I Need You escrita por Péricles


Capítulo 11
A Fugitiva


Notas iniciais do capítulo

Ei.
Eu seei que eu estou atrasado e tals, okay? Mas eu estava passando por um longo e complicado período chamado Depressão Pós Livro e Série. Recentemente eu terminei de ler a série A Maldição do Tigre - que são ótimos livros, recomendo - e terminei de assistir a série Orange is The New Black, que também é fodona.
Não é uma desculpa válida, mas é o que temos pra hoje.
Sobre o Capítulo: A partir de agora, a fic ficará interessante. Próximo capítulo teremos a Festa de Natal dos Weasley com diversos personagens aparecendo e tals, será choque de monstro. Não sei se perceberam, mas acabei de adicionar mais três categorias á fanfic: Drama, Ação e Suspense. Porque, a partir de agora, será apenas o que acontecerá nos próximos capítulos, já que o Romance já ocorreu nesses 10 capítulos iniciais.
Bem, é isso, espero que vocês gostem do capítulo.
Boa Leitura.



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O dia na Toca amanheceu mais cedo do que de costume. Era Domingo e a Véspera de Natal havia chegado. A neve já caía, nem tão forte e nem tão fraca no quintal e nos arredores, transformando toda uma paisagem verde cheia de vida em uma imensidão branca.

Como sempre, a Sra. Weasley foi a primeira a acordar e preparou o café da manhã para todos, logo em seguida, começou a fazer os preparativos para a ceia que aconteceria mais tarde. Logo depois, Gina acordou, ainda meio tonta por ter beijado Harry na noite passada.

— Bom dia - cumprimentou ela felizmente ao adentrar a cozinha.

— Bom dia querida. Posso saber o motivo desse seu grande sorriso? - perguntou a Sra. Weasley.

Gina se sentou e se serviu de uma xícara de café.

— Eu... não sei se posso... dizer - respondeu ela, sonhadoramente.

— Ora, vamos lá. Se alguma coisa aconteceu com a minha filha caçula que a fez parecer que dormiu com um... como é mesmo o nome daquele objeto trouxa?... cabide... isso, a fez parecer que dormiu com um cabide na boca, eu quero saber.

Gina soltou uma risadinha enquanto lambuzava sua torrada de geleia.

— A senhora saberá mãe, mas no momento certo.

A Sra. Weasley soltou um barulho de resmungo e voltou aos preparativos.

— Ei - falou Gina - Não fique brava, você também tem seus segredinhos.

— Era só o que me faltava, meus filhos jogando coisas na minha cara... se fosse no meu tempo... - murmurava ela agitando a varinha fazendo com que vários objetos inanimados ganhassem vida e saíssem voando pela cozinha fazendo seus afazeres. Uma colher de pau esbarrou propositalmente na cabeça de Gina.

Passado algum tempo, passos pesados foram ouvidos vindos das escadas, sendo sucedidos pela aparição de Rony.

— Bom dia, Família - cumprimentou ele, animado.

— Mas você também? - perguntou a Sra. Weasley.

— Eu o que? - perguntou Rony confuso, enquanto enchia seu prato de torradas.

— Qual o motivo da sua animação, Ronald? - perguntou Gina, bebericando seu café.

O sorriso de Rony se alargou.

— São dois motivos na verdade. O primeiro é que Fred não abrirá a loja hoje nem amanhã, então tenho dois dias de folga - ele olhou para sua irmã e depois para sua mãe, e seu sorriso se alargou - E o segundo é que.... Hermione virá para a festa hoje à noite.

— Ah, isso - falou Gina, rindo.

— Rony querido, se eu fosse você não me animaria tanto. Ela tem a sua idade, mas trabalha no Ministério no Departamento de Execução das Leis Mágicas, e é uma funcionária importante. - falou a Sra. Weasley, bondosamente.

— Eu sei, eu sei que as chances dela se apaixonar por um simples ralé como eu são muito pequenas...

— Quase inexistentes - falou Gina.

— ... mas estou bem confiante. Conversamos no casamento da Luna e ela foi bem legal e bem inteligente, e eu acho que ela também gosta de mim.

— Por Merlin, que essa garota faça você se acertar na vida e deixar de ser preguiçoso - bradou a Sra. Weasley se esquivando de um caldeirão.

— Ela só é uma boa bruxa mãe, não é capaz de milagres - brincou Gina.

O café prosseguiu normalmente, Gina com seu café e Rony com a sua montanha de torradas, quando uma ideia adormecida resolveu se levantar na cabeça da Weasley mais nova: O Presente de James. Todos os novos presentes que Gina comprou estavam guardados em seu armário no seu quarto, protegidos por feitiços e azarações. Dessa vez, ninguém mais roubaria o presente de Roxanne.

— Mãe, a senhora que tem ouvidos treinados, consegue saber se o James já acordou? - perguntou Gina.

A Sra. Weasley franziu a testa, como se tentasse ouvir algum barulho, depois balançou a cabeça em negação;

— Continua dormindo, por que?

— Ótimo, porque eu vou precisar sair - ela se levantou rapidamente e apanhou seu casaco ao lado da porta - Volto mais tarde.

Após fechar a porta, Gina ainda pode ouvir seu irmão e sua mãe conversando.

— Aposto que ela vai fugir para não ter que montar a decoração de natal - resmungou Rony.

— Que já deveria ter sido montada, aliás, mas a preguiça de certa pessoa agiu mais depressa - resmungou de volta a Sra. Weasley.

— Ei, eu trabalho ok? Sou um homem de negócios muito ocupado.

— Você é vendedor de bugigangas, Ronald.

E assim, mais uma discussão se iniciava. Enquanto isso, Gina caminhava com dificuldade por conta da neve até a estradinha em frente à Toca, e de lá, aparatava em frente ao Caldeirão Furado. Entrou na estalagem vagabunda e um tanto fedorenta, e se dirigiu ao fundo. Por ainda ser cedo, o bar ainda estava sendo aberto, com alguns bruxos gordos e barbudos tomando seus cafés.

Ao abrir a pequena portinhola que dava até a salinha dos fundos que daria direto no Beco Diagonal, Gina deu uma trombada em uma pessoa já conhecida.

— Andrew - exclamou ela, se desviando das pesadas caixas que aparentavam estar cheias de grãos de café que ele carregava.

— Gina - falou ele, surpreso - Que surpresa. Como vai?

Podia ainda ser cedo, porém, ela percebeu que para Andrew o dia já havia começado a muito tempo. Ele vestia uma camiseta branca que estava colada de suor, deixando à mostra uma barriga definida e músculos aflorados.

— Eu... eu vou bem - respondeu ela, tentando desviar seus olhos indiscretos dos fortes braços do rapaz, que colocava as caixas de suprimentos no chão. - Por que não usa o Wingardium para levantar as caixas?

— Ah, bem, não sou um bom dominante desse feitiço - respondeu ele, enxugando o rosto com um lenço - Além do mais, carregar caixas fortalece os músculos entende, eu frequentava uma academia trouxa aqui perto, mas após meu pai falecer tive que me dedicar totalmente ao estabelecimento.

— Entendo - falou ela, tentando de tudo para não olhar para os braços dele - Bom, eu preciso ir comprar um presente de natal para o meu... — filho? sobrinho? conhecido? O que James era dela?

— Ah claro, eu comprei algo para você que acho que pode gostar - exclamou ele.

— Sério? Por que você compraria algo para mim? - perguntou ela, intrigada.

— Apenas em agradecimento por você e sua mãe terem me convidado para passar o natal com vocês.

E então, Gina se lembrou de sua mãe o convidando para o Natal no dia em que ela foi assaltada e perseguiu o ladrão. E, é claro, esse foi o dia em que ela teve sua primeira conversa - e briga - com Harry. Nunca se esqueceria desse dia.

— Deixe-me ver - falou ele, passando uma de suas mãos na barriga de Gina.

— O que está fazendo? - perguntou ela, sobressaltada.

— Vendo se seu presente irá servir - ele começou a rodeá-la, medindo-a da cabeça aos pés, com um olhar de um tigre sobre uma gazela - É, tenho certeza de que irá servir. Comprei algo para sua mãe também. Ela gosta de cozinha?

— A-adora - respondeu ela, nervosa.

— Que bom, então o presente que eu comprei para ela é perfeito.

Gina sentia as pernas bambas. O olhar inquisidor e dominante de Andrew foi como ser atingida por um Estupefaça, espalhando uma sensação elétrica por todo o seu corpo. Será que o que Gina estava pensando realmente estava acontecendo? Será que Andrew estava dando em cima dela? Não seria nada mal ter um bonitão loiro bronzeado de olhos verdes gamado nela.

— Você não tem que ir ao Beco Diagonal? - perguntou ele.

— Ah, claro - respondeu ela, saindo de um transe - Sim, é. Bem, obrigada antecipadamente pelo presente.

— Não tem de que - falou ele, dando uma piscadela que fez o coração de Gina dar um salto. Pegando as caixas de café do chão, ele caminhou de volta para o bar, deixando Gina parada, atônita, naquele corredor escuro e sombrio.

Balançando a cabeça para espantar tais pensamentos, finalmente adentrou a pequena salinha com cheiro de mofo e abriu a passagem para o Beco Diagonal.

Enquanto isso, em Godric's Hollow, uma insistente coruja batucava com o bico na janela do quarto de Harry Potter. Resmungando e bufando, ele saiu de baixo das cobertas e recebeu a carta que a ave trazia, um envelope branco impecável com o estandarte do Ministério gravado. Abriu.

Caro Senhor Potter,

Informo-lhe de que a sua missão de Busca aos Suspeitos Fugitivos da Prisão Bruxa de Azkaban está marcada para início no dia 03 de Janeiro. Apresente sua papelada no Departamento de Execução das Leis Mágicas. No dia 29 de Dezembro, ocorrerá uma reunião diante da Suprema Corte Bruxa para decidir em quais lugares a busca deve ocorrer. Apresente-se no dia 28 de Dezembro para o teste preparatório no Quartel General dos Aurores as 11h30 e tenha certeza de levar sua varinha e uma vassoura.

Desejando-lhe sorte

Edgar, Chefe do Quartel General dos Aurores.

Harry dobrou a carta e deixou-a sob a escrivaninha ao lado da cama. Sua missão estava prestes a começar. Tudo que ele sonhou em ser desde o último ano escolar estava acontecendo. Sairia em uma busca atrás de bruxos fugitivos perigosos, caçando-os e levando-os para Azkaban. A ansiedade já crescia em seu peito ameaçando esmagar seu coração. Sua vida estava começando a dar certo. Primeiro receberá essa missão, depois beijará Gina.

Gina. Apenas por lembrar do ocorrido na noite passada, a ansiedade em seu peito sumia, sendo substituída por uma sensação ardente, reconfortante e carinhosa: Paixão. Ele estava apaixonado por Gina Weasley, não podia negar. E isso era assustador. Sua única namorada por toda a sua vida foi Cho, e agora ela estava ameaçando tirar-lhe seu filho. Um medo irracional estava instalado em Harry, impedindo-o de iniciar qualquer relacionamento com outra pessoa, aterrorizado e temendo que pudesse sofrer mais. Olhando agora a neve que caía sobre os chalés do lado de fora como um grande lençol branco, ele perguntava-se se estava pronto para ter uma relação.

— Harry? - duas batidas na porta o trouxeram de volta a realidade. A porta se abriu e sua mãe adentrou usando seu costumeiro avental branco. - Bom dia, querido.

— Bom dia. Veja o que eu recebi - ele entregou a carta a sua mãe. A cada linha que lia, seus olhos se arregalavam ainda mais.

— Harry... Isso é ótimo - falou ela, esganiçada - Estou tão feliz por você querido. Finalmente a sua grande chance. - e abraçou-o

— Sim, será emocionante - concordou ele, retribuindo o abraço.

— Ei, Família - chamou Tiago entrando no quarto - O que houve?

— Veja - Lilian entregou a carta para ele.

— Pelas Barbas de Merlin, Harry isso é ótimo - gritou ele após lê-la. - Meus parabéns. - e abraçou-o também.

— Ah isso é tão maravilhoso. Meu filho, um importante Auror... - falou Lilian com os olhos se enchendo de lágrimas.

— Mãe, pare. - pediu ele, soltando-se do abraço do pai - Eu não sou um importante Auror, apenas irei sair em uma missão.

— Não é um importante Auror ainda, meu filho - falou Thiago passando um braço ao redor dos ombros de Harry.

— Fico muito feliz que vocês tenham essa fé em mim, mas é bem provável que eu não encontre os fugitivos. Eles podem estar em qualquer lugar, e apenas Snape... – ele parou ao perceber o olhar triste da mãe - Apenas um deles foi identificado - completou.

— Ora Harry, dê-se um pouco de crédito, meu rapaz - bradou Tiago.

— Estou apenas dizendo uma possibilidade, pai. - afirmou Harry.

— Chega desse papo. Você será sim um grande e importante Auror - falou Lilian, enxugando as lágrimas - O Café está pronto. James - gritou ela.

Tiago e Harry a encararam.

— Minha querida, James está com Gina - falou Thiago.

— Oh Céus, é verdade - respondeu ela, dando um tapinha na própria testa - Bem que eu estranhei toda essa quietude. Por falar nisso, a festa na casa de Molly começa às 20h.

— Estarei em casa as 19h - falou Tiago dando um beijo na bochecha de Lilian e saindo do quarto.

— Sairei mais tarde hoje por conta da papelada, mas estarei lá - respondeu Harry.

— Ainda não acredito que vocês dois precisem trabalhar – reclamou Lilian – Hoje é Domingo, véspera de Natal.

— Eu sei, mãe – respondeu Harry, de forma compreensível – Mas é apenas por conta das buscas. Quando todos forem capturados, voltaremos a ter nossos domingos de folga.

— Tudo bem. Não se atrase. - alertou ela, saindo do quarto.

A festa de Natal. Harry podia-se dizer que estava ansioso para ela também. Iria ver Gina e comemorar junto dela e de sua família. Uma ideia se formava em sua cabeça: E se ele a beijasse a Meia Noite?

Sabia que essa era uma tradição trouxa do Ano Novo, contudo, isso só iria acontecer dali a uma semana. Não podia aguentar todo esse tempo. Já sentia saudade dos lábios carnudos e doces de Gina. O natal era uma oportunidade única. Até lá, teria que decidir se realmente queria uma relação com ela. Pesou os prós e os contras da situação enquanto se vestia, pensando nas possibilidades. Honestamente, ele poderia se ver daqui a alguns anos ao lado de Gina, com James já um rapaz embarcando em Hogwarts. Quem sabe os dois tenham mais um, ou dois filhos. Harry adoraria ter uma menina. Poderia ver os cinco acordando de manhã em um apartamento, Gina e sua filha preparando o café enquanto o outro filho de Harry perturbava James, já adolescente com espinhas e uma barba rala crescendo no rosto, reclamando com ele pelo irmão mais novo irritante que ganhará. Era um futuro distante ou até mesmo improvável, mas sem sombra de dúvidas, Harry adoraria tê-lo.

Terminou de trocar de roupa e desceu para tomar café, encontrando seus pais sentados à mesa conversando, baixinho. A conversa parou instantaneamente assim que Harry adentrou a cozinha.

— Sobre o que estavam falando? - perguntou ele, se sentando e se servindo de café em uma xícara.

Lilian e Tiago trocaram um olhar tenso. Ambos evitaram encarar Harry, hesitando.

— Ahn, Harry, querido... - falou Lilian, relutante - Lembra-se... lembra-se quase agora quando disse que os outros fugitivos de Azkaban não foram identificados?

Harry assentiu com a cabeça, passando manteiga em sua torrada.

— Bem, filho, o Profeta Diário acabou de chegar - falou Tiago, mostrando o jornal em sua mão - E conseguiram reconhecer os demais fugitivos.

— Ótimo, quem são os outros dois? - perguntou Harry, bebericando o chá.

— Na verdade, ao total, são quatro fugitivos... - falou Tiago.

— E quais são seus nomes? - perguntou Harry.

Tiago e Lilian trocaram mais um olhar nervoso, irritando Harry.

— Por que não me dizem logo?

— Bem querido, veja você mesmo - falou Lilian, entregando o jornal ao filho, que leu bebericando o café.

Em letras pretas e grandes, a primeira capa do Profeta Diário dizia: RECONHECIDOS OS FUGITIVOS DE AZKABAN.

A Matéria trazia uma nota do Ministro Kingsley comentando sobre o assunto, alguns aurores dando depoimento e depois o nome de Harry e de mais alguns aurores sendo citados como os selecionados para a busca dos fugitivos.

— Ei, falaram de mim aqui - comentou Harry alegremente.

— Continue lendo, filho - pediu Tiago, em tom sombrio.

No Final da Matéria, o último parágrafo dizia.

"Ao contrário do que se pensava, no total são quatro fugitivos, e não três. O Ministério ainda não tem ideia de como os prisioneiros conseguiram escapar da prisão - que está com a segurança reforçada, contando não só com Dementadores, mas com os reforços de alguns Aurores também. O Primeiro fugitivo reconhecido é o Ex Professor de Poções da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Severo Snape, que foi preso á 28 anos atrás por contrabando e preparo de poções ilegais. Snape era o protegido do diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore, que ainda não comentou sobre o caso. Os outros três fugitivos também já foram reconhecidos: Lúcio Malfoy, ex Empresário importantíssimo no mundo bruxo, preso por envolvimento em atividades das trevas, Arthur Weasley...

— Weasley? - perguntou Harry, confuso, olhando para os pais - Esse não é o...

— O pai de Gina - completou Lilian. - Sim, é. Ele fugiu assim que ela nasceu como eu te contei, e Molly não teve mais notícias dele. Agora sabemos onde ele foi parar. Apenas... continue lendo.

Harry voltou os olhos para a página.

"... que foi preso por sequestro e envolvimento em atividades ilegais trouxas. Há boatos ainda, de que ele espancava sua mulher e seus quatro filhos, Percy Inácio Weasley, que é agora Assistente Pessoal do Ministro, Fred e Ronald Weasley, que gerenciam a loja "Gemialidades Weasley" no Beco Diagonal e a Ex Jogadora de Quadribol do time das Harpias de Holyhead Ginevra Molly Weasley. E o último fugitivo identificado, para surpresa de todos, é uma garota. A asiática de 25 anos, Cho Chang que foi dada como desaparecida a cinco anos atrás, mas que foi presa a quatro por envolvimento com redes de Prostituição, Sequestro e Tortura."

Harry engasgou com o Café. Seus temores se confirmaram e ele começou a soar frio e a tremer. Não podia ser verdade. Não era possível. A Mãe de seu filho. Sua Ex-Namorada da escola.

Era uma fugitiva foragida. E Harry teria que ir atrás dela.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não esqueçam de deixar sua opinião e sua sugestão de melhora nos comentários.
Vejo vocês no próximo Capítulo.
o/



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