Futuro, Volume II - Futuro Perdido escrita por MikaTag


Capítulo 13
A guerra


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo do Volume II. Aguardem que o volume III já vem por aí.
Espero que gostem.



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Chegamos à terrível conclusão de que efetivamente Lilá Brown era a espiã que passava todas as informações para a Umbridge. Não estávamos mais tão surpresos assim, já que ela não tem uma relação tão boa com o próprio líder da Armada, que por sinal está mais forte do que nunca, liderada por Harry, estamos treinando praticamente todos os dias da semana. Faz exatamente sete dias desde que começamos a evitar Lilá, então marcamos nossos treinos com um enorme sigilo, para ela nunca desconfiar nem repassar informações. Depois de uma noite puxada de treinamento eu decido ir até ao meu alojamento para dar uma descansada.

Chegando lá encontro todo o dormitório vazio. O que não é estranho, porque fui a primeira a sair do treino e a primeira a chegar aos quartos. Vou em direção a minha cama, desviando todas as outras – esse quarto está extremamente desorganizado – e encontro um papel em cima da minha cama com algo escrito nele, um bilhete para falar a verdade.

“Beatrice Prior, por favor comparecer a minha sala assim que você ler esse bilhete – Snape”

Acho estranho ele ter me chamado para a sala dele, coisas que não se veem todos os dias. Ele quase nunca chama pessoas para sala dele, e ainda mais novatos como eu ou meus amigos. Então vou fazer o que ele pediu.

Vou passando pelos corredores e vejo todas as pessoas voltando do treino. Elas saem em grupos pequenos, para não levantar suspeitas para aqueles que não estão participando ou então no caso de ter mais espiões.

Ando pelos corredores em direção a sala de Snape. Daqui de cima olho para baixo e vejo muitas pessoas no fosso, o que é normal, estavam lá se embebedando – o que também não era diferente. Chego na sala de Snape. Dou uns toques na porta.

Ninguém responde.

Dou mais alguns toques na porta. Ninguém responde. Decido entrar na sala assim mesmo. Entro pela porta e vejo a mesma sala que vi pela primeira vez, mas só que nessa ocasião ela estava sem ninguém.

Vou andando por dentro dela e passando pelos móveis, vejo o armário e me dá uma vontade de abri-lo e usar a Penseira mais uma vez, até que vejo uma coisa que não tinha reparado no momento em que eu entrei na sala: um outro bilhete. Dessa vez largado na mesa de Snape. Corro para lê-lo.

“Cara Beatrice, preciso te contar algo, sinto que posso estar me matando fazendo isso mas, comecei a perceber algo estranho nos anéis que Umbridge deu para nós, os líderes das facções. Estou contando essas coisas para você, porque me mostrou que é sábia e esperta, não deixa nada te abalar, nada te derruba, você é forte, não foge à luta, e também não pode fugir dessa. Se eu morrer ou acontecer algo comigo, pode ter certeza que foi por culpa disso, vou tentar tirar o anel do meu dedo. – Snape”

Fico completamente sem reação ao ler aquele bilhete.

Snape, um único líder que realmente me entendeu, em todo esses anos de minha vida, uma pessoa que estava me ajudando. Não pode ser verdade. Ele não pode morrer, não pode se matar desse jeito. Sei que não tenho certeza se ele se matou ou não, mas estava claro que ele tinha certeza do que ia acontecer se ele tirasse o anel.

Movo meus pés e sinto que pisei em alguma coisa. Levanto meu pé e vejo uma coisa prateada. Pego essa coisa do chão e a examino. Era prateada com uma pedra preta com o símbolo da Audácia estampado na pedra. Era o anel de Snape.

Mas se o anel dele está aqui, onde ele está?

E percebo que não tinha olhado a sala inteira. Rodo a escrivaninha dele e vejo ele caído no chão perto da sua cadeira.

Não posso acreditar. Snape. Morto. Na minha frente. Sinto a bile subindo pela minha garganta, mas não posso vomitar. Como ele disse, sou forte o suficiente para lidar com tudo isso, preciso lutar, não posso fugir da guerra. Farei isso por todos. Por Snape, pelos meus amigos. Todos que estiveram ao meu lado, Harry, Rony, Tobias, Chris, Eric, todos.

Começo a pensar em todos que estão com os anéis, Dumbledore, Minerva e até Dolores. Será que ela realmente não tem nada a ver com essa história? Fico apreensiva me quem confiar. Não sei mais de nada, vamos ter que enfrentar tudo isso cara a cara.

Saio da sala de Snape correndo para o dormitório para ver se as pessoas estão lá, vejo que todos estão lá, menos Rony, não posso esperar nem mais um segundo, então decido dar o recado mesmo sem ele presente.

Subo na cama para começar a falar:

– ATENÇÃO! – grito

Consigo a atenção de todos, estou meio nervosa para falar. Não sou o líder da Armada assim como Harry, mas vai ser preciso perder esse medo.

Vejo Tobias chegando mais perto da cama para falar comigo:

– Tris? Desce já daí, o que pensa que está fazendo?

Olho para o rosto dele e digo:

– Salvando a cidade Tobias. – então volto o olhar para todos novamente. – ATENÇÃO – começo a gritar – Nosso líder Snape acabou de falecer em sua própria sala.

Começo a ouvir o murmurinho por todo o dormitório, e começo achar que já tem pessoas achando que fui eu quem o matei.

– … Não pessoal, não o matei – só para deixar claro – Não sei se vocês perceberam durante esses dias, mas ele estava com um anel novo em seu dedo. Um anel que segundo ele Dolores Umbridge, nossa “querida” Inquisidora deu de presente para ele e para mais dois líderes de facções, no caso Amizade e Franqueza.

– E como você sabe disso tudo? – ouço alguém perguntar para mim.

– Por causa desse bilhete – e levanto meu braço mostrando para todos o bilhete que eu tinha pego na sala de Snape e começo a ler em voz alta.

A cada palavra que eu lia no bilhete as pessoas ficavam mais indignadas, não sei se elas estavam achando que era encenação. Olho para meus amigos, Harry, Chris, Eric, Gina, Simas, Dino e Tobias e vejo que eles estão com cara de abismados.

Harry sobe na cama ao meu lado.

– Acho que aqui todos já sabem o que isso quer dizer. – diz ele olhando para o meu rosto com cara de tristeza.

Eu não estava querendo acreditar naquele momento, estou cansada de lutar, não posso viver isso de novo, meus sonhos e meus momentos acabam de passar como flashes na minha cabeça, nossos risos, nossos passeios, tudo o que foi de bom em minha vida acaba de refletir na minha memória. Olho para Harry para pelo menos mostrá-lo que estou com alguma reação no rosto.

– Nós temos que começar à Atacar e é para já! – e com isso Harry finaliza sua fala e vejo todos correndo em direção à saída.


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Notas finais do capítulo

Espero que esse final tenha deixado vocês com mais vontade de saber o resto. Mas garanto que dessa vez vocês vão saber sim. Não abandonei a história. Até o próximo Volume.



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