O circo do amor 2 escrita por Suzanah


Capítulo 5
Pimenta gelada


Notas iniciais do capítulo

Ah! Esqueci de falar outra curiosidade do Circo do amor/2:
Curiosidade: Tanto o primeiro quanto o segundo, nunca mencionei o lugar (país, cidade) onde a estória processe. Sabe pq? Pq ñ tem! Pq o lugar é meio Brasil (banca, uniforme que é só a blusa e algumasgírias), mas tbm peguei características nada brasileiras (que até agora só lembrei do unifome com saia, blusa e casaco). E é isso o país do circo mais doce, não existe! desfrutem! ^^



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Sexta-feira, dia de fazer o trabalho na casa sabe de quem? Sim, do Nícolas!

Na saída da escola, todos me davam boa sorte.

– Boa sorte na sua jornada!- diss os Dani.

– Obrigada, eu acho.

– Acho que hoje a Doux vai virar uma assassina!- disse Charlote nas gargalhadas.

– Ai gente, não deve ser tão ruim assim!

Só basta eu falar, que o carinha chega.

– Vamos, Doux?

– Temos mesmo?

Quando ele ia dar um berro, eu logo falei:

– Calma, calma! Só to de brinks!

[...]

Quando o Nícolas destrancou a porta, logo vimos o pai dele.

– Olá, Doux, né?

– Olá, senhor!

– Que bom que o Nícolas tem uma nova amiga! Vou preparar um lanche para vocês!

Isso não é mão que fala essas coisas? Eu ainda nem vi a mãe dele.

Entramos no quarto dele e já estava tudo pronto. E até tinha um tabuleiro de xadres com um pote de pimenta do lado?

– Vamos jogar xadres.- disse ele.

– Anh?

– É um robi meu.- Quem perder, come uma pimenta.

– T-ta...

Começamos a jogar, eu fiquei nervosa porque ele era realmente bom! Eu estava perdendo feio. Se eu sei jogar, sei. Sei as regras, os movimentos das peças, mas eu não sei fazer estratégia.

– Xeque mate!- disse ele sério.

– Não...!

– Sim...!- disse ele com um leve sorriso malígno.

Peguei a pimenta malagueta e enfiei tudo na boca!

– ÁGUA!

– Aqui.

Eu estendi minha mão meu braço pra pegar a garrafa das mãos dele. Mas ele desviou a linda garrafa do meu alcance!

– Olé!- disse ele rindo. RINDO!

Ele é cruel.

– Ok.- ele me deu a garrafa.- Vamos começar.

Começamos a pesquisar e ele colocando no data show o que eu falava. É, me senti uma chefe...... VAMOS ESCRAVO! HAHAHA!

Teve uma hora que eu estava lendo um papel, que eu tinha pesquisado em casa, e ele montando. Eu vi que ele fez algo errado.

– As obras são depois dos artistas.

Eu ia colocar minha mão no mouse, mas uma outra mão tinha chegado lá primeiro. Senti uma sensação estranha, mas nem liguei. A mão dele era quentinha, não sei porque, já que a casa dele é cheia de ar condicionado, até minha tava gelada!

[...]

Quando acabamos, o pai dele trouxe o lanche e foi embora. Humpf, coincidencia, não?

– Acabamos mais rápido do que eu pensava.- disse eu bebendo refri.

– Acabariamos mais rápido se você soubesse mexer no data show.- disse ele meio irritadinho.

– Mas você não sabe mexer? Então pronto!- continuei.- Você é o Zangado da Branca de Neve.

– Não sou!

– Ok, não sei se você é o Zangado ou o Dunga.

– Por quê?

– Não sei se você é o irritadinho ou se é idiota!- comecei a rir, e muito!

– Você é tão... IDIOTA!

– Pelo menos- disse entre risadas.- não precisei de uma psicóloga por causa de uma raivinha!

Quando dei por mim, ele estava chorando, mas tinha abaixado a cabeça muito rápido.

– Você precisa ir embora.- disse ele me puxando pela braço e ainda de cabeça baixa.

– Por quê?

Ele parou e olhou pra mim.

– Achava que eu tinha melhorado...- sussurrou. Mas não sei se ele estava falando comigo ou com ele mesmo.

– Ahn?

– EU PRECISEI DE UMA PSICÓLOGA PARA A MINHA RAIVA DO MUNDO!- ele deu uma parada para enxugar as lágrimas- DESDE QUE MINHA MÃE MORREEU, SUA INSENSSÍVEL!

fIQUEI EM CHOQUE! Ele me espulsou logo em seguida.

Decide parar de pensar nisso e ir pra casa normalmente. Tomei um picolé na rua e fui pra casa.

[...]

De noite, eu me joguei na cama. Estava um pouco sem sono e fiquei na vida.

– Como eu pude esquecer?- fiquei murmurando no travesseiro.

Me senti um pouco culpada, mas outro lado meu, parecia não se importar. Que eu acabei preenchendo com lágrimas.

– Será que sou insensível?

Eu sou um monstro!


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