Era raro ver grande movimentação por aquelas redondezas, e mais raro ainda era ver um pássaro gigante cruzando os céus em direção a floresta proibida, as pessoas que testemunharam a cena logo no inicio da manhã preferiram imaginar que era apenas uma das muitas ilusões que o lugar prega e voltaram aos seus afazeres matinais.

Melhor assim pois evitava chamar mais atenção do que já chamava pois segundo as historias que Naruto lhe contou aquele lugar não aceitava visitas, porem nagato não se intimidaria com as historias de terror que os moradores da floresta faziam questão de espalhar.

Assim que avistou o denso nevoeiro que cobria o centro da floresta Nagato teve a certeza de estar no lugar certo, diminuindo a altitude ele desfez a invocação e seguiu a pé dentro do nevoeiro, logo as ilusões começaram mas isso não era um obstáculo para aquele que portava o rinengan, através do seu doujutsu ele encontrou o caminho e evitou todas as armadilhas de selamentos e alcançou o portão principal da vila do redemoinho.

 

- Que nostálgico! – disse ele ao reconhecer o selo que existia no portão principal – é o mesmo que usávamos nos esconderijos!

 

Como ele conhecia muito bem aquele jutsu não teve trabalho algum para abrir os portões, mas assim que o caminho estava liberado um grupo de ninjas surgiu a sua frente usando a bandana do redemoinho.

 

- Quem é você e como chegou até aqui? – perguntou aquele que tomava a dianteira.

- Vim conversar com Uzumaki Kaede e Hatake Kakashi – respondeu Nagato normalmente.

 

A menção desses nomes fez todos se exaltarem temerosos, a maioria dos invasores nem sabiam onde estavam pisando e com certeza ninguém saberia quem liderava a vila, exigir uma audiência com eles mostrava que aquele não era um garoto comum, por isso um dos ninjas foi chamar os lideres da vila enquanto os outros vigiavam o visitante misterioso, não demorou nem 15 minutos para a ruiva Uzumaki e o ninja copiador se apresentarem.

 

- Quando disseram que um garoto abriu o portão e queria falar conosco quase bati nele – disse Kaede séria – para seu bem é bom que tenha uma excelente explicação!

- Você fala igualzinho ao Naruto – disse Nagato retirando o manto que cobria a face – e você não mudou muito kakashi.

 

O rosto era diferente mas os olhos eram inconfundíveis, tal constatação deixou kakashi perplexo ao ponto de demonstra algo que parecia medo e descrença e Kaede notou isso, um simples movimento da mão dela foi o bastante para todos se posicionarem em ataque contra o desconhecido, mas logo kakashi percebeu o perigo daquilo.

 

- Não façam nada! – gritou Kakashi – esse é o doujutsu lendário: rinengan!!

 

O medo de kaede também se fez presente nos outros ninjas, todos sabiam que um portador desse doujutsu devastou sozinho toda a vila da folha e agora estava ali diante deles, mesmo sendo apenas uma criança certamente seu poder era imenso.

 

- Eu não vim aqui para lutar – respondeu Nagato – só vim saber da situação dos bijuus que vocês têm mantido aqui e também para rever a Konan.

- Se importa de explicar quem é você e o que quer realmente? – perguntou Kakashi um pouco mais calmo.

- Mesmo sendo difícil de acreditar eu sou o mesmo Nagato que Uzumaki Naruto confrontou, posso explicar melhor de mais reservadamente.

 

Atendendo ao pedido Kaede e kakashi mostraram o caminho até a sede do governo da vila, no caminho nagato reparou que a vila já estava quase toda reconstruída e podia notar pelo menos 100 famílias morando lá, também podia sentir mesmo que fraco um chakra que ele reconhecia bem como sendo dos bijuus selados, já na sede ele passou a explicar sua historia e seus propósitos, Kaede e Kakashi ouviam tudo quase sem acreditar mas ao mesmo tempo sem duvidar que algo tão incrível pudesse ser verdade.

 

- E assim cheguei aqui, não é difícil atravessar a floresta pelo ar – terminou de explicar – tudo o que eu quero é descobrir qual é meu propósito nessa nova vida e por isso estou investigando tudo relacionado a minha outra vida.

- Bem, pelo menos fico aliviado de saber que você não é um inimigo – comentou Kakashi sorrindo – pensei que já teríamos que reformar a vila de novo.

 

Kaede socou o estomago de Kakashi lhe tirando o fôlego, a ruiva odiava piadas em situações tensas, fora da sala passos apressados foram ouvidos e logo as portas se abriram violentamente, era Konan que ao saber das noticias correu o maximo que podia para saber que carregava os olhos do seu quase-irmão.

 

- Oi Konan, você está ótima de branco! – cumprimentou Nagato sorridente.

 

A mulher de cabelo azul quase caiu sobre as próprias pernas, o rosto daquele menino lembrava muito o falecido Yahiko mas alguns traços eram definitivamente do Nagato, principalmente o inconfundível rinengan.

 

- Como isso pode ser possível? – perguntou ela com as lagrimas quase saindo.

- Acabei de explicar isso pra eles, da trabalho contar a mesma historia varias vezes – respondeu ele – mas se você não acredita em mim eu posso provar, lembra daquele dia que o Jiraya-sensei encontrou uma calcinha sua é....

 

Antes que ele pudesse terminar um chute bem entre os dentes o calou bem como o arremessou contra a parede, de fato agora Konan não tinha mais duvidas de que era mesmo o Nagato embora agora a alegria fosse substituída pelo ódio de tal lembrança constrangedora.

 

- Eu não me lembrava de você ser tão ousado! – gritou ela furiosa.

- No passado eu não tinha muito motivos pra fazer piadas ou rir delas – respondeu o jovem limpando o manto – mas agora quero tentar viver normalmente.

- Então vamos logo tratar do seu assunto – disse Kaede – você veio aqui por um propósito não é?

 

 

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- Devo dizer que vocês fizeram um excelente trabalho aqui – elogiou Nagato vendo os grandes pergaminhos contendo as bestas com caudas – um selo Uzumaki combinado com o selo que criei nos meus tempos de Akatsuki.

 

Os pergaminhos enrolados estavam fixados sobre altares em forma de pequenas imitações do Gedo Mazou, dava pra ver que as estatuas absorviam o chakra que vazava dos pergaminhos e circulavam por canais dentro do piso daquele enorme templo.

 

- Este selamento agüenta tranquilamente 30 anos – explicou Konan – e pode suportar 10 anos extras reduzindo a eficiência aos poucos, mas ainda não temos um meio de renová-los, estamos usando o poder do Sanbi para criar a nevoa que cerca a vila e o poder do Rokubi pra criar uma bolha que isola a vila impedindo que alguém nos localize.

- Mas está faltando um aqui não é? – perguntou Nagato vendo uma estatua vazia além daquela que seria reservada a kyuubi – onde está a Nibi?

- Naruto não te contou? – perguntou Kakashi – o bijuu de duas caudas tem um novo jinchuriki, uma garota na vila do som.

- Mas antes ela pertencia a vila do metal, Naruto ajudou a menina a fugir de lá e se esconder num lugar onde pudesse viver em paz – explicou Kaede.

- Ai ai, muitas coisas para fazer, ainda bem que tenho muito tempo – suspirou o jovem – vou precisar de sua ajuda por um tempo Konan.

- Tudo bem mas o que você pretende fazer agora? – perguntou ela.

- Primeiro vou verificar se nenhum dos meus erros do passado ainda assombram por ai – explicou ele – depois tentar descobrir para o quê eu renasci tão cedo, esses olhos não devem aparecer nesse mundo a toa.

- Escute Nagato, eu ouvi do Naruto a sua historia e posso dizer que você não teve culpa do que aconteceu – disse Kakashi – por isso talvez essa sua nova vida não seja apenas para espiar seus pecados, talvez seja uma nova oportunidade para você.

- Foi o que meu pai me disse antes de sair de casa – disse ele – alias eu tenho algo a fazer por você Kakashi, sei de um meio de tornar menos custoso o uso do seu sharingan.

- Meu sharingan? Normalmente apenas aqueles com sangue Uchiha podem usá-lo, se você puder diminuir o custo para usá-lo eu já ficaria muito agradecido.

 

Os preparativos para isso foram feito logo, Nagato pôs um selo sobre o doujutsu do Kakashi que permitiria seu chakra interior se misturar ao chakra natural de Kakashi diminuindo o desgaste físico que ele sofria ao utilizá-lo, isso permitia usa-lo com mais freqüência e sem aquele terrível efeito colateral de ficar hospitalizado por uma semana quando passava do limite.

 

- Você vai ficar uma semana sem usar o sharingan – explicou Nagato já no dia seguinte pronto pra partir – mas depois disso pode remover o selo.

- Espero que você encontre uma solução para os bijuus logo – disse Kakashi bem feliz.

- Devo voltar em um mês – avisou Konan – acho que a vila vai ficar bem até lá.

- Então boa viagem a vocês – disse Kaede com o filho nos braços – quando voltarem a vila vai estar bem mais bonita!

- Então estamos indo – despediu-se Nagato.

 

 

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2 dias depois a dupla chegou até uma vale onde uma pequena vila se localizava, o vale tinha um clima agradável e era bem verdejante, podia-se dizer que dentro do país da terra era um lugar maravilhoso.

Konan estava até desabituada a andar ao ar livre, normalmente ela ficava enclausurada no templo onde os bijuus estavam selados e não saia pra quase nada, mesmo quando Nagato lhe dizia para relaxar ela ficava procurando inimigos em toda parte e qualquer som lhe deixava em guarda, sua vida como criminosa havia cobrado como preço a paz de espírito.

 

- Estamos chegando – avisou Nagato, é aquela ali com a placa vermelha em cima.

 

O local que ele apontou era uma simples fazenda com uma grande casa (porem simples e rústica) com um celeiro no fundo, o terreno inteiro não deveria ter muito mais que um quilometro quadrado e fora a plantação de legumes e verduras só tinha uns poucos animais como meia dúzia de vacas e uma centena de galinhas, definitivamente não era um lugar onde se esperaria encontrar alguém que já foi chamado de o mais poderoso.

 

- É bem simples se comparado ao que tínhamos na vila da chuva – disse ele adivinhando o que ela pensava – mas é aqui que minha família mora e é um ótimo lugar pra se viver.

- Falando em família o quanto eles sabem sobre você? – perguntou ela preocupada.

- Eu contei quem já fui, inclusive sobre ser um criminoso que já tirou muitas vidas – respondeu o jovem – mas eles pareciam não se importar, apenas me viam como seu amado filho e isso me deixou muito feliz, embora eu não tenho certeza se eles entenderam bem a minha explicação sobre ressurreição.

 

Após passar pelo portão e andar um pouco estavam diante da porta, Nagato tomou fôlego e abriu a porta, a primeira coisa que viu foi um vulto saltando sobre ele jogando-o no chão, instintivamente Konan puxou uma kunai para desferir um ataque contra aquele que se encontrava sobre seu companheiro, mas Nagato usou seu poder para desarmá-la a tempo.

 

- Não tem como você causar uma boa impressão matando minha irmã Konan – avisou ele tentando se levantar.

 

Só agora ela reparou que era mesmo uma criança sobre Nagato, uma menininha de cabelos loiros e um sorriso contagiante usando um vestidinho que mais parecia feito para uma boneca, Nagato parecia muito contente em revê-la apesar de meio constrangido pela cena.

 

- Você demorou demais onii-chan!! – reclamou a menina emburrada.

- Só um dia a mais Chun-chan – respondeu ele – mas antes disso cumprimente a visita, lembre-se do que a mamãe sempre diz.

- Boa tarde moça! – cumprimentou a menina – seu cabelo é engraçado!

 

A menina se referia ao cabelo azul brilhante de Konan, a mulher ficou sem jeito pois não sabia lidar com crianças, Nagato apenas pegou a irmã nos braços e convidou sua amiga para entrar, rapidamente uma senhora veio recebe-los.

 

- Bem vindo de volta Hisao-kun – cumprimentou ela – essa é a amiga de que falou?

- É ela mesma mãe, não ligue se ela não falar muito, a Konan é meio tímida – em seguida ele encarou a amiga que respondeu corando o rosto em vergonha.

- Fique a vontade – disse a senhora se dirigindo a Konan – eu vou preparar um chá para vocês, Chun-chan, deixe seu irmão e venha me ajudar.

 

Depois que ficaram a sós Konan encarou Nagato com fúria, ela não estava conseguido se acostumar ao novo jeito e personalidade que ele demonstrava, estava preferindo o garoto contraído e tímido que ficava pelos cantos calado.

 

- “Homem de vida longa” não é? – perguntou ela se referindo ao significado do novo nome de Nagato – você conseguiu uma nova família bem interessante!

- Uma irmã de 5 anos, um pai trabalhador e uma mãe meio sem noção, também tenho um tio que tem uma mercearia na vila onde vende as coisas que plantamos, aqui não tem guerras e nem chuva triste todos os dias, parece a vida que sempre sonhamos em ter não é?

 

Comparado a dura realidade na qual viveram na infância esse lugar era o paraíso, antes num país arrasado pela guerra eles simplesmente não tinham perspectiva para o futuro, foi então que graças a Yahiko eles puderam sonhar com um futuro melhor que eles construiriam com as próprias mãos.

 

- Mais tarde eu vou ajudar meu pai com o trabalho, ai você vai me contando como as coisas mudaram enquanto eu crescia aqui – pediu Nagato.

- E você vai me contar o que planeja fazer.

 

O grande quintal tinha uma plantação de tudo que se podia esperar de uma fazenda, a única diferença era ver um garoto de 10 anos usando ninjutsu para adiantar o trabalho sobre os protestos de um homem reclamando que assim era fácil demais, de fato a vida que ele levava ali era o que eles sempre desejaram no país da chuva.

 

- Quem diria que o Naruto conseguiria fazer os outros kages trabalharem juntos – comentou Nagato enquanto ouvia as historias contadas por Konan – no nosso tempo isso era praticamente impossível.

- Bem, pode-se dizer que foi por nossa culpa – disse ela – de fato o mundo está muito mais estável hoje mas ainda a competição e desavenças entre as vilas, mas a sombra da guerra parece cada vez mais distante.

- Mas e os conflitos que ocorreram recentemente? O Naruto me disse que foi um grupo misterioso e bem organizado.

- Eles são novos por aqui, ninguém que a gente tenha ouvido falar mas ao que tudo indica eles já se movimentavam por ai a muito tempo, e ao que parece fizeram alianças com algumas vilas menores.

 

A idéia de um grupo tentando desestabilizar a paz conquistada duramente era revoltante, tantas vidas que se perderam, tanto o que foi destruído e agora que a cicatrizes começavam a se curar alguém estava disposto a abri-las novamente, Nagato acreditava que essa era a razão de ter voltado: garantir que as chamas da guerra não se reacendessem novamente.

 

- Não permitirei que os sacrifícios de 11 anos atrás sejam em vão – disse Nagato – farei tudo o que eu puder e dessa vez lutarei da forma correta pela causa certa.

- Mas ainda é cedo demais pra você pensar em qualquer coisa desse tipo filho – disse o senhor que voltava com mais cestas.

- Por enquanto eu não vou fazer nada demais pai – explicou ele – só preparativos para quando meus poderes voltarem plenamente.

- Você está planejando algo grande não é Nagato? E é algo envolvendo a vila do redemoinho, do contrario você não estaria tão interessado neles – Konan fazia alguma idéia do que seu amigo pensava.

- Por enquanto vamos guardar segredo, tenho certeza que certas pessoas não concordarão comigo de forma alguma, mas se o Naruto se responsabiliza pelo futuro eu tenho que garantir que aqueles que não pensam como ele não destruam tudo pelo que lutamos.

 

Nisso a pequena irmã de Nagato veio correndo até eles já de roupa trocada vestindo um macacão, ficou rodeando o irmão implorando para que ele fizesse o que ela mais gostava, o garoto para agradá-la invocou uma de suas criaturas em forma de búfalo e pôs a garota sobre ele, o búfalo invocado saiu pelo pasto em meio aos outros animais deixando a menina satisfeita.

 

- Não perdoarei qualquer um que tentar estragar o futuro da minha irmã e de toda minha família – disse ele convicto – mas dessa vez farei tudo do jeito certo, não vou mais fazer aos outros aquilo que aconteceu comigo.

- Mas talvez o mundo não corresponda a sua esperança Nagato – disse Konan séria – nem todos tem a capacidade de mudar ou pensar nos outros.

- “A coragem para nunca desistir, seguir em frente sem se deixar abater, esse é o verdadeiro caminho ninja” – relembrou ele – é mais difícil na pratica do que na teoria, mas se meu “irmão de mestre” consegue eu também conseguirei.

- O Naruto conseguiu mesmo recuperar a sua esperança no futuro não é? – perguntou ela depois de sorrir um pouco – então conte comigo para ajudá-lo.

- Por enquanto eu vou trabalhar sozinho Konan, se andarmos juntos chamará atenção, por enquanto você continue protegendo aquela vila.

- E o que você vai fazer?

- Vou descobrir contra quem devemos lutar e preparar o terreno pra essa batalha que eu sei que é inevitável – respondeu ele – embora eu acredite no Naruto e nos demais kages eu vou agir nas sombras fazendo aquilo que eles não podem fazer, mesmo que considerem errado ou abominável.

- Você pretende imitar aquele desgraçado do Danzou? – perguntou ela.

- Apesar de ter uma visão distorcida de tudo como eu tinha ele era eficiente – respondeu – O inimigo luta sujo, não se importa com regras, vidas inocentes ou qualquer outra coisa, para enfrentá-los é preciso estar preparado até para ser como eles.

 

Konan suspirou, não gostava disso mas sabia que ele tinha razão, por enquanto pessoas como Nagato e Konan que viveram nas trevas por tanto tempo só se sentem a vontade dessa forma, que eles fossem as sombras que protegem a paz dos bastidores.

 

- Sendo assim voltarei pra vila do redemoinho e aguardarei você entrar em contato.

- Nem pense nisso agora, hoje você vai dormir aqui – exigiu ele.

- de-deixe de palhaçada! Acha que posso passar a noite aqui numa boa?? – reclamou ela toda vermelha.

- Não só dormir como jantar e tomar café da manhã – continuou ele – ordens da minha mãe, você não pode recusar.

- Você diz que é adulto por dentro mas está agindo exatamente como uma criança da sua idade! – protestou ela.

- Não faz mal, posso me dar esse luxo de vez em quando, não quero ser um velho rabugento antes da puberdade!

- Estou ficando velha demais pra isso sabia? – disse ela derrotada.

- Posso dar um jeito nisso também, assim que descobrir como – ele parecia se divertir com isso.

- Não espere que eu use um pijama ou algo assim! E logo pela manhã eu irei embora!

- Ora Konan-san, por acaso nossa casa não lhe agrada? – quem perguntou foi a mãe de Nagato que chegava.

- n-na-não é bem isso senhora, e que eu... não estou acostumada a ambientes familiares – respondeu ela sem jeito.

- O que ela ta tentando dizer é que está com vergonha e com medo de gostar – disse o outro maldosamente.

- Mas que coisa, não faça cerimônia Konan-san, sendo amiga do Hisao-kun você é como parte da família.

 

Sem mais escapatória ela teve que aceitar o convite, de fato ela realmente não estava acostumada a ambientes familiares pois por anos sua única família foram seus dois amigos, mesmo após perde-los ela ainda os via como sua família e agora que um deles havia retornado isso lhe dava um pouco de conforto, e a família real do Nagato lhe acolhia verdadeiramente, então decidida ela iria lutar nas sombras para preservar essa luz de esperança.

 

Fim.