Assim que saimos do aeroporto,percebi que minha mãe estava certa,aqui faz muito frio.

Na saída do aeroporto o carro que meu pai tinha encomendado já estava na porta,era um Honda Civic SI preto magnifico.

***

O caminho até La Push era longo,muito longo.Olhando pra janela tinha verde,verde e adivinha...Mais verde.

Esse seria o lugar perfeito pro Hulk se esconder de tanto verde que tinha.

Depois de quase duas horas e meia passamos por uma placa escrita "Bem Vindo á La Push".

Percebi que minha mãe estava ficando nervosa,deve ser o fato de reencontrar a família que não tem nenhum contato a 16 anos,ou seja eles não sabem sobre mim.

– Princesa olha nossa casa ali

Meu pai disse,e uau a casa era fantástica,era um tom de creme com detalhes brancos,uma casa grande demais para uma reserva indígena,não é atoa que todos passavam e olhavam.

Pelo que minha mãe disse tia Regina mandou colocar uma tenda sobre a casa e só tirar no dia que chegariamos. (N/A:Eles chegaram pela manha por volta de 8:30 9:00 hs blz).

Quando nos aproximamos mais da casa vi que tinha um grupo um tanto grade admirando,eram quase todos Quileutes,menos uma garota com cabelo cor de bronze e olhos chocolate.

– Essa casa é linda

Ouvi ela comentar com garoto.Vi minha mãe congelar meu pai para o carro e o grupo,ou melhor os garotos,começa a encarar o carro quase babando.

Um homem com cadeira de rodas encarava a janela onde eu estava sentada como se soubesse que eu estava lá,o que era impossível por conta do vidro fumê.

Meus pais sairam do carro juntos e todos os cochichos pararam,o grupo ficou olhando pra minha mãe como se vissem um fantasma.Sai do carro batendo a porta,isso fez com que todos meio que acordassem.

– Leah!?

Uma senhora muito parecida com minha mãe falou,ou melhor perguntou com lagrimas nos olhos

– Sou eu mesma mãe

Percebi que minha mãe estava com a voz embargada,a senhora que tinha chamado minha,que descobri agora ser minha avó,correu até minha mãe e a abraçou.

As duas ficaram se abraçando,quando se separaram um garoto abraçou minha mãe tão forte que se pudesse teria quebrado suas costelas.

– Pirralho como você cresceu,senti saudades

– Eu também Leah,e foram 16 anos eu tinha que crescer

Nessa hora a minha vô começou a estapear minha mãe.Eu e o resto do povo ficamos estaticos.

–16 anos Leah Clearwater,você me deixou sem notícias por 16 anos.Você por um acaso queria me matar de preocupação?NÃO RESPONDA,se você responder eu vou pegar meu cinto.

Eu não me aguentei e comecei a rir e o povo a olhar como se eu fosse retardada.

Não me crucifiquem,vocês já viram sua avó bater na sua mãe ou dando bronca?Sua mãe sendo a filha é simplesmente ilário.

– Querida você esta bem?

Meu pai perguntou preocupado

– Pai,eu juro pra você que nunca imaginei minha mãe levando bronca ou apanhando.E ver ela no lugar de filha é engraçado.

Meu pai começou a rir comigo

– Vai rindo mocinha depois que fica de castigo não sabe o por que

Não sei o por que,mas parei de rir na hora e meu pai também.

–Filha quem são?

Perguntou a senhora,minha mãe ficou entre eu e meu pai e disse

– Rodrigo,Suzy essa é Sue Clearwater,minha mãe.Mãe esse é Rodrigo,meu marido

A cara de todo mundo foi no chão e eu juro que ouvi um rosnado?

– E essa é Suzanne...minha filha