Quando o amor bate à porta escrita por Walker


Capítulo 12
Encrencada


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sou uma péssima autora! Mas tenho meus motivos pra deixar vocês sem capítulos novos por tanto tempo.
Eu voltei de viagem e comecei a estudar de novo na escola, o que tá ocupando bastante tempo já que eu peguei o bonde andando e tenho que recuperar toda a matéria que perdi. Portanto... É, é isso.
O capítulo está pequeno, mas isso significa que no outro vai haver bastante coisa! Espero que gostem e nos vemos lá embaixo.



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Depois do jogo tudo o que eu queria era dormir.

Eu estava muito feliz com tudo. As coisas saíram melhores do que o planejado, até Lari veio falar comigo e meus pais estavam bem entre si, me dando a maior atenção. Porém meu braço doía. Doía mesmo.

– Acho que você precisa ir pra um médico. – Dave cutucou meu braço com força demais e eu reclamei.

– Eu tenho certeza que foi só um baque. – Meneei com a mão.

– Você tem certeza até ele cair, né? – Pedro, um jogador do time que estava secando o cabelo no vestiário, comentou.

– Parem de ser tão exagerados. O que importa é que a gente venceu! – E todos fizeram um barulho quase ensurdecedor.

– É, isso é muito bom, é muito legal. – Uma voz feminina falou alto no vestiário. – Eu preciso falar com Jack.

– Opa, parece que teremos uma DR aqui. – Pedro riu.

– Na verdade é mais pra uma discussão profissional. – Ally entrou no local sem nem se incomodar com o cheiro de meia suja do local. Ela tinha uma caixa e alguns papéis na mão e vinha em direção a mim.

– Isso aqui é o trabalho. Você tem que dizer como foi trabalhar comigo e com Greg. – Disse ela enquanto me encarava completamente indiferente. – E isso aqui é o Boone. Eu acho que ele já começou a apodrecer então seria bom colocá-lo na geladeira.

– Nenhum parabéns? – Perguntei, fazendo cara de cachorro abandonado.

– Parabéns ao grupo, não a você. – E saiu sem dizer nada.

– Cara... E vocês ainda não tem nem duas semanas. – Disse Dave e lhe lancei um olhar laser.

Ally POV.

Khael foi para minha casa jantar depois do jogo. Nós ficamos tomando sorvete e vendo Netflix, mas eu não estava com a minha cabeça lá. Eu só conseguia pensar na festa. Mais especificamente, no que acontecera lá. Eu não estava entendendo nada, nem sei porque eu o ajudara no jogo. Tentava me convencer que fora pelo time, mas eu sabia que não.

–Não é verdade? – Ouvi Khael dizendo.

– É... Claro. – Balbuciei com o olhar perdido no filme.

– Você acabou de admitir que está longe daqui. – El riu e eu olhei para seu rosto divertido. – Pode me falar, Ally, o que foi?

Eu não respondi de primeira, dando uma colherada no meu maravilhoso sorvete de menta.

– Ontem Jack me beijou. – Confidenciei.

– E daí? Vocês namoram, não é? – Perguntou El, confuso.

–Sim... Quer dizer, não. – Neguei com a cabeça e ri. – É muito confuso.

E expliquei tudo pra ele.

– Ally, você está dizendo que você fez isso pra que Sici e Dave ficassem juntos?

– Sim.

– E eles estão? – Perguntou, com a voz meio controlada. Oh-oh... Khael começava a se irritar.

Eu meio que entendia. Khael sempre foi muito próximo de mim, e consequentemente de Sici desde que éramos pequenos. Sici sempre fora a criancinha de El, e se foi difícil aceitar que eu e Jack estávamos juntos, imagina Sici e o idiota do Dave.

– Sim, porque? – Cocei a cabeça.

– Porque quando eu fui te buscar no colégio ele estava beijando uma menina, e tenho certeza que não era ela.

Naquela manhã na escola eu sentia que poderia derrubar um touro se ele estivesse no meu caminho. Como Dave fora capaz de fazer isso? Ele fizera isso com Sici! E nós tínhamos um combinado!

Eu me vesti rapidamente e fui quase correndo pra escola, dispensando por mensagem a companhia de Jack, que leu e não respondeu. Nem me importei.

Ao chegar ao colégio fui diretamente para a quadra, onde sabia que o time treinava antes das aulas, e não me surpreendi ao ver Dave lá. Os cabelos castanhos dele estavam suados e o uniforme deixava seus braços levemente musculosos à mostra.

– Hey, Dave! – Eu fui pisando forte até o meio da quadra. – Agora você vai me ouvir.

– Ei, nós estamos no meio de um jogo! – Um menino reclamou.

– E essa bola vai estar no meio da sua cara se você falar de novo. – Vociferei pra ele. Dave me encarava com os olhos arregalados e eu sibilei para que apenas ele pudesse ouvir. – O que você está fazendo com Sici é nojento.

– O quê? – Ele franziu o cenho.

– Não se faça de tonto! Você vem traindo minha amiga com outras meninas, David. Isso é horrível, ela ama você!

– Ah, isso. – Ele me deu um sorriso de canto. – Saiba você que eu venho cumprido nosso combinado muito bem, mas eu tenho uma vida fora disso sabia? E não tenho obrigação nenhuma de dar satisfações a você.

Eu estava começando a me irritar de verdade.

– E eu não tenho obrigação nenhuma de ajudar o seu amigo a arrumar uma namoradinha de volta. Então tente explicar pra ele que está tudo acabado porque você é cego o suficiente pra não ver a menina maravilhosa que você tem ao seu lado, e pronto.

Dei as costas e fui embora.

Eu estava tão encrencada com Sici...


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço reviews! Desculpa novamente pela demora!



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