O circo do amor 2 escrita por Suzanah
Notas iniciais do capítulo
OE quinta foi meu niver *u*
No dia seguinte, acordei com alguém me mexendo.
– ACORDEI, ACORDEI!
Olhei pro lado e vi que era o irmão do Senhor Fire, o Mister Fire.
– Que isso, Mr. Fire?!
– Passei pra falar com sua mãe e vi você dormindo. Ta no hora da escola!
– Poxa, não tem mais privacidade hoje em dia não?
– Na época da sua mãe, todos rondavam livres e soltos.
– Mas não dentro dos trailers! E isso aqui é uma casa!
Vi que ele já estava se estressando.
– Ok, ok, sorry Mr. Fire!- brinquei ao mesmo tempo sério.
Olhei pro relógio e não acreditei.
– MAMAMIA!- comecei a empurrá-lo pra fora do quarto- Tenho que ir, não quero chegar no segundo tempo!
E como eu estava aloprada, eu poderia atropeçar e cair. Então eu peguei aqueles bambolês ligados por um pano, que os mágicos usam pra tocar de roupa, e pronto! Linda e sem mindinhos machucados!
Desci as escadas como o vento e corri na rua com uma torrada na boca.
No caminho eu fiquei pensando no ocorrido de ontem, comecei a me sentir quente, parei de pensar, porque eu não quero acabar sendo atropelada, e entrei na escola!
Quando eu entrei na sala, o sinal da segunda aula, tinha tocado. Se eu não chegasse antes, eu teria de esperar o segundo tempo.
– Quase atrasada, mocinha!
– Desculpe, professora.
E sentei junto com os meus amigos.
[...]
No decorrer da aula, eu olhava para os lado para trás e nada do Nícolas.
– Doux, pare de olhar pros colegas e vai fazer o dever!
– Sim, professora...
A aula foi um saco, matemática ué. Quando o sinal tocou, a professora saiu e eu abaixei minha cabeça pra descansar um pouco.
Acabei adormecendo.
[...]
Eu acordei com o sinal do recreio.
– O QUÊ? O QUÊ?- meus olhos ainda estavam semi abertos.
Meus amigos riam.
– Charlote?
Ela estava vermelha de tanto rir.
– O que foi?- perguntei.
Os Dani apontavam pra Maria.
– Maria?
– É... tem um papel grudado na sua testa.
Peguei rapidamente o tal objeto reciclável.
– Meu dever de matemática? O que ele faz na minha testa?
– Tentando absorver o aprendizado pela testa!- brincou Dani macho.
– Ok, ok. Vou lavar meu rosto pra ver se acordo.
[...]
Depois que lavei meus rosto, fui no refeitório colocar comida pro cérebro!
– Ai, ai, eu precisava disso!- disse esfregando minha barriga.
Fui andando nos corredores aí eu lembrei:
– O Nícolas faltou e o trabalho é hoje!
Me acalmei e voltei a andar. Queria ficar sozinha, então eu ia entrar num corredor, até que alguém me impede.
– Oi, Doux!
– Oi, Gabriel!- É, com licença, eu quero passar aí.- dei um sorriso gentil.
– Mas primeiro eu queria ficar com você!
– Eu tenho namorado!- corei quando eu disse isso.
– Que isso? Ele nem vai perceber!
Ele estava se aproximando de mim, té que resolvo me afastar um pouco e chutar o queixo dele com a ponta do pé.
– Acho que fiquei um forte com os ensaios.- disse pra mim mesma.
Ele tinha caído no chão, mas logo ele se levanta.
– Isso não doeu- que droga!- mas isso me deixou muito zangado!
Ele se aproximava e eu me afastando meio pálida de medo. Quando ele estava bem perto de mim, sinto alguém me puxar pela cintura.
– EI, EI! ME SOLTA, ME SOLTA!- olhei pra cima e vi que era o Nícolas.
– Sai, Nícolas que eu quero ficar com ela!
– Pois ela é minha namorada e não quero que você faça isso de novo!
– Sim, sim!- e ele saiu correndo.
– Obri-brigada, Nícolas...
– De nada!- ele me deu um selinho- Desculpe por eu chegar no segundo tempo, dormi demais!
Então foi por isso que não achei ele.
– Por que você ficou aí parada e não fugiu?
– Porque eu queria entrar e ninguém vai me impedir!
– Você queria ficar naquele canto sozinha, né?
– É.
– Eu poderia ficar naquele canto discreto com você?
– Pode!- disse quase sussurrando.
Andamos de mãos dadas até chegar naquele canto.
E ficamos beijando.
Teve uma hora que ele fez uma coisa que me afastei na hora dele e tapei minha boca toca corada!
– Que foi?- ele perguntou confuso.
– Vo-você...
– Eu o quê?
– Acabei de perder o BVL!
– O quê?!- disse que surpreso e contente...?
– Por que está sorrindo?
– Porque me sinto honrado, ora!- ele começou a contar nos dedos- Já tirei seu BV (na verdade os dois tiraram dos dois), seu BVL, agora só falta...
– Nem complete a frase! Sei bem o que você ia falar!
– Eu sei, eu sei. Só estava brincando! Vou esperar o nosso casamento!
Corei pra caramba agora.
– Que foi?- ele perguntou.
– Isso.. foi... meio.... fofo agora....
Ele sorriu e me puxou pra me beijar mais.
[...]
Quando o recreio acabou, era hora de apresentar os trabalhos.
Foi tudo bem e tranquilo. Foi ótimo!
O difícil mesmo foi a saída, quando eu contei pro pessoal o meu novo-velho namorado.
– PARABÉNS!!!- Maria e a Dani me abraçavam/sufocavam de felicidade.
– Sabia que ia dar certo!- disse Charlote me abraçando gentilmente.
– Que fofo vocês dois juntos!- disse o...Dani? Também me abraçando. Parece que um Dani infecta o outro. HAHAHA!
Também abraçaram o Nícolas e os amigos dele fizeram o mesmo com ele e comigo.
Depois cada um foi para um lado. E o Nícolas me levou pra casa de mãos dadas.
– Se hoje foi bom, amanhã vai ser melhor ainda!
– Sua apresentação vai ser show! Principalmente em ar livre!
– Obrigada!
Dei um selinho nele e fui pra casa, que já estava bem perto.
[...]
Todo ano, Dona Suzi, mais conhecida como mamãe, se estressa. Masum estresse bom, já que é sobre o circo dela.
Como o tio Dagger também é um cozinheiro profissional, a maior parte é com a minha mãe.
– DOUX, DOUX, DOUX! Sua roupa pra apresentação de amanhã está no seu quarto, é só passar!
– Ta, mãe!
– Calma, amor. Que tal um chazinho?
– Não tenho tempo pra chá!
[...]
Acordei as 6:00 pra tomar um bom café da manhã reforçado, um bom banho daqueles e trocar de roupa.
Fiz duas marias-chiquinhas baixas, coloquei um batom vermelho e coloquei um risco nos meus dois olhos, sabe? Aqueles riscos que os palhaços tem, só que o meu é maior. Não coloquei o pó branco, só coloco quando a apresentação é no circo, onde o sol não bate no meu rosto.
Minha blusa era branca, de botões e mangas compridas; uma saia preta de suspensórios; uma gravata borboleta preta; meias coloridas três quartos e um parte sapatos pretos.
Saí e fui pra cabana.
Mamãe e tio Dagger faziam a chamada numa prancheta.
– Lucas, Angélica, Pedro...- tio Dagger.
– Fabiana, Shirley, Senhor Fire, Mister Fire...- mamãe- Cadê a Sol (Solange) e a Lua ( Luan)?
– CHEGAMOS!- disseram os dois ao mesmo tempo, e cansados.
Sol estava com um vestido arredondado amarelo; meias três quartos branca; sapatos pretos e algumas rosas rosas brancas no cabelo dela, com um coque é claro. As rosas são em homenagem a mina mãe. Eu uso as rosas de vez em quando, porque não combina comigo. Mas ela sempre usa!
Lua estava com uma blusa branca; calças bem azuis e largas; com sapatos vermelhos; e uma peruca azul.
E minha mãe estava usando sua roupa desde a infância.
Saímos as 7:00 da cabana e fomos andando até o local de sempre.
Era uma fila média, porque também tinha que ficar do lado pra fila não ficar tão grande, e as pessoas olhavam. Eu gostava dessa sensação de ficarem olhando.
E chagamos no local desejado, já tinham pessoas esperando.
– OE, OE! Aqui é o Dagger se apresentando!- ele estava de microfone.- Aproveitem o show e agora passarei o microfone pra minha irmã, Doux!
Eu olho, sempre esqueço que nas apresentações, eu sou a DOUXZINHA!
– Olá! Espero tirar suas doces risas que o circo Scelerisque tirou por anos!
Como o lugar era pequeno, os atiradores de facas, equilibristas, sopradores de fogo e trapezistas, tiveram que fazer outras funções.
Os mágicos e os malabaristas, agradavam as crianças. Os adultos só incentivavam.
Mas, como o tio Dagger e Minha mãe sempre tem uma carta na manga, o trio Scelerisque júnior (eu, Sol e Lua) é ponto para os risos.
– E agora, o trio Scelerisque Júnior!- Tio Dagger.
Sol e Lua saíram de trás de umas árvores fazendo estrelinhas. E quando eles iam parar num ponto, eles dão uma pirueta e caem em pé.
Sol parou de frente pro público e o Lua de costas, isso gerou uma "briga" com eles, claro que era combinado.
E as crianças riam que se acabavam!
– Chega Sol, está estragando o espetáculo!- de novo, é só combinado.
– Estou?! Quer saber, chega! Vamos chamar logo a nossa prima!
E os dois me chamaram ao mesmo tempo:
– Ô Douxzinha!
Fiz minhas estrelinhas e, no ponto certo, dei uma pirueta e parei no meio deles.
Palmas.
– Viu, até a Douxzinha parou de frente e você não!
– Você que fica me desconcentrando com o seu bafo!
As crianças não paravam de rir.
– Ei, ei, calma aí!- estiquei meus braços pra separá-los.- Que vergonha! No meio do show!
– Ta, ta, vamos continuar!- Lua.
Nós três ficamos dançando iguais. Depois eu só mexia os pés enquanto eles giravam e se afastavam de mim e depois voltavam.
Quando eles voltaram, se ajoelharam pro meu lado e levantaram o braço. Então eu coloquei meus pés em uma das mãos deles e subi, e eles me levantaram e dei uma pirueta pra trás!
Depois teve a despedida. Claro que a maioria pediram autógrafos e fotos.
– Douxzinha!
Me virei pra ver quem era.
– Oi, Nícolas!
Ele estava com um buquê de rosas.
– É pra alguém mais doce que o circo!
– AAAAwwwnnnn!- o abracei dei um selinho nele.
– Foi demais, Douxzinha!- disse o meu grupo.
– Até tirei foto com um palhaço!
– To orgulhosa, Charlote!
Depois de tudo, teve uma festinha no circo.
Só comidas e bebidas e um bom papo.
– Nícolas, pretende voltar a cursar aqui? - perguntou Sol, que lembrava dele, depois de eu ter contado, claro.
– Não, se eu ficar demais com a Doux, não da pra ter saudades!
Comecei a rir e dei um leve belisco nele.
– Essas férias vão ser as melhores!
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que tal um comentário de presente? *fazendo biquinho* ok ok bye bye!
comentem, fofis ^^