O circo do amor 2 escrita por Suzanah


Capítulo 7
Ajudar é difícil!


Notas iniciais do capítulo

quero agradecer pelos novos leitores que ganhei nessa fic e que tiveram a curiosidade de ler a primeira temporada, vlw!



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No dia seguinte, tomei café normalmente com os meus pais.

– Doux, ele é seu amigo?- disse minha mãe.

– Defina amigo.

– Ta, ok. Eu fiz panquecas!

– Que dejá vu!- disse meu pai.

– Eu também, querido.

O pior, é que também senti.

[...]

Na hora do recreio, fui tirar satisfações com "ele".

– Olá, senhor fujão!

– O que que você quer?- ele parecia e estressar.

– Você ta controlando mais a sua raiva.

– Tenho um temperamento forte, mas como você sabe, tive psicóloga.

– Enfim! Por que você fugiu da minha casa misteriosamente?

ELE COROU!

– É....

A NÃO! NÃO PODE SER! ELE TA...!

– Você tem uma paixonite pela minha mãe?!

– NÃO! Só sou um fã mesmo.

SEI, SEI....

– Ta bom e por que então?

– Não interessa!

Decidi não insistir.... RIMOU!

– E porque você não disse que era circense?

– Por que você não perguntou, ora!- Enfim, eu tenho que ir, tchau.

– IDIOTA!

– DIGO O MESMO!

Cheguei na sala pra encontrar o meu grupinho e percebi que o Dani estava tenso.

– Algum problema, Dani?

– Enviei uma carta pra Maria me declarando.

– Parabéns!

– Ela começou a ler no refeitório e então eu saí.

– Ei, por acaso, viram a Dani?

– Ela disse que ia ao banheiro, mas até agora não voltou.- disse Charlote

– Vou procurá-la.

Fui até o banheiro a procura dela.

– Dani?

Eu ouvi um chorinho e abri uma das portas do banheiro.

– Dani?

Ainda bem que ela estava só chorando. Porque abri a porta sem pensar duas vezes.

– Quero ficar ficar sozinha, por favor.- ela é tão gentil, mas não vou me render as gentilezas dela!

– Pode me contar tudinho!

– O Dani mandou uma carta pra Maria!

– Isso é bom, né?

– NÃO! Eu-eu amo o Dani!

Quê? Ela disse "amo" e não "gosto". Sabe o que isso quer dizer? Ou ela é bem romântica, ou ela o ama muuuuito, ou gosta dele desde a infância.

– Ahn?

– Isso tem desde os 10 anos...

E a resposta correta é, INFÂNCIA!

– Já falou com ele antes?

– Não.- E nem dá agora. Eu sei que ela vai aceitar.

– Como sabes?

– Eu só sei.

– Depois da aula bora dar um passeio? Vai se sentir melhor!

– Não, preciso de um bom travesseiro depois da aula.

– você que sabe.

Quando eu cheguei, vi o Dani abraçando a Charlotte e escondendo sua face nela.

– O que houve?

– Maria, Doux, Maria...- disse Charlotte com vontade de tirá-lo dela.

– Vai ficar tudo bem, Dani.

Eu a Maria lá atrás, sentada. Que antes, estava na frente.

Fui até ela.

– Oi Maria, tudo bem?

Ela não era má, mas queria saber o porquê.

– O que você quer?

– Soube da carta.

– É.

– Por que não aceitou aquele garoto de lindos olhos negros?

– Só não gosto dele. Quer dizer, gosto sim, mas como amigo. Nem sei como vou consegui falar com ele depois.

– É só dar tempo ao tempo.

– Obrigada, Doux.

– De nada.

E esse recreio que não acaba!

[...]

Na saída, decidi sair com o Dani, pra esfriar a cabeça.

Quando a gente estava saindo do colégio, veio o Nícolas.

– Ta saindo com o namorado, Doux!

– Estou ajudando um cara com o coração partido. Então ver se não me provoque.

Ele sorriu e suspirou....? Decidi ignorar.

[...]

Tomamos sorvete e alguém chegou na hora errada.

– DOUX?!

– Jorge...?

– Ta me traindo??!

– Claro que não! Ele é só meu amigo!

– Cala a boca, idiota!

Ele me chamou disso?

– Não fale assim dela!

– Você quer brigar?!

– Você não sabe tratar bem uma dama!

Eles começaram a brigar.

– CHEEEEGA!

– Dani, não aceite provocações, e Jorge, deixa de ciúmes!

– Ok, Doux.- e me deu um selinho e foi embora.

– Desculpa, Doux.- disse Dani.

– Tudo bem. Foi gentil de sua parte.- Parece que agora nós dois temos que esfriar a cabeça.

– Pois é.- rimos.

Tomamos sorvete num banquinho aí da vida.

– Esse Jorge é meio maluco.

– Concordo. Ele ta assim desde que mudei de escola.

– Conselhe lidar com... "isso"?

– Consigo.- e ri.- To doida para as férias de julho.

– Por quê?

– No primeiro dia de férias de julho? Meu circo se apresentar em ar livre, sem tendas nem nada. E também, é só uma vez, já que as férias de julho só duram duas semanas.

– O bom é que é de graça.

Nós rimos!

– Eu tenho que ir.

– Mas já, Dani?

– Sim, Doux. Não precisa sentir minha falta.- brincou ele.

– Ok, não sentirei.

E ele foi embora.

E eu fiquei sentada.

Decidi ligar pra alguém.

Alô?

– Charlotte? Oi, tudo bem? Será que podemos nos encontrar na pista de skate?

[...]

Corri, corri, corri como o vento E me sentei no skate.

– Uiiiiiiiiiiiiiiiiii!

– Quando vai ficar em pé, hein?

– NEVER!

– Enfim, por que você me chamou?

– Não quero ser fofoqueira, mas já que nós somos um grupo...

– Conta logo!

– A Dani gosta do Dani.

– Nossa! Ela que nunca falou sobre garotos e essas coisas.

– Estava com o Dani agora a pouco e ele parece bem triste.

– Temos que ajudá-los.

– E-Eu não sei...

– Como assim?

– Não sou muito boa em ajudar... nunca tive amigos tão envolventes antes...

– Você ajudou tão bem o Dani.

– Ok, sou uma boa amiga!

– Sim, você é!


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