Lágrimas Peroladas escrita por SBFernanda


Capítulo 23
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Eu não estou acreditando que este é o último capítulo. Eu juro, eu demorei a escrever esse capítulo apenas porque não queria que acabasse (confesso). Mas escrevi. E espero muito que vocês gostem. Foi de coração e eu amei escrever essa fanfic. Amei os comentários de vocês, mesmo que alguns tenham querido me matar... Amei fazer parte de algo assim e espero que tenha sido assim para vocês também. Lágrimas Peroladas foi especial para mim, obrigada por fazerem isso ser especial.

Vamos aos agradecimentos.
Obrigada Lamia, Lolinha138, Petniss2, Sofy, Natasha, MFR, Ana Carolina Del Prette, Margareth Champoudry, Fluffy Mary e UzumakiHyuga17 pelos lindos comentários, por acompanharem LP e por sempre me darem força. (prometo que estarei respondendo logo, ta bom?)
Agradeço a todos que acompanharam LP, porque até mesmo quem não comentou me fez ter um sorriso no rosto ao ver os números de acompanhamento! Obrigada de coração.
Agora um agradecimento mais que especial a Petniss2 e a UzumakiHyuga17 por recomendarem a fanfic! Eu amei o que vocês disseram, me fizeram tão, tão, tão feliz! Muito obrigada.

Eu dedico esse capítulo final a todos vocês. De todo o coração, obrigada por fazerem parte dessa história comigo!
Enjoy!



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Epílogo

“Preste bastante atenção, porque esta é a melhor e mais importante história que irei lhe contar. É sobre um jovem muito corajoso, mas que não se via assim. Ele ainda não tinha aprendido o que era coragem e por isso achou que seu temor era sinal de uma grande fraqueza.

Este jovem tinha medo de não ser um bom governante, de não saber defender os seus súditos e fazer as melhores escolhas. Ele tinha muitas responsabilidades e isso assustaria a qualquer jovem que tinha conhecimento do que seria, como ele tinha. Aterrorizado por isso, ele resolveu buscar se fortalecer, buscando a ajuda de seu tio.

Mas o que este jovem não sabia é que seu tio era conhecido por sua força, por sua mágica justamente por essas serem más. Seu pai, um governante sério e que não admitia medos não aceitaria qualquer coisa se não um filho forte e corajoso, coisa que o jovem estava disposto a se tornar.

O tio ficou satisfeito em receber o sobrinho, o único filho homem e herdeiro do trono. Aparentando ser um bom homem, conversou até conseguir ganhar a confiança do sobrinho e apenas depois de muito tempo foi que revelou que seus poderes e força vinham da magia. Por um instante o jovem rapaz ficou assustado, pedindo um tempo para pensar, mas seu tio dizia que aquilo era a reação do medo. O medo o faria recuar sempre se ele o fizesse naquele momento.

Querendo se provar, o jovem permaneceu e disse que iria ser forte e sábio como o tio, para no futuro ter a coragem de seu pai. Foi assim que os dois treinaram durante muitos anos. O que o jovem não sabia é que quanto mais tempo passava com seu tio e com suas magias malignas, mais parecido ele ficava com este. Até mesmo suas feições se tornaram sombrias e em vez de coragem ele adquiriu sede de poder.

Muitos anos se passaram, o velho governante não sabia onde seu filho estava, não importava o quanto procurasse. Desesperado e em seu leito de morte, casou sua jovem filha com um bom rapaz, este que poderia governar em seu lugar. Quando o filho do velho governante descobriu isso irou-se e aproveitando-se disso, o tio lhe disse o que ele precisava fazer.

Como último ato e para assumir o seu lugar mataria o marido de sua jovem irmã. Mas isto iria corromper sua alma de vez, exatamente como seu tio maligno planejava. O que não estava nos planos era o jovem encontrar uma bela moça. Ela era a mais bela de todas, foi o que ele pensou, e se existisse amor à primeira vista, aquele seria o momento. Seu encanto foi tamanho que o jovem não resistiu e foi ao seu encontro.

Mas a moça era mais especial do que ele imaginara. Sentindo a forte influência maligna naquele jovem, ela se afastou assustada e aquilo o surpreendeu, pois ele sabia que era um belo rapaz. Ao perguntar do que ela tinha tanto medo, aflito por não poder ficar perto daquela bela moça, ela percebeu que ele nem mesmo tinha noção de o que ele tinha e estava se transformando. Ao contar, o jovem se sentiu triste e mais do que isso, confiou nela para contar seus planos com o tio, de tomar o trono de seu direito. O advertindo, a jovem afirmou que isso era um plano para que ele se tornasse completamente das trevas.

Percebendo que seu tio era algo muito ruim, pior do que qualquer um poderia imaginar, ele saiu dali, prometendo a moça que voltaria para vê-la. Antes que o tio tivesse chance, o jovem usou o pior dos feitiços de seu próprio parente nele, o matando. Apesar de não ter perdido sua alma, o jovem percebeu que não havia mais como se salvar. Desesperado, correi pela floresta em busca da bela e sábia moça, querendo desesperadamente alguma ajuda.

Ela o encontrou daquela forma e por algum motivo quis fazer algo por ele. Ela sabia que o que tinha acontecido sem perguntar, porque tudo nele dizia o que era. Ao mesmo tempo, ela também sabia que se ele não estivesse dessa forma poderiam ter muito mais tempo para se conhecerem. Aquele, ela constatou junto com ele, era um raro acontecimento de amor à primeira vista e amor verdadeiro.

A jovem moça contou que ela era uma andarilha, pois seus mais a tinham deserdado e expulsado da família por ter podere misticos. Resolvera então usar aquilo que aparentemente amaldiçoara a sua vida para ajudar as demais. Porém, nem mesmo isso conseguiu afastar a agonia que o jovem rapaz sentia. Percebendo isso, a moça resolveu ajudá-lo, garantindo a ele que nada mais seria daquela forma, porém, ele teria de prometer algo.

O jovem teria o poder de cuidar e proteger a natureza e os seres viventes nela e precisaria fazer isso, caso contrário as mesmas trevas iriam corrompê-lo. Ele teria de prometer nunca matar alguém, a não ser que fosse pela sobrevivência de algum ser vivente ou que este ser a ser morto, na verdade já o estivesse. Mesmo sem entender a última parte comprecisão, ele concordou, querendo ser quem ele era antigamente, mesmo com todos os medos.

Foi assim que ela transformou ele em um grandioso e magestoso ser imortal, imortal poque a tarefa de proteção seria dele para sempre. O ser que apareceu ali era uma raposa, porém muito maior e muito mais inteligente. Ele podia falar como um humano e teria poderes extraordinários, para lhe ajudar na proteção. Seu coração não era mais corrompido e sim puro. Foi neste instante que o jovem, agora um raposa, percebeu que estava mesmo apaixonado pela jovem mistica, mas seu romance com ela seria proibido por ele ser o que era.

Tristes por conta daquilo, mas felizes por não haver mais trevas, o jovem raposa prometeu que mesmo que ele não pudessem ficar juntos, seu coração seria eternamente dela e ele descobriria um modo de as futuras gerações não sofrerem com tamanho amor impossível. Esta foi uma promessa feita com todo amor e por isso ela se tornou real e eterna.

Naruto, o jovem príncipe agora era a primeira Kitsune.

Foram poucas as vezes que ele viu novamente a bela moça de nome Hikari, mas em todas elas seu coração se alegrou e ele soube que mantinha a promessa que tinha feito, assim como cumpria o seu dever de proteger todos os seres viventes. Ele aprendeu que tinha coragem e sempre tivera, porque arriscara sua vida diversas vezes por um propósito. Porque tinha medo, ele tinha coragem. Por enfrentar seu medo é que fazia sua coragem existir.

Porém, sendo humana, Hikari veio a falecer e sendo um imortal, Naruto continuou com sua missão. Sua surpresa foi grande quando encontrou outra Kitsune, esta com a mensagem de Hikari que era para ele ter sua família e que ela encontrara uma boa esposa de bom coração. Ambos sabiam que ele nunca amaria como amara Hikari, mas Naruto foi feliz com sua esposa e em pouco tempo eles deram origem as todas as demais Kitsunes.

Com o passar do tempo, cada filho de Naruto com sua esposa ganhara novos poderes, novas habilidades. Passaram-se muitos séculos até que eles puderam tomar o corpo de um humano. Algo que Naruto proibiu a todos, pois isso tirava vontade do humano e trazia as trevas para os corações.

Mas o retorno das trevas era inevitável, tanto nos corações das Kitsunes quanto dos humanos. E Naruto decidiu que, não podendo controla-los, pois agora eram tantos que se espalhavam pelo mundo, ele não mais iria se expor. Muitos vinham ao encontro dele, bruscando tê-lo ao seu lado, buscando levá-lo novamente para as trevas e criar uma aliança de poder. Naruto não sabia se tinha forças para resistir tanto tempo mais. Entrou em exílio, não mostrando mais seus poderes e com o tempo, foi esquecido por todos. Seu nome foi mudado pelos demais, algo que lembrava covardia. Ele não fez objeção, acreditando ser esse o melhor.

Mas tudo mudou quando uma nova Kitsune nasceu. Cada Kitsune que nascia, nascia de uma cor diferente, mas aquela tinha a exata coloração de Naruto. O que mais o intrigou foi que esta era seu neto diretamente, cresceria com ele por perto. Porém, sua atual fama afastava a todos de perto, e seu neto não fora diferente, principalmente ao começar a ser comparado a ele.

Kyuubi era um bom Kitsune, mas ser chamado de covarde teve o mesmo efeito que tivera em Naruto. Antes que o mais velho das Kitsunes pudesse tomar uma decisão sobre o que fazer, viu seu neto ir embora, atrás de Tenko, uma das maiores ameaças desde seu próprio tio.

Naruto sabia que não poderia se impor a seu neto, não poderia aparecer para Tenko e descobriu que a Kitsune Negra apenas não tinha descartado seu neto ainda por pensar que Naruto tinha renascido, ou o procurara para voltar para as trevas. Por isso, acompanhou de longe seu neto, tentando achar maneiras de o fazer voltar para a luz. Sua felicidade foi grande ao saber que não precisaria mais se preocupar, pois do mesmo modo que ele encontrara uma jovem que salvou sua alma, Kyuubi também encontrara.

Tranquilo, Naruto voltou para seu exílio e de lá não saiu até que soube da morte da pobre menina nas mãos de Tenko. Imaginou como seu neto estaria e como pôde, mas sem se mostrar, ele ajudou. Dava informações que poderiam ajudar Kyuubi a manter-se firme e recuperar sua amada para outras Kitsunes e essas passavam a informação ao jovem, que agora assumira a forma física humana e o nome do avô, sem saber de fato quem era.

Por muitas décadas Naruto tentava ajudar o neto, tentava até mesmo algum contato, mas seu receio era despertar de vez as trevas que tinham dentro dele. Até o momento final. Seu neto estava morrendo pelas mãos de Tenko que pensou que isso não seria possível. Naruto realmente não morria, não importava quantos já tentassem. Mas seu neto sim. Em um momento de desespero ele se revelou e mostrou-se a Tenko.

Não tinha medo de medo de matá-lo e trazer as trevas pra si, pois entendeu o que Hikari lhe dissera a séculos atrás. Tenko tinha morrido quando entregou sua alma às trevas, ali ele era um fantoche.

Tenko fora morto e novamente a coragem voltou para a primeira Kitsune.”

.

O menininho loiro de olhos azuis olhava para a mulher a sua frente com olhos bem abertos, mas não assustado. Era possível ver sua fascinação enquanto ouvia aquela história. A mulher, com longos cabelos preto azulados sorria, feliz por conceder aquela história que seu filho passara três anos pedindo para contar.

– O biso é tão conhecido! - ele soltou, junto a um suspiro de admiração. Hinata sorriu, se segurando para não rir.

– Sim, ele é. Isso não é legal? - o menininho rapidamente a respondeu com um aceno de cabeça. - E você acha que consegue dormir depois dessa história?

– Eu sou corajoso, como todo tilisune. - ele ainda tinha muita dificuldade em acertar aquela palavras, mas Hinata adorava ouvi-lo falar assim.

– Isso mesmo. Esse é o meu menino. Qualquer coisa…

– Não vô te chamar, mamãe. - ele dizia, revirando os olhos e deitando. Novamente Hinata riu, bem baixo. Levantou-se do pé da cama e foi até seu pequeno Naruto. Ela ainda se surpreende em como ele era parecido com o pai, e adorava aquilo. Dei um beijo na testa dele e em seguida passou o nariz pelo dele, como sempre faziam. - Eu te amo, Bolt.

– Eu também te amo, mamãe. Sempe e sempe.

Deixava sempre o abajur aceso, mesmo Boruto dizendo que era corajoso, ela sabia que como criança, o escuro não ajudava a dormir. Seu filho gostava de dormir sozinho, não que ela ficasse ali o olhando, como ela fazia quando ele era menor. Por isso deixou a porta com uma pequena fresta aberta e saiu para seu próprio quarto.

Era sempre assim. Depois que colocava seu filho para dormir, Hinata ia para seu próprio banho e pensava sobre as histórias que contava. Sempre repetia alguma, e todas eram reais. Aquela era a primeira vez que contava a história da origem deles. Boruto passara anos pedindo por elas, mas só agora se permitia pensar nisso. Foram coisas que mudaram tudo. Ela não conseguira antes.

Sasuke e Sakura quase sucumbiram às trevas naquele dia em que tudo mudou. Eles mataram Shion, a aprendiz de Tenko. Não fizeram isso para se manterem vivos, mas sim para chegar a Kitsune negra logo. Fora pura vingança. Tão forte que ficaram paralisados, exatamente como acontecera com a primeira Kitsune.

Mas sua maior surpresa não fora encontrá-los naquele estado e sim, segundo o primeiro Naruto, saber que ela poderia mudar o estado deles, exatamente como Hikari tinha feito com ele. Hinata descobrira seu principal dom e não era apenas ver a mancha. Ver a mancha estava ligado ao fato de poder livrar qualquer um dela, independente do quão longe estivesse, exceto quando esse alguém tivesse escolhido morrer pelo poder, como Tenko.

Mudar o estado de Sasuke e Sakura fora algo que nunca imaginara fazer e eles mesmo se assustaram com isso, mas aceitaram, como um recomeço. A partir daquele momento as Kitsunes que eles foram deixaram de existir. Eles eram humanos.

Agora, assim como ela, tinham um filho… ou melhor, uma filha. A bela Sarada era uma menina muito inteligente, ainda mais levando em conta que era quase um ano mais nova que Naruto. Mimada pelos pais que a protegiam agora mais do que tudo e grande companheira de bagunça de Boruto.

Foram momentos difíceis de adaptação para eles, principalmente ao saberem que morreriam, assim como sua filha. Mas conformaram-se quão logo a pegaram nos braços. Dedicaram-se a nova vida e estavam bem felizes. Hinata ficara extremamente feliz por isso.

Porém, seu coração se entristeceu por seu primo Neji. Após a revelação de Tenko que ele tinha o “toque das trevas”, Neji se isolou do mundo, fazendo o treinamento de Shakko mais do que deveria. Esse era um dos principais motivos de não gostar de lembrar daquele dia. Ele ainda não mudara, mesmo conhecendo Tenten, uma jovem energética e que conseguia o fazer esquecer de algumas coisas.

Ela tentara remover de vez a mancha de Neji, porém ele se recusou completamente a ter ajuda. Ele queria fazer isso sozinho. Mesmo que não estivesse cedendo a mancha, ela sabia que não estava, Neji não estava seguindo com a vida, como deveria.

Fechou o olhos, saindo do banheiro enrolada da toalha e deixou que aquele pesar se apoderasse de si por uma última vez. Quando fechou a porta atrás de si ela o viu sentado na cama, já com sua calça de moleton e o cabelo loiro bagunçado. Sorriu. Não valia mesmo a pesar seguir com um pesar, quando ele estava ali.

Naquele dia, depois que a morte puxava Naruto, o avô deste explicou rapidamente qual era o poder dela. Explicou o que ela podia fazer e que desconfiava que isso era uma dádiva dada por Hikari. Suas lágrimas salvaram Naruto, ele explicou, e ela não entendeu até ver.

Ela viu toda aquelas trevas saindo do corpo dele, literalmente. Esse era seu dom, afinal de contas. O coração de seu amada voltara a bater, sem aquilo que tanto o sufocava. Ele vira seu avô, sem qualquer palavra ele percebeu quem os salvara e quem o mais velho das Kitsunes era de verdade. Deu uma risada dolorida antes de soltar:

– Seu velho safado. Obrigado.

Mas o primeiro Naruto sabia que não teriam muito mais tempo. Seu neto estava morrendo por conta de um grave ferimento que nada poderia curar. Ou quase nada. Deu um pequeno sorriso antes de explicar para os dois seus motivos e o que faria.

– Minha Hikari se foi, mas antes de ir eu a vi uma última vez. Ela me garantiu que um dia nossa história teria um final feliz. Seu nascimento, meu neto, foi esse sinal para mim. Mas se eu permitir que você morra aqui não estarei cumprindo o meu trato com ela e nem a promessa que ela me fez. O que farei aqui vocês já conhecem, certo, Hinata? - Hinata só percebeu naquele momento. - Eu preciso. - ele acrescentou rapidamente. - Vou, enfim, para perto de minha Hikari. Mas antes disso… desculpe, eu preciso ser rápido. Antes disso tenho que te explicar uma coisa. Naruto nunca mais morrerá. Ele será o novo eu. Imortal, ninguém poderá ferí-lo de verdade. E você… chegará um momento em sua vida que seu lado Kitsune te dará uma escolha. Ou você permanece humana e morre ou escolherá passar a sua eternidade ao lado dele, como uma Kitsune, podendo sim manter sua forma humana, mas com poderes e responsabilidades a mais. Sei que pra você isso não será um problema… - recebeu uma piscadinha dele.

– Isso não é justo… - Naruto, o neto, murmurou.

– Ah, fica quieto moleque, você sabe que sempre quis morrer. - deu uma risada e abaixou-se ao lado do neto. - Além do mais, só pode existir um Naruto. Ficarei feliz por ser você.

– Vou garantir que todos saibam sua verdadeira história. - a voz de Naruto era baixa, fraca.

– Garanta que suas historias sejam. - olhou para Hinata com um sorriso deslumbrado. Ela lembrava a sua Hikari e ela confirmara suas suspeitas. - Adeus, Naruto… - dizendo isso, a velha e primeira Kitsune deixou que sua própria energia saísse ao encontro de seu neto.

Fora assim que Hinata conhecera a primeira Kitsune, conhecera sua família e tivera seu amado de volta. Naruto voltara para si, mais forte, mais sábio e mais grato. Cumpriu a promessa, agora todos conheciam a história da Primeira Kitsune e seu eterno amor, Hikari, assim como passaram a conhecer a dele e de Hinata.

E agora, enfim em casa depois de tanto tempo longe para espalhar a história - não que ele tivesse se afastado, pois depois de descobrir a gravidez de Hinata, Naruto não imaginava a deixando sozinha, mas ele vivia viajando e voltando exausto para casa. Sua habilidade exigia muito de si e de seus poderes. -, eles podiam ser uma família comum.

– Eu sei que todos os dias você lembra disso. É o motivo de olhar pra mim como se não acreditasse que eu realmente estivesse aqui, não é?

Ela não escondia nada dele, por isso, enquanto caminhava para o colo de seu marido, ela acenou, afirmando.

– Eu não vou a lugar nenhum. Não sem você.

– E eu não vou a lugar nenhum sem você. - ela sussurrou, o abraçando. Naruto lhe selou os lábios. - Você sabe que quando o momento chegar… eu serei como você.

– Nunca duvidei disso. - ele sorriu, convencido. - Esse é o final feliz, Hinata. Eu não poderia escolher um melhor.

– Você tem certeza?

– O que quer dizer…?

– Não acho que seja o fim…

– Hinata…? - ela tinha se levantado e ficado de frente para ele.

Com um pequeno sorriso nos lábios, Hinata pegou as mãos dele, levando então até seu ventre. Por um instante Naruto nada entendeu, mas em seguida a olhou curioso, querendo descobrir se realmente era isso que sentia. Ele sentia vida, muito mais do que o normal.

– É mais um começo, Naruto. Mais uma vida, mais história.

Ele nada disse. Era disso que finais felizes eram feitos… de uma eternidade de começos novos, de novas vidas. De amor. E como ele amava aquela mulher que passaram séculos esperando. E ele esperaria muito mais para tê-la como naquele momento. Em seus braços, pra sempre.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam desse final? Sei que pode não ter sido tão bom quanto todos imaginaram, mas eu não podia ter matado o Naruto. Nos planos originais isso nunca aconteceu, eu juro. Espero mesmo que tenham gostado.

Se eu puder ser abusada, peço a quem não comentou ainda que dê seu adeus aqui nos comentários comigo. Por favorzinho? Me digam o que acharam.

Espero que tenham gostado. Quem quiser ler outros "trabalhos" meus, tenho dois novos: "Encantada" e "Following the Heartbeat". Eu espero vê-los por lá também....

Enfim, o adeus. Até os comentários, meu amores!



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