O Peregrino escrita por Deusa Nariko


Capítulo 10
Capítulo X


Notas iniciais do capítulo

Nono capítulo dedicado à LadyNK pela linda recomendação. Obrigada mesmo, eu amei! *-*
...
Boa leitura e cuidado com o final, eu chorei horrores escrevendo o desfecho desse capítulo T_T



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O Peregrino

Capítulo X

Ho no Kuni (País do Fogo), dias atuais.

Eu me preparei para partir bem cedo na manhã posterior; o sol mal havia acabado de nascer e a alvorada invernal, pálida e idílica pareceu-me um bom presságio para a jornada que eu iniciava ali.

Seriam dois dias no máximo de viagem até o país da Cachoeira — se eu não me deparasse com nenhum percalço no trajeto —, depois eu seguiria por mais metade de um dia até um pequeno e pobre vilarejo chamado Imagawa, no extremo oeste do território.

Foi para lá que, cerca de dois meses atrás, Sakura foi enviada com o intuito de investigar e tratar uma epidemia misteriosa que assolou uma parte da população ao passo que, à surdina, espiava de perto as atividades do novo Lorde Feudal.

Era por lá que eu começaria minhas investigações, anelando com um desespero crescente determinar seu paradeiro final.

Agora, eu me encontrava afligido por uma inquietação nervosa enquanto Tsunade examinava o meu braço protético uma última vez, assegurando-se de que, além de estar bem fixado, o meu corpo recepcionara bem o novo membro.

— Aparentemente, está tudo certo com a sua prótese. Você tem certeza que não sentiu dormência nem comichão nas últimas horas?

Ela mordeu a ponta do dedão num gesto ponderativo quando recebeu a minha quinta resposta negativa.

— Isso é um bom sinal! O sistema circulatório está operando bem, nós só precisaríamos testar os seus canais de chakra, mas temo que não haja tempo para isso.

Assenti vigorosamente porque já estava farto de ficar preso naquela sala esterilizada com seu cheiro forte e limpo.

Alcancei minha blusa e a vesti com pressa e nesse momento Kakashi surgiu à porta. Seus olhos cinzentos transmitiram uma mensagem clara aos meus quando se cruzaram: estava na hora, todos os preparativos para a minha viagem já haviam sido feitos.

Eu saltei do catre em que estivera sentado pela última meia hora, apanhei meu manto e minha kusanagi embainhada e segui meu ex-sensei enquanto deixávamos o hospital para trás.

— Eu reuni todas as informações de que dispomos até o momento sobre a Higanbana Sangrenta e alguns dos seus integrantes — ele gesticulou com uma mão enluvada, a outra estava cerrada e escondida no bolso da calça: — Seus países de origem, clãs, a extensa lista de crimes que cometeram, seus elementos, kekkei genkais que possuem, etc.

Eu grunhi em resposta e de repente me senti ansioso. Ao mesmo tempo em que queria chegar à Takigakure sem incidentes e sem causar qualquer alarde, uma parte minha ansiava para encontrar cada um daqueles Nukenins e exterminá-los da face da terra. Meu novo punho esquerdo tremeu de leve ante a possibilidade.

— Estou tornando isso uma missão não oficial, Sasuke — Kakashi parou de repente e se virou completamente para mim com um semblante tensionado. — Estou confiando em você — enfatizou com um tom que não me agradou nem um pouco.

Soergui uma única sobrancelha para ele, esperando que ele retomasse o passo, pois eu tinha pressa em partir, mas Kakashi não o fez; pelo contrário, posicionou-se no meu caminho, os braços cruzados sobre o peito numa postura que facilmente reconheci como defensiva.

— Seu papel é se infiltrar em Taki, determinar o paradeiro de Sakura e trazê-la de volta em segurança. Deixe que a Aliança lide com o Lorde Feudal e com a Higanbana Sangrenta.

— Tsc, nem pensar — eu murmurei entredentes, sentindo-me consternado.

— Sasuke, não sabemos quais são as reais intenções da filiação de Taki com essa organização criminosa, por isso precisamos agir com cautela. Qualquer precipitação pode acarretar em um conflito sem precedentes. Resgatar Sakura é a prioridade... Por enquanto — ele emendou com um olhar frio.

É claro que é, eu ecoei com raiva, mas isso não significa que eu deixaria os bastardos que a feriram escapar impunes. Na verdade eu me certificaria pessoalmente para que isso não acontecesse.

— Lembre-se de que a segurança mundial está à frente de qualquer senso de justiça deturpado que você possa vir a se sentir obrigado a cumprir — ele comentou num timbre apelativo que me causou um desgosto ainda maior.

Eu abri um sorriso cínico para o homem grisalho perante mim.

— Não sei por que você se dá ao trabalho, Kakashi. Sabe que não darei ouvidos ao que você diz.

Ele suspirou derrotado e assentiu dificultosamente, a contragosto.

— É verdade. Bem, faça como quiser. Apenas se lembre de não comprometer a mim ou ao Naruto nisso. Nós ficaríamos em maus lençóis se você se expusesse demais. Lembre-se do quão difícil foi livrá-lo da ira do Raikage, três anos atrás.

Concordei com um aceno da cabeça e nós finalmente voltamos a nos mover em direção aos portões. O céu antes descorado e melindroso, paulatinamente passou a exibir nuances cerúleas enquanto um sol ardoroso se estabelecia no firmamento.

De longe, reconheci a silhueta de Naruto a nossa espera, nos imensos portões da vila. Ele acenou vigorosamente assim que me avistou e cumprimentou Kakashi com seu costumeiro sorriso confiante:

— Ei, Kakashi-sensei! Ei, Sasuke! Tudo pronto para partir?

— Eu estava justamente explicando ao Sasuke os últimos detalhes — Kakashi se antecipou e então gesticulou para que Naruto me entregasse algo.

Só então notei a sacola de viagem que ele carregava em um dos ombros; meu melhor amigo retirou-a e a estendeu para mim.

— Tem tudo o que você precisa aqui, Sasuke — ele informou, olhando-me de modo incisivo e eu apanhei a bolsa das mãos dele, transpassando-a em meu próprio corpo, sob o meu manto.

— Eu coloquei uma cópia dos últimos relatórios da missão de Sakura junto de mapas, algum dinheiro e armas, assim como uma ata de tudo o que sabemos até o momento sobre a Higanbana Sangrenta e o novo Lorde Feudal. Será útil para você.

Aquiesci e me movi com longas e inquietas passadas até o portão, pronto para cruzá-lo, mas me detive ao ouvir a voz de Kakashi novamente:

— Quero que me envie relatórios semanais, Sasuke. Quero que me informe cada passo seu e cada passo dado na sua investigação. — O tom peremptório e urgente deixou claro para mim que isso não era um pedido, mas sim uma ordem. — Espero que entenda a minha posição — deu de ombros ao lançar um olhar apologético.

— Verei o que posso fazer — murmurei de má vontade e em seguida me virei para a estrada que se abria à minha frente, margeada por seus bordos desfolhados e suas faias ranzinzas, decoradas por pingentes de gelo que ainda derretiam sob o calor crescente da manhã.

— Boa sorte, Sasuke! — Naruto murmurou às minhas costas e eu suspirei, dando o primeiro passo para fora da vila, para fora dos muros altos que a circundavam.

Não olhei para trás uma vez sequer, embora, em meus pensamentos, concebesse a imagem como a tela de um pintor: Kakashi e Naruto, lado a lado, olhando-me desaparecer na estrada, esperançosos de que eu trouxesse de volta o quarto integrante que faltava na nossa família.

Eu também, em segredo, anelava desesperadamente pelo mesmo.

Considerei o primeiro dia de viagem suspeitosamente tranquilo. Antes do cair da noite, eu já havia percorrido metade do percurso numa marcha constante e razoável para não atrair atenção demais.

Movi-me ora pelo chão, percorrendo trilhas estreitas e cobertas pela neve, e ora pelos grossos e firmes ramos das faias gigantescas e suas raízes expostas, típicas do território do país do Fogo e do seu clima mais ameno, com o vento ríspido e hibernal no rosto e no manto.

Apesar de estar com a cabeça cheia e de meus pensamentos dificilmente emudecerem àquela altura com tantas preocupações e problemas, o trajeto se mostrou benéfico para arrefecer meu mau humor; tinha que me lembrar das minhas prioridades assim que alcançasse o país da Cachoeira.

Eu tinha plena consciência de que uma provável instabilidade emocional prejudicaria meu intento de encontrar Sakura e levá-la para casa, mas a ansiedade que eu sentia a cada milha percorrida expandia-se no meu peito sem qualquer controle.

O ocaso caía sobre a floresta quando eu decidi que era hora de parar e procurar um abrigo a fim de descansar. Percorrendo mais alguns bons metros, avistei em meio ao crepúsculo violeta a entrada estreita de uma caverna, sua formação rochosa, um disfarce perfeito.

Verifiquei-a primeiro para me certificar de que não havia lobos ou talvez um urso. Em seguida, deixei minha bolsa de viagem e minha espada enquanto delimitava um perímetro seguro em torno da caverna para que pudesse recolher lenha para uma fogueira — mais do que necessária na noite extremamente fria.

Não contive um sorriso quando realizei os selos do meu jutsu Katon: Goukakyū no Jutsu com o auxílio da mão esquerda para acender as achas; sentir o chakra fluir pelo meu braço esquerdo foi mais do que estimulante ou excitante para mim. Segundo Tsunade, enquanto eu não cometesse exageros, seria seguro realizar pequenos jutsus com meu braço protético, ao menos nos primeiros dias.

Eu remexi na bolsa que Kakashi havia preparado para mim até encontrar comida. Como não havia tido tempo para montar uma armadilha, eu me contentei com um pacote de vegetais desidratados e frutas cristalizadas. Bebi água para repor toda a energia que havia gasto e mais uma vez revolvi o conteúdo da bolsa até encontrar os pergaminhos lacrados que ele mencionara antes.

Separei-os, enfileirando-os um ao lado do outro. Eram quatro ao todo: dois se referiam à informações confidenciais da missão à qual Sakura havia sido enviada meses atrás e tudo o que ela havia conseguido reunir sobre as atividades ilícitas e obscuras do Lorde Feudal de Takigakure, um homem que eu nem mesmo conhecia, mas por quem já nutria um desprezo incomensurável.

O terceiro pergaminho, como Kakashi me alertou, detalhava a origem, técnicas e especialidades em combate de três membros da Higanbana Sangrenta, dois ainda permaneciam ocultos, suas identidades e poderes desconhecidos.

Por fim, o quarto pergaminho não tinha qualquer indicação acerca do seu conteúdo, de forma que o coloquei por último, decidido a verificar os outros três primeiro.

Rompi o lacre do primeiro pergaminho, deslizando seu papel fino entre meus dedos e posicionando-me sob um bom ângulo, de modo que a luz âmbar do fogo focasse diretamente sobre a letra miúda e compacta. Corri meus olhos pela folha amarelada, absorvendo apenas o que era essencial e descartando os pormenores que não me teriam qualquer serventia.

Havia acontecido o seguinte: há cerca de seis meses, o antigo Lorde Feudal de Taki veio a falecer sob circunstâncias misteriosas. Em seu lugar, um primo distante ascendeu à posição, o que atraiu a atenção da Aliança.

Quase três semanas depois, um importante comerciante do país da Terra sofreu um atentado e veio a falecer depois de entrar em conflito com o novo Lorde Feudal devido a uma questão que envolvia fronteiras comerciais.

Pouco mais de um mês depois, a Aliança recebeu relatos de que vilas menores vinham trocando correspondência constantemente com Takigakure e que uma das mensagens interceptadas mencionava uma associação provisória e clandestina.

Quase dois meses depois, os primeiros relatos da presença da Higanbana Sangrenta no território de Taki chegam aos ouvidos dos cinco Kages, que não hesitam e infiltram um espião no castelo do Lorde Feudal.

Os relatórios do informante não negam a presença constante de membros dessa organização criminosa nas salas de conferência, em meio à reuniões políticas com representantes de Lordes Feudais de países vizinhos e mais pobres.

Quase um mês e meio se passa até que a vila Imagawa envie um pedido de ajuda à Konoha por estar sendo dizimada por uma doença misteriosa cuja origem era desconhecida.

Meus dedos pressionam de leve o papel fino, fazendo-o estalar em protesto quando o nome de Sakura é mencionado no pergaminho como a escolha mais viável para essa missão. Konoha é conhecida por seus Iryō-nins e a fama de Tsunade e Sakura é sem precedentes.

O memorando diz que Sakura devia se infiltrar no país da Cachoeira, diagnosticar a doença misteriosa e tratá-la com os métodos adequados, impedindo seus avanços além da pequena vila. Além disso, ela devia se manter atenta a qualquer movimento do Lorde Feudal e enviar relatórios semanais.

A última sentença do primeiro pergaminho relata o desaparecimento de Sakura e a completa perda de contato há mais de três semanas e meia.

Com raiva, eu atiro o pergaminho no fogo e assisto-o ser consumindo em pouco tempo pelas línguas douradas e vermelhas que estalam e chiam ao devorarem o papel com sofreguidão.

Kakashi me deu ordens claras de destruí-los depois que me inteirasse de seus conteúdos, de qualquer forma.

Vasculho a bolsa mais uma vez, com mais atenção, e tudo o que encontro são alguns jogos de kunais, alguns pergaminhos em branco, ainda lacrados, uma quantia considerável de dinheiro e comida de longo prazo de validade.

Decido enfiar tudo lá dentro novamente e, ao final, acomodo meu corpo mais confortavelmente, o manto apertado em torno de mim mesmo, a bolsa fazendo as vezes de travesseiro enquanto persisto em continuar assistindo as chamas hipnóticas do fogo.

Pego no sono mais rápido do que havia suposto e, naquela noite e pela primeira vez em dois dias, volto a sonhar com lírios-aranha vermelhos, centenas, talvez milhares deles; rubros como gotas de sangue salpicadas em um campo coberto pela neve.

Eu sonho com Sakura então, com o calor e a doçura da sua voz chamando meu nome, sussurrando que me ama.

Ho no Kuni (País do Fogo), três anos antes.

Cada soluço desesperado, gemido entrecortado e sofrido de Sakura é como uma faca sendo enterrada cada vez mais fundo no meu peito. Dilacera-me a alma ouvi-la chorar por minha causa, por minha culpa... Mais uma vez.

Eu a olho sem verdadeiramente entender, sem realmente compreendê-la, o enigma fascinante que ela é: as palmas das mãos cobrem-lhe a face angustiada, as pálpebras cerradas velam os olhos em tempestade, a boca partida dá vazão aos sons penosos. Seus ombros delicados tremem e o cabelo cai como uma cascata em torno do seu pescoço frágil.

Ela se fecha para mim, como se sentisse vergonha, culpa, rancor de si mesma.

E eu não a entendo porque quem deveria sentir esses sentimentos, quem verdadeiramente deveria experimentá-los... Sou eu.

— E-eu... — ela soluça alto o suficiente para que o som ecoe e ricocheteie nas paredes finas da quitinete. — Eu sinto muito... Sinto tanto, Sasuke-kun...

Eu cerro os dentes ao primeiro indício do gosto da raiva na minha boca: é amargo, exatamente como recordo.

— Sente pelo quê?! Nada do que houve teve a ver com você.

— Não — ela balança a cabeça, descobrindo a face e eu noto as bochechas vermelhas e úmidas de lágrimas, sua boca treme ao proferir palavra por palavra. Eu me odeio por fazê-la se sentir assim. — Se eu ao menos tivesse tomado conhecimento disso... Se eu ao menos soubesse... Eu...

Eu me viro para a parede, de repente estou ciente do nó na minha própria garganta, da ardência incômoda nos meus olhos, do desejo desesperador que eu sinto crescer e crescer dentro de mim, até o ponto de quase me sufocar.

— Itachi escolheu que fosse assim — eu murmuro com a voz embargada, mal reconhecendo o meu próprio tom em meio à tempestade que me assola (que nos assola).

— Agora eu entendo porque você...

— Não ouse terminar isso! — eu a advirto, cuspindo as palavras enquanto pressiono a minha única mão contra os meus lábios trementes. — Não tente me justificar naquela época ou eu juro que saio pela porta e não volto tão cedo!

— Mas o que eles fizeram com você... O que Danzou fez com você! — ela se levanta da minha cama e eu a espio com minha visão periférica: seu corpo inteiro está tremendo. — Você era só um menino, não tinha como saber... E mesmo assim...

— Esse foi o acordo de Itachi — ressalto, amargurado. — Todo o nosso clã e a honra dele em troca da minha vida, em troca da minha segurança. E-eu... — eu cerro os dentes quando minha voz falha novamente, sou incapaz de continuar agora porque sei que se fazê-lo, vou desabar.

Engulo em seco, mas o nó na minha garganta não afrouxa.

— Eu passei tantos anos o odiando, o desprezando... Planejei matá-lo com minhas próprias mãos dia após dia. Vendi o meu corpo e a minha alma ao demônio em troca de poder para isso e... Ele me amou o tempo inteiro, se sacrificou apenas por mim... Chegou ao ponto de cair diante de mim com um sorriso no rosto... E eu...

Levanto o rosto quando percebo que as lágrimas já não podem mais ser contidas; elas vertem pelo meu rosto, completamente desimpedidas. Eu estremeço quando o corpo de Sakura envolve o meu, quando seu calor atinge minhas costas e quando sinto a umidade das suas lágrimas atravessar o tecido da minha blusa. Os braços dela estão firmes como pilares sobre o meu peito, eles me sustentam, eu percebo. Eles me mantem inteiro.

— Não segure isso dentro de você — ela sussurra e o modo como os seus lábios raspam a minha blusa me conforta, o som da sua voz me acalma, me embala.

Sakura se aninha mais contra as minhas costas, o rosto febril pressionado contra minha roupa. Eu fico em silêncio por um período inesgotável e nesse silêncio reconfortante sou capaz de jurar que nossos batimentos estão sincronizados. Eu quase não os distingo, não mais.

Ao menos, o meu coração está batendo forte agora, martelando-me o peito de dentro para fora.

Sem que eu perceba, sem que eu ao menos me dê conta, minha mão se move e cobre a dela, que repousa no meu peito, cálida e confortadora como uma manhã de primavera após um inverno longo e solitário.

Meu dedão calejado se deleita na maciez da sua pele, na quentura agradável do seu toque. Sinto seu cheiro floral e ele me deixa em êxtase.

— Eu estou aqui, Sasuke-kun — ela sussurra, a voz abafada contra a minha blusa. — Eu sempre vou estar aqui por você.

Então eu me deixo levar por todos aqueles sentimentos que suprimi por tantos anos, cingido pelo abraço de Sakura como uma criança desesperada por um pouco de amor e afeição.

E eu choro.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo, Sasuke chega ao país da Cachoeira! O que será que o aguarda lá?!
...
Obrigada a todos pelos reviews lindos. Espero que comentem nesse também ;D
Ahh, a trilha sonora de O Peregrino está pronta e em breve eu vou revelá-la!
Até o próximo.