A Saga da Nova Geração escrita por zariesk


Capítulo 43
Especial IV - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

finalmente chegamos ao final do especial!!
não tenho o que dizer sobre ele exceto "leiam e descubram"



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Os últimos dias da missão estavam se esgotando e Mizura tinha a sensação de que não fizera o bastante, antes ele desejava de todo coração que o tempo passasse logo para voltar pra casa e ficar com sua família, não imaginava porém que a situação do povo dessas terras lhe afetasse tanto.

- Você aprendeu a ler bem rápido, mas suspeito que os livros de historia não são tão interessantes – comentou Rude ao vê-lo num canto lendo.

- O que eu leio nesse livro e o que vejo por ai são bem diferentes – respondeu Mizura fechando o livro – aqui diz que a séculos os ninjas expulsaram os ancestrais de suas terras e que os imigrantes se aliaram aos bárbaros dessa terra para formar um novo império.

- Mas na verdade os ancestrais simplesmente foram embora por que não conseguiam competir com os ninjas e quando chegaram aqui dominaram os bárbaros para usá-los como escravos – completou Rude rindo – quem já foi militar sabe dessa historia como ela realmente é, os superiores tentam fazer parecer que sempre fomos vitimas.

- Mas o que se ganha enganando o povo?

- Quando você consegue convencer que os culpados pelos impostos, pela seca ou pela violência é um inimigo de fora é muito mais fácil para fazer todos lutarem por você – explicou o senhor – quando o Koji se alistou ele estava tão feliz e orgulhoso que não contei a ele como a realidade é cruel, hoje me arrependo de não ter aberto os olhos dele.

- Ele acreditava que lutava por uma causa nobre não é? Acreditava que seu lar, sua família e amigos estariam a salvo contanto que ele lutasse contra os inimigos e por isso não tinha medo de morrer por isso.

- Você parece entender como ele pensava mesmo que nunca tenham se encontrado – observou Rude surpreso.

- Isso por que eu estou fazendo o mesmo que ele – respondeu Mizura se levantando – mas do lado oposto ao dele.

O rapaz subiu as escadarias em direção aos quartos enquanto rude tentava assimilar e entender o que ele havia dito, de repente tudo lhe fazia sentido sobre aquele rapaz tão misterioso.

Ao chegar no quarto de Manabu a porta estava aberta como estivera nos últimos dois dias, preocupado com ela entrou para checar se ao menos ela tocara na comida deixada mais cedo, desapontado ele viu o prato ainda cheio.

- Você precisa comer ou ficará doente de vez – disse ele sentando ao lado dela.

- O nii-sama... não vai mais voltar... – disse ela sem forças – você tinha dito que ele voltaria.

- Eu não sei o que posso lhe dizer no momento, eu apenas posso imaginar como se sente pois eu também tenho uma irmãzinha que quero muito bem.

A jovem voltou sua atenção para ele, Mizura já havia contado sobre sua família (omitindo detalhes que revelassem sua origem) e achava todos eles muito interessantes, principalmente sobre o pai abobado, a irmã atrapalhada e a tia tímida e introvertida.

- Não me sobrou mais nada, a guerra me tirou tudo! – disse ela revoltada – por que eu tenho que continuar vivendo essa vida miserável!?

- Justamente por que seu irmão morreu é que você deve continuar vivendo, ou a morte dele terá sido em vão – justificou Mizura – ele foi lutar nessa guerra acreditando que estava criando um futuro melhor para você, portanto o melhor que pode fazer por ele não é lamentar e sim viver a vida que ele protegia.

A garota não se conteve e abraçou Mizura com força, o rapaz constrangido apenas passou a mão sobre a cabeça dela.

- Apenas siga em frente e seu irmão ficará feliz onde quer que esteja – continuou Mizura.

- Eu acho que estou com fome agora – disse ela envergonhada.

- Vou guardar esse livro no meu quarto e já te trago uma sopa quente – disse ele sorrindo.

Mizura foi até seu quarto e mais uma vez encontrou Sumiko sentada na janela, certamente ela deveria estar observando-o já a algum tempo.

- Irônico que ela seja a irmã daquele que tentou matar seu pai não é? – perguntou Sumiko.

- Ultimamente você tem se tornado muito cínica – observou ele – veio aqui só pra isso?

- As coisas complicaram um pouco mas nada que estrague o plano – informou ela – já enviamos o ultimo relatório a Konoha e eles enviarão o aviso de retirada pra vila da rocha, vão nos esperar no ponto de encontro.

- Foram mais de 8 meses nesse continente, e tudo o que conseguimos foi descobrir que as coisas só vão piorar.

- Principalmente daqui a 5 anos quando eles reunirem poder suficiente pra um ataque definitivo – explicou ela – foi o que ouvi na fortaleza a alguns dias atrás.

Mizura ficou com uma expressão indecifrável, saber quando ocorreria a verdadeira guerra parecia mais terrível do que não saber.

- Os outros estão esperando no bosque de sempre, vamos nos juntar a eles e ir embora de uma vez.

- Estarei lá, de qualquer forma ainda tenho que avisar o Temujin-san sobre a hora certa de aparecer.

- Você não me parece entusiasmado pra ir pra casa – observou ela – se apegou demais a essa gente?

- Essa família não tem nada haver com a guerra e se dependesse de mim continuariam assim – respondeu ele – a guerra só fere aos inocentes.

- Que seja, mas antes de ir mate essa garota, ela está ouvindo atrás da porta e pode ser um problema.

Sumiko desapareceu num shunshin no jutsu deixando Mizura a sós, o rapaz suspirou pesadamente e olhou para a porta que se abriu devagar, Manabu estava de cabeça baixa e não disse nada por vários segundos como se estivesse esperando que ele realmente lhe matasse.

- Eu não vou lhe fazer mal, a Sumiko é exagerada e insensível demais.

- Então você é um ninja do sul não é? Por que estava nos enganando esse tempo todo?

- Fui enviado para esse continente para aprender sobre aqueles que nos atacam e descobrir o máximo possível para impedi-los no futuro – respondeu ele sinceramente – assim como seu irmão foi a minha terra para proteger você eu também vim para cá para proteger minha família.

Finalmente ela se manifestou, erguendo o rosto ela viu Mizura pela primeira vez desde que começara a conversa e ele parecia angustiado com a situação, ela por sua vez tinha os olhos cheios de lagrimas.

- A alguns anos os soldados dessa terra apareceram de repente e atacaram o meu lar, muitos dos nossos morreram e seus familiares assim como você choraram a morte de seus entes queridos, desde então fizemos de tudo para proteger nossas terras.

- Isso é mentira! Vocês começaram a guerra, não nós! – gritou ela se exaltando pela primeira vez.

- O que eu ganharia mentindo pra você? Sendo uma pessoa comum não altera nada em minha missão se você acredita ou não em mim – explicou ele – faço isso por que te considero minha amiga e não quero vê-la sofrendo por isso.

- Então porque ficou conosco todos esses meses? O que você queria de nós se não significávamos nada?

- No inicio eu só queria ficar perto de uma fonte de informações, ter um emprego e uma casa numa cidade fortificada era útil, além disso você era irmã de um soldado popular, eu consegui muito com vocês.

- Então você só estava me usando esse tempo todo... – ela parecia terrivelmente decepcionada com isso.

- Eu não sou tão canalha para usar os sentimentos de uma garota para beneficio próprio – respondeu ele – eu de fato estava coletando informações mas eu também queria conhecer vocês, queria saber quem eram as pessoas do outro lado da muralha.

A confusão que ela sentia não era normal, ela estava diante de uns dos que mataram seu irmão, mas ela só conseguia ver o rapaz gentil que humildemente pediu emprego na taverna e que nos últimos meses tinha sido como um irmão para ela, ela sabia que estava começando a sentir algo mais por ele mas agora um turbilhão de idéias lhe dominava.

- Manabu-chan, você se lembra qual era a missão do seu irmão no sul? Aquilo que ele iria fazer pelo exercito?

- Ele iria lutar contra o líder de uma vila ninja – respondeu ela após uma pausa.

- O homem que ele pretendia matar era o meu pai adotivo, claro que ele não sabia disso pois nunca nos encontramos – disse ele encarando-a – se ele tivesse conseguido eu agora estaria sofrendo por isso e talvez eu desejasse me vingar de quem fez isso, se eu o fizesse você sofreria pela morte do seu irmão e desejaria se vingar de mim e da minha vila, entende onde isso levaria?

Ela sabia, o resultado disso era o ciclo sem fim de ódio e vingança que alimentaria a guerra para durar tanto quanto eles pudessem agüentar, uma guerra que poderia atravessar gerações e atingir pessoas que nada tinham haver com isso.

- Hoje eu estou voltando para casa, alertarei minha nação sobre tudo o que descobri aqui e vamos nos preparar para nos defender – explicou ele – eu tenho esperança que possamos resolver isso sem ter que iniciar uma guerra mas se eu tiver que lutar para proteger minha família farei isso sem hesitar.

- Então agora somos seus inimigos? – ela perguntou como se uma grande aflição a tomasse.

- Nunca! Eu jamais verei você ou o senhor Rude como inimigos, e mesmo aqueles que lutam nessa guerra também não são meus inimigos, os únicos que eu poderia chamar de inimigos são aqueles que tentar começar a guerra para beneficio próprio sem se importar com que será atingido!

- E o que você vai fazer? Eu não quero ver as pessoas que eu amo se machucando!

- Eu vou continuar lutando, mas dessa vez de forma correta pelo motivo certo – respondeu ele – não vou mais lutar simplesmente por que alguém me atacou!

- Por quê? Se você disse que a guerra é um erro por que ainda luta?

Ele a encarou seriamente, vendo a duvida no rosto dela ele tinha a certeza que precisava fazer aquilo.

- Eu tenho uma pessoa me esperando em casa, a essa altura o meu filho já nasceu – disse ele com uma grande emoção estampada no rosto – eu quero que meu filho cresça numa era pacifica onde ele não tenha que chorar ou fazer alguém chorar, por isso eu lutarei, além disso eu também quero que você possa viver feliz daqui pra frente.

Mizura pegou sua mochila num canto e ajeitou o resto de suas coisas, era hora de ir embora.

- Então eu nunca tive uma chance não é? – perguntou ela sorrindo pela primeira vez – eu gostaria de conhecer seu filho um dia.

- Quando nossos paises estiverem em paz eu o trarei aqui – respondeu ele sorrindo de volta.

Mizura pegou suas coisas e saiu, no corredor ao lado da porta do quarto Rude encostado a parede o encarava.

- Então você é um ninja não é? Eu imaginei que você era mais do que dizia – comentou ele – parecia alguém que já lutara pela sobrevivência e que já tinha matado muitos inimigos, mas seu olhar não era de alguém mal intencionado.

- Eu sinto muito por tê-los enganado esse tempo – respondeu ele se curvando – foi divertido viver com vocês por um tempo, farei o possível pra que essa guerra acabe logo.

- Eu também já fui soldado, quando finalmente conseguimos sair do campo de batalha percebemos que nada importa mais que viver em paz, por isso sei que você diz a verdade sobre quem começou a guerra.

- Eu acho que não posso me chamar de soldado mas já lutei o suficiente pra entender como um soldado é – comentou ele sorrindo – eu espero que fique tudo bem aqui e que você e a Manabu-chan sejam felizes.

- Vai ser difícil encontrar um substituto para você mas vamos tentar tocar o negocio pra frente, cuide-se e se passar por aqui de novo venha nos visitar.

Mizura sorriu um pouco e mais uma vez curvou-se em respeito quando ele saiu pela porta da frente olhou para trás e viu a jovem o observando partir, agora ele não lutava só pela paz do seu país, ele agora lutava por eles também.

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Embora ninguém gostasse de admitir era uma construção imponente, a muralha que separava o continente norte do sul era tão extensa que supostamente dividia o mundo ao meio e era tão poderosa que poderia suportar ataques intensos sem ruir.

Além disso tudo inúmeras fortalezas abrigavam um numero ainda maior de soldados sempre a postos para repelir qualquer invasão do sul, por tudo isso e muito mais os paises que fazem fronteira com a muralha simplesmente decidiram que não valia o esforço de se livrar daquilo.

Porém agora um esquadrão de ninjas da rocha vigiavam atentamente a movimentação escondidos entre trincheiras naturais e arbustos, eles aguardavam qualquer sinal da equipe enviada ao norte para resgatá-los e leva-los a vila da rocha tão logo a missão estivesse concluída, no total eram 12 jounins da rocha, um de Konoha e um da nevoa.

- Nada ainda Hinaku-san? – perguntou o jounin da rocha líder da missão.

- Nem sinal deles nos 10km mais próximos – respondeu o Hyuuga enviado – tem certeza que essa é a rota de fuga?

- Certeza absoluta, atrás de nós a uma grande montanha que serve como ponto de referencia e as marcações no mapa que nos enviaram confirmam uma boa rota – respondeu o outro – devemos esperá-los até o por do sol, após isso devemos concluir que foram capturados ou mortos.

- Então eles ainda têm 6 horas, se aparecerem devemos abrir caminho e eliminar qualquer obstáculo – comentou o terceiro com eles.

Atrás deles os outros ninjas aguardavam em prontidão, ansiosos por uma oportunidade de mostrar sua força para aqueles que acham que uma simples muralha poderia impedir o país da terra.

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- Por que a demora? As tropas estão chegando e aquele paspalho não voltou ainda! – reclamou Teruo mais uma vez.

- O Mizura-san não deixaria de vir nem que lhe tirassem uma perna – disse Konohamaru em defesa – dê mais tempo a ele.

- Não será preciso, ele já chegou – disse Saggi encostado a uma arvore.

Realmente Mizura chegara logo depois exatamente como Saggi e Konohamaru disseram.

- Eu vi os soldados vindo pra cá, por isso tive que me esgueirar devagar – justificou-se.

- Que seja, vamos embora desse continente maldito! – disse Masahiro pegando suas coisas.

Konohamaru pegou um grande mapa e o abriu sobre o chão, nele havia uma rota marcada do bosque onde se escondiam até a fronteira onde os reforços os aguardavam.

- Vamos seguir por esse caminho e atravessar o desfiladeiro ao invés de contorná-lo, com nossa habilidade não vai ser difícil – explicou – assim vamos deixar os perseguidores para trás e ganhamos uma hora de vantagem.

- Ótimo, vamos finalmente voltar pra casa – comentou Mizura.

Os dois times deixaram o bosque pra trás e foram perseguidos pelos soldados montados a cavalo, felizmente eles conseguiam ser mais rápidos que os cavalos e evitaram o combate, após algumas horas eles alcançaram o desfiladeiro, segundo as historias uma montanha inteira foi destruída durante uma batalha contra o shodaime Tsuchikage e agora o local era um labirinto formado pelos escombros da montanha destruída, era quase impossível atravessar o local a pé ou com montarias mas isso era bem diferente pros ninjas.

- A fronteira ainda está longe mas já posso ver a muralha – avisou Teruo olhando pela luneta – mais algumas horas e estaremos no país da terra!

- E parece que despistamos bem demais nossos perseguidores – observou Saggi – se eles não continuarem atrás de nós o Temujin-san não vai conseguir chamar atenção o suficiente!

E como se atende-se ao receio deles uma bola de fogo veio rugindo pelo céu caindo exatamente onde eles estavam, a explosão foi tão forte que jogou cada um numa direção diferente atordoando-os, logo a área em que estavam começou a pegar fogo enquanto eles se recuperavam do choque.

- Estão todos bem? – perguntou Mizura preocupado.

- Que bosta foi essa? Ninjutsu? – perguntou Teruo se levantando.

- A Sumiko ta ferida! – gritou Konohamaru ao lado dela.

A garota segurava a perna esquerda e gritava de dor, os outros logo foram ver sua situação.

- O joelho dela ta detonado, nem vai conseguir ficar de pé! – avaliou Masahiro.

- Isso é muito mal, Saggi você pode carregá-la daqui até a fronteira? – perguntou Mizura enfaixando o joelho dela.

- Eu a carregarei até a vila da nevoa se for necessário – respondeu ele confiante – qual é o plano?

- Masahiro, pode usar sua técnica para apagar o fogo? Precisamos de uma posição segura pra lutar.

O usuário de hyouton fez um conjunto de selos e liberou um ar gelado em todas as direções apagando as chamas, agora o fogo se espalhava ao redor sem alcançá-los.

- Escutem bem, eu e Konohamaru vamos retardar o inimigo enquanto os outros se retiram, Saggi irá carregar a Sumiko até a fronteira onde os reforços nos esperam, depois nos juntaremos a vocês quando diminuirmos o numero de perseguidores.

Outra bola de fogo veio voando na direção deles, dessa vez Teruo sacou sua espada e fez um turbilhão de água interceptar a bola de fogo que explodiu sem maiores danos acima deles.

- Vamos logo! E tentem não ficar pra trás! – disse Saggi colocando a garota nas costas.

Logo eles começaram a saltar pelas arvores com Masahiro abrindo caminhou pelo fogo usando hyouton, Konohamaru e Mizura se preparavam pra atacar os inimigos.

- Quantos você acha que tem por lá? – perguntou o jovem Sarutobi.

- Algumas centenas, podemos bater em todos mas precisamos faze-los acreditar que fugimos por que fomos descobertos – respondeu Mizura sacando suas duas kodachi.

O outro estava nervoso em parte por ter tanta responsabilidade mas também por que seria uma grande luta.

- Quero lhe pedir uma coisa Konohamaru, se você puder evite mata-los.

- Ta legal, vai ser dureza mas vou tentar.

Quando os primeiros soldados avançaram os dois partiram pro ataque, precisavam segurar esse batalhão o máximo possível para que os outros tivesse tempo de se distanciar, realmente era mais difícil lutar evitando matar os adversários mas ambos davam conta perfeitamente pois o nível dos adversários era muito baixo.

- Quantos deles têm lá? – perguntou um homem de armadura negra.

- Aparentemente 6 deles meu senhor – respondeu um soldado ajoelhado.

- Você fez um bom trabalho Temujin, vou recomendar que seja promovido – disse ele voltando-se para Temujin ao seu lado.

- Apenas cumprir com meu dever pela nação – respondeu ele falsamente – fico honrado pela vossa consideração.

O próprio Temujin ofereceu-se para essa tarefa, ele infiltrou-se no exercito e agora tinha a chance de subir de posto, com isso ele ficaria mais perto das mentes por trás da guerra e poderia informar Konoha sobre qualquer ameaça, agora ele fingia caçar os ninjas que ele descobriu “por acaso”.

- Ta ficando apertado aqui! – reclamou Konohamaru quando mais soldados os cercaram.

- Agüente firme, já estamos conseguindo! – gritou Mizura após derrubar mais um.

Os dois olharam pra cima após perceber um chakra diferente, era o cavaleiro negro e Temujin no alto de uma rocha, Temujin foi o primeiro a atacar sacando sua espada carregada com chakra atacando Konohamaru para que Mizura ficasse com o cavaleiro negro.

- Eu te conheço, você é o tal filho do Hokage – comentou o cavaleiro após pular até Mizura – vi você ao lado dele numa foto, o que está fazendo tão longe de casa?

- Não espera mesmo que eu te responda isso não é?

- Não, mas vou ter um imenso prazer em levá-lo aos nossos superiores para lhe arrancar até a ultima gota de informação que pudermos espremer de você – ele sacou um enorme machado vermelho – e depois como fazemos com todos os ninjas capturados vamos usá-lo em nossas experiências!

Mizura percebeu que ele era bem diferente do irmão de Manabu, esse homem tinha sede de poder e era cruel por opção própria, esse era o tipo de pessoa da qual ele não precisava ter consideração alguma.

O cavaleiro atacou com seu machado e Mizura bloqueou o ataque usando as duas kodachi carregadas com chakra, apesar disso ele ficava em desvantagem diante da força superior do rival e do peso do machado, sem alternativa ele recuou quando não suportou mais a força do golpe.

- Você é bem ligeiro como se espera de um ninja, mas vai perceber que eu não sou um adversário fácil.

Inesperadamente ele usou um shunshin no jutsu e apareceu atrás de Mizura que devido a surpresa não reagiu a tempo, com um movimento circular ele tentou cortar o rapaz na altura da cintura e só não conseguiu por que este usou o impulso do golpe para se afastar ao bloquear a lamina.

Com o impulso Mizura se apoiou numa grande pedra e dela saltou por cima do cavaleiro que já esperava pra atingi-lo, Mizura então jogou nele as duas kodachi.

- Esse truque idiota não vai funcionar comigo! – disse o cavaleiro usando o machado para bloquea-las.

Mas as kodachi eram só distrações, quando Mizura tocou o chão conjurou uma katana e enfiou uma pedra azul brilhante no cabo e no mesmo instante uma grande quantidade de chakra raiton fortaleceu a lamina.

- Kenjutsu Ougi: Raiton Raiha (técnica de espada secreta: corte relâmpago) – com um movimento ascendente Mizura liberou uma rajada de eletricidade em forma de lamina.

O cavaleiro bem que tentou bloquear o ataque mas foi inútil, a arma foi cortada como se fosse de papel e junto com ela o braço direito vôo girando no ar, berrando em agonia ele tentou recuar mas foi perseguido por Mizura.

- Você eu não permitirei que escape!

Mizura teria degolado ele se Temujin não tivesse bloqueado o ataque, com um discreto movimento com a cabeça ele pediu para Mizura se retirar, os soldados logo trataram de proteger seu líder e o homem que o protegera.

- Katon! Haisekishou no Jutsu (Nuvem de Cinzas Flamejantes) – Konohamaru cuspiu uma intensa fumaça negra que após alguns segundos explodiu em chamas ardentes.

Com a explosão os soldados não conseguiram ver para onde os dois fugiram e nem conseguiram persegui-los, devido ao estado do cavaleiro Temujin assumiu a liderança e todos passaram a segui-lo, pelo menos essa parte do plano estava funcionando perfeitamente.

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- Você está se esforçando demais – disse Sumiko nas costas de Saggi.

- Esqueça isso, provavelmente só o meu sensei é mais resistente do que eu – comentou ele despreocupado – lá em Konoha ninguém agüenta tanto quanto eu!

Ele estava correndo já a uma hora com Sumiko nas costas, e incrivelmente corriam em velocidade máxima mesmo carregando-a e já botava uma distancia considerável entre eles e Teruo com Masahiro, se continuassem assim chegaria a fronteira em mais uma hora.

- Por que está se esforçando tanto?

- Você está ferida, então me esforço por nós dois – respondeu ele – além disso entre todos nós você é a que mais possui informações, não posso deixa-la ser capturada e você precisa entregar o que sabe para nossos superiores.

- E você morreria pra me proteger? – perguntou ela interessada.

- Se essa é sua forma de perguntar se eu me importo com você então a resposta é sim – disse ele – mesmo não sendo da mesma vila você é uma companheira e passamos por muitas coisas juntos.

A garota estava confusa, sempre aprendera que não se pode confiar em ninjas de outras vilas e as vezes nem os da própria vila, ela também sempre fora instruída a tirar proveito de todas as situações possíveis e usar a confiança dos outros a seu favor e por isso já havia roubado muitas informações sobre Konoha através deles, mas agora Saggi fazia o máximo possível para protege-la e nem era meramente por dever ou necessidade.

Enquanto corria em direção a muralha Saggi notou um bloqueio no meio do caminho, provavelmente o aviso de que eles passariam por ali chegou a alguma base próxima e estes enviaram seus soldados para interceptá-los.

- Se segure que vai ser um pouco turbulento – avisou ele.

Uma rajada de flechas veio por cima deles e Saggi habilmente girou o corpo atingindo todas com um chute rodopiante, Sumiko ficou surpresa por ter saído ilesa dessa manobra embora estivesse meio atordoada pelo movimento brusco.

- Eu avisei pra se segurar – brincou ele.

- Não posso fazer nada quanto ao meu cérebro ainda estar girando! – reclamou ela.

Agora que estavam próximos demais pra uma nova chuva de flechas os soldados largaram os arcos e avançaram com espada e lanças, Saggi gentilmente colocou Sumiko no chão e apertou as luvas que usava para lutar.

- Proteja-se com seu suiton, eu vou limpar o caminho e já volto – disse ele sério.

Assim como ele pediu Sumiko criou a bolha de água ao seu redor enquanto ele lutava contra os soldados, era impressionante vê-lo derrubar dezenas de homens armados usando só os punhos, ocasionalmente algum soldado mais sortudo conseguia feri-lo mas nada que pudesse deter-lo.

- Daichihasai (Destruição da Superfície) – Saggi socou o chão liberando uma onda de impacto e chakra.

Com o impacto o chão ao redor dele praticamente explodiu jogando todos para cima, Sumiko dentro da bolha se salvou mas pegou um pouco do impacto.

- Você está bem? Eu calculei mal a força e a onda chegou até você.

- Meu joelho é que me preocupa – respondeu ela sem dar importância – espero que haja um ninja médico entre os reforços.

Após alguns minutos Teruo e Masahiro alcançaram os dois, atrás deles outra leva de soldados chegavam montados a cavalos, mais ao longe podia-se ver uma nuvem de poeira indicando mais reforços vindos pelo lado.

- Maldição! Eles são fracotes mas atacam em bando maiores que enxame de abelhas! – reclamou Masahiro.

- Da pra ver a muralha daqui, vamos correndo até lá e nossos reforços vão nos ajudar! – gritou Saggi em comando.

Saggi mais uma vez pôs Sumiko nas costas e todos juntos correram em direção a fronteira, mas cansados como estavam foram alcançados pelos inimigos que logo trataram de cercá-los em formação de batalha, se todos atacassem de vez os ninjas estariam com problemas.

- Pelo menos o Mizura e o Konohamaru vão poder escapar se deixamos esses caras bem ferrados – comentou Saggi se preparando pra lutar.

- Quando chegar a hora tirarei nossas vidas pra que não nos levem prisioneiros – avisou Sumiko puxando sua espada curta.

- Graças a deus posso contar com você pra isso!! – Saggi começou a gargalhar e os outros dois o acompanharam nisso.

Quando eles próprios se preparavam pra atacar as centenas de soldados ao redor deles uma cúpula de rocha mole se ergueu ao seu redor endurecendo logo em seguida, os 4 ninjas estavam isolados do exterior e começaram a ouvir explosões vindo de fora.

- Aparentemente o nosso reforço veio nos buscar – comentou Teruo.

Do lado de fora os soldados em desespero corriam em todas as direções, um verdadeiro bombardeio os fulminavam enquanto uma grande sombra alada passava sobre eles, era o corvo agourento da rocha que fazia sua parte.

- pega mais leve com as explosões Arata, ou vai acabar matando nosso pessoal! – reclamou Eiji irritado.

A menina nem deu ouvidos e continuou soltando bombas e tarjas explosivas sobre os soldados que a essa altura já tinha se dispersado, logo o restante dos ninjas enviados chegaram pra socorrer o time de infiltração, Eiji desfez a cúpula de terra e formou uma nova barreira ao redor de todos para prevenir o retorno dos soldados.

- Hinaku-san viu vocês chegando e viemos buscá-los – explicou Hiroki examinando o joelho de Sumiko – agradeçam ao byakugan dele e ao nosso pessoal de demolição que abriu caminho através da muralha.

- Onde está Mizura-san e Konohamaru-dono? – perguntou o Hyuuga – eles deveriam estar com vocês!

- Eles ficaram para trás pra atrasar um pelotão inteiro – explicou Teruo – duvido que estejam mortos mas há o risco de terem sido capturados.

 O Hyuuga ficou desolado, antes de deixar Konoha Hinata havia pedido que ele certifica-se de trazer os dois de volta em segurança, mesmo que não pudesse ter feito nada quanto a isso ele sentia ter falhado em cumprir o desejo de sua líder.

- Tem alguma coisa vindo velozmente pra cá! – avisou Arata após pousar sobre o muro de pedra.

O Hyuuga ativou seu byakugan e sorrindo confirmou ser Mizura e Konohamaru, ambos estavam montando uma criatura que lembrava um misto de tigre e cavalo, a criatura era muito mais veloz que um cavalo e chegava rapidamente onde estavam, Eiji desfez a proteção para permitir a todos se reunirem.

- Que bicho é esse!? – perguntou Teruo surpreso.

- É o meu kinjuu Toranue, faz tempo que não o invoco por que ele é muito exigente – explicou Mizura desmontando a fera.

- Não gosto de ser usado para coisas simples, não me comparem aos kuchiyose normais que vocês usam para mandar cartas – a fera olhava Konohamaru que sorria sem graça.

- Eu estou feliz de ver vocês todos bem – disse Mizura aliviado.

O joelho de Sumiko foi logo tratado mas ela não estava boa o bastante para correr e Saggi se ofereceu para carrega-la o resto do caminho, ela não demonstrou mas gostou disso enquanto os outros deixavam o continente norte para voltar finalmente a suas terras.

- Mizura-san, Hinata-sama me enviou pessoalmente para buscá-lo assim que sua missão estivesse concluída – explicou Hinaku – seu filho nasceu a algumas semanas atrás e passa bem tanto quanto a Mayuri-san.

No primeiro momento Mizura não demonstrou reação alguma, mas após alguns segundos ele abriu um largo sorriso e parecia completamente sem controle sobre seus gestos, olhava para um lado e para o outro procurando palavras mas só risadas saiam.

- Sabemos o que você quer dizer mas que não sai – disse Konohamaru – meus parabéns cara, agora você é pai e chefe de família!

- Acho melhor você voltar pra casa logo antes que a Mayuri-chan perca a paciência viu? – alertou Saggi.

- Mas eu não posso voltar sem falar com o Tsuchikage antes, eu ainda sou o líder da missão! – disse ele desesperado.

- Eu assumo a responsabilidade e a Sumiko pode dar um relatório mais preciso que o seu – disse Teruo batendo no ombro dele – considere isso o meu presente a você, em troca quero ser convidado para o batismo do moleque!

- Eu vou convidar todos vocês! Boa sorte pessoal! – gritou ele já correndo.

O Hyuuga ainda gritou para ele espera-lo e Mizura disparou mais uma vez sobre Toranue que dessa vez não se incomodou de levá-lo a toda velocidade, a missão de infiltração do norte estava oficialmente encerrada.

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- Isso foi bem diferente do que eu esperava – comentou Nagato observando a luta que se desenrolava a sua frente – vou ter que mudar meus planos diante dessa informação.

Nagato terminava de ouvir a historia contada por Mizura enquanto assistia Yukie lutando contra o panda gigante invocado por ele para testar as habilidades da menina, Sasuke também parecia muito atento mesmo já tendo ouvido a mesma historia antes.

- Eu planejava esmagar as forças inimigas tão logo tivesse poder para isso – revelou Nagato – mas agora eu vou procurar uma forma de parar a guerra sem fazer mal aos inocentes.

- Não importa o que façamos ambos os lados irão sofrer com a guerra – disse Mizura – diferente de um bando de criminosos eles são uma nação inteira, não consigo imaginar uma forma de evitar lutar contra eles sem que pra isso renunciemos a nossa própria segurança.

- Eu me lembro como se fosse ontem, eu e o Naruto passamos por esse mesmo dilema quando perguntei a ele como traria a paz a esse mundo, a resposta que ele me deu foi “jamais deixar de acreditar que é possível alcançar a paz verdadeira”

- Mas até agora ele não conseguiu isso não é? – Perguntou o jovem triste.

- Pelo contrario, o Naruto é incapaz de alcançar a paz sozinho mas se todos trabalharem juntos para isso é possível sim ver a luz no fim do túnel.

Enquanto eles discutiam Yukie terminava de derrotar o panda gigante, ela estava bem cansada pois estava proibida de usar ninjutsus.

- Venci o seu bichinho! – disse ela triunfante.

- E levou 15 minutos para isso, mas pelo menos comecei a entender como você funciona – disse Nagato se levantando da pedra.

O garoto foi até a estatua mística que ainda brilhava, depois de erguer sua mão para a estatua esta expeliu uma chama azul e outra esverdeada que foram se misturando em proporções diferentes.

- Essa é a resposta da estatua? – perguntou Sasuke.

- Você esperava que ela falasse a resposta diretamente? Nunca é tão fácil como se quer.

- mas o que isso quer dizer? – perguntou Mizura.

- O chakra verde representa energia física, o chakra azul representa energia espiritual, ambas unidas formam a base do ninjutsu – explicou Nagato – o chakra humano normal seria representado com uma chama do tamanho de um ovo, o chakra de um ninja habilidoso seria representado por uma chama duas vezes maior, mas olhe a chama dela.

Todos repararam que a chama que representava o chakra de Yukie era do mesmo tamanho do chakra de um jounin, poderia não significar nada se não fosse o fato dela ainda ser uma criança que mal começou a explorar suas habilidades.

- E não é só isso, a energia física dela está acima do normal, acho que herdou isso do pai, juntando com a energia espiritual que todo doujutsu possui ela desenvolveu algo novo!

- Por que doujutsus tem energia espiritual alta? – perguntou a menina curiosa.

- Geralmente as pessoas afirmam que os olhos são os espelhos da alma, se esse ditado tem mesmo alguma relação com doujutsus eu não sei – explicou Nagato – mas é verdade que todos que possuem um doujutsu tem uma energia espiritual elevada, você deve saber disso muito bem Uchiha.

- As técnicas do mangekyou sharingan tinha alto nível de poder espiritual, estavam além dos ninjutsus comuns – respondeu Sasuke – o susanoo por exemplo era uma manifestação física do espírito do usuário.

- Mas essa técnica cobrava um alto preço, ela devorava sua energia física rapidamente – completou Nagato – por isso Itachi morreu rapidamente ao usar essa técnica e você quase se matou com ela também.

Sasuke com um simples olhar deixou claro que não gostou de ter o nome do seu irmão mencionado nesse assunto, ainda era doloroso pra ele lembrar que Itachi morreu por sua causa ainda que esse fosse o seu desejo.

- Mas a Yukie possui energia física acima da média, perfeito pra sustentar o poder espiritual do seu doujutsu, eu diria que o byakugan sempre teve esse poder embora não houvesse condições de manifestá-lo antes.

- Então que dizer que eu sou diferente dos outros hyuugas? – perguntou ela interessada.

- Eu não diria diferente, você só é mais forte que eles – disse Mizura analisando tudo o que aprendeu nesse dia – tente não deixar isso subir a sua cabeça.

A menina apenas deu de língua pra Mizura que suspirou imaginando que ela ficaria insuportável por um tempo, Nagato apenas desfez a invocação da estatua agora que já tinha a sua resposta.

- Eu não consigo ser tão otimista e ingênuo como o Naruto, se você tiver um meio de deter a guerra que se aproxima então nos conte – disse Sasuke ficando de frente para ele.

- Não sou capaz de impedir essa guerra, mas eu estou trabalhando numa solução para que o resultado dela seja bom para ambos os lados – respondeu Nagato – se for como você quer então a situação não será diferente de anos atrás, você não aprendeu nada com tudo o que aconteceu?

Sasuke sabia muito bem sobre o que ele falava, ele acreditava e confiava em Naruto mas não conseguia acreditar no resto do mundo, porém Nagato que também já compartilhou desse mesmo ódio pelo mundo inteiro agora procurava proteger a paz e os inocentes, se alguém como ele podia mudar então era possível que todos um dia mudassem.

- Escute, você provavelmente terá um papel importante nessa guerra, os poderes que você possui devem ser usados de maneira correta – disse Nagato para Yukie – nem sempre aceitamos ou compreendemos o nosso papel no futuro mas saiba que tudo é uma questão de quais escolhas fazemos.

- Eu não sei se entendi o que você quis dizer, eu pensava que todos que usavam essa roupa eram maus – disse ela olhando o manto da akatsuki.

- A minha organização seguiu um caminho errado mas hoje essas nuvens vermelhas protegerão a todos – respondeu ele – quanto a você Mizura, você conheceu os dois lados da guerra, você conhece as conseqüências e o preço daquilo pelo quê lutamos, saiba que inevitavelmente todos faremos escolhas difíceis, mas é importante poder seguir em frente.

- Mas como saber que uma escolha é correta? Quem decide que um lado está certo e o outro errado? – perguntou ele preocupado – como saber se não somos nós os vilões?

Nagato o encarou, Sasuke tinha uma resposta para isso também e Yukie parecia querer ouvir tal resposta.

- Não existe um meio de saber quem tem razão ou não, mas existe uma verdade absoluta nisso: não existe um ponto de vista correto que precise se impor contra a vontade de alguém usando a força – explicou o garoto – mas usar a força para se proteger daqueles que desejam passar por cima de você é o único meio de proteger a justiça, enquanto você estiver lutando para proteger aquilo em que acredita você estará do lado certo.

Nagato conjurou seu pássaro gigante e subiu nele deixando os três para trás, agora Yukie sabia o que tanto preocupava seus pais e seu irmão, Mizura agora tinha um caminho a que podia seguir e Sasuke encontrara algumas respostas para suas duvidas, em breve a vontade deles seria testada quando a guerra finalmente começasse.

Fim do especial.


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Notas finais do capítulo

alguns de voces podem ter notado que não falei nada sobre quando mizura voltou pra casa e encontrou a mulher e filho, deixarei isso para uma outra ocasião!!
tambem já estou trabalhando no proximo cap que inicia o novo arco da historia!!