Coisa De Mãe e Filho. escrita por Anieper


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, Acho que não foi a melhor que já escrevi, mas não encontrei nenhuma desse tipo e como o tio Rick não escreveu como foi o reencontro deles, fiz o meu melhor.
Lyne,



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Percy estava agitado. Ele não conseguia parar quieto dentro do carro. Tinha se passado dois dias desde que eles venceram a luta contra Gaia e agora ele estava indo fazer uma coisa que desde que recuperou sua memória queria fazer. Annabeth estava ao lado dele e segurava sua mão. Ela estava tentando passar calma para ele, mas sabia que era difícil, sabia que o que o namorado ia fazer agora o deixava nervoso e ansioso. Ela sabia o quanto ele esperou por isso. A filha de Atena apertou delicadamente a mão dele lhe passando força. Percy olhou para ela e sorriu, mas logo voltou seu olhar para a janela.

Eles estavam em uma das vãs do acampamento, com Argos guiando. Depois que Gaia caiu, Percy conversou com Quíron e conseguiu uma autorização para sair do acampamento por algumas horas para ir até o apartamento de sua mãe. Quando ele falou para a namorada, ela disse que iria com ele. Percy agradeceu. Depois de tudo pelo que passaram, para ele, parecia certo que ela estivesse ao lado dele nesse momento, que ela lhe desce força. Ele olhou para ela. Annabeth estava tão linda. Ela tinha deixado os cabelos soltos e por incrível que pareça estava de saia, coisa que ele nunca a viu usar. Ele sorriu. Ele sabia que apesar de todas as complicações por ser um semideus, ter ela ao seu lado fazia com que tudo valesse a pena. Monstros, deuses, missão suicidas. Tudo.

Percy se voltou para a janela. Era um belo dia de sábado. Ele se perguntou o que a mãe estaria fazendo, ou mesmo se estaria em casa. Pelo que Annabeth tinha lhe dito desde que ele sumiu, Sally e Paul não saiam muito. Sally tinha medo que Percy voltar bem na hora que ela tivesse saído, que não pudesse ver seu filho. Percy odiava que essas coisas tivesse que acontecer com sua mãe. Ela já tinha sofrido tanto. Não merecia essas preocupações. Ele sabia que para ela a única coisa que realmente importava era que ele estivesse seguro, mas que se preocupava. Principalmente depois de receber a notícia que ele tinha desaparecido e ficar meses sem notícias. Tudo bem, desde que se lembrou de quem era, passou a manda mensagens para ela, mas não era a mesma coisa. Ele sabia que assim o visse, sua mãe deixaria a emoção tomar conta dela, depois lhe daria uma bronca, para enfim, ouvir tudo o que tinha acontecido com ele.

- Percy? – Annabeth o chamou, tirando ele de seus pensamentos.

- Oi?

- Em que tanto pensa?

- Em como minha mãe vai reagir. Ela sempre foi tão compreensiva com essas coisas de semideus. Estou apenas, nervoso. Foram tanto meses.

- Não precisa ficar nervoso. Estamos juntos. – ela disse sorrindo para ele. – Eu e você. Sempre.

- Eu sei. Eu te amo, Sabidinha. Obrigada por está comigo nesse momento. – ele disse passando a mão no rosto dela.

- Já estive em piores. – ela o beijou rapidamente. – Chegamos.

Percy olhou para o prédio que sua mãe morava. Continuava do mesmo jeito que ele se lembrava. Percy abriu a porta e saiu. Depois ajudou a namorada. Annabeth deu a mão para ele e juntos, seguiram até a entrada. Argos tinha ordens para esperar por eles, então foi estacionar a vã. Assim que Percy colocou os pés no prédio, o porteiro olhou para ele.

- Meu Deus. – disse surpreso. – Menino, que bom te ter. O que aconteceu com você? Sua mãe e seu padrasto estão tão preocupados.

- Olá, John. – ele disse sem jeito. – Eu meio que fui sequestrado por minha tia. Mas, agora está tudo bem.

- Sequestrado? O que aconteceu?

- Bom, ela tem problemas mentais. E teve um ataque, mas agora ela está bem. – ele disse coçando a nuca. – Bom, eu vou subi. Até depois.

Ele e Annabeth foram para o elevador.

- Ela está bem? – Annabeth perguntou assim que a porta se fechou. – Eu não acho que ela esteja bem.

- Sabidinha, tem como não ofender uma deusa enquanto estivemos em um elevador? Ou pelo menos faça isso depois de eu ver minha mãe. – Percy disse brincando.

- Cala a boca. – ela disse rindo.

Os dois não falaram mais nada. A porta do elevador se abriu e eles saíram juntos. Annabeth apertou a mão dele e sorriu. Percy respirou fundo duas vezes antes de pegar a chave no bolso da calça. Ele deu graças aos deuses quando a encontrou no chão do chalé de Poseidon, quando foi dormi depois da batalha. Ele girou a chave e a abriu a porta. Quando ele entrou viu que as coisas continuavam do mesmo modo. Nada tinha sido tirado do lugar. Percy foi para a sala com Annabeth logo atrás, depois foi para a cozinha. Ele parou por um momento. Sua mãe e Paul estavam ali, junto com um dos colegas de Paul, a esposa e a filha. Pelo que Percy se lembrava ele era professor de química.

- Mãe? – ele chamou.

Sally levantou a cabeça e deixou a tigela que estava em suas mãos cair. Ela levou as mãos a boca enquanto lágrimas escapavam de seus olhos. Os outros olharam para a mesma direção. Paul parecia alegre, preocupado e aliviado ao mesmo tempo. Enquanto os outros pareciam confusos e surpresos. Percy não deu muita atenção para eles. Com passos largos, foi até a mãe. Sally o abraçou enquanto chorava. Ela falava coisas que Percy não entendia, nem ligava. Ele estava em casa agora, e era isso que importava.

- Meu filho... Como... Onde... Quando.... – Sally tentava falar, mas não conseguia. – Fiquei tão preocupada... Pensei que... Tinha te perdido... E fiquei... Como tanto medo... De nunca mais... Te ver.

- Está tudo bem, mãe. Eu estou bem. – ele disse sorrindo enquanto sentia o cheiro do cabelo dela. – Estou em casa agora.

- Sim. Está. – ela o apertou mais.

- Oi, Paul. – Percy disse olhando para o padrasto por cima do ombro da mãe. – É bom te ver.

- Oi, Percy. – ele disse sorrindo. – Também acho.

- Venha. – Percy disse estendendo o braço para ele, em um convite mudo para ele se juntar ao abraço.

Paul foi até eles e os abraçou. Percy sorriu. Ele estava contente. Agora sim ele estava completo. Ele olhou para a namorada que sorria para ele. Ele sabia, que mesmo querendo se juntar ao abraço, Annabeth deixaria que eles curtissem esse tempo junto. Sally se afastou um pouco do filho e olhou para ele. Ela passou a mão no rosto dele. Percy ainda tinha aranhões pelo rosto por causa da luta. Isso sem falar nos roxos pelo corpo, mas tirando isso ele estava bem. Seus lábios ainda estavam meios secos por causa do fogo que teve que beber, e ele ainda ficava com falta de ar ás vezes. Mas em tudo, estava quase normal.

- O que fizeram com você? – ela perguntou dando um suspiro.

- Estou bem, mãe. – ele sorriu para ela. – Nada que em algumas semanas não passe. Já em situações coisas piores que essa.

- Annabeth. – Sally a chamou para o abraço.

Os quatro ficaram ali um tempo assim. O resto do mundo foi esquecido. Nem parecia que tinham visitas em casa.

- O que aconteceu? Onde você estava? – Sally disse voltando a chorar. – Quíron me ligou falando que você tinha sumido. Disse que tinha sido um dia normal, e uma noite calma. Mas no outro dia ninguém te encontrou, que quando Annabeth foi atrás de você, não encontrou você em lugar nenhum. E depois.... Todo esse tempo...

- É uma longa história. Eu não tenho muito tempo e vocês estão com visitas. – Percy disse secando as lágrimas da mãe. – Apenas vim para te falar que estou de volta e bem.

- A gente pode...

- Não precisa, Professor. – Percy disse sorrindo para ele. – Eu não tenho mais que duas horas mesmo.

- Tem mesmo que voltar? – Sally perguntou.

- Sim. As coisas estão uma loucura. Meu pai precisa de ajuda.

- Desculpa, mas você estava sumido, certo? – a filha do professor que perecia ter uns quinze anos perguntou.

- Sim.

- Onde estava? E para onde tem que voltar? Sei que isso não é dá minha conta, mas... Estou confusa.

- Uma tia minha por parte de pai me sequestrou. – ele respondeu hesitantemente.

- Ela tem sérios problemas mentais. – Annabeth completou com medo do namorado falar alguma besteira. Um trovão foi ouvido ao longe. – Ela pegou Percy e um primo dele e os trocou de lugar. Depois fugiu de casa e se escondeu. Quando descobrimos onde ele estava fomos atrás dele. Sabe, eu e alguns primos. Apesar de tudo, ela é dá família e não queríamos pôr a polícia no meio. Agora ela está bem. Ela está tomando os remédios e tudo mais. Mas a família ainda está muita abalada. E todos os parentes estão na cidade para ver se está tudo bem mesmo.

- Eu queria ficar mais tempo, mas não dá. Argos está nos esperando lá embaixo. – ele disse passando a mão no rosto da mãe. – Prometo que volto assim que der. Antes do meu aniversário estou aqui.

- Chame seus amigos. – Sally disse sorrindo. – Porque esse ano vamos comemorar em grande estilo.

- Pode deixar, mãe. Eu te amo. – ele disse a abraçando forte. – Vou falar com Quíron. Se estiver tudo bem dormimos aqui. – ele disse baixinho no ouvido dela. – Vou dá umas voltas e te ligo para falar.

- Tudo bem. Eu também te amo.

Sally e Annabeth se abraçaram e falaram alguma coisa que Percy não entendeu. Depois dos dois saíram de mãos dadas. Percy sorriu. Ele tinha de volta as mulheres de sua vida. A vida podia ser pior que isso.


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