Quando o amor bate à porta escrita por Walker


Capítulo 9
Bom namorado... Ou não?


Notas iniciais do capítulo

Oi! Nem demorei, né?
Gente, eu realmente estou meio incomodada com uma coisa. Eu estou super empolgada com a estória, mas ando recebendo tão poucos comentários. Se você está gostando, por favor comente! Eu tenho 15 pessoas acompanhando e eu realmente adoraria se todas comentassem.
Eu não gosto de fazer isso, mas... Postarei o próximo capítulo depois de pelo menos 5 comentários. É chato, eu sei, mas eu realmente quero saber o que vocês estão achando. Se não estiver gostando, diga também e dê a sua crítica! Será muito bom pra que a estória melhore.
Boa leitura!



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– Isso não é nada legal. – Louis fez uma cara de nojo quando olhou para o espelho, levantando os braços levemente pra ver melhor o traje que eu e Sici havíamos escolhido pra ele.

– É super legal. – Sici rebateu como se fosse óbvio, e levantou da minha cama para ir até Lou. – Olha aqui, o terno fica muito bem em você. Os seus braços tem folga, e isso deixa mais confortável. A camisa rosa realça a cor dos seus olhos e o colarinho folgado, combinando com o botão aberto, deixa você super despojado.

– Eu não entendi nada. – Carl falou com uma expressão desentendida do meu lado. – Mas tenho que concordar com o Louis. Isso tá formal demais!

– Poxa, Lou, eu achei que você ficou lindo assim. – Sici fez carinha de cachorro pidão. Eu ri. Sicília sempre dera uma de estilista para os amigos, eu era uma prova viva.

– Hum... – Louis parecia estar lutando internamente. – Tá, eu vou assim, se você acha que ficou bom...

Sici sorriu exultante e deu um beijinho na bochecha de Lou, que corou violentamente.

Eu estava particularmente sem vontade de ir para aquela festa, mas depois que Carl, Louis e Sici se autoconvidaram pra minha casa para irmos juntos eu não quis recusar.

No dia seguinte, domingo, teríamos o jogo de basquete contra a primeira escola do Basketball Junior Championship, um campeonato que tínhamos todo ano cujo nunca conseguíamos passar da primeira fase.

Só que agora que o novo capitão era Jack e o time parecia estar muito bom, as nossas esperanças estavam nas alturas. Até as minhas, mesmo que eu nunca tenha curtido muito jogos de basquete. Então me arrumei e decidi que passaria pelo menos uma hora lá e depois iria embora. Não entendi exatamente porque a festa seria antes do jogo em vez de depois, no caso de ganharmos, mas tudo bem.

Não é que eu fosse uma menina antissocial que odiava festas, eu na verdade até gostava delas, mas eu não gostava dos amigos de Dave e nem do fato de que a festa seria na casa dele. Mas eu teria que me acostumar, já que a ideia idiota de finalmente juntar ele com Sici havia sido minha e agora que eles estavam juntos eu o veria muito mais do que o usual.

– E você, Ally?- Sici me arrancou dos meus devaneios. Ela vestia um lindo vestido azul marinho e sapatilhas brancas, com o cabelo moreno solto e escovado. Simples, porém muito bonito.

– Eu o quê? – Perguntei meio desorientada.

– Sua roupa. – Ela perguntou.

– Ah sim... Vou me vestir. – Percebi que estava só de pijama ainda. Fui até meu closet e escolhi uma blusa preta sem mangas com uma saia estampada, que combinei com um Vans cor de vinho. Pra maquiagem eu fiz minha cobertura leve e diária na pele, adicionando um batom rosa e sombra marrom.

– Você tá linda. – Carl elogiou quando apareci no quarto. – Se você não fosse minha melhor amiga e não tivesse namorado eu checaria você.

Eu ri. Carl era um garoto muito bonito, assim como o irmão. Os dois eram louros com olhos verdes e não muito musculosos, mas com um corpo bonito devido ao futebol. Se eles não fossem meus melhores amigos, eu com certeza seria afim de um dos dois.

Mamãe nos deixou na festa, dando milhões de avisos (como sempre) e dizendo que viria me buscar daqui a duas horas. Eu agradeci e nós descemos do carro.

A festa estava animada dentro da casa. Vi que algumas meninas conversavam do lado de fora da casa com um menino que com certeza estava fazendo o maior sucesso, mas nem prestei muita atenção. Mesmo assim, consegui claramente perceber que era Jack Mills.

Deixei pra lá.

– Agora meninas, com licença, eu e meu irmãozinho vamos dar uma olhada no setor. – Carl sorriu de canto, abraçando Lou pelos ombros e levando-o consigo.

– Eu vou procurar Dave, você se importa? – Sici perguntou e eu neguei com a cabeça. – Eu volto em um segundo, não se preocupe.

Isso que é uma amiga apaixonada: mesmo te amando muito, ela te deixa sozinha pra ir procurar o namorado irritante dela.

Tudo bem, eu sou legal, vamos relevar.

Eu entrei na festa, que tinha umas luzes improvisadas que ficavam piscando e me deixavam meio tonta. Todo mundo estava dançando e eu resolvi pegar uma água no balcão da cozinha, onde vi que Greg estava parado.

– Greg, oi! – Exclamei feliz de ter achado alguém pra me fazer companhia. Ele me olhou e sorriu como se estivesse pensando o mesmo.

– Oi Ally! Não sabia que você vinha. – Greg ajeitou os cabelos castanhos, parecendo meio nervoso.

– Pois é... Eu também não sabia, mas enfim, o mundo dá voltas. – Brinquei e ele riu.

– Que bom que você veio, achei que eu ia ficar sozinho a festa inteira, sabe como...

– Hey Gregory! Tá todo mundo te procurando. – Um menino, Jonathan McConery, veio chamar Greg. Ele corou.

– Não posso ir agora... Estou ocupado. – Deu ênfase no ocupado, dando olhares significativos para o amigo.

Jon olhou pra mim, depois olhou pro Greg e então deu um sorrisinho pretensioso.

– Hum... A namorada do Mills? Ele não vai gostar nada disso cara.

– Ei! Eu estou aqui. – Observei, irritada. – E eu só estou conversando com ele, não se pode mais ter amigos não?

– Isso mesmo. – Greg apoiou. – Vaza Jonathan.

Jonathan deu mais um sorriso pretensioso e piscou pro amigo, indo embora.

– Desculpa por isso. – Disse Greg, embaraçado.

– Amigos são assim mesmo. – Sorri.

Nós pegamos mais bebidas e nos sentamos no sofá, onde passamos pelo menos meia hora conversando.

Greg era um cara muito legal mesmo. Ele era engraçado, tinha um bom papo e era uma ótima pessoa, tanto que conseguiu me entreter mesmo quando minha música favorita começou a tocar. Sério, eu sempre dançava essa música.

Quando estávamos numa conversa super legal sobre programas de detetive, senti uma cutucada meio dolorosa nas minhas costas.

– Ai! – Virei para ver quem era. E adivinha quem era?

Isso mesmo, Jack. Ah, lembrou que eu existia?

– Oi Ally. Posso falar com você? – Pediu, parecendo meio chateado.

– Não. – Rolei os olhos. – Estou conversando com o Greg, não tá vendo?

– Posso pegar minha namorada emprestado um segundo? – Jack olhou pra Greg, que parecia meio irritado.

– Claro. – Rolou os olhos.

Jack me puxou sem o menor aviso pra parte da frente da casa, onde a música estava baixa e não tinha muita gente, só uns casais e alguns amigos.

– Qual é a sua? – Ele me perguntou irritado. – Nós temos que fingir que somos namorados. Não é pra você me deixar pra ficar com um nerd qualquer.

– Quem você pensa que é pra falar assim? Greg é meu amigo e é muito legal. – O encarei pondo as mãos na cintura. – E, aliás, que me deixou sozinha foi você. Acha que eu não vi? Você nem parecia lembrar de mim com aquelas meninas aqui na frente.

– Ciúmes, Uckerman? – Jack levantou uma sobrancelha. – Você não consegue nem fingir que não se importa.

– Eu não estou com ciúmes! – Corei. Ele estava me tirando do sério. – E você mal consegue fingir que é um namorado decente.

– Claro que consigo! – Se irritou. Eu sentia seus olhos castanhos me encarando fortemente.

– Ah, fala sério. – Rolei os olhos. – Você não consegue.

– Quer que eu prove? – Ele levantou uma sobrancelha de novo.

– Tenta! – Dei um sorriso convencido. Jack tinha o cérebro do tamanho de uma ervilha que provavelmente só se importava consigo mesmo. Ele nem sabia como ser um namorado bom de verdade, imagina fingir. Humpf.

– Então tá. – Deu ombros. – Você que pediu.

Antes que eu pudesse perguntar o que aquilo significava, ele veio na minha direção e me beijou.


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Notas finais do capítulo

E então?
Não se esqueçam de comentar, por favor! Cinco comentários tá?
Beijoss.



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