Futuro, Volume II - Futuro Perdido escrita por MikaTag


Capítulo 7
Atlanta - Tris


Notas iniciais do capítulo

Tris e seus amigos em uma nova jornada. Com personagens novos ;) espero que gostem muito



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Estava muito enganada quando achei que íamos sair do aeroporto e ir direto para alguma sede de uma facção qualquer. O céu aqui é bem mais azul do que em Chicago e o clima bem mais quente, o que faz todos nós tirarmos nossas roupas de frio, ficarmos só com as que estávamos usando por dentro. No momento em que todos nós saímos pelo portão principal, aparece em frente a todos nós, um exército de guardas, todos enfileirados e vestidos de preto, como a audácia. Sinto um medo andando entre as minhas veias mas acho que isso só não está acontecendo comigo, posso ver pela expressão no rosto de todos, estão todos apreensivos com o que poderá acontecer.

A linha de guarda vem se aproximando cada vez mais de nós, consigo ver além deles um mar de pessoas, nos observando, vendo a nossa chegada, para ver como somos, se somos esquisitos ou diferentes, mas pelo que aprendi, estamos no mesmo país, devastado, mas continua sendo o mesmo país.

Os guardas estão a aproximadamente uns dez passos de nós, todos nós recuamos um pouco, mais por medo do que fazer o que eles querem. Olho para trás e vejo que estamos quase entrando no aeroporto de novo. É isso que eles querem, nos isolar, pode ser durante um período ou pode ser para sempre. Então antes que eles nos alcançassem eu entro correndo no aeroporto e todos fazem o mesmo. Estamos dentro novamente. Vejo pelas portas de vidro que eles pararam em frente a elas e viraram de costas, como se fosse para se assegurar de que ninguém entrará. Ouvimos uma voz vindo das caixas de som. Uma voz feminina muito estranha e aguda que causa nojo aos nossos ouvidos, parece vir de uma mulher velha e chata.

Atenção todos. Vocês ficarão dentro do ambiente por uns minutos, até de nos certificarmos de que vocês não são portadores de nenhuma doença contagiosa ou coisa do tipo …”

– Isso é completamente um insulto – diz Christina – Doença contagiosa. Onde já se viu … além do mais, que voz insuportável.

E então a voz continuou:

“… Não sei se vocês já sabem, mas a nossa cidade ainda residem sobre o sistema de facções, que nem a de vocês residia.”

Posso ouvir um murmurinho percorrendo todo o ambiente, todos devem estar perplexos com a notícia, por um momento tinha esquecido que só eu e meus amigos sabíamos a respeito da relação entre essa cidade e o regime das facções. Olho para o rosto de todos, alguns choram, outros parecem estar assustados. Olho para a minha esquerda para onde Tobias está sentado e vejo que sua cara está impassível, não está transmitindo emoção nenhuma, não posso saber o que ele está sentindo. Caleb que está sentado numa fileira de cadeiras atrás de mim está com um ar de raiva e – que está ao seu lado – Eric está sorrindo.

– Por que você está sorrindo? – pergunto para ele – Não vê que isso tudo é muito trágico para nós?

– Melhor rir do que chorar minha amiga. – responde ele dando mais um sorriso

– Não sei como você acha graça disso tudo! – disse Christina, que está à minha direita, olhando severamente para ele também.

Ele estreita os cílios e olha para gente. Ele desencosta da cadeira e se apoia nos joelhos e diz:

– Melhor rir do que chorar. Ainda mais para mim – e ele pisca

– Por que ainda mais para você? – pergunta Tobias, se virando para entrar nessa conversa, que por sinal, não está tomando um rumo muito bom.

– Não estou gostando de nada do que você está falando Eric – digo

– Vocês não estão percebendo que vamos voltar com o regime de facções? Vamos voltar para a audácia …

Essa notícia foi como se uma bomba acabasse de explodir. Como se eu acabasse de levar um tiro. Não tinha me tocado nisso ainda. Vamos todos voltar para a audácia … espera, não todos … Olho para Caleb, sinto que vou chorar.

– Isso irmãzinha, vou voltar para a Erudição. – diz ele como se fosse explodir em lágrimas junto comigo.

– E eu – continua Eric – vou voltar a ser o líder de vocês – e aponta para todos nós, menos para Caleb – Como eu vou adorar isso.

– Eric … como você tem tanta certeza disso? – diz Christina Está meio óbvio que você não vai ser nosso líder. Você acha que eles não iam ficar sem líder na facção esperando você chegar? Não tem a menor lógica.

Eric abriu a boca pra falar, mas não íamos saber o que Eric queria dizer porque a voz chata e enjoada da mulher à caixa de som voltou a falar.

Bom … voltando onde eu estava … todos vocês serão levados de volta para a facção de onde originaram. Isso quer dizer, depois do teste de aptidão, e para as pessoas com menos de dezesseis anos, voltaram para a sua original … Eh, bom, sim, vocês devem estar se perguntando se nós temos as mesmas facções que vocês, pois sim, nós temos, o mesmo sistema … e nós conseguimos sobreviver pacificamente com ele. Vocês terão de aprender a conviver conosco, porque se não, poderão ser severamente punidos.”

Mal a conheço e já não gostei dela. Jeanine nem Evelyn nas suas respectivas épocas não davam discursos quilométricos assim.

“… e todos vocês terão que aprender mais algumas coisinhas aqui. Mas nada complicado demais que vocês não possam assimilar. Mas tenham um bom dia. Da sua ditadora: Dolores Umbrige”

– Teremos que aprender mais coisas? Isso não pode estar acontecendo! – diz Christina ponto a mão no rosto.

Dou um abraço nela e ela retribui.

Depois de uns minutos todos nós fomos levados a uma pequena sala, onde fomos atendidos em grupos de dez pessoas. Todos nós tivemos que tirar sangue para ele ser examinado por uma máquina. Nós da audácia já somos acostumados com agulhas, por isso nem me importei muito, já as pessoas de outras facções pareciam que iam morrer com uma simples furada.

Depois de mais ou menos uma hora de espera somos liberados, facção por facção e seguidos por guardas. Quando chegou a vez da audácia, saímos envoltos totalmente por guardas, sem nenhuma brecha para escapar, fomos a facção que tivemos mais segurança na hora de sair. Deve ser pela nossa fama.

Entramos todos em um conjunto de ônibus e seguimos pela cidade até o covil da audácia. Até chegar lá vou apreciando a cidade com Tobias sentado ao meu lado.

– É uma cidade muito bonita – digo

– É … é sim … – diz ele – Não está destruída e mal acabada que nem a nossa

– Parece também que todos os prédios e casas são ocupados por pessoas. Em Chicago, cem por cento dos edifícios estavam destruídos, só restavam as nossas Sedes.

Olho mais um pouco pela janela até perceber que passamos por uma Sede, idêntica à da Erudição.

– Tobias – e cutuco o braço dele, ele me olha e aponto para a janela – é igual …

– É mesmo … então a da audácia também será igual.

– Não estou pronta para voltar para aqueles dormitórios mal acabados.

Depois de mais uns minutos sinto o ônibus parando. Olho pela minha janela e não vejo nada, só um parque com muitas árvores. Levanto-me para olhar para a janela do lado direito do ônibus, e vejo o mesmo prédio que guardava a Sede da Audácia.

– Parece que todas as cidades foram programadas para serem iguais – diz Christina enquanto saímos do ônibus para entrar na Sede.

Nesse mesmo momento um homem alto com cabelos oleosos e nariz enrugado, levanta-se e bloqueia o corredor do ônibus.

– Aqui nós não costumamos usar o trem e saltar como vocês faziam lá na cidade meio podre de vocês. Nós vamos de ônibus. Mas também existe o trem, se vocês preferirem essa opção.

– Vamos ter que pular no buraco de novo para podermos entrar na Sede? – pergunta uma senhora que não conheço

– Não. Acho que vocês já passaram por isso. E tem gente aqui menor que não passou. Então não, não pularão. E levantem a mão quando quiserem perguntar alguma coisa. – diz ele. Não gostei muito dele, tem um ar muito arrogante. E quem é ele para chamar a nossa antiga cidade de “meio podre”?

Vejo Eric levantando a mão. Estava demorando para isso acontecer.

– Sim? – pergunta o cara

– E quem é você afinal? – pergunta Eric

– Gosto de ser tratado com respeito rapaz. – diz ele – e quem é você afinal?

– Meu nome é Eric. Líder da Audácia de Chicago.

– Ah … entendi … então você está achando que vai ser o líder da audácia de Atlanta também não é mesmo?

Olho para Eric e o vejo corar. Ele já sabia a resposta que está por vir.

– Vamos deixar umas coisas muito claras aqui – diz o homem com o cabelo oleoso – Eu sou o líder da Audácia de Atlanta. Meu nome é Severo Snape e não estou gostando da atitude de alguns aqui. Acho que teremos que tomar umas providências. Terei que conversar com a ditadora e alta inquisidora Dolores Umbrigde para dar uma explicação clara a vocês.

Não gostei da ideia de ter de ouvir aquela mulher com voz de taquara novamente.

– Mas vamos lá. Acho que as instalações e tudo mais vocês já conhecem, podem prosseguir. Agora tenho que ir nos outros ônibus dar umas explicações.

E ele abre o caminho do corredor do ônibus para todos.

Todos nós descemos para o fundo o buraco que era a Sede da Audácia e fomos em direção aos quartos. Onde vimos que tinha roupa lavada e tudo mais para todos nós.

– Pelo menos eles sabem receber bem – diz Christina enquanto nós trocamos de roupa

– Estranho. Parece que eles já sabiam que íamos chegar a qualquer momento. Todos aqueles guardas e essas roupas aqui arrumadas … – digo

– Eh … parece que já estava tudo planejado. – disse Tobias

Estava na hora de almoçarmos então nos dirigirmos para o refeitório. Já sabíamos onde era realmente. No caminho do refeitório vou olhando para todos os lados, para as paredes, o teto de vidro, tudo, sentindo uma tremenda nostalgia só de entrar nesse lugar. Estava de volta.

Entramos no refeitório e pegamos a nossa comida lá no buffet. Várias mesas estavam ocupadas, todas com pessoas que não conhecemos. Olhamos um para a cara do outro para ver se alguém já tinha a ideia de onde íamos sentar.

Olho para longe e vejo um garoto de cabelos ruivos e um pouco de sardas acenarem para nós. Olho realmente para os lados para saber se era conosco que eles estavam chamando. Percebo que eram nós mesmos e chamo os outros para me seguir.

Sentamos na mesa dele, tinha o garoto ruivo com sardas, um menino do mesmo tamanho que ele, aparentava ter uns dezessete anos com cabelos pretos e um óculos redondo, com uma cicatriz marcada na testa, sentado ao lado do ruivo e uma menina com cabelos ruivos, parecendo muito com o garoto que nos chamou para sentar, ela estava quase sentada no mesmo banco que o de cabelos pretos.

– Olá – disse o ruivo – Meu nome é Rony Weasley e esses são Harry Potter – ele aponta para o menino moreno que dar um riso – e minha irmã, e namorada dele – ele diz esse “namorada” com a mão abafando a frase, como se fosse um segredo – Gina Weasley.

– Eh … somos Tris, Tobias, Christina e Eric. – aponto para cada um apresentando. Cada um acena na sua vez.

– Eu também tenho uma namorada, só que ela foi mandada para a Erudição. Hermione Granger. Sabe … a esperta demais.

– Meu irmão também foi para a Erudição. Caleb Prior o nome dele.

– Eles podem até se conhecer – diz o menino chamado Harry.

– Tem mais pessoas que andam conosco mas nós fomos separados naquela cerimônia que acho que vocês devem saber já como é que funciona – diz a menina de cabelos ruivos chamada Gina

Conversamos durante um bom tempo. Até depois de terminarmos o almoço. São pessoas realmente boas e divertidas. Com bastante assunto para contar. Até que Eric fala:

– E o que vocês acham do líder da facção de vocês? – pergunta ele

– Snape? – diz Rony – Ah, ele é um saco. Ele foi professor nosso lá na escola. Nunca gostamos dele. Ninguém na verdade gostou muito dele.

E com essas palavras Eric dá um sorriso e sei porque: ele percebeu que não era o único que não gostava de Snape. Acho que ele não precisava ir tão longe assim. Eu também não fiquei fã dele.

– E conte-nos da ditadora Dolores Umbridge. – peço

– Ah, ela é mais chata ainda – diz Harry

– Ela põe novas regras e leis a cada minuto. Não sabe a hora de parar. – diz Gina – Se aparece algo que ela não gosta, ela põe uma lei proibindo isso.

– Eh, não sei porque ela ainda não proibiu ter amigos – diz Rony

– Entendemos. Então aqui ninguém se dá muito legal com ela. – diz Tobias

– Exatamente. Já quis interferir nos métodos da escola. Mas pessoas do governo não podem fazer isso. Somente líderes de facções.

– Quem são os líderes das facções? – pergunta Christina.

– Severo Snape, Audácia. – diz Gina

– Minerva McGonagall, Amizade – diz Rony – na minha opinião a melhor.

– Flitwick, Erudição, Hagrid, Abnegação e Alvo Dumbledore Franqueza – termina Harry Potter

– Todos eles são coligados com a inquisidora. Mas na realidade somente Snape idolatra ela. Nenhum dos outros são a favor dela no poder. – esclarece Gina – Já tentaram tirar ela do poder já tentaram até matá-la. Mas nada fez sucesso.

– Quem tentou matá-la? – pergunto

– Um ex-amigo nosso. Que deus o tenha. Draco Malfoy. Ele tentou matar ela usando uma maldição imperdoável. Avada Kedavra. Todos que usam algumas delas, são três, são condenados à morte.

– Quais são as maldições imperdoáveis? E como nós usamos? – pergunta Christina

– São três, a maldição do Cruciatus, a maldição Imperius e a Avada Kedavra. – diz Rony. – quando nós fazemos o primeiro exame de sangue são implantado em nós chips localizadores. Conseguiram fazer um jeito de burlar o sistema e agora nós temos os poderes de soltar essas três maldições. Como o governo não conseguiu burlar novamente para tirar essas maldições dos chips, eles resolveram castigar quem às usarem.

Chips localizadores. Que ridículo!

– Entendi. Mas só o Malfoy foi morto por ter usado-as? – perguntou

– Foi sim – respondeu Harry – e serviu como um exemplo para a cidade toda.

– Mas acho que a Dolores contará isso a todos vocês logo. Ela não quer perder tempo. – diz Gina.

O horário de almoço acaba e seguimos com eles para fora do refeitório.

– Então imagino que vocês já conheçam a Sede. Não precisamos apresentá-las a vocês. – diz Harry

– Sim. Conhcemos – diz Eric

Andamos mais um pouco até chegar aos nossos dormitórios.

– Vocês dormem no mesmo dormitório que nós? – perguntou

– Dormimos – responde Gina – mas estamos a algumas camas para ali. – e ela aponta para um canto do quarto onde há umas camas também. Não tinha percebido isso ainda.

– Que bom então. – digo

– Ei – Rony chama atenção – vocês querem alguns feijõeszinhos?

– O que? – perguntamos

– Experimentem, cuidado com os sabores.

Ele pega umas balinhas coloridas bem pequenas, e oferece para nós. Cada uma pega uma. Colocamos na boca.

– Que delícia – diz Christina

– Horrível! Gosto de lixo. – diz Tobias

– Eca gosto de vômito. – digo

Eric ri.

– O meu tem gosto de fruta. – diz ele

– O meu também – diz Christina e ri

Todos nós rimos bastante. Não achei que seria tão bom ter mudado de experimento assim. Achei que entraria em ruínas, mas uma coisa aprendi, com bons amigos, nem a pior experiência pode ficar ruim. Acho que todos nós por um momento esquecemos o que pode estar rolando a quilômetros daqui, em Chicago. A cidade pode ter sido explodida nesse momento. Ou poderia ter dando uma reviravolta, o que acho que será realmente impossível. Enquanto rimos percebemos que o microfone foi ligado e alguém falará pelas caixas de som.

Caros cidadão de Atlanta – com alguns imigrantes, claro” a voz enjoada de Dolores Umbridge voltou “estou aqui para falar para todos sobre as regras dessa cidade, para que todos que chegaram agora, ou para o que já moravam aqui mas por algum motivo um pouco imaginável esqueceram.”

Pois então: Não é permitido algum tipo de briga em todos os compartimentos e locais da cidade, estamos de olho em tudo vinte e quatro horas por dia, não adianta se esconder.”

Logo também, não é permitido nenhum uso de qualquer objeto como arma, ou até mesmo armas de fogo, salvo as pessoas que trabalham para o exército e polícia, para promover a paz na nossa pacata cidade.”

Não é permitido em hipótese alguma o uso de alguma das maldições imperdoáveis, como o próprio nome já diz, Cruciatus, Imperius e Avada Kedavra. Sem brechas ou exceções para todos os tipos de casos, ou seja, não é permitido em hipótese alguma, sujeito a pena de morte ao indivídulo que ultilizá-la”

Não é permitido revoluções, manifestações nem nada desse tipo pelas ruas nem Sedes da nossa cidade”

e por último mas não menos importante: não é permitido de forma nenhuma a saída da cidade, seja a pé ou por avião. Somente com autorização do governo ou se fomos dar os nossos passeios de avião como de costume”

Obrigado aqui quem fala é Dolores Umbridge, Ditadora e Alta Inquisidora. Tenham uma boa tarde. E lembre-se: Nova Experiência. Novas Regras.”

E a transmissão foi encerrada.

– Hm, essa é nova – disse Rony deitado em sua cama.

– O que é novidade? – pegunto

– Esse “slogan” – diz Harry, usando os dedos para fazerem as aspas, como se já soubesse o que Rony ia falar – Nova Experiência. Novas Regras.

– Acho que foi por que vocês chegaram. – disse Gina

– Ah é, você acha? – disse Rony com sarcasmo. Gina retribui com uma cara feia.

– Estranho, Toby Cavanaugh me falou a mesma coisa para mim quando estávamos em Chicago.

– Toby Cavanaugh está em Chicago? – perguntou Harry

– É. Por quê? Ele é problema?

– É! Nós não queríamos falar mas …

– Fala logo Harry, ele já está longe mesmo. E além de que Dolores não está aqui para ouvir isso.

– Ouvir o que?! – pergunto

– Toby Cavanaugh … ele e Malfoy, foram muito amigos … então … eles se juntaram para tentar tirar Umbrigde do poder … então, os dois usaram a maldição imperdoável contra ela. Para matá-la. Então ele lançou a maldição Cruciatus em Malfoy e conseguiu fugir da cidade em um voo. Em direção a Chicago. Mas até mesmo antes de chegar lá, conseguiu tirar o chip de rastreamento. Então não sabemos mais de nada.

– Ele decidiu que se não conseguisse o poder em uma cidade conseguiria em outra … – finalmente me toco. – Por isso que ele disse essa frase. Nova Experiências. Novas Regras. Ele quer fazer as próprias leis.

– Mas acho que agora não há nada que vocês possam fazer … – diz Rony, sendo interrompido no momento em que a porta do dormitório abre bem violentamente e entra um homem alto com cabelos oleosos e nariz enrugado. Snape.

– Olá novatos. – diz ele olhando para nós – Olá vocês três. – diz ele olhando para Rony, Harry e Gina.

– Olá Severo – dizemos.

– Poupe suas palavras. Um Oi já basta. – diz ele com um tom frio. – Acho que está na hora do treino de vocês.

– Treino? Que treino? – pergunta Eric

– O mesmo que todos vocês tiveram que fazer para se alistar na Audácia. Só que dessa vez vocês fazem só para se exercitar mesmo. Sem compromisso.

– Entendemos – diz Tobias

– Ou vocês achavam que iam ficar rodando pela Sede o dia todo sem nada para fazer olhando um para cara do outro ou deitado com os pés para cima? – termina ele como se Tobias nem tivesse falado.

– Ok – digo

– Então gravem. As aulas são dois dias na semana sempre esse mesmo horário. Cumpram o regulamento. Vocês que escolhem os dias, mas contanto que compareçam à academia … tenham um bom dia – e Snape sai do nosso dormitório.

– Bem grosso ele em … – digo

Nós vamos para o treino. Tivemos que fazer exatamente as mesmas coisas que fizemos antes para nos alistarmos. Então eu já estava bem praticada para isso e não passar vergonha na frente de pessoas que nunca tinham visto na vida. Todos nós fomos hoje. Até Harry Rony e Gina. Eles decidiram que iriam nos mesmos dias em que nós fossemos para nos fazer companhia.

Voltamos todos para os dormitórios, já era hora de jantar. Fomos para o refeitório e ficamos conversando por um bom tempo e nos divertimos muito. Acho que Tobias deve ter esquecido o que pode ter acontecido com a mãe dele lá em Chicago. E acho também que Christina deve ter esquecido o paradeiro de Will. Porque eles parecem muito mais felizes do que um dia já ficaram. Voltamos para o dormitório, tomamos banho e vestimos as nossas roupas de dormir. Deitamos na cama e caímos embaixo dos lençóis. Faz um pouco de frio aqui embaixo apesar do calor da cidade. Mas acho que depois de um tempo posso ter uma noite tranquila e despreocupada.

E fecho os olhos para cair no sono.


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Notas finais do capítulo

me empolguei um pouco para escrever esse capítulo. foi um pouco maior do que o planejando. mas quanto mais história e detalhes melhor para a compreensão. Espero que tenham gostado, logo logo vem mais um capítulo. podem comentar muito.



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