Enquanto o sol se põe no leste europeu em algum outro lugar ele está prestes a nascer corriqueiro. E uma existência se dissipa pela dureza de um metal que perfura a alma humana. E uma nova vida surge das entranhas de alguém. Uns levantam da cama para começar a vida, outros têm o luxo de permanecer por mais tempo. Uns aprendem a falar francês canadense, outros esquecem de se comunicar.

Eu apenas escrevo. Escrevo as mazelas do mundo. Escrevo inocência para corruptos. Escrevo minha própria mesquinhez. Escrevo com a leveza de uma espada ao trespassar o ser. Dor, escrevo dor.

E todo escritor sabe que a intensidade das nossas palavras serão sempre imensuráveis e eternas, dentro de nós mesmos.

Mas o que eu sei? Sou apenas uma pessoa que, audaciosamente, se chama adolescente e não sabe merda alguma de como é viver.