O circo do amor 2 escrita por Suzanah


Capítulo 24
Passado




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Hoje o Nícolas foi até a minha casa pra me levar pra escola.

Ele até me deu uma rosa! Que fofo!

E fomos de mãos dadas.

E demos uns selinhos por aí.

He he

– Bom dia, casal!

– Bom dia, Charlotte! Danis! Maria! E gêmeos!

– * Bom dia, Douxzinha!*

O Ni logo segurou a minha cintura. Eles eram amigos, mas oNi ainda era meio ciumento.

As aulas passaram e enfim a saída.

– Posso dizer, Breno?

– Vai em frente, Lucas!

– Hoje será a nossa apresentação de estreia! E convido vóz mices, meus amigos!

Que chique!

– Claro!

– Sem dúvida!

[...]

De noite, eu e minha galera fomos e meus pais, mas como casal.

– Vai ser show!- Maria.

– Xiiii! Vai começar!- Dani mulher.

Aí o apresentador apresentou e aí que a festa começa!

Na hora dos gêmeos, batemos palmas e gritando o nome deles.

Adolescente é pirado mesmo haha!

[...]

Quando o espetaculo acabou, fomos nos bastidores para vê-los.

Será que isso é invasão de privacidade?

– * Ó! Vocês vieram!*

– É claro!- Dani macho.

– Mas por que essas caras tristes?-perguntou Maria.

– Conselho tutelar veio aqui hoje de manhã...- Breno.

– E disse que a gente tem de ter um lugar fixo pra ficar...- Lucas.

– E aí? - perguntou Nícolas.

– E hoje foi a estréia e a finalização do circo da vovó.

– Mas ela não pode ir sem vocês, sem ofensa claro, ou construir uma escola que nem minha mãe?!- tava tão triste quanto eles.

– * A vovó não iria sem a gente. E ela não tem dinheiro para montar uma escola ou um circo fixo. Por isso que ela está está falando com sua mãe na cabana dela.*- e o Breno apontou com o polegar.

Fomos perto da cabana pra ouvir tudinho.

– E foi isso que eles disseram.

– Sinto muito.- mãe.

– E eu queria saber se posso ser professora de sua escola.

– Não sei... tem eu e meu irmão. Mas ele tem dois empregos...

– Pera, não tem gente que te pergunta se sua escola doma animais?

– Tem, mas no meu circo não há animais.

– Então, eu sou uma domadora! Posso dar aula normal de sua escola e acrescentar isso. E também domo cachorros, gatos... posso ajudar os donos com dificuldades com seus animais.

– Ok. Fechado. Com uma condição.

– Sim?

– A domação de cobras só poderão ser as legais e sem veneno.

– Super OK!

– E e a aula de cobras só poderá ser realizada de 15 anos pra cima.

– Sim, patroa!

E apertaram as mãos.

– Mais uma coisa!

– Sim, vovó fuego?

– E meus netos? Podem entrar na sua escola?

– Você já esta trabalhando pra mim. Então eles podem se matricularem de graça.

– *Não, não!*- eles abrem a cabana de repente.

O quê?

– Oi, netinhos!

– Desculpe, vovó, Doux, mas nós não queremos mais isso.

– Tem certeza?- a senhora.

– Temos!

Eles olharam pra mim e comecei a correr.

Como eles podem?!

– * Douxzinha!*

Parei por causa do fôlego.

E comecei a chorar.

– Como puderam?

– Como assim? - Lucas.

– A gente era tão parecidos! A gente se entendia! Tínhamos algo em comum!

– Doux...- Breno- nós gostamos de ser palhaços, mas não profissionalmente. Temos outros sonhos e tal.

– Mas sempre seremos seus "palhaços friends"!

– Palhaços friends- RI um pouco limpando uma lagrima.

– Mesmo que a gente sair, vamos continuar praticando um pouco. Ainda queremos ser flexíveis!

Rimos.

– Como sou boba! É que gostei tanto de conhecer gente iguais a mim que fiquei egoísta.

– A culpa não é sua.

– Mas onde vocês vão morar?

– Nós e a vovó vamos voltar a morar com a mamãe!

– Quê?!

– OK, deixa que eu conto, Lucas.

– Ta.

– Nossa vó tinha seu circo já. E o circo, felizmente, teve uma brecha de se apresentar aqui. Então ela foi visitar a mamãe, mas um de seus vizinhos, estava de mãos dadas com a gente, estava cuidando da gente porque mamãe estava no hospital. E a vovó foi.

Quando ela chegou com a gente, nos tínhamos uns dois três anos de idades, vovó descobriu que a nossa mãe estava muito doente. Vovó ia pra outra cidade um dia depois e os vizinhos tinham suas vidas e nós a nossa. Então a mamãe disse:

– Vai demorar pra eu melhorar, talvez eu nem melhore...

– Não fale isso, menina!

– Mãe, não sou menina há tempos!- ela riu.

– Pra mim era!- disse vovó com lágrimas.

– Tive uma ideia. Leve o Breno e o Lucas com você. Assim eles podem sorrir um pouco.

– Se seu marido sinda tivesse vivo, não precisaria tirá-los de você.

– Mãe, seu sonho já se realizou. Não quero que pare por minha causa.

– E seus filhos?

– Eu só quero que eles sejam felizes!

– OK, minha filha. Se assim que você desenha.

– Muito obrigada, mamãe!

Depois de muitos muitos anos, vovó encontrou um vizinho de mamãe, viajando na mesma cidade que a gente.

Ele disse que ela está bem e trabalhando de novo.

Vovó ficou saltitante. Mas nós não poderíamos voltar tão cedo. Temos cidades pra ir. E o conselho já estava "apitando" nas orelha da vovó. Mas ela chamava professores particulares pra gente. E agora que voltamos, nós queremos vê-la e ouví-la novamente!

Comecei a chorar.

– Que historia linda! E eu sendo egoísta!

– Você não sabia! Nem ficamos tristes com isso. Só meio melancólicos.

Então eu os abracei e disse:

– Que dê tudo certo pra vocês!

E eles retribuíram.

– *Obrigado, Douxzninha!*


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