My Sweet Vampire escrita por tata-chan


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

maus a demora em postar
espero que gostem!



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Era incrível. Fazia apenas um mês que eu o conhecia, mas mesmo assim... Acho que eu não poderia explicar, mas enquanto eu sentia sua cabeça repousando em meu colo, seus cabelos que eu acariciava, lisos entre meus dedos e olhava seu rosto adormecido, tão tranquilo, e ao mesmo tempo um pouco sério, eu não poderia imaginar um lugar melhor pra se ficar. O afeto que eu sentia por ele era mais do que grande, mas eu não sabia se era amor. Por mais estranho que parecesse, eu estava mais feliz do que tinha ficado há muito tempo. Ele era tudo o que eu queria e tudo que eu precisava.

Eu continuei a observá-lo ressonar em meu colo. Ele se virou tranquilamente durante o sono e descansou uma de suas mãos em meu joelho, perto de seu rosto. Continuei observando-o admirada. Como Yuui era lindo! No começo quando ele me tocava, me abraçava, dizia que me amava eu achava apenas diferente. Ficava surpresa. Mas nunca havia passado pela minha cabeça rejeitá-lo. Talvez fosse meu senso de obrigação falando mais alto, já que eu havia prometido ser sua amante, ou talvez (o que eu achava ser a verdade) eu apenas gostava disso. Eu queria tê-lo perto, já que ninguém nunca havia ficado perto de mim, e ele me queria.

Mas com o passar do tempo, eu comecei a querê-lo verdadeiramente, e minha mente gritava comigo o tempo todo falando: você precisa cuidar dele, assim como ele cuida de você. Ele era mesmo tão solitário quanto eu. Ele se virou novamente e abriu os olhos. Olhou em meus olhos e sorriu para mim, e eu meio que por instinto retribui seu sorriso.

“Quanto tempo eu dormi?” – ele me perguntou enquanto pegava na ponta de meu cabelo, que era comprido.

“Umas duas horas. Você deve dormir mais.”

“Eu durmo quando amanhecer” – ele me disse com sua voz teimosa. – “Senão, não terei tempo para ficar com você. Ou pelo menos não acordado.”

“Como você é teimoso, não é?” – eu lhe disse revirando os olhos. – “Mas você deveria ao menos se alimentar. Vou pedir para a criada preparar um pouco de sangue para você...”

Ele se levantou rapidamente e me abraçou os ombros, descansando o rosto perto do meu pescoço. Beijou meu ombro, depois meu pescoço e meu rosto.

“Por enquanto eu só preciso mesmo de você. – ele disse em meu ouvido.” – mas eu conheço você o suficiente para saber que você vai insistir, então pode pedir para ela trazer, já que é isso o que você quer.

“Não é apenas o que eu quero, mas o que você precisa.” – eu lhe disse – “Já está se privando de seu sono durante o dia, quer se privar de sangue... Que tipo de vampiro é você?” – não consegui manter a voz seria até o fim da frase, nem ele, então nós dois rimos juntos.

“Tudo bem, tudo bem. Estou mesmo com sede.” – ele me disse entre os risos. Eu pedi para a criada trazer-lhe o sangue e enquanto isso, ficamos juntos. Ele continuou a me beijar. Depois de ele beber o sangue, ele voltou a deitar em meu colo e eu voltei a acalentá-lo. Ficamos assim em silencio por um tempo, e então eu me lembrei de uma coisa que eu queria lhe perguntar.

“Yuui?” – eu lhe chamei com a voz baixa. Ele olhou para mim e disse sorrindo:

“Sim?”

“É muito ruim andar na luz do sol?” – eu lhe perguntei meio que hesitante.

“Um pouco, mas depende de cada um. Você tem principalmente um pouco de desanimo e cansaço... Mas, por que você quer saber?”

“Eu...” – respirei fundo e depois prossegui – “Apenas queria comprovar algo.”

“O que?” – ele me olhou curioso.

“Quero saber se eu era mesmo tão invisível que ninguém percebeu meu desaparecimento.” – eu lhe disse com um pouco de convicção. Ele se levantou, segurou meu rosto.

“E se isso te entristecer?” – ele sussurrou preocupado – “E se você se machucar? Eu não quero que você volte a ser tão triste quanto antes. Você melhorou e eu quero que você melhore, mais e mais. Tenho medo que você volte para a beira do precipício. – ele tinha tanta preocupação em seu rosto que me emocionei. Toquei seu rosto e disse olhando em seus olhos:”

“Mas eu preciso saber! Ou então isso vai ficar me corroendo por dentro pra sempre! Eu preciso voltar para minha antiga vida pelo menos para saber isso!”

Ele fechou os olhos e balançou a cabeça negativamente.

“Confie em mim!” – eu continuei lhe dizendo, aproximando mais o meu rosto do dele. – eu não vou voltar para o precipício, por que agora eu tenho você! – “Eu passei meus braços pelo seu pescoço e o abracei com ternura. Ele me abraçou de volta, beijando meus cabelos.”

“Você promete pra mim” – ele começou, sem me soltar, sussurrando em meu ouvido – “Que você vai tomar cuidado e me contar se algo ruim acontecer?”

“Prometo.”

“Rin, eu te amo mais do que eu poderia dizer em palavras!” – ele disse ainda em meu ouvido – “Eu quero que você seja feliz!”

“Eu sei” – eu lhe disse abraçando-o com mais força e acariciando seus cabelos. –“Eu nunca duvidaria disso.”

Ele suspirou e me soltou um pouco, olhando em meus olhos.

“Tem certeza que quer isso?” – eu assenti. – “Amanhã nós vamos sair de dia para ver se você aguenta o sol, se não, nem pensar.”

“Não” – eu lhe disse e ele ficou um pouco confuso. – “Amanhã não. Você precisa dormir. Nós vamos depois.”

“Você se preocupa demais comigo” – disse ele rindo.

“Olha quem fala...” – Eu lhe disse com o rosto emburrado, mas depois eu sorri e lhe beijei. Eu senti a surpresa o paralisar antes dele me beijar de volta. Quando nos soltamos ele olhou pra mim e eu sorri.

“Obrigada.”

Nós ficamos juntos até amanhecer, e então lhe disse:

“Agora você vai descansar” – eu lhe disse com severidade.

“Só mais um pouquinho, mamãe” – seu tom é brincalhão.

“Nem venha tentar me enganar outra vez.” – eu lhe disse levantando e pegando sua mão. – “Venha!”

Ele se deixou levar por mim, e entrelaçou seus dedos nos meus.

“Vai me colocar na cama, é?” – perguntou ele rindo – “Então vai ter de me ninar.”

“Bobo”

Quando chegamos ao seu quarto eu o fiz deitar-se e ele se viu vencido.

“Eu não ganho nem um beijo de boa noite?” – ele perguntou se sentindo magoado. Eu me aproximei da cama e sentei na beira.

“Vai um pouco para lá” – Ele um pouco surpreso se afastou e eu me deitei ao seu lado, beijando-lhe os lábios. Ele ficou agora completamente surpreso.

“Eu só vou sair daqui quando você estiver dormindo.” – eu lhe disse. Ele sorriu e me abraçou, puxando-me para mais perto dele.

“Seria um desperdício dormir agora, não acha?” – ele disse em meu ouvido.

“Yuui” – eu o repreendi.

“Tudo bem, eu durmo.” – ele abraçou minha cintura e descansou o rosto em minha clavícula. Eu apenas fiquei acalentando-o. Não tenho certeza de quanto tempo fiquei assim. Horas, talvez. Até eu mesma começar a ficar sonolenta... Meus olhos foram ficando pesados...

Quando eu acordei, estava tão confortável que continuei com os olhos fechados. Eu estava tão quente e sentia mãos gentis em meus cabelos. Eu abri meus olhos e me vi nos braços de Yuui. Eu pisquei uma vez e olhei para ele.

“Olá” – ele me disse sorrindo – “você foi me fazer dormir, mas foi você que acabou dormindo.”

Fiquei um pouco atordoada por um tempo, e depois me sentei.

“Desculpe” – eu lhe disse esfregando um pouco os olhos. Ele me puxou de novo para seu lado.

“Vem cá, ainda é muito cedo. Você precisa dormir bastante, já que insiste em sair de dia amanhã.” – disse ele quando eu já estava novamente deitada em seu lado. Eu senti meu rosto corar. – “Ah, desculpe. Se você preferir ir eu...”

“Não, eu estou bem aqui.” – eu lhe disse escondendo meu rosto vermelho em seu peito. Ele me abraçou, puxando-me para mais perto.

“Você é mesmo tímida, né?” – ele me disse em meu ouvido.

“Fica quieto” - eu lhe disse abraçando-o.

“Bons sonhos” – ele disse em meu ouvido.

“Eu vou ter.” – eu lhe respondi e sorrindo voltei a dormir.

Nós dois estávamos em frente à porta da mansão, era mais ou menos onze da manhã. Eu me sentia sonolenta e um pouco cansada, mas estava decidida a sair.

“Você se revelou uma grande teimosa, não é?” - Yuui me disse entrelaçando seus dedos nos meus.

“Às vezes eu sou.” – eu lhe disse e ele suspirou e depois beijou o topo da minha cabeça.

“Vamos ver se você consegue aguentar o sol. O que você pretende fazer depois se for capaz?”

“Acho que vou ate a escola. Esse é o local mais provável para repararem no meu sumiço, afinal eu ficava lá sete horas por dia.” – eu lhe disse.

“Ok. Quer que eu vá com você?” – ele perguntou.

“Acho que isso é algo que eu preciso fazer sozinha.” – eu lhe disse e ele suspirou novamente.

“Teimosa.” – ele disse e eu dei um sorrisinho.

“Eu vou ficar bem.” – eu disse tocando o seu rosto. – “você não precisa se preocupar comigo.”

“Eu sempre vou me preocupar com você.” – ele me disse acariciando minha mão. – “Eu já te disse que está muito linda?” – ele me perguntou sorrindo novamente.

“Sim...” – eu lhe disse. Eu estava usando uma das roupas que eu comprara, sem nunca ter usado por achar que combinava comigo. Saia bem rodada, meia listrada de preto e branco, blusa listrada da mesma cor... Eu amava aquelas roupas, mas nunca havia usado...

“Vamos?” – disse ele entrelaçando seus dedos nos meus e me puxando para fora. Eu estranhei a luz do sol nos meus olhos.

“Você está bem?” – perguntou ele preocupado.

“Estou. Não se preocupe.” – eu lhe disse.

“Nunca a vi usando esse tipo de roupa.” – ele comentou enquanto andávamos.

“Eu pensava que elas não combinavam comigo, mas eu decidi mudar.”

‘Você está mais meiga do que o comum.” – ele me disse com ternura nos olhos.

“Você me vê de uma forma estranha...” – eu lhe disse revirando os olhos.

“É você que não se enxerga direito” – disse ele me abraçando. – “então, para onde quer ir?”

“A cafeteria?” – eu sugeri.

“Vamos torturar seu chefe?” – ele me perguntou esperançoso.

“É uma boa ideia!” – eu lhe disse e nós dois rimos juntos. Começamos a caminhar em direção a cafeteria.


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Notas finais do capítulo

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