Quando o amor bate à porta escrita por Walker


Capítulo 5
O que será que ele quer?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
— Capítulo programado dia 20/12.
Espero que gostem!



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POV Ally.

Uma semana depois.

– É verdade, El. – Respirei fundo, concordando com Khael. – Eu sei que preciso fazer isso.

– Ally, não se preocupe, são só alguns dias. – Ele tentou apaziguar minha dor.

– Mas como será que ele vai ficar? Ele é só um bebê! E mal conheço Gregory, e se ele for um psicopata? – Meus olhos estavam cheios de lágrimas.

– Para de frescura, Alice! – Khael queria rir. – Ele é só um ovo. E aliás, o Gregory é o “padrinho” dele.

Olhei para Boone. Ah, fala sério, eu gostava mesmo de cuidar dele!

Eu e Khael paramos na frente da escola. Ele era um adolescente alto e forte, de pele negra e olhos cor de mel, com os cabelos cortados estilo militar. O abracei e me despedi, descendo do carro.

A ultima semana de aula havia sido normal. O trabalho de sociologia estava indo muito bem e eu estava adorando os assuntos que estávamos dando, principalmente em matemática.

Fui em direção à Sici e aos gêmeos e ficamos conversando até a aula começar.

– Hey Ally, sabe o que eu soube ontem no treino? – Perguntou Carl.

– O quê? – Franzi o cenho.

– Vai haver uma olimpíada de matemática regional. – Ele comunicou. – Tem um montão de cartazes anunciando.

– Como assim?! – Perguntei eufórica. Eu nunca participei de uma, mas sempre quis. Porém para as olimpíadas regionais juvenis tinha que ter pelo menos quinze anos.

– Participa amiga. Você é um Einstein pra essas coisas. – Sorriu Sici.

– Você acha que eles me aceitariam? Eu ainda tenho só quatorze... – Fiquei apreensiva.

– Temos certeza. – Todos falaram em uníssono.

Fiquei pensando nisso. Eu realmente era boa em matemática e adoraria participar de uma olimpíada, mas será que eu conseguiria passar? Depois das regionais vinham as nacionais e, por fim, as internacionais. E tenho certeza que se eu chegasse às internacionais eu já estaria muito feliz, mas o problema era conseguir chegar até lá.

O sinal bateu e fomos para a sala. O que me deixou mais animada é que o professor me chamou para conversar com ele e falar sobre as olimpíadas logo ao fim da aula.

– Olá Alice. – Cumprimentou o prof. Augustus. – Você pode ficar mais um pouco, por favor?

Assenti e fui até ele.

– Gostaria de te entregar esse papel. – Ele me entregou o pôster da olimpíada. Começava daqui a um mês e alguns dias. – Eu vi seu histórico escolar e você não possui nenhuma nota abaixo de nove na minha matéria desde a quinta série.

– Ah, que isso professor. – Sorri. – Mas... Eu ainda não tenho quinze anos.

– Isso não é problema. – Ele meneou com a mão, como se fosse desimportante. – Eu consigo com que você entre.

– Sério?! – Arregalei os olhos com um sorriso. – Olha, professor, se o senhor não puder...

– Não se preocupe Srta. Uckerman. Tenho certeza que você será muito útil para o nosso time. – Ele sorriu ternamente.

Agradeci e saí correndo animada para procurar Gregory e entregar Boone. Ele estava na biblioteca, e entrei toda afoita e suada.

– Hey Greg. – Chamei um pouco alto, e a bibliotecária me olhou repreensiva.

Greg tirou os olhos do livro que lia e sorriu ao me ver.

– Oi Ally. – Sussurrou. – Senta aqui.

Fui até lá e tirei Boone da caixinha.

– Cuida bem dele, por favor. – Pedi, dando um beijinho na casca do ovo. – Mamãe te ama.

Greg me olhou com uma cara estranha de “o que é isso?” e eu ri.

– Pode-se dizer que meu instinto maternal é muito aguçado. – Expliquei e ele pegou Boone com cuidado.

– Vou tomar cuidado com seu bebê, pode deixar. – Ele me olhou de um jeito estranho. Tinha alguma coisa no meu rosto? – Hum... A gente pode fazer o relatório hoje?

– Claro, mas... Não era no sábado? – Franzi o cenho.

– Era, mas sei lá... Seria legal fazer logo hoje. – Sorriu amarelo. Era impressão minha ou ele estava corado?

– Tá. A gente combina o local por mensagem, tudo bem? É que eu tenho que ir embora agora. – Olhei no relógio e estava quase na hora de Khael vir me buscar. É, eu usava ele de motorista quando ele vinha me visitar. – Tchau Greg.

Beijei sua bochecha e corri para o portão da escola.

Greg e eu combinamos que seria na sorveteria que tinha do outro lado da rua, o que facilitava muito pra mim. Fiquei com meus pais e depois que meu pai voltou para o trabalho e mamãe teve que ir testar algumas receitas para o novo livro eu resolvi me vestir logo.

Coloquei uma blusa lisa com uma leggin e um sobretudo (o inverno ainda não tinha ido embora, mesmo que em Miami as temperaturas fossem mais altas), calcei uma bota e saí de casa.

Enquanto esperava pra atravessar a rua fiquei pensando sobre a olimpíada. Eu sei, eu sei, provavelmente eu era a única garota de quase quinze anos que ficava entusiasmada com matemática, mas e daí? Cara, eu realmente queria participar daquilo.

De repente, quase chegando do outro lado da rua, senti uma mão tocando no meu ombro.

– O que você quer? – Perguntei, surpresa ao ver quem era.

– Oi pra você também. – Jack ofegou, apoiando as mãos nos joelhos. – Cara, eu tive que correr muito pra chegar até aqui. Precisamos conversar.

– Eu estou indo fazer o relatório com Greg agora. Precisa ser nesse momento? – Perguntei.

– Precisa sim.

Rolei os olhos e enviei uma mensagem para Greg que eu iria demorar alguns minutos para chegar.

O que será que esse menino queria?


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Notas finais do capítulo

E aí? Reviews?
Beijoos.



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