A verdade sobre Johanna Mason escrita por Carol Paris


Capítulo 10
Capitulo 10 - Aliados?


Notas iniciais do capítulo

gente to tentando postar. boa leitura



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Correndo pela floresta a dentro tento ao máximo analisar a arena em que estamos, é tudo tão estranho. Os pássaros têm dentes e sei que são perigosos, devem ser mutações, as flores eu nunca vi tão lindas, mas não ouso tocar ou chegar perto delas. As únicas coisas que me parecem ser “normais” é as arvores e o céu. Mas me pergunto se isso também não é tudo truque dos idealizadores.

Mal tenho tempo para piscar quando um bando de pássaros com dentes afiados vem na minha direção.

“Eu não tenho o poder de decidir quem vive e quem morre naquela arena” consigo ouvir a voz de serpente do presidente Snow ao ver os pássaros me atacando.

Corro o mais rápido que posso, mas parece nunca ser o suficiente. Tropeço em alguns galhos no chão e sinto a mordido de um deles, a dor é insuportável e eu solto um grito de dor que escapa de mim. Sei que se eu ficar no chão vou morrer assim, e caso eu morra, não será por um bando de pássaros.

– Você prometeu que não ia me machucar – eu berrei querendo que o presidente Snow soubesse que era com ele que eu estava falando e então joguei uma faca na cara de um dos pássaros que se aproximavam de mim,

Mancando eu tentei sair o mais rápido possível da floresta. Mas eles não paravam de me seguir.

– Você não pode fazer comigo o mesmo que fez com Neithan – eu grito ainda mais alto – você prometeu – o país inteiro deve estar achando que eu sou louca, mas não me importo, quero que apenas uma pessoa intenda o recado.

E ele intende. Um pouco antes de chegar na campina da cornucópia os pássaros mudam de direção.

O presidente Snow ficou com medo de mim, tenho certeza que ficou. Ficou com medo que eu falasse algo sobre a morte de Neithan. Mas não consigo pensar direito nisso porque minha panturrilha está doendo. Jorra sangue dela como eu nunca tinha visto na vida. E não sei o que fazer.

Estou vulnerável e qualquer tributo por perto deve ter ouvido meus gritos. E infelizmente estou certa. Ouço um canhão que anuncia outra morte, e então passos correndo em minha direção. É a minha vez eu penso, mas mesmo machucada, não vou morrer sem lutar.

Com um machado em cada mão espero meu adversário aparecer enquanto os passos vão ficando mais próximos.

– Apareça – eu grito já perdendo a paciência.

– Johanna? – uma voz familiar me chama

E então correndo de traz de uma das arvores ele aparece.

– Não se aproxime – eu digo para Erick e meu machado já está pronto para ser lançado – não se aproxime ou eu acerto você.

Ele para com as mãos levantadas em gesto de quem está se rendendo.

– Calma ta bom? – ele começa a falar – eu ouvi você gritando e vim atrás de você, não quero te machucar

– Mentiroso – eu o acuso – você está com os carreiristas.

– Eu acabei de matar a garota do dois, com certeza eu não estou com os carreiristas.

– Porque você faria isso? Era seu plano desde o começo.

– Assim como era o seu parecer uma menina frágil para não ser um perigo para eles.

– Como sabe disso? – eu digo já tentando descobrir quem me traio.

– Ninguém, mas conheço você. Moramos no mesmo lugar, sei que não é nada do que mostrou para capital – ele falou se aproximando um pouco de mim.

– Não se aproxime ou eu juro que eu te mato – digo sabendo que não teria coragem de mata-lo depois de ele ter me ajudado no início dos jogos.

– Qual é Johanna, nós vamos para a mesma escola – ele começa – moramos nos mesmo distrito, eu posso te ajudar, eu sei que precisa de ajuda – Erick aponta para minha perna.

– Eu estou bem – minto

– Não parece bem para mim.

– Por que quer me ajudar – digo – porque iria querer me ajudar aqui, só um pode ser vitorioso.

– E será um de nós – ele diz – se você ganhar isso ajudara a minha família e meus amigos por um ano.

Ele tinha razão, o distrito que vencia recebia um ano de presentes da Capital, comida, doces, vinha até suco de laranja.

– E se sobrar apenas nós dois no final? – eu pergunto com medo da resposta

– Eu não sei – ele diz – mas até lá, a gente tem mais chance se ficarmos juntos. Então o que me diz? aliados? – Erick me propõem estendendo a mão para mim apertar.

Ainda tenho o machado erguido e pronto para atacar então abaixo ele e estendo minha mão concordando.

– Aliados – eu aceito.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?? comentemm



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