A verdade sobre Johanna Mason escrita por Carol Paris


Capítulo 15
Capitulo 15 - Meu nome é Johanna Mason...


Notas iniciais do capítulo

Oii gente. Antes de tudo eu queria agradecer a todos que estão acompanhando a história, os que estão comigo desde o primeiro capitulo e a quem veio depois, vocês são muito importantes para mim. Vocês são os melhores leitores que eu poderia pedir. Amo os comentários fofíssimos de vcs e é isso que me faz ter vontade de continuar escrevendo cada capitulo. Então queria tbm compartilhar com vcs a ideia com um amigo me deu, ele disse para mim procurar o e-mail ou contato da suzanne ou de algum agente dela pra mim mostrar a fanfic, pra mim seria uma honra se ela apenas lesse, e já pensaram se ela gostar e ter a ideia de reescrever essa historia pra publicar? Bom é claro que é só um sonho ainda mas estou atrás do contato dela. Se alguém tiver alguma informação por favor me passem. Sem mais, boa leitura.



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Ainda ajoelhada no chão ao lado do cadáver do garoto que me amou e que ganhou uma machadada no pescoço em troca, ainda olho para o nada sem saber o que fazer.

Fuja ele me dissera. Mas fugir do que? Dos tributos que uma hora ou outra terei que encarar? De bestantes que provavelmente os idealizadores irão mandar atrás de mim para divertir as pessoas da capital? Fugir de que?
Agora tudo o que eu queria era fugir de mim mesma. Era me largar de mim e ser outra pessoa. Mas como fazer isso? Como deixar a si próprio para trás?
Eu não sei, mas foi o que eu tentei fazer.

Sem derramar uma única lágrima eu retirei meu machado do pescoço de Erick e fiquei em pé. Com os olhos fechado e cabeça erguida para o céu eu contei até cinco pedindo forças para deixar aquilo tudo para trás.
Quando abri os olhos novamente eu sabia exatamente quem eu era, ou quem eu deveria ser daquele momento em diante.

Eu sou Johanna Mason tenho 16 anos e moro no distrito sete. Tenho meus pais e meus irmãos para cuidar e ajudar, eu não dou a mínima para o que a capital fez ou vai fazer com os outros jovens nessa arena, mas a mim eles não farão mais nada. Por que eu serei a vitoriosa desses jogos custe o que custar. Por mim, por minha família e por Erick. Eu vou vencer os jogos e não vou me importar nem um pouco com a morte das minhas vítimas, a culpada não sou eu. Culpados são as pessoas que ficam atrás de computadores apertando botões para a hora de nossa morte.
Tento convencer a mim mesma que tudo isso que eu disse a mim mesma é verdade, mas sei que uma hora ou outra a culpa também cairá em meus ombros.

– É um grande show que vocês querem? - eu berro olhando para as arvoes a procura de alguma câmera - pois é um show que vocês terão, um show de horrores. E vão se arrepender, por terem me colocado aqui nesse inferno.

Pego todas as armas que estavam com Erick, e com um machado em cada mão já prontos para serem arremessados, eu saio correndo floresta a dentro de onde Erick saio e eu o acertei.
– Apareçam seus covardes - eu grito para qualquer tributo que estiver por perto - eu vou acha-los de qualquer jeito.
E então os três carreiristas aparecem me cercando.
– Olha só - a garota do um começou a falar - no fim o cordeiro se tornou um leão.
– Eu não sou um leão minha querida - digo a menina que deve ter no máximo quatorze anos - eu sou o seu pesadelo e a sua morte.
Um berro agudo sai da minha garganta e eu corro para a garota com vontade de rasgar sua garganta com meus dentes.
O garoto do mesmo distrito que ela joga uma faca em minha perna, mas isso não me impede de acertar a cara da garota com meu machado duas vezes. O canhão soa anunciando a morte dela.
Os garotos do um e do dois vem para cima de mim, eu lanço uma faca no braço do garoto do um e vou para cima do tributo do dois. Ele é duas vezes maior que eu, mas parece estar tão assustado que mal consegue lutar comigo.
– Eu falei que vocês se arrependeriam em ter me colocado aqui dentro - disse acertando a primeira machadada na cara dele. Olhei para o lado e vi que o carreirista do distrito um saindo correndo com o braço ensanguentado.
Não contente com apenas uma machadada eu amacei o crânio dele em pedacinhos minúsculos até a cabeça se desgrudar do pescoço.
– AAAAAAAAAAAAAA - eu soltei um grito de raiva quando o canhão anuncio a outra morte.
Eu não voltaria para a caverna, nem mesmo para pegar os animais que eu havia matado, aquele lugar estava cheio de memórias felizes e dolorosas. Eu não suportaria.
A noite já caia e a minha perna sangrava onde o garoto do dois havia atirada uma faca.
Com um pouco de dificuldade eu subi uma arvore alta para passar a noite. Comi apenas algumas frutas que achei pelo caminho, estava enjoada para conseguir comer qualquer coisa.
O céu fica claro e o símbolo da capital aparece enquanto os acordes do hino tocam. As baixas, as mortes que teve desde o primeiro dia até agora.
A primeira que aparece é a garota do distrito um que eu matei hoje, e então a garota do dois que Erick matou para se aliar a mim, o garoto do dois que eu arranquei a cabeça, ambos do quatro, e o garoto do cinco, os dois do seis. E então aparece Erick, o tributo masculino do sete. A garota do oito que eu matei depois de abrir um sorriso em seu rosto, os dois do nove e do dez. o menino sem uma mão do onze. E ambos do doze. 17 mortes.
No quinto dia dos jogos já sobram apenas 7 tributos vivos. A essa altura devem estar entrevistando nossas famílias e amigos em casa. Os jogos nunca passam do sétimo dia. Eu sei que agora o fim já está bem próximo.


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Notas finais do capítulo

E então amores o que acharam do cap? Eu amei escrever ele, mas foi bem difícil porque eu me apeguei a Johanna apaixonadinha e e mudar ela para mim foi quase tão difícil que matar Erick. Enfim quero saber o que vocês acharam. Comentem, deem like, favoritem indiquem a historia, e se quiserem publicar ela em alguma page no face, se vcs forem adm para divulga-lo podem ficar a vontade. Beijos e abraços.



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