Isso não significa que vamos desistir, estaremos sempre atentos a qualquer noticia e se houver a menor chance de encontrar e salvar o Sora eu irei pessoalmente se for preciso – Naruto tentava transmitir otimismo.

- Eu jamais pediria que Konoha se arriscasse por nós, eu quero muito re-encontrar meu marido – disse ela tentando sorrir – mas por nossos filhos vou continuar firme.

- Vocês podem ficar aqui em Konoha, seus filhos por possuírem tal chakra correm riscos lá fora – disse Naruto – também se for do seu interesse eles poderiam treinar na nossa academia para controlarem esse poder e poderem se proteger caso preciso.

- É uma oferta muito generosa Hokage-sama, nem sei se poderei paga-lo um dia.

- Eu meio que me sinto como tio dessas crianças – comentou ele encabulado – eu não pude ajudar o Sora mas vou ajudar os filhos dele.

Algum tempo depois a jounin voltou com as crianças que contavam maravilhadas o que viram na vila, Naruto mais uma vez pediu a ela para providenciar um lar para essa família e ele mesmo no dia seguinte iria arranjar um trabalho pra ela e fazer a matricula das crianças na academia, quando Naomi e as crianças se foram Mizura pediu por mais detalhes.

- Acho que você nunca me falou sobre esse Sora – comentou ele.

- Fazia tanto tempo que tinha até me esquecido dele – respondeu Naruto – eu nunca esperei que ele ia se casar e ter filhos!

- Você tem certeza que tem o direito de falar isso? – provocou Sasuke – quem te conhece da academia ainda hoje não acredita que você casou com a líder do clã mais importante de Konoha e se tornou Hokage da vila.

- Por falar na Hinata ela vai adorar conhecer as crianças – disse Naruto meio bestificado – viram como elas se parecem comigo?

- Vimos sim, sinto que o clã Uzumaki vai crescer mais um pouquinho essa semana – comentou Mizura brincando.

- Hokage-sama, temos um problema! – gritou um chuunin que chegava correndo.

- Ahh não! Mais um não!! – reclamou Naruto dando um tapa na própria testa.

- Um mensageiro da vila do som acabou de chegar, ele disse que a jinchuriki da vila desapareceu a 10 dias! – continuou o chuunin com medo de receber a ira de Naruto.

- Mas que droga é essa!? – gritou Naruto rachando uma parede com um soco – primeiro o Sora e agora a Yuzu-chan?? O que está acontecendo afinal!?

- -e-e não é só isso, segundo o que disseram as testemunhas a mulher da akatsuki chamada Konan foi a responsável pelo ataque – o chuunin informava escondido atrás de Mizura – a Yuzuhina estava em missão com outros 5 ninjas do som quando ela apareceu e atacou, os outros estão bem mas a jinchuriki desapareceu após a batalha.

O sangue do Naruto começou a ferver e parte do chakra da kyuubi se desprendeu revelando pela primeira vez em muito anos as pupilas laranjas do Naruto, Sasuke ficou a postos para conte-lo com o sharingan caso fosse preciso enquanto o chuunin recuava aterrorizado e todos os rastreadores da vila se agitavam ao sentir o chakra do seu líder.

- Eu vou ter uma conversinha com o Nagato assim que eu encontrá-lo – disse Naruto rangendo os dentes – se ele ousou trair a minha confiança eu juro que acabo com ele mais uma vez!

Continua.


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Notas finais do capítulo

obrigado a todos que acompanham minha fic, espero que esse cap tenha dado uma ideia do que virá pela frente!!