O circo do amor 2 escrita por Suzanah
No dia seguinte acordei de cara inchada.
Meus primos podem ser zueiros, mas muito bons pra mim.
– Bom dia, princesa preferida!- Luan.
–Oi...
– Seu uniforme está todo amassado!-Solange- Você toma um banho, enquanto o Luan passa o seu uniforme...
– EU?
– Sim, você! E quando você sair, te arrumarei todinha! Como a conderela!
– Ta bem...
Tomei um banho demorado. Pois eles me acordaram bem cedo!
Pensando bem, acho que eles me acordaram cedo de proposito com o intuito de que eu iria demorar.
Se foi ou não, eles acertaram de qualquer maneira.
Me troquei, e a Solange começou o seu trabalho.
Ela me penteou umas quinhentas vezes, passou perfume e uma maquiagem fraca. E fomos tomar café.
Um bom suco com torrada e geléia, já fez minha energias voltarem um pouco.
Mesmo assim fui pra escola quase que me arrastando.
[...]
Quando cheguei, vi o meu Ní sentado lá no fundo de cara no caderno, sabendo que não ta estudando nada porque eu o conheço bem.
E me sentei esperando logo o segundo tempo, que seria educação física.
[...]
Quando o sinal tocou, as meninas, da minha sala, foram se trocar e os meninos o do masculino. Eu fiquei numa entrada que ficava do lado do banheiro masculino.
Todas as meninas já saíram. Lago depois depois, os meninos, menos o Ní.
Pelo que eu o conheço, ele conversa tanto que no máximo que ele tirou foi a camisa.
E eu entrei no banheiro masculino sem pensar duas vezes.
E eu estava certa. Ele estava sem camisa.
ESSA NÃO É HORA DE CORAR!
– Do-do-do-do-doux?!
– Eu tenho que falar com você.
– Não precisa, você não o esqueceu.
– Não era aquilo o que você viu!
– Não? Aquilo foi uma ilusão?!
– Deixa eu explicar!
– Não, só me deixe me trocar!
– Não até me ouvir!
Ele assentiu e eu comecei.
– Estava comprando as roupas para a apresentação de final de ano. Aí ouvi uma voz, me virei e vi que era o Jorge. Ele queria se desculpar e eu o perdoei. Aí ele queria voltar comigo e, antes de eu explicar tudo, ele me beijou e você apareceu e saiu correndo. Jorge ficou muito triste porque ele não sabia sobre nós e decidimos que é melhor não nos vermos.
Ele olhou pra baixo.
– Desculpe duvidar de você.
– Tudo bem, eu também ficaria assim.
– Mas vocês podem ser amigos. Não se sinta obrigada a ficar longe dele.
– Talvez tenha razão. Mas por enquanto não.- Eai, estamos de bem?
– Claro, minha palhacinha!
E nos beijamos meio que... Ahn... bem exagerado.
– O QUE QUE ISSO?!
Fiquei que nem pimenta agora.
– * Di-diretora?!*
[...]
Chamaram nossos pais e agora estou na sala levando uma bronca dos meus pais. Ou melhor, do meu pai.
– VOCÊ entrou no banheiro masculino, e o beijou sem camisa!
– Olha pai, é que...
– UMA SEMANA DE CASTIGO! OU MELHOR, DUAS SEMANAS!
E foi embora.
Abaixei minha cabeça.
– Filha. - minha mãe sentou do meu lado.
– Não abaixe a cabeça, você é linda!
– Não queria ter sido ousada!
– Você não foi ousada. O amor faz coisas doidas! Eu entendo completamente!
R ela se levantou.
– Ainda to de castigo?
– Sim. Você ta.
– Mas você disse ...
– Para as pazes foi. Mas o nosso trabalho é te dar limites. Vai que você faz coisa pior!- ela sorriu, mexeu o dedinho em negação e foi embora.
Fiquei sentada no sofá, sozinha.
– Que silêncio.
Então peguei, depois de tanto tempo, uma barra de chocolate meio amargo de baixo da almofada.
– To muito de retida ultimamente. Tenho que me equilibrar!
– Como uma verdadeira equilibrista faz!
*NHAC!*
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