Andromeda Tonks e Narcissa Malfoy - Reencontro escrita por Emma Salvatore


Capítulo 1
Ainda somos irmãs


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Estava pensando que, se Narcissa realmente mudou com essa guerra, o que a impede de fazer as pazes com Andromeda?Espero que gostem desse pequeno capítulo!



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Era final de maio de 1998. A guerra acabara. Mas Narcissa Malfoy sentia-se inquieta. Sentia que havia algo que precisava fazer.

— Eu preciso fazer isso, Lucius – dizia ela ao seu marido, Lucius Malfoy.

Os dois conversavam na grande sala da luxosa mansão dos Malfoy.

— Você tem certeza, Ciça? – ele perguntou, inseguro.

— Absoluta – ela confirmou.

E num estralo, Narcissa Malfoy desaparecera.

Ela aparatara em frente a uma pequena casa em um bairro de trouxas. Estendeu a mão para bater na porta. Pensou em recuar. Pensou que não teria coragem suficiente. Mas ela precisava. Bateu.

Uma mulher alta de cabelos castanhos com a expressão cansada abriu a porta.

— Você! – exclamou, surpresa – O que faz aqui?

— Posso entrar, Andromeda? – Narcissa perguntou, insegura.

— Narcissa Malfoy na casa de um sangue-ruim? O que quer? – Andromeda questionou, intrigada.

— Andromeda... Preciso... Podemos... Podemos conversar? – Narcissa enrolava as mãos com evidente nervosismo.

Andromeda assentiu e deu passagem para a irmã.

— Seja breve. Tenho muito que fazer.

— Eu... Eu queria... Queria saber como... Como você estava... – Narcissa parecia não conseguir formular a frase toda.

Andromeda soltou uma risada sem alegria.

Como eu estou?! Como acha que eu estou?! – bradou. – Como você se sentiria se perdesse Draco e Lucius?! Como?! Estou sozinha, Narcissa! Perdi meu marido, minha filha! Só tenho agora o meu neto. Ah, Teddy... Como vou contar a ele... Como?! Como vou dizer que os pais foram mortos?!

E Andromeda começou a chorar. Narcissa não sabia o que fazer. Queria poder abraçar a irmã e dizer que tudo ficaria bem. Mas sabia que estava errada. Ela estaria do mesmo jeito se perdesse Lucius e Draco.

— Você não precisa ficar sozinha – ela disse. – Andromeda, escute. Ainda somos irmãs. Vamos... Vamos deixar o passado para trás.

Andromeda encarou a caçula. As lágrimas agora já estavam começando a cessar.

— O passado para trás? Você se refere ao meu casamento com Ted? Se refere ao fato de eu ter me casado com um sangue-ruim? Porque se você acha que só porque Ted não está mais comigo eu vou deixar de amá-lo, está muito enganada! – exclamou.

— Não. Não estava me referindo ao seu casamento com Tonks. Estava me referindo a nós duas. Ainda somos irmãs, Andromeda. Vamos esquecer tudo o que passou. – Narcissa apelou.

— Por que você veio me procurar agora? Depois de quase 20 anos? – Andromeda ainda não estava acreditando nas palavras da irmã.

Narcissa suspirou. Desde que sua irmã fora embora, sentia sua falta. Mas aprendeu que ela já não existia mais. Que ela escolhera seu caminho. Um caminho sem volta com um sangue-ruim. Narcissa pode ter conseguido aparentar que não sentia falta da irmã por todos esses anos. Mas ignorar sua existência não fazia a dor que sentia de tê-la perdido passar. Ao contrário da sua outra irmã, Bellatrix. Essa sim conseguira superar. A irmã do meio realmente não existia para ela.

— Acho que agora consigo ver as coisas com mais clareza. – Narcissa disse com sinceridade. – A guerra realmente me mudou. Mudou meus pensamentos. Desde que você foi embora, senti sua falta. Mas tudo o que me impedia de falar com você antes era o meu pensamento em relação à pureza de sangue. Você tinha traído isso. Mas agora vejo que o sangue não é tão importante assim. Andromeda, ainda sou sua irmã!

Andromeda encarou a irmã. Ia falar algo, quando ouviram um choro de bebê vindo de um quarto. Andromeda correu na direção do choro.
Quando voltou, trazia um bebê já mais calmo em seu colo. O bebê tinha cabelos azuis claros e os olhos, agora abertos, estavam verde. Não demoraram muito e os cabelos mudaram de novo. Agora para um amarelo vibrante.

— É metamorfomago? – perguntou Narcissa, impressionada.

— Sim. Igual a mãe. Ninfadora também era – Andromeda falou com orgulho.

Narcissa se aproximou da irmã e tocou a cabeça do bebê. As duas se olharam.

— Por favor, vamos voltar ser como antes. Por favor, Andy. Me perdoa – Narcissa disse quase em um sussurro.

Queria ajudar a irmã. Queria estar por perto. Queria que voltassem a ser como antes.

Lágrimas silenciosas caíam nos rostos das irmãs. Andromeda colocou Teddy em um carrinho. Aproximou-se da irmã e lhe deu abraço.

Narcissa retribuiu. As duas se abraçavam emocionadas. Como precisavam disso... Nenhuma das duas fez questão de segurar as lágrimas de emoções.

Naquele dia, Narcissa Malfoy e Andromeda Tonks eram novamente irmãs. E se dependesse das duas, nunca mais deixariam de ser.


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Notas finais do capítulo

Ficou curtinho. Mas espero que tenham gostado.Beijos!!!



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