O circo do amor 2 escrita por Suzanah


Capítulo 6
Yin Yang




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Hoje é domingo. Sábado, eu não fiz nada! Ta, fiquei vendo animes, hora de aventura e fui pro meu cursinho de circo.

Eu almocei na casa do Jorge (os pais dele são uns amores) e depois fomos ao shopping.

A gente estava caminhando, até que passa uma mulher, bem velha pra nossa idade, e usando pouca roupa. Ele ficou olhando-a!

— Ei! Sua namorada tá aqui, ok?!

— Para com isso, Doux! Eu sou homem!

— E eu sou mulher!

— Então fica olhando pros homens por aí!

SERÁ QUE ELE OUVIU O QUE ELE PRÓPRIO DISSE?! Eu sou mulher sim e pode até passar um homem bonito do meu lado, mas não fico olhando como se estivesse solteira!!!

Eu ia dar uma bronca nele, mas acabamos que passando do lado de uma sex shop.... esse Jorge....

— Doux, eu podia comprar comprar uma dessas coisas pra você!

— QUE NOJO, SEU PERVERTIDO!

— Quê? Ainda nem tivemos a nossa noite!

— Não vai esperar a gente se casr primeiro?- apelei pro romantismo.

— Vai demorar muito!

JORGE!!!!

[...]

Depois de um longo dia no shopping, fui pra casa E começou a chover.

Eu ia fazer minhas estrelinhas no quintal. Então eu só vou me alongar no meu quarto mesmo, não sou de ficar parada (nem quando eu mexo no computador).

— 1, 2, 3, 4. 1, 2, 3, 4...

Quando eu parei e me joguei na minnha cama, pensei no ocorrido de sexta.

— Eu tenho que pedir desculpas!

Não sou de pedir desculpas. Só peço quando eu estou errada que acabo magoando alguém....... OK, a maioria das vezes!

— Já sei! Vou escrever uma carta!

Um pouquinho de letra aqui, palavra ali, e um toque circense (que não pode faltar) aqui.... e ESTÁ VIVO!

Agora é só esperar o dia seguinte.

[...]

O dia seguinte foi um sufoco! Tentei falar com ele, mas meus amigos me empedia (não proposital é claro) e os professores quando eu tento jogar um monte de bolinhas de papel nele e ENFIM, a aula de artes!

— Turma, é hora das apresentações!

Eu e o Nícolas fomos os antipenúltimos.

Qunado o recreio começou, não esperei duas vezes, peguei no braço dele e o arrastei para onde ninguém pudesse nos atrapalhar.

— O que que você quer?

— Shhhh... só escute!

— Ta.

Pehuei a carta no meu bolso e comecei a ler.

— Peço desculpas pelo meu mau comportamento. Fui uma garota muito má e me arrependo. Peço desculpas, também, à sua mãe. Eu não devevia ter "zombado" dela mesmo ter sido por acidente. Nícolas quero que perdoe a pequena Doux, e é isso.

Ele abaixou a cabeça pequeça por alguns segundos e, de repente, ele me surpreende. ó, rimou!

Ele me abraça e chora.... um pouco.

Como eu tenho um bom coração, também o abraçei.

Quando ele se deu conta, se afastou rápido de mim e ficou corado. Eu também, que fiquei surpresa. Será que na minha "linda" poesia, por um momento, ele achou que eu fosse a mãe dele?

— Obrigado.

— De-de nada, Nícolas!

[...]

Imprecionantemente, ficamos conversando. Conversei um pouco no grupinho dele e ele no meu, mas sempre com brigas, xingamentos e alguns tapas. Talvez a gente consiga ser amigos, acho que mais pra aqueles amigos-colegas, amigos nem tanto, amigos-inimigos, amigo casual? Ou, simplesmente, yin yang? Não sei.

No final da aula...

— Nícolas.

— Oi?

— Quando eu fui pra sua casa, levei sua caneta na minha sem querer.

— Ah, obrigado.

— Ta, perai.

Procurei no bolso do meu casaco, no outro bolso e dei um risinho.

— Que foi?

— Esqueci em casa.

Fomos até a minha casa.

— Oi mãe, oi pai. Esse é o Nícolas, tenho que entregar uma caneta pra ele e tchau!- e fui pro meu quarto.

Quando eu voltei vi o Nícolas adimirando A MINHA MÃE?!

— Que que foi?- perguntei.

— VOCÊ É A DOUX?!- ele perguntou pra minha mãe. E quem não entendeu, Doux é o nome artísco da minha mãe e Doux é meu nome verdadeiro.

— Sou sim!

— Vejo todas as suas apresentções!

— E eu sou a Douxzinha!- me gabei.

— VOCÊ?!

— CLARO, SEU BURRO! Doux que é meu nome e zinha para diminutivo. Como você não percebeu?

— Como eu sou idiota!

— Eu sei!

Ele ficou vermelho que nem pimentão e saiu (com a caneta) bem rápido.

Cara, ele é fã da minha mãe!


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