A verdade sobre Johanna Mason escrita por Carol Paris


Capítulo 20
Capitulo 20 - Existem vencedores?


Notas iniciais do capítulo

Genteee eu queria estar morta asuahsuagsy esse capitulo acabou comigo. Fiquei horas e horas escrevendo ele sérioooo. Ta mas antes de falar sobre o capitulo quero falar com vcs algo igualmente importante ahsuahus Primeiro quero agradecer de coração todo o carinho de vcs e dizer que se não fossem as mensagens e comentarios incriveis de vcs talvez essa fanfic nao teria chegado tao longe. E tbm dizer que eu recebi um presente de um fan da fanfic e eu amei entao muito obrigado de vdd vcs sao incriveis. E quem quiser entrar em contato comigo pode mandar mensagem privada sem problema nenhum ou me seguir no twitter @CarolParisM vcs são incriveis de vdd. E tbm se quiserem eu eu tive alguns pedidos para fazer um grupo no whatsApp sobre a fanfic entao se estiverem interessados e gostarem da ideia é só deixar o numero comigo, se tiver mais de umas quatro ou cinco pessoas eu monto o grupo. Enfim eu amei todos vcs e cada comentario, cada ideia que me deram. Vocês são os melhores leitores do mundo. E sem mais, vamos ao que interessa né. Boa leitura.



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As quatro horas acabaram e três de nós ainda estão vivos, o fim está bem próximo, eu sei disso. Fervendo de raiva com a banana ainda na mão eu jogo ela no chão e piso em cima. Não quero nada dessa porcaria que a Capital me oferece. Não quero nada vindo deles.

Todo o meu corpo dói, a cada movimento por mais simples que seja eu sinto uma dor que nunca senti antes. Não sei como ainda consigo estar em pé, mas algo dentro de mim não me deixa desistir.

Com um machado em cada mão eu saio correndo floresta a dentro. Meus adversários estão por ai, em algum lugar. É bem provável que um deles recebeu um bom presente. Mas isso não importa. Ele vai morrer de qualquer jeito.

Sendo assombrada por dores quase insuportáveis tenho certeza que começo a delirar porque ouço a voz de uma pessoa. Uma pessoa que não pode mais estar aqui.

– Vai para o lugar onde nos tronamos aliados – era Erick, como poderia estar me ajudando se esta morto?

Continuo andando, tentando ignorar a voz que assombrava.

– Você precisa voltar para o lugar em que nos tornamos aliados – de novo a voz dele me falou.

Olhei em volta tomada pelo desespero procurando por ele e nada. Olho para o céu procurando por algum gaio tagarela, talvez seja outra armação da Capital, e nada. É coisa da minha cabeça.

Mas ele continua a falar, e repetia. De novo e de novo sem parar.

Então eu cedi a minha loucura.

Eu faria o que a voz do além de Erick meu namorado morto, que eu matei estava me pedindo. Eu voltaria para o exato lugar onde nos tornamos aliados. Eu lembro daquele lugar. Foi a primeira vez que o presidente Snow tentou me matar enquanto eu estive aqui dentro mandando aqueles pássaros com dentes. É um lugar bonito, com arvores enormes e cheio de flores, um pouco antes de chegar a campina da cornucópia.

Levei quinze minutos para chegar no lugar onde Erick mandou. Desde então ele não me falou mais nada. Mas eu estava esperando oque? Falar com meu namorado morto? Isso é loucura.

Chegando lá eu encontrei o que eu procurava.

A garota do distrito três, lembro na hora. Era o garoto do distrito dela que eu vi enforcado em uma arvore depois da primeira hora dos gaios tagarela.

Ela tinha o meu tamanha, mas parecia estar bem melhor que eu. É claro que ela estava melhor que eu, ela tinha recebido um paraquedas também, mas o presente dela era algo que eu mais desejava. Um remédio da capital.

Ela passava algo pastoso em suas mãos onde estava inchado, parecia as minhas picadas de teleguiadas mas as dela estavam melhorando já.

Ela é minha próxima vítima. Eu quero esse remédio.

Dou a volta para pega-la por traz porque tenho medo de não ser forte o bastante para conseguir lutar com ela. Eu não ganharia um confronto justo, estou com dor por todo o corpo e ela com certeza já está com a maioria das picadas curadas.

Em pé atrás já com o machado já pronto para ser enterrado no crânio dela, eu êxito por um segundo. No que eu me tornei? Mas a voz de Erick volta e me fala. Você precisa fazer isso.

Então eu o obedeço, com toda a força que eu tenho eu enfio o machado na parte de traz do crânio da garota do distrito 3. Na mesma hora ela cai de lado e o canhão soa.

Estão sobrando apenas dois. Eu e mais algum tributo. Não sei quem pode ser. Mas sei que as finais sempre acontecem em um lugar. Na cornucópia, e é exatamente para lá que eu vou.

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Enquanto caminho para a campina da cornucópia que não é muito longe dali eu passo o remédio que peguei da garota morta do distrito três, e também como o pedaço de pão que achei na mochila dela.

Ao chegar na cornucópia arrumo todas as armas dentro dela e fico em pé bem na frente da boca, ninguém vai conseguir entrar lá dentro par pegar arma. Ou o tributo já está armado, ou teremos uma luta muito fácil.

Em pé, como uma raposa pronta para pegar sua presa eu espero minha caça. E eu o encontro, ou ele me encontra.

Saindo correndo de dentro da floresta eu reconheço na hora quem era meu último adversário. Um carreirista, claro que ele deve ser um queridinho da capital, o garoto do distrito um. Aquele que fugido enquanto eu matava os aliados dele. Olho para o braço em que ele segura uma espada enorme e tento procurar a ferida que eu abri ao jogar uma faca nele, mas não vejo nada. Está curado. Isso significa que ele recebeu muita ajuda desde então.

– Você não vai fugir de novo? – eu grito querendo amedronta-lo

– Não. Eu vou te pegar, e te prender. Do mesmo jeito que prendi o seu namoradinho – ele dizia enquanto andava em minha direção, meu coração batia a mil por hora – e então eu vou cortar fora seus braços, e suas pernas, e cada membro do seu corpo, e querida você vai sentir tudo, e depois eu vou te matar e é assim que você voltará para casa. Em pedaços, num caixão de madeira escuro feito no seu próprio distrito. Eu prometo que vou.

Ele estava jogando comigo, tentando me intimidar do mesmo jeito que eu fiz com ele.

– Nunca prometa – eu digo correndo em encontro dele, sabendo que aquilo está no fim. O que você não pode cumprir.

Antes de alcança-lo jogo um dos meus machados nele, mas ele consegue se desviar fácil.

Nossas armas se encontrar. Meu machado contra a espada dele. Gritos de alguma fera sai o tempo todo de minha boca, ele é mais forte que eu e maior que eu. E com só um golpe da espada dele ele consegue arrancar o último machado que eu tinha nas mãos.

É o fim eu penso.

Com um movimento rápido, ele atinge meu rosto com sua espada e eu caio no chão no mesmo momento.

Ele está em cima de mim. Minhas mãos estão presas e sinto a lamina afiada contra meu pescoço.

– Eu disse que iria prender você.

Estou pronta, pronta para morrer. Não tenho mais como me mexer nem como lutar, estou cansada e com medo. E sem querer uma lagrima rola em meu rosto.

– No fim você é só uma garotinha chorona, não é mesmo? – meu adversário do distrito um, fala e sem notar relaxa um pouco a perna dele que prendia um de meus braços.

“sabe porque você ganhava? você era pequeninha e meiga, e sempre me olhava com aqueles olhinhos que me davam dó de você. Então quando eu achava que ia ganhar por você ser tão frágil, você me atacava e acabava comigo”. Era meu irmão Max, o garoto do distrito um fez a mesma coisa que meu irmão Max fazia quando brincávamos de lutinha quando pequenos.

Então eu fiz, o que eu devia fazer. Eu acabei com ele.

Em um movimento rápido eu desprendi meu braço que estava preso em baixo dos pés do garoto e peguei uma das facas que eu deixava presa na minha jaqueta.

– Eu disse para não fazer promessas que você não pode cumprir – eu gritei ao enfiar a faca no braço dele no mesmo lugar em que eu havia acertado da outra vez.

Ele largou a espada na mesma hora e gritou de dor.

Eu joguei a espada dele longe para que ele não tivesse como me atacar e peguei o machado pequeno de Erick que estava no meu cinto.

Com meu pé direito eu piso no tórax dele para que ele fique deitado e arranco fora seu braço esquerdo. Dou duas machadadas no seu braço direito que já estava sangrando por causa da faca que eu joguei e ele também se desgruda do corpo do carreirista como se ele fosse apenas um boneco.

Ele gritava de dor, e gritava por socorro, e por misericórdia. Gritava por ajuda.

– Desculpa queridinho, mas seus amigos da capital não vão te ajudar agora – eu digo acertando a primeira machadada na perna dele e continue até que ela se desgrude do resto do corpo.

Ele já não grita mais depois que eu acerto a sua outra perna, mas ainda se contorce de dor.

– Vamos acabar com isso – digo para olhando para ele com um sorriso perverso no rosto – e com o machado contra seu pescoço eu aperto até que sua cabeça também se desgrude do corpo.

No momento que isso acontece o eu ouço o som do canhão anunciando a última morte.

Fico em pé sobre o corpo mutilado da minha vítima, solto o machado no chão e olho para as minhas mãos.

Estão cobertas de sangue. O sangue de um garoto que eu nem mesmo sabia o nome. Estou coberta de sangue.

Logo ouço a voz de Claudius Templesmith saudando a vencedora dos septuagésimo primeiro Jogos vorazes. Johanna Mason.

Mas eu sou a vencedora? O que eu ganhei?

Ainda olhando para minhas mãos eu lembro de uma frase que uma vez eu ouvi de um vitorioso dos jogos vorazes.

“Não existem vencedores ou perdedores, existe sobreviventes”.


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Notas finais do capítulo

GENTEEE O QUE ACHARAM? PELO AMOR DE DEUS VCS COMENTEM ESSE CAPITULO PQ EU QUERO A OPNIAO DE VCS AUSHAUSHUAGSUH
calma Carol respira.
Ufa!
Ok.
Gente é serio comentem, deem like, indiquem a fanfic se vcs quiserem, e tudo mais. E lembrando do que eu falei lá em cima, quem quiser entrar em contato comigo pode ficar a vontade. E se mais de quatro pessoas tiver enteressado em fazer um grupo no Whats eu crio só mandar o numero e dai lá eu posto novidades pra vcs e tbm para mantermos contato okay? Beijos e até o proximo capitulo ashuaushus
COMENTEM É SÉRIO



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