Boa Sorte, Katniss escrita por Hanna Martins


Capítulo 28
Esse não é um filme açucarado


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado à Thaís TGH, que fez uma linda recomendação para a fic. Obrigada, Thaís!!!



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— Hã? — olho incrédula para Peeta.

— Está com medo, Katniss? Prove para mim que você me superou, que quando me vê, não me deseja. Prove, Katniss. Prove, e eu prometo não me intrometer mais entre você e aquele cara — seu tom possui uma alta dose de desafio. E ao mesmo tempo é extremamente sexy.

— Eu não preciso provar nada para ninguém, muito menos para você! — rebato, tentando sair debaixo dele.

— Você está com medo! — afirma com um sorrisinho presunçoso. O que me faz querer dar um belo soco em suas fuças.

— Eu não estou com medo! — contesto sem desviar meus olhos dele.

— Está sim. Se tivesse tanta certeza que consegue resistir a mim, você não hesitaria.

— Eu te conheço, Peeta! Você está aprontando alguma!

Ele sorri ainda mais. O que somente aumenta minhas suspeitas.

— Se você não sentir nada quando me beijar, então, eu não irei me intrometer mais entre você e aquele cara...

O encaro.

— Não é isso o que você quer? — coloca uma mecha de cabelo atrás de minha orelha.

— Eu não confio em você!

— Que isso, Katniss? Assim você me magoa! Dou a minha palavra de que se você não sentir nada quando estiver me beijando, eu não vou mais interferir no... sei lá o que você e aquele cara têm.

Peeta está muito próximo de mim. Posso sentir sua respiração em meu rosto e o aroma de sua colônia me envolvendo, se impregnando em minhas roupas e em minha pele.

— Eu não vou beijar você!

— Sua negação só prova para mim que você não me esqueceu. Você tem medo, Katniss. Tem medo de demonstrar que eu estou certo — fala cheio de convicção. O que só me deixa com mais raiva.

— Eu não tenho medo!

Empurro Peeta e me levanto do sofá. Meu orgulho está se debatendo em mim. Me sinto desafiada por Peeta.

Olho para que ele, que me lança um sorrisinho entre o malicioso, o sarcástico e o desafiador.

Droga, eu não quero cair no... seja lá no que ele esteja planejando. Ele com certeza não é confiável.

Peeta passa novamente o polegar pelos lábios.

— Dou minha palavra, Katniss! — fala como se fosse a pessoa mais inocente do mundo.

— Sua palavra não tem lá muito valor! — zombo.

Peeta faz uma expressão magoada.

— Você me deixará em paz, se eu beijar você e não ter reação alguma? — o analiso. — Verdade?

— Se você não sentir nada, enquanto está me beijando, eu juro que não me intrometo entre você e aquele cara!

Respiro.

— Ok!

— O quê? — coloca a mão em concha na orelha. — Eu não ouvi direito.

— Eu vou beijar você — falo em alto e bom som.

Ele sorri, vitorioso.

— Ótimo. Venha aqui! — aponta seu colo para mim.

— Eu não vou sentar aí! — protesto.

— Com medo? — provoca com aquele típico sorriso Mellark.

— Eu vou beijar você, mas... precisamos de testemunha.

— Que testemunha? — pelo visto minha atitude o pegou desprevenido.

Sorrio e quando volto para a sala com Cenourinha nos braços, Peeta já não tem mais um sorriso em seu rosto. Pelo contrário, seu rosto não é nada sorridente.

— Tira essa coisa daqui! — praticamente grita.

Isso mesmo Peeta, saia correndo. Quem é que está com medo agora?

— Que é isso, Peeta? — zombo. — Cenourinha é nossa testemunha, não seja rude com ele! — acaricio o pelo do meu coelho.

Acho que alguém está perto de ter uma síncope. Será que devo chamar a emergência para o caso de certo alguém ter um pequeno acidente.

Me aproximo de Peeta. Ele mal pode olhar para Cenourinha, parece até que estou com um rato morto na mão ou algo do gênero.

Peeta se afasta o máximo que consegue de Cenourinha e nem ousa olhar na direção do coelho.

— Então? — pergunto com um sorrisinho sarcástico.

Ele me encara. Deveria ser algo desafiador e sério. No entanto, com Peeta ao ponto de sair correndo pela sala porque tem um coelho aqui, não dá para levar a situação muito a sério.

Peeta aponta o dedo indicador para mim.

— Você teve a sua chance! Não se arrependa depois de a ter perdido!

Se levanta do sofá rapidamente. Nem mesmo eu, levanto tão rapidamente assim, quando o cara da pizza chega.

Acaricio Cenourinha lentamente.

— Bom trabalho, Cenourinha. Esse idiota está precisando de algumas lições.

Quem o idiota pensa que é? Ele apenas quer alguém para passar seu tempo. Peeta é inacreditável. Se eu não tivesse me adaptado tão bem aqui, e não precisasse tanto de um lugar para morar, eu já teria feito minhas malas e dado p fora daqui. Mas há outra razão, para eu não ter feito minhas malas, talvez até mais fortes que as anteriores, quero mostrar para Peeta que sua presença não me atinge nenhum pouquinho. Nem adianta, ele ficar desfilando pela casa em micro toalhas, com aquele abdômen tabletes de chocolate exposto. Isso não vai me afetar nenhum um pouquinho!

Quando acordo para ir ao trabalho, Peeta ainda está dormindo. Como não quero ver a cara do louro oxigenado logo pela manhã — isso não é bom para minha sanidade — saio, sem nem tomar o café da manhã.

Madge liga para mim, no caminho do trabalho.

— Katniss, o que aconteceu com você? Esqueceu da sua melhor amiga? — reclama.

— Óbvio que não... só que... aconteceram alguns probleminhas nesses últimos dias... Lembra que eu estou morando no apartamento do Peeta... então, ele agora está passando uns dias aqui... — tento dar um ar casual a minha fala.

— O quê? — Madge berra do outro lado da linha. — Peeta e você estão morando juntos novamente?!

— Ei, não estamos morando juntos!

— E como se chama isso? Vocês dois estão dividindo o mesmo teto! Isso em meu vocabulário se denomina “morar juntos”! Como é que chamam isso agora?

— Madge, não faça soar estranho! — advirto. — É só por alguns dias. Logo Peeta vai embora... — tento soar otimista. — Não é como se fossemos morar juntos para sempre!

Silêncio do outro lado da linha.

— Madge, não pense coisas estranhas!

Novamente silêncio.

— Madge!

— É que vocês dois morando juntos novamente... — ela começa a rir.

Melhores amigas sempre riem da sua cara, quando você está na pior.

— Madge! — a censuro.

— Ok, ok, vou ficar quietinha aqui! Mas... você sabe que a revista, em que eu trabalho, está louca para realizar uma matéria sobre Peeta... Porém, nós nunca conseguimos marcar uma entrevista com ele... — Madge faz uma pequena pausa. Sei lá, mas fiquei com medo dessa pausa. — Eu tive uma ideia! Katniss, nesse final de semana, eu vou aí!

E sem dizer mais nenhuma palavra, ela desliga o celular.

Eu realmente estou feliz em ver Madge. Afinal, já faz vários meses que não nos vemos pessoalmente. Na verdade, quase um ano. Mas... estou com medo do plano dela. Qualquer coisa que envolva Peeta no meio, não é boa coisa. Resolvo ignorar essa parte, e me concentrar no fato de que minha melhor amiga estará aqui nesse final de semana.

Annie está examinando uma pilha de papéis, quando entro no escritório.

— A chefe já chegou?

— Não — responde, dando uma dentada em um sanduíche.

Meu estômago começa a roncar, sinalizando que preciso urgentemente comer algo.

— Trouxe sanduíches extras — informa Annie, deixando meu dia muito melhor. — Estão na geladeira.

— Annie, você salvou meu dia!

Vou rapidamente até a geladeira. Aliás, ela está uma verdadeira bagunça. Demora um pouco até encontrar uma travessa laranja cheia de sanduíches. Pego um deles.

Escuto uma enxurrada de palavrões vindo do corredor. Minha querida chefe chegou. E pelo seu vocabulário de hoje, acredito que ela não está em seus melhores dias. Trato de engolir o sanduíche e voltar para minha mesa.

O trabalho no escritório corre normalmente. Johanna de vez enquanto solta algum palavrão. Annie e Finnick tentam arquitetar um plano de fuga do escritório, para caso nossa chefe ter seu humor piorado. Enfim, mais um dia normal.

— Bom dia! — essa voz, definitivamente, não está incluída em meu dia normal.

Levanto meus olhos e... Peeta sorri. O maldito está parado na porta com uma cesta nas mãos. Uma cesta de pãezinhos quentinhos.

Johanna coloca um sorriso nos lábios (um sorriso bem tenebroso, ela sorrindo é mais assustador que seu mau humor habitual).

— Peeta! — exclama Johanna.

Ele lança aquele sorriso que deixa todas as mulheres aos seus pés. Ainda bem que já fui vacinada contra esse tipo de sorrisos.

— Como minha confeitaria é aqui perto, resolvi fazer uma visitinha e trouxe pãezinhos... Fui eu mesmo que fiz!

— Acho que você perdeu o posto, Finnick — cochicha Annie.

— Não dá para competir com pãezinhos quentinhos! — assente Finnick, repentinamente muito animado com a possibilidade de comer pãezinhos quentes.

— Acabei de fazer! — fala Peeta, colocando a cesta em cima de uma das mesas. — Comam agora! — exibe o melhor de seus sorrisos.

Como esse cara consegue ser tão bom ator?

Annie e Finnick são os primeiros a pegar um pão cada. O que há com meus colegas de trabalho? Eles estão se vendendo por pães? Claro que não é qualquer tipo de pão. São pãezinhos quentinhos e feito por Peeta.

Suspiro. Esse louro oxigenado está jogando sujo.

Peeta sorri para mim. Bufo.

Meus colegas e minha chefe estão muito concentrados em devorar os pães de Peeta, por isso nem notam, quando ele se aproxima de mim.

— Não vai querer um pão, Katniss? — oferece, enquanto morde um pãozinho.

Droga, até consigo ver o queijo se derretendo. Porque não é qualquer tipo de pão. Não. Peeta sempre ataca com armas pesadas. É pão de queijo. Pão de queijo. Simplesmente, meu tipo predileto de pão.

— Não!

— Tem certeza? — ele se aproxima ainda mais de mim.

— Tenho!

Peeta dá outra mordida no pão.

— Está muito bom!

Lambe o polegar.

— Muito bom!

Resolvo que a melhor estratégia agora é sair em retirada. Sem dizer uma palavra, volto as costas para Peeta e saio da sala. Agradeço o fato de Johanna começar a elogiar o pão de Peeta, o detendo na sala.

Vou até a sacada. Aquele cretino não gosta de perder. Me tentar com pão de queijo é um golpe muito feio.

— Fugindo de Johanna?

Nem havia notado que Ren estava na sacada. Sorrio para ele. O abraço.

— Katniss?

— Apenas fique um momento assim... — peço.

Realmente preciso de um forte abraço para recuperar minhas energias gastas enfrentando Peeta Mellark.

— O que foi? — pergunta. Sinto a leve pressão de sua mão, deslizando por minhas costas em um carinho delicado.

— Nada, apenas vamos ficar um pouco assim — aconchego minha cabeça em seu peito.

Ren não fala mais nada e eu gosto disso.

— Podemos sair, hoje? — indaga Ren, após vários minutos de silêncio.

— Claro! — respondo, ainda abraçando Ren.

— Perfeito!

Levanto a cabeça do peito de Ren. Ele sorri e aproxima seus lábios dos meus. Tivemos apenas um beijo até agora e foi quando eu não estava lá muito sóbria.

O beijo de Ren é muito bom. É gentil e carinhoso. Claro que não é nenhum um pouco parecido com o beijo daquele louro oxigenado, que me fazia sentir como um cubo de açúcar sendo derretido pelo café.

No que eu estou pensando? Estou beijando o cara pelo qual levo meses tendo uma queda! Estou beijando um cara perfeito, que sempre esteve lá quando eu precisava. Então, por que eu tinha que pensar no beijo daquele desgraçado do Peeta? E, aliás, por que eu estou comparando os dois beijos? Maldito Peeta! Ele consegue estragar até mesmo esse momento. Aliás, já passaram seis anos que eu beijei Peeta pela última vez! Como eu ainda posso saber como é o beijo daquele cara? Droga!

Como odeio isso! Trato de me concentrar nos lábios de Ren.

— Aham — alguém pigarreia atrás de nós, fazendo com que os lábios de Ren se afastem de mim.

Eu deveria estar surpresa. Mas não estou. Peeta está nos encarando. Ele tem um leve sorriso em seu rosto. No entanto, seus olhos não acompanham o sorriso.

— Johanna, está te procurando, Ren — fala Peeta. — É melhor você ir ver o que ela quer.

Ren olha para mim.

— Tudo bem — digo, me desprendendo dos braços de Ren.

— Nos vemos depois! — fala Ren, saindo da sacada.

Os olhos de Peeta acompanham os passos de Ren, até perdê-lo de seu campo de visão. Ele se volta para mim.

— Se divertindo com o amiguinho, Katniss, no horário de trabalho? — sua voz está recheada de ironia.

— Você não deveria estar aqui! E que eu e Ren fazemos ou deixamos de fazer não tem nada a ver com você! Pare de se intrometer onde não é chamado!

Peeta sorri.

— Você teve sua chance, ontem!

Bufo indignada.

— Você tem medo, Katniss — sentencia com um sorriso maldoso. — Tem medo que ao me beijar sinta que quando beija esse cara não sente nada!

Alguém fale para esse cara que ele não tem esse poder todo não. Peeta está se achando demais! Definitivamente, ele não é a última Coca-Cola do deserto. Aliás, ultimamente, eu não quero saber dessa bebida. Ela me traz certas lembranças. Lembranças que eu não quero recordar.

— Essa é a verdade, Katniss, encare!

Ele se aproxima de mim. Dou alguns passos para trás. Percebo tardiamente que há uma parede, impedindo de eu prosseguir.

Peeta coloca as mãos na parede, me encurralando. Perfeito! Sou um ratinho sendo intimidado por um gato que adora brincar com sua presa.

— Será que os beijos daquele cara fazem você ter a mesma sensação dos meus beijos? — sussurra em minha orelha.

Droga. Ele está perto demais de mim. Essa com certeza não é uma distância segura. Posso sentir seu aroma, sua respiração em meu pescoço.

— Pare de ser idiota! Não vou cair em seus joguinhos!

— Ah, é? Não tente resistir a mim, Katniss!

Peeta pranta um beijo na base de meu pescoço. Um beijo suave. O que me causa um pequeno arrepio involuntário. Oh, não! Isso está indo longe demais. Sinto a língua de Peeta deslizando por meu pescoço, experimentando minha pele.

Para mim chega! Peeta está passando dos limites. Tenho que colocá-lo em seu lugar.

Meu pé direito, com toda sua força, dá um belo chute na canela de Peeta. Apenas escuto um gemido dele. Sem olhar para ele, saio da sacada.

Volto para minha sala. Johanna ainda está devorando um pãozinho.

— Quer um, Katniss? — indaga Finnick, apanhando um pão da cesta.

— Não!

Johanna, Annie e Finnick olham preocupados para mim.

— O que foi?

— Katniss, você está bem? Está com febre? — pergunta Annie.

— Você nunca rejeita comida! — afirma Finnick, perplexo, diante da minha atitude.

— Será que é um caso muito grave? — fala Johanna, parecendo que estou a beira da morte.

Ignoro meus colegas e volto ao trabalho. Eles ainda ficam me olhando por vários minutos. Até parece que virei um zumbi na frente deles.

Mas, parece que meus colegas estão realmente certos. Eu estou doente, pois começo a sentir meu estômago doer e uma imensa vontade de vomitar.

— Katniss, você está estranha! — fala Annie. — Tem certeza que está bem?

— Eu estou... — não dá tempo de terminar a frase, pois preciso ir correndo para o banheiro vomitar.

— Katniss? Ei, Katniss! — chamam Annie, Johanna e Finnick, batendo na porta do banheiro.

— Eu estou... bem — mas falar isso, enquanto vomito, não convence ninguém.

— O que está acontecendo? — ouço a voz de Ren.

— Katniss está passando mal — responde Finnick.

— Katniss?! Precisamos levá-la para o hospital! — diz Ren imediatamente.

Ao ouvir a palavra hospital começo a tremer. Eu odeio hospitais! Não suporto entrar naquele local.

Saio do banheiro, me apoiando na parede. Os quatro me olham espantados. É, parece que vou morrer, segundo os diagnósticos desses quatro.

— Não me levem para o hospital! Eu vou melhorar, é apenas um mal-estar passageiro! — tento sorrir, mas falho miseravelmente.

— Katniss, o que você tem? — pergunta Ren, pousando a mão no meu ombro.

— Não sei... meu estômago dói... quero vomitar... e tudo parece estar girando diante de mim.

— Katniss, você comeu alguma coisa estragada? — pergunta Johanna.

— Não, eu nem comi nada hoje... só comi um sanduíche que a Annie trouxe...

— Katniss — Annie me olha preocupada. — De onde você pegou o sanduíche?

— Daquela travessa laranja... — explico, reprimindo minha vontade de vomitar.

— Ah, não! Aqueles não eram os meus sanduíches! Eram uns sanduíches que estavam estragados!

Volto para o banheiro e vomito mais um pouco.

— Temos que levar você para o hospital! — fala Ren.

— Não! Não me levem para aquele lugar!

— Katniss, você está passando mal! — contesta Ren, um tanto exaltado com minha recusa em ir ao hospital.

— Não, eu não vou para aquele lugar!

Eu não posso ir para o hospital. Só de pensar nisso, meu estômago se revira ainda mais.

Saio do banheiro, apavorada com a ideia deles me arrastarem ao hospital.

— Eu vou ficar bem! — tento soar como se estivesse perfeitamente bem. No entanto, o fato de eu estar suando, com minhas mãos agarradas na parede, não convence muito ninguém.

Ren se aproxima de mim.

— Katniss, tenho que te levar para o hospital!

— Não! — protesto.

— Você está com febre! — Ren põe a mão em minha testa. — Está queimando de febre! Você precisa ir para o hospital!

— Não, Ren, por favor, não! — imploro como uma garotinha de dois anos.

Ren ignora meus protestos e começa a me lentar em seus braços.

— O que você está fazendo com ela? — vejo Peeta se aproximando de nós.

— A levando para o hospital! — responde Ren.

— Você ficou maluco? Quer que a Katniss fique ainda mais doente? Ela detesta hospitais!

Sinto os braços de Peeta me envolverem e me levantando do chão.

— Eu cuido dela! — diz, me carregando em seus braços.

E não, não pensem que essa cena se parece com aquelas de filmes açucarados em que o mocinho resgata a mocinha (até porque Peeta não é nenhum mocinho de filme). E as mocinhas não teriam vomitado na camisa do seu salvador como eu vomitei na de Peeta.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Peeta não perde a oportunidade de provocar a Katniss, mas até agora ela tem se saído bem. E depois dessa saída "triunfal", o que acontecerá?
Ah, antes que eu me esqueça. Comecei uma fic nova, "Ele tem 18 anos". E simplesmente ficaria encantada se vocês dessem uma passadinha por lá *___*
https://fanfiction.com.br/historia/640842/Ele_tem_18_anos/