A Saga da Nova Geração escrita por zariesk


Capítulo 15
Capitulo 14 – Libertação.


Notas iniciais do capítulo

para compensar o longo tempo que o nyah ficou indisponivel estou postando mais um cap!
nesse cap chegamos a conclusão da pequena aventura dos gennins do time 4, em seguida irei postar mais um databook sobre os times especiais das outras vilas e depois... só deus sabe!



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As duas crianças que já tinham vencidos seus adversários se reuniram para apreciar algo que não viam com muita freqüência: seu sensei lutando e usando ninjutsus, nas raras vezes que ele se propunha a lutar sempre acabava logo e sem mostrar quase nada do que era capaz, mas ao que parecia contra esse adversário em particular ele parecia se divertir pressionando-o mesmo quando não era necessário, era como um gato brincando com um rato.

 

- Você já viu tanto fogo assim Yukie-chan? – perguntou Kouta admirado.

- Já vi sim, quando ajudei meu pai a vencer aquele cientista doido – respondeu ela lembrando-se do dia que foi resgatada das garras de Hyroi – mas eu acho que nesse caso o sensei está curtindo!

 

Era verdade que Benkei tirava muita satisfação nessa batalha, mesmo podendo encerrá-la a qualquer momento ele simplesmente continuava a usar seu jutsu mantendo o sacerdote preso dentro de sua própria barreira tendo se manter vivo em meio a um mar de chamas.

 

- Posso fazer isso à noite inteira sabia? – avisou Benkei rindo – e você consegue manter essa barreira à noite inteira também?

 

O sacerdote nada respondeu, apenas permaneceu em silencio recitando o mantra que sustentava sua barreira, apesar de ser divertido testar sua resistência Benkei sabia que teria que terminar com aquilo, por isso deixou que seu jutsu de chamas se extingui-se, nesse breve momento o sacerdote desfez a barreira para lutar recitando outro mantra.

 

- Haradou: Aku no Soushiki (caminho da purificação: funeral do amaldiçoado) – uma luz intensa se concentrou em seu rosário formando um kanji que significava “sagrado”.

- Acha que vou deixar você fazer o que quer? Katon Gouka no Jutsu! (chama infernal) – o chão sob o sacerdote começou a esquentar novamente e o brilho rubro que veio logo depois explodiu fazendo parecer que um pequeno vulcão se formou ali.

 

Um pilar de chamas subiu aos céus e nem sequer os ossos sobraram daquele que permaneceu em seu interior, o solo parecia tão carbonizado quanto a vitima e uma pequena cratera se abriu no lugar.

 

- Incrível sensei! – elogiou Kouta – como você fez isso?

- O katon anterior forrou o chão com chakra residual – explicou o mascarado – só precisei intensificar esse chakra, essa é uma das formas de se usar um jutsu estrategicamente.

- O sensei é muito exagerado, precisava mesmo fazer tudo isso? – Yukie observava em cima do portão.

- Não aceito reclamações de uma pirralha exibida como você, e o que aconteceu com seus adversários?

- Nós os vencemos e os deixamos amarrados – explicou Kouta.

- E eu deixei um bunshin vigiando-os – continuou Yukie – um deles entrou no templo mas eu chequei a situação com o byakugan e vi que ta tudo bem.

- Quantos bunshins você usou hoje? – perguntou Benkei.

- Só 5, eu ainda vou ser igual ao papai que pode fazer centenas!

- A maioria dos ninjas não consegue fazer mais que 3 clones num intervalo menor que uma hora – comentou Benkei subindo as escadas – só podia mesmo ser filha daquele idiota!

 

Nisso um agrupamento de pequenos enxames vôo até eles, os insetos fizeram um movimento circular e depois se reuniram num único enxame e voltaram por onde vieram, esse era o sinal para se reunirem e se juntarem a Mikoto no templo.

 

- Não vejo a hora desse trabalho acabar – reclamou Yukie – detesto trabalhar pra essa mulher!

 

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(8 anos atrás)

 

 

- Não acha que dessa vez a ordem exagerou? – perguntou Nisumi para o homem ao seu lado – esse tipo de exorcismo é mais indicado para os anciões!

- hahaha os velhos precisam de descanso! – brincou ele ajeitando o chapéu de palha sobre a cabeça – eu e você podemos exorcizar todo o Mekai se for preciso!

 

Nisumi não compartilhava toda a confiança e empolgação do seu parceiro Hirada, ambos estudaram juntos no mesmo templo e cresceram juntos aprendendo a purificar o mundo que por sinal estava bastante instável desde que a pouco tempo a guerra contra a akatsuki acabou, utilizar os bijuus na guerra fez com que uma grande quantidade de energia maligna se acumulasse e despertasse velhas forças a muito adormecidas, demônios, youkais e fantasmas surgiam em quantidades alarmantes pelo mundo, Hirada tinha potencia pra ser um grande sacerdote mas Nisumi não tinha assim toda essa capacidade e por isso sempre se apoiava em seu recém confesso amor pelo seu parceiro.

 

- Não precisa ter medo Nisumi-san – confortou ele – eu estarei lá para protegê-la.

- Mas eu gostaria de poder ajudá-lo – confessou ela – não gosto de ser um peso para você, se ao menos eu fosse abençoada como você...

 

Um singelo beijo selando os lábios foi o suficiente para espantar todos os temores de Nisumi, apesar de ser proibido para os sacerdotes manter uma relação com alguém ela não conseguia abrir mão do seu amor, ela se perguntava se era esse o motivo dos seus poderes serem tão modestos, também se perguntava se Hirada a amava tanto quanto ela o amava.

Quando finalmente chegaram ao seu destino a presença do mal logo foi sentida, o ar estava carregado e um frio incomum arrepiava a pele mesmo sendo verão, a cidade que requisitava sua ajuda parecia sombria e ninguém aparecia, a primeira coisa que precisavam fazer era se informar sobre a situação e depois partir para exorcizar o tal Oni que aterrorizava a região, partiriam para cumprir a missão no dia seguinte quando amanhecesse.

No dia seguinte já a noite só Nisumi retornou ferida e desgastada com sua roupa em plenos trapos e um rio de lagrimas lhe inundando os olhos.

 

 

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As crianças ouviam a historia contada pela sacerdotisa contendo as lagrimas que teimavam em cair discretamente, antes elas achavam que Nisumi era alguma louca querendo prejudicar as pessoas da região libertando um monstro terrível, agora elas sabiam a historia por trás disso e a verdadeira motivação que levava-a adiante, ainda era errado arriscar a segurança de todos por uma vingança mas agora já não conseguiam mais condena-la, não conseguiam odiá-la.

 

- Terminar o que começamos a 8 anos – disse ela ainda concentrada – treinei e meditei por longo anos apenas para alcançar a força necessária, ainda assim não me comparo ao Hirada em termos de poder sagrado, preciso apenas da ajuda de vocês para caso algo saia errado.

- Aposto que não mencionou esse detalhe para o Hokage – comentou Benkei – do contrario ele jamais teria enviado os pirralhos pra missão, ele certamente teria mandado uma equipe mais poderosa.

- Não contei os detalhes por serem muito particular a mim – explicou ela, fui egoísta nesse ponto e sei que errei, mas prometo me esforçar ao maximo para que vocês não tenham que se colocar em perigo.

- Não se preocupe conosco Nisumi-san! – gritou Yukie eufórica – se chegar a hora de lutarmos nós o faremos! Dê o melhor de si e termine o trabalho que você e o Hirada-san começaram!

 

A sacerdotisa esboçou um leve sorriso, a confiança que aquela menina emanava era contagiante, e pensar que até alguns minutos atrás Yukie não estava gostando nem um pouco de trabalhar pra ela.

 

- Você simplifica demais as coisas – reclamou Benkei dando um cascudo na menina – ela está falando de um Oni! E nós não somos coisas fáceis de lidar sabia?

- Já tinha esquecido que você também é um deles sensei – comentou Kouta – realmente se todos forem chatos como você vai ser difícil!

- uhuhu um Oni selado e recém desperto não alcança todo o seu poder – explicou ela – e ainda por cima o selo usado por Hirada deve estar funcionando, derrotarei o Oni antes que ele recupere toda a sua força.

 

E era por isso que ela se empenhava em remover o selo da barreira sagrada que cercava o templo e as imediações, uma vez que o selo seja desfeito o Oni se libertará e Nisumi terá sua chance de enfrentá-lo, a maior reclamação do povo é que com o fim da energia sagrada da barreira a região vai voltar a ser como era antes, não haverá mais aquela proteção e prosperidade as quais todos se habituaram.

 

- Bem, estarei lá fora esperando essa merda feder – avisou Benkei – espero que ele acabe com todos vocês.

- Pensei que em Konoha os senseis gostassem dos seus alunos – comentou Nisumi.

- Toda regra tem uma exceção – explicou Mikoto – mas até que ele tem estado mais amigável ultimamente.

 

Não havia mais nada a fazer além de montar guarda e esperar a barreira ser desfeita, a cada minuto que se passava a ansiedade aumentava na mesma proporção, todos mantinham a confiança mas sempre existia a duvida se tudo daria certo, muito estava em jogo e não era permitido erros, quando finalmente o ultimo sino tocou a estatua de Buda começou a rachar liberando uma aura maligna e fria.

 

- Afastem-se! – gritou Yukie quando viu com seus olhos o perigo que se aproximava.

 

A estatua literalmente explodiu com a energia acumulada e uma chama roxa ficou em seu lugar, aos poucos a chama foi adquirindo forma humana, na verdade nem tão humana assim pois quando as chamas desapareceram um humanóide de pele roxa e cabeça chifrada estava em pé no lugar, seu corpo era recoberto por uma carapaça que lembrava uma armadura e suas feições eram bestiais ao mesmo tempo que humanas.

 

- e-n-tão é assim um Oni de verdade? – perguntou Kouta tremendo.

- Como assim de verdade? Pensa que sou falso? – Benkei parecia indignado com isso.

 

A única pessoa além de Benkei que não parecia balada era Nisumi, ela mantinha um olhar concentrado no ser a sua frente, um olhar decidido ao mesmo tempo que triste.

 

- Eu me lembro desse rosto – comentou o Oni com uma voz rouca – você é a mulher que estava ao lado do dono desse corpo, foi você que desfez o selo?

- Exatamente, vim reivindicar o corpo e a alma que foi usada para selar você! – respondeu ela erguendo um cajado – o corpo e a alma de Hirada-san!

 

Os gennins ficaram sem entender do que os dois estavam falando, logo Benkei percebeu do que se tratava.

 

- Entendi, esse tal de Hirada selou o Oni em seu próprio corpo – disse Benkei – fazendo isso limitou os poderes dele mas sacrificou a si mesmo, típico de gente desesperada!

 

Agora estava mais claro ainda o empenho de Nisumi em terminar o que começou, haviam vários motivos que a levavam para algo tão arriscado quando o correto seria deixar o Oni selado para sempre, seus sentimentos jamais permitiriam que ela deixasse o corpo do seu amado ser usado como prisão para sempre.

Sem perder mais tempo Nisumi começou a concentrar seu poder no cajado que erguia criando uma luz tranqüila e pura o Oni não gostou nem um pouco disso e avançou contra ela afim de retalha-la antes que suas garras a alcançassem 3 sombras passaram por ele, em seguida sentiu o impacto de três golpes fortes, graças a isso ele recuou.

 

- O que estão fazendo? Recuem agora! – gritou Nisumi preocupada.

- Nossa missão de protegê-la ainda não acabou – respondeu Mikoto sem tirar os olhos do inimigo.

- Deixem de serem intrometidos! Isso é problema dela! – reclamou Benkei.

- É nosso também, de um jeito ou de outro nós ajudamos – disse Kouta.

 

Mas o Oni não estava disposto a ser gentil com ninguém, acumulando poder em sua mão ele fez um movimento que criou um vento frio e poderoso jogando as crianças para trás, Kouta foi o primeiro a se recuperar já aplicando o Tsuuga contra o inimigo, este não teve trabalho algum pra segurar a potencia do golpe e arremessar o menino para um canto.

 

- Haradou - Baku no Moukin (caminho da purificação – grilhões do predador) – Nisumi condensou a energia branca que acumulava formando correntes de pura luz que envolveram o corpo do Oni.

 

O corpo e o chakra do Oni foi consideravelmente restringido e Mikoto viu uma oportunidade, fazendo os selos com as mãos ela se preparou para usar seu Hijutsu.

 

- Ninpo Banmushi Rendan! (rajada dos insetos violentos) – de suas mangas vários disparos de massas de insetos concentradas voaram em alta velocidade.

 

Reforçados pelo chakra doton de Mikoto os insetos realmente pareciam balas disparadas por uma metralhadora atingindo o alvo completamente e depois retornando para sua mestra, mas os ferimentos causados eram pequenos e se curavam rápido, ao que parecia por mais que atacassem era impossível matar um ser sobrenatural.

 

- Vocês não vão muito longe assim sabiam? Comentou Benkei sentado num canto.

- Bem que você poderia dar uma mãozinha não é? – reclamou Yukie nervosa.

- Não pretendo me envolver num problema de um parente – respondeu ele – mas se vocês morrerem agora vou ter problemas com o estúpido Hokage, então se vocês quiserem ter alguma chance mirem no coração dele.

 

A sugestão de Benkei fez Nisumi lembrar do que ela sabia sobre Onis, eles não possuíam órgãos vitais exceto pelo coração que era seu núcleo, a menos que se destruísse completamente seu corpo ou seu coração eles jamais morriam.

 

- Muito bem crianças, se vocês ainda puderem atacar eu garantirei que acertem! – avisou Nisumi reforçando as correntes.

 

O Oni fazia força para escapar e as correntes começaram a rachar possibilitando a ele usar seu poder aos poucos, uma aura profana o envolvia e começava a queimar o chão onde pisava revelando ser algo perigoso, mesmo assim os jovens não se intimidaram e decidiram fazer um ataque combinado com toda a força, o primeiro a se mover foi koudaku assumindo a forma do seu dono e investindo com um Tsuuga perfurando a casca que revestia o peito do Oni, depois foi a vez de Yukie concentrando o melhor rasenga que podia fazer e atacando o mesmo ponto onde koudaku atingiu, o impacto empurrou o Oni para trás mas arrebentou a corrente que o prendia, no processo ela queimou a mão na aura diabólica.

 

- Será que isso foi o bastante? – perguntou Mikoto observando o Oni imóvel já a algum tempo.

 

Sua resposta veio rápido quando o Oni gargalhou e sua aura maligna aumentou, apesar do grande ferimento no peito ele ainda estava vivo e agora que estava livre não havia mais como prende-lo outra vez, isso significava o fim de todas as esperança.

 

- Eu agradeço a ajuda até agora crianças – disse Nisumi andando até o Oni – eu considero o trabalho de vocês perfeitamente completo, Benkei-san pode levá-los daqui agora.

 

Ela tinha uma expressão serena no rosto, não lembrava medo ou ódio ou sequer qualquer outra emoção além de tristeza, por algum motivo as crianças sabiam o que estava prestes a acontecer.

 

- Haradou: Hakutou (caminho da purificação: espada branca) – concentrando a força do seu espírito Nisumi produziu uma katana de pura luz branca.

 

Um ultimo sorriso e ela investiu contra seu algoz empunhando a espada branca na posição de estocada para atingir diretamente o coração do ser, ela não estava nem um pouco preocupada com sua segurança mesmo ao ver o Oni erguer a garra para atingi-la, a poucos metros de distancia o golpe fatal veio.

 

- Olhem bem isso! – ordenou Benkei ao ver que as crianças fecharam os olhos – quando alguém sacrifica tudo para vencer o mínimo que devemos fazer é assistir até o final!

 

Quando eles abriram os olhos viram o Oni com o peito perfurado pela espada branca, viram também que sua garra continuava levantada como se ele nunca tivesse atacado e Nisumi embora ilesa fisicamente chorava como se um pedaço de sua alma fosse rasgada.

 

- Você sempre esteve ai não é? – perguntou ela chorando – esteve sofrendo o tempo todo!

- Eu não poderia deixá-lo machuca-la – respondeu o Oni com uma voz mais humana – eu estive o tempo todo lutando para conte-lo.

- O que vai acontecer com você agora? – ela perguntou ainda chorando.

- Minha alma está ligada ao Oni, quando ele voltar ao submundo eu irei com ele – a voz dele parecia triste – acho que nunca poderei encontrá-la no nirvana.

 

O corpo dele começou a se esvair em cinzas negras caindo ao chão, Nisumi fez um grande esforço para parar de chorar em respeito a ele, as crianças por outro lado não se importaram em derramar lagrimas pelo triste destino de alguém que deu sua vida para ajudar os outros.

 

- Não tenho nenhum arrependimento exceto não ter casado com você – continuou Hirada – e eu também estou feliz por você ter seguido o caminho da iluminação.

- Mesmo que eu tenha sido egoísta demais ao ponto de arriscar tudo?

- Melhor isso do que correr o risco desse demônio se libertar de outra forma, agora ele nunca mais voltará, agradeça as crianças por mim.

 

O corpo se desfez completamente formando um pequeno punhado de cinzas no chão, Nisumi limitou-se a recolher as cinzas para mais tarde purificar e enterrar, enquanto ela fazia isso os gennins foram até ela para talvez consola-la.

 

- Isso não é justo! – reclamou Yukie chorando – depois de tudo o que vocês passaram mereciam ser felizes!

- Eu estou feliz – respondeu ela sincera – eu finalmente cumpri minha promessa de ficar mais forte, pude libertar meu amado de sua prisão e expurguei um ser maligno de volta para o submundo.

- Vocês humanos se contentam com bem pouco não é – comentou Benkei.

- Agradeço a você também Benkei-san – disse ela sorrindo – sem sua dica acho que não teríamos conseguido.

- Não fiz isso por vocês, só queria terminar logo essa missão sem mais problemas para mim! – respondeu ele virando o rosto – e vocês tratem de parar essa choradeira e vamos voltar pra Konoha!

 

As crianças ainda deram mais alguns votos de felicidade para Nisumi e esta os abençôo, pediu para que não ficassem tristes por ela e agradeceu a enorme ajuda que prestaram, finalmente o time 4 pegou o caminho de volta para Konoha ainda com a sensação de que não estava tudo certo.

 

- Afinal de contas esse foi um bom trabalho ou não? – perguntou Kouta confuso.

- Para nós ninjas a missão só acaba bem quando o cliente fica satisfeito – explicou Mikoto – mesmo que o resultado não seja aquele que esperávamos.

- Talvez se a gente tivesse se esforçado mais... – comentou Yukie meio decepcionada consigo mesma.

- Isso não estava ao alcance de vocês pirralhos – repreendeu Benkei – aquela mulher já estava determinada a fazer isso desde o começo, sua determinação a levou a vitória e ela merece respeito por sacrificar seus sentimentos por isso, deviam crescer e deixar de sonhar ideais ridículos.

- Quem diria que um Oni se importaria tanto com isso – rebateu Yukie rindo maldosamente – até nos contou seu ponto fraco para nos salvar.

 

Benkei parou de andar por um tempo e um calafrio percorreu a espinha de todos, o sensei voltou-se para seus alunos com a terrível chama púrpura na mão e as crianças mal tiveram tempo de gritar quando suas consciências foram enviadas para o pseudo-inferno, Benkei para não perder tempo apanhou todos do chão e carregou sobre os ombros e embaixo dos braços.

 

- Eu definitivamente deveria ter deixado vocês morrerem! – reclamou ele – mas até que para um bando de pirralhos se saíram bem, essas pestes estão ficando fortes!

 

 

Continua.


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Notas finais do capítulo

duvidas, sugestões, reclamações e outros sempre serão bem vindas, agradeço cada review!