A semana que se passou depois do Natal foi a melhor da vida de Harry Potter. Após o maravilhoso beijo em Gina e a resposta afirmativa dela dizendo que queria namorar com ele, sua vida deu uma virada completa. O resto da noite de natal foi um borrão para Harry. Após o beijo, ele e Gina ficaram abraçados o resto da noite, recebendo palmadas nos ombros de todos os convidados da festa, que desejavam felicidades a eles. Mas a felicidade de nenhum deles se comparava á de James. O garoto agia como se tivesse tomado uma poção anti-sono, correndo de um lado para o outro e gritando “Eu sabia que vocês ficariam juntos”. Contudo, o namoro de Gina e Harry não foi a única grande notícia da noite. Após os fogos, todos retornaram para a barraca montada no quintal, quando alguém chamou a atenção de todos.

— Pessoal, atenção, por favor – pediu Percy sob o efeito do feitiço Sonorus – Audrey e eu temos uma grande notícia para todos.

Audrey se levantou. Estava reluzente, e ao segurar na mão de Percy e encarar todos os presentes, Gina já sabia sobre o que se tratava.

— Percy e eu descobrimos isso alguns minutos antes de virmos para cá – contou ela – Ainda estamos em estado de choque e extremamente assustados.

— Mas acho que conseguiremos dar conta disso – falou ele, dando um beijo em sua amada.

— A questão é que... Eu estou grávida – anunciou ela, caindo no choro logo depois de soltar a frase. E não foi a única.

— Por Merlin – gritou a Sra. Weasley, se levantando de um pulo da cadeira onde estava sentada - Eu não acredito, Percy, meu filho isso é maravilhoso, oh.

E desastrada e chorando, ela correu e deu um enorme abraço de urso em seu filho mais velho, e logo depois em Audrey.

— Isso é maravilhoso, primeiro a notícia de que Harry e Gina começaram a namorar, e agora eu ganharei outro neto – guinchava a Sra. Weasley com o rosto manchado de lágrimas – Todos os meus filhos estão se resolvendo.

— E Rony é o que? Filho dos vizinhos? – brincou Fred.

— Que vizinhos? – perguntou Angelina.

E o resto da noite foi uma grande comemoração. Tiago convocou um barril cheio de cerveja amanteigada e outro com Whisky de Fogo e eles beberam e dançaram até o sol começar a aparecer no horizonte. Meio trôpega e cansada, Gina agora se despedia dos convidados na entrada da barraca.

— Ah, nunca dancei tanto em minha vida – contou Dumbledore para ela na saída da tenda – Estou com o corpo todo dolorido. Mas nada que um bom Chocolate Quente não resolva.

— E eu também – falou Minerva, rindo alto – Não me divertia assim á séculos.

— Obrigado pela festa, Gina – agradeceu Hagrid, o mais bêbado entre os três. Gina observou ele pegar Dumbledore e Minerva no colo com suas mãos do tamanho de tampas de lata de lixo e caminhar trôpego, até a estradinha, onde aparataram. Gina torceu para que Hagrid tivesse aparatado para o lugar certo.

— Oh, Gina essa festa estava maravilhosa – falou Emma saindo da tenda com seus sapatos caros nas mãos – Isso me lembrou as festas em que íamos à Sala Precisa em Hogwarts.

— Vocês podem ser pobretões, Weasleys – falou Draco, zonzo – Mas sabem dar ótimas festas.

E assim o casal também ia até a estradinha e aparatava.

— Todos já foram? – perguntou a Sra. Weasley para a filha.

— Sim – contou ela, em um bocejo.

— E aquela sua amiga com os filhos gêmeos?

— Ela foi logo depois da ceia. As crianças estavam exaustas.

— Assim como eu – falou a Sra. Weasley.

— Molly – chamou Lilian saindo da tenda com Tiago – Foi uma noite maravilhosa. Nunca me diverti tanto.

— Foi muito bom mexer o esqueleto – concordou Tiago.

— Obrigada por virem – agradeceu Molly, abraçando os dois – Estou feliz que tenhamos reatado nosso contato.

— Bom, agora com certeza nos veremos sempre já que nossos filhos começaram a namorar – falou Lilian lançando um olhar alegre para Gina, que sorriu encabulada – De qualquer forma, eu preciso ir. Meus pés estão me matando.

— Até mais ver, Molly, Gina – despediu-se Tiago, e juntos eles também iam até a estradinha e aparatavam.

— Agora que todos já foram, eu irei dormir. Boa noite, querida – falou Molly.

— Boa noite, mãe.

Desastrada pela bebida, a Sra. Weasley foi tropeçando até a Toca e entrou na cozinha. Gina ficou um tempo observando a paisagem. Adorava ver o sol nascer na Toca. Os pássaros começavam a sair de seus ninhos nas árvores e saiam à procura de minhocas. As pontas dos chapeis pontudos dos gnomos eram vistas fora dos campos enquanto eles se arrastavam de volta para o jardim. As galinhas começavam a sair do galinheiro e ciscarem o chão. Tudo banhado pela luz dourada do sol. Gina entrou de volta para dentro da tenda à procura de seus sapatos quando viu Harry.

Ele estava sentado em uma das cadeiras com James no colo quase adormecendo. Era uma cena linda de se ver, e o coração de Gina começou a pulsar fortemente enquanto observava. Lentamente, ela começou a se aproximar dos dois a tempo de ouvir James perguntar, sonolento

— ... A tia Gina será a minha nova mãe?

— Eu espero que sim – respondeu Harry com a voz calma.

— Legal. Eu gosto dela – sussurrou ele, caindo no sono.

Harry demorou um tempo para responder enquanto observava os olhos do filho se fecharem lentamente.

— Eu também, filho.

E então, James adormeceu. Gina ficou observando por um tempo Harry remexendo nos cabelos pretos e rebeldes do filho, depois depositar um beijo em sua testa e se levantar com ele nos braços, se virando e vendo Gina os encarando.

— Desculpe, é que essa foi uma cena tão... Linda – ela exclamou.

Harry sorriu

— Não tem problema. Incomoda-se se eu deixar James aqui por mais um dia? Não consigo aparatar com ele no colo e tenho medo de que partes dele acabem parando em outro lugar.

— Sem problemas – falou Gina, caminhando até eles e alisando os cabelos do pequeno Potter – Eu adoro passar tempo com ele. Quando estou com ele eu me sinto protetora, capaz de fazer de tudo para protegê-lo ou fazê-lo feliz. Não sei o nome disso, mas é bom.

— Isso se chama Instinto Maternal. E não me admira que você o tenha herdado de sua mãe. A Sra. Weasley é dura na queda.

Gina sorriu.

— Venha, ele pode dormir no antigo quarto de Fred.

E então Gina o guiou até o antigo quarto de Fred que ficava ao lado de seu. Era um quarto de piso, teto e paredes de madeira, com uma decoração precária. Caixas empilhadas com produtos das Gemialidades Weasleys estavam espalhados por todo o quarto com etiquetas coloridas que indicavam “Explosivos”, “Doces que fazem a língua inchar” ou “Mata-Aula”. No meio das caixas, a antiga cama do irmão de Gina estava lá com lençóis limpos e trocados, pois era a única coisa daquele quarto em que a Sra. Weasley conseguiu limpar.

Harry lançou um olhar atônito para Gina.

— Quer que James durma aqui?

— As caixas têm feitiços de proteção que só podem explodir a um comando. Não se preocupe James não será capaz de botar fogo na casa.

— Depois da noite passada em que ele quase incendiou um vilarejo eu duvidaria disso – argumentou ele.

— Eu estarei no quarto do lado, e se ele acordar minha mãe irá ouvir. Acredite, nada acontece aqui sem que seus ouvidos treinados escutem.

Hesitante, Harry depositou o filho adormecido na cama e o cobriu com os lençóis. Ele e Gina ficaram alguns segundos encarando James dormindo, tão tranquilo, tão quieto e em paz. Vê-lo, fazia o coração de Gina dar algumas cambalhotas. Aperfeiçoou-se demais ao garoto.

— Eu preciso ir – declarou Harry.

— Ah sim – respondeu Gina saindo de um transe – Eu te acompanho até a porta.

Os dois desceram os degraus que rangiam com cuidado para não acordarem Rony ou a Sra. Weasley e foram até a porta da cozinha. De repente, um silêncio constrangedor tomou conta dos dois. Como se despediriam?

— Bem... – falou Harry.

— É... – completou Gina.

— Obrigado... ahn... Pela bela festa... Foi incrível.

— Obrigada por vir...

Os dois se encararam e então palavras não foram mais necessárias. O beijo foi calmo e tranquilo, transmitindo todo o carinho que um sentia pelo outro. Depois, Harry deu um beijo na bochecha de Gina, disse que voltaria mais tarde para buscar James e aparatou. Gina voltou para dentro de casa nas nuvens.

Os dias seguintes foram perfeitos. A paixão inicial que um sentia pelo outro foi apenas aumentando com o passar do tempo. Os dois viam-se todos os dias. Harry recebeu uma semana de folga do trabalho para se preparar para a caçada aos fugitivos e ele aproveitou esse tempo ao máximo para ficar com Gina. Os dois davam voltas no Beco Diagonal tomando sorvete, fugiam dos fotógrafos do Profeta Diário que mesmo assim notificaram para todo o mundo bruxo “Ex Artilheira Gina Weasley namora o Auror Harry Potter”. Harry recebeu diversos berradores e cartas mal educadas de admiradores e fãs da Gina, que os dois abriam juntos e se divertiam.

— Caro Senhor Potter – leu Gina, após abrir um envelope – Desejo-lhe que um duende dê um chute no meio de suas pernas e que seja pisoteado por gigantes. Depois, enquanto se recupera no St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos, um dos Curandeiros coloque acidentalmente a poção do Morto Vivo em seu soro. Atenciosamente, Seu Pior Pesadelo.

— Que adorável – comentou Harry, rindo.

— Ele deve ser um daqueles bruxos alegres e saltitantes que estão sempre com um sorriso no rosto – concordou ela.

Em outro dia até, Gina, Harry e James acordaram cedo e saíram da Toca de fininho para não serem detectados pelos super-ouvidos da Sra. Weasley. Como Gina tinha anos de experiência, ela arrombou a garagem onde Fred e Rony guardavam suas antigas vassouras e tirou de lá duas vassouras antigas, uma Cleansweep 11 de Gina e uma Nimbus 2001 de Fred que ela entregou à Harry.

— E quanto a mim? – perguntou James.

— Não pense que eu me esqueci de você – respondeu Gina, remexendo no amontoado de tralhas que havia na garagem e tirando de lá um embrulho enorme que entregou ao James. O garoto o abriu e seus olhos brilharam. Diante dele, estava uma Baxter 300, a vassoura mais veloz que existia no mundo.

— Gina se você não gosta de mim, é só dizer, não precisa dar uma vassoura dessas ao meu filho para ele acabar se matando – brincou Harry.

— Planejei dar a você no natal – contou Gina para James – Mas achei que hoje seria uma oportunidade perfeita. E então, está pronto para estreia-la?

E então, os três montaram nas vassouras e voaram até uma campina distante da Toca. O sol nascia e o vento que batia no rosto de Gina enquanto ela voava a fez lembrar-se dos tempos em que pegava a vassoura de Fred e voava escondida, ou até então dos tempos como jogadora. Essa lembrança fez seu peito arder. A neve das últimas semanas finalmente estava se dissipando, deixando toda a colina verde novamente. O grupo pousou em um morro, desmontaram das vassouras e Gina tirou do seu bolso uma pequena bolsinha encantada por Hermione. Lá dentro havia tudo para um completo piquenique. Foi o dia mais divertido de todos. Os três comeram, riram, brincaram e voaram muito, porém decidiram parar quando James na sua nova Baxter quase colidiu contra um Helicóptero trouxa, e voltaram de volta para a Toca.

Durante a semana, Harry também se preparava para a caçada. Foi até a reunião diante da Corte Suprema Bruxa junto com outros Aurores e conseguiu passar no teste preparatório. Tudo já estava pronto para a caçada, que começaria na próxima Terça.

Na bela manhã de Domingo, uma semana depois da Festa de Natal, Harry havia passado a noite na Toca – dormindo no quarto de Rony, claro, pois Molly não permitiu que ele e Gina ficassem trancados em um local sozinhos – e agora os dois desciam para o café da manhã e encontraram a Sra. Weasley fazendo anotações em um pedaço de pergaminho. Como sempre, ao vê-los, ela guardou tudo rapidamente com um aceno da varinha.

— Não vai mesmo nos contar o que anda aprontando? – perguntou Gina se sentando para o café.

— Não mesmo – respondeu ela.

— Você e seus segredinhos – comentou Gina, aborrecida enquanto se servia de uma xícara de café.

Eles ouviram passos apressados vindos da escada e logo, James apareceu seguido por um Rony de rosto vermelho e suado.

— Eu ganhei – gritou o pequeno Potter.

— Isso não é justo – reclamou Rony – Você tem vários anos a menos que eu de vantagem, é claro que correrá mais rápido.

— Ele ganhou de você de novo, Ronald? – perguntou Gina – É o que, a terceira vez essa semana?

— Muito engraçadinha você – respondeu ele, sentando-se à mesa e pegando sua quantidade costumeira de torradas – Esse pivetinho é extremamente rápido.

— Ou você é muito molenga – bradou a Sra. Weasley, fazendo todos rirem.

Eles tomaram café conversando sobre coisas aleatórias, quando o correio chegou. Havia quatro corujas dando voltas e batidas na janela da cozinha, uma branca, duas marrons e uma parda. A Sra. Weasley abriu a janela e a coruja branca planou direto até o ombro de Harry, enquanto as duas marrons deixavam suas encomendas caírem no colo de Gina e Rony e a parda deixou sua encomenda nas mãos da Sra. Weasley.

— Oi Edwiges – James cumprimentou a coruja branca no ombro do pai, que voou até o garoto, deu uma bicadinha carinhosa em seu dedo e começou a se servir de seu cereal, enquanto as outras três saíam voando pela janela.

Os adultos começaram a abrir suas cartas. Harry conseguiu ver um envelope branco destinado a Rony escrito pela letra caprichosa de Hermione, que o ruivo escondeu rapidamente debaixo de suas coxas, enquanto Harry segurava o riso. A Sra. Weasley, como sempre, pegou suas cartas e foi lê-las na sala para não ser incomodada por perguntas de seus filhos. Gina recebeu suas assinaturas semanais além de algumas cartas de fãs que ela guardou para abrir depois. Mas foi a correspondência de Harry que fez todos pararam suas atividades.

Ele foi lendo os envelopes e não se surpreendeu por ter mais algumas cartas bastantes mal educadas de fãs da Gina, porém uma carta fez com que parasse uma colher de seu cereal a meio caminho da boca.

— Uma carta de Cho... – ele perdeu a voz.

Gina parou sua leitura da revista “Quadribol’s” e lançou um olhar preocupada para James, que ergueu os olhos e encarou o pai.

— Rony – chamou Gina, rapidamente – Por que você não mostra ao James a coleção de explosivos Multi Coloridos de Fred? Acho que eles ainda estão na garagem.

Rony a encarou por alguns segundos sem entender o que ela queria dizer, mas saiu apressado quando o olhar da irmã se tornou assustador, levando James consigo. Harry abriu o envelope com dedos trêmulos e leu cada linha, enquanto a Sra. Weasley largava sua correspondência e vinha para junto deles, preocupada.

— O que diz, querido? – perguntou ela.

Harry limpou a garganta e começou a ler

— Harry, meu amor – Gina fez uma careta — Quanto tempo não? Como vão as coisas? Quais as novidades? Bem, não me precisa dizer nada, já que eu acompanho as notícias. Você está namorando com aquela garota ruiva que me insultou não foi? Como era mesmo o nome dela? Weasiley? Wealey? Ah sim, WEASLEY. Fez uma boa escolha, querido. Ex Jogadora de Quadribol, respeitada e admirada por diversos fãs do esporte, bonita, rica e famosa. Não lhe julgo, qualquer um se sentiria atraído por ela. Mas quer saber uma coincidência incrível? Eu conheci o pai dela. Até nisso eu e você estamos conectados. Como você já deve saber meu amor, eu fui presa, e adivinha só quem usava a cela ao lado da minha? Adivinhe também quem está fugindo junto com o Snape e o Lucio para vingar seu passado? ISSO MESMO MEU AMOR, O PAI DE SUA AMADA, ARTHUR WEASLEY. Agora, Gina, querida, falo diretamente com você, pois sei que Harry lhe mostrará essa carta. Seu pai é um homem adorável. Conversamos durante horas por vários dias quando os Dementadores abaixavam a guarda. Inclusive, ele arquitetou nosso plano de fuga e sabendo que eu me encontrei com você, pediu para dizer que sente muitas saudades da filha querida e lamenta não ter acompanhado seu crescimento. Aliás, Gina, você tem sorte de ter um pai tão amável quanto Arthur. Enquanto nós, os fugitivos, queremos apenas vingar nossos passados, ele sempre se manteve estável, calmo e sem rancor. Tudo o que ele deseja é voltar para sua amada Molly Weasley enquanto Lucio e Snape já armaram um plano para pegarem quem lhes fez mal. Arthur me convenceu a não seguir o caminho deles, até porque tudo estava bem. Harry continuava solteiro. Meu filho estava crescido e ótimo. Não valeria a pena, e eu achei que ele estava certo, é claro. Até ver que você está namorando o Harry. Agora, minha querida, tudo o que eu desejo é a sua cabeça. Quero dizer, que estou de olho em vocês dois e durante essa semana acompanhei todos os seus passos. O piquenique com James no campo, o passeio pelo Beco Diagonal e a fuga dos fotógrafos. Como você estava presente quando eu disse minha querida, eu CONSEGUIREI ter o meu homem e meu filho de volta, por bem ou por mal. Atenciosamente, Cho Chang.

O silêncio após a leitura de Harry foi esmagador, sendo quebrado pelos explosivos que Rony e James estouravam do lado de fora. A Sra. Weasley adquiriu uma expressão preocupada e um monstro crescia lentamente dentro do estômago de Gina. Ela estava cansada de Cho se intrometendo em sua vida.

— O que faremos? – perguntou a Sra. Weasley.

— Eu reforçarei a segurança. Pedirei para que coloquem um Auror aqui por perto protegendo vocês e um protegendo meus pais – declarou Harry, se levantando.

— Harry... – chamou Gina.

— Ela não colocara um pé em suas propriedades, Sra. Weasley, isso eu lhe garanto...

— Harry...

— Se a senhora quiser poderei chamar Hermione, ela sempre foi boa em feitiços e...

— HARRY POTTER – gritou Gina, assustando-o – Isso não vai adiantar. Nós dois sabemos que ela não vai desistir até pegar o James, e se ela o quiser terá que passar por cima de mim primeiro.

— O que você sugere? – perguntou ele.

— Prepare-se para a busca. Falta apenas dois dias para ela começar e você precisa estar preparado para enfrentá-la. Pelo menos agora sabemos que ela está por perto.

— Mas e esse ela vier até aqui? E se ela fizer algum mal a você – perguntou Harry, preocupado.

— Se ela se atrever a chegar perto de mim ou de James – falou Gina adquirindo um semblante sério e assustador, lembrando a todos que ainda era uma bruxa muito poderosa – Ela desejará nunca ter saído de sua cela em Azkaban.