My Sweet Vampire escrita por tata-chan


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo bettado pela Lecka-chan



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Rin permaneceu em silêncio quando entramos no carro. Do banco de frente Aoi sorriu para ela e lhe entregou a garrafa térmica com o sangue, que sorriu levemente e aceitou. Rin abre a garrafa e dá um pequeno gole enquanto Aoi da partida no carro. Eu seguro a ponta de seu cabelo.
"Então... Aparentemente o seu dia foi um pouco cheio." - sorrio e Rin ergue a sobrancelha.
"Devo entender que você veio até a escola por ela?" - entendo parte da irritação no olhar de Rin. Aos poucos ia conhecendo outros lados dela, como o fato dela ser ciumenta ao ponto de se incomodar com uma observação inocente dita a outra mulher. Eu sorrio e a envolvi em meus braços trazendo-a para mais perto de mim.
"Acha mesmo isso? É claro que eu vim por você." - a aconchego melhor em meus braços e ela relaxa mais um pouco ainda bebendo o sangue da garrafa térmica. - "Aoi me informou assim que viu os movimentos de Ayamiya-san e seus servos. É claro que ela não se aproximaria tanto assim de você por um acaso. Basta identificar quais são suas verdadeiras intenções." - Rin termina de beber o sangue, tampa a garrafa e se aconchega mais a mim, dobrando as pernas por baixo do corpo. Eu a abraço e beijo o topo de sua cabeça.
"Por que ela viria até mim?" - pergunta com o rosto escondido em meu peito.
"Eu encontrei com o pai dela em uma reunião há alguns dias. Pelos seus comentários imaginei que ele pudesse fazer algum movimento... Mas não imaginei usaria a filha. Ele não faz ideia no que está se metendo."
"A gente pode conversar sobre isso quando chegarmos em casa?" - ela parecia exausta. Podia apenas imaginar o pânico de de se ver de repente abordada por uma nobre sem sabe o que fazer. Por mais que eu já tivesse ensinado alguma coisa sobre os poderes de vampiros, Rin ainda era muito jovem pra poder se proteger da forma correta. Puxo-a para meus braços e a faço sentar em meu colo. Vejo seu rosto corar antes de voltar a esconder seu rosto em meu peito e a envolvo em meus braços.
"Apenas descanse. Te acordarei quando chegarmos em casa."
Ela acena com a cabeça, me abraça e dorme quase imediatamente como alguém que tinha certeza que estava segura.

Rin só acorda quando entro em nosso quarto com ela nos braços.
"Pensei que fosse me acordar quando chegássemos em casa." - ela esfrega os olhos e me diz com a voz um pouco grossa.
"Nós estamos em casa, não é? Vai se trocar, você precisa descansar."
"Nós precisamos conversar."
"Sim, isso também. Mas podemos esperar até você ter tomado seu banho e relaxado. Se quiser eu posso te dar um banho." - eu sorrio malicioso e ela dá um tapa de leve em meu braço com o rosto totalmente corado.
"Ok, eu vou. Mas você me deve algumas explicações."
"Você vai recebe-las, não se preocupe."

Quando saio de meu próprio banho, encontro Rin já me esperando sentada em nossa cama. Seus lindos cabelos longos estão úmidos e ela os está secando com um secador. Eu tomo o aparelho de sua mão e término o trabalho por ela. Ela fecha os olhos enquanto seco seu cabelo.
"E então? Ayamiya foi atrás de mim porque..."
Suspiro e fico em silêncio enquanto termino de secar seu cabelo e guardo o secador. Percebo que não vou conseguir adiar esse assunto, mesmo sabendo que ele vai aborrecê-la. Eu me sento de frente para Rin e ela olha atentamente para meus olhos, esperando.
"Ayamiya é uma pessoa muito orgulhosa daquilo que possui. Infelizmente para ele, o que ele possui não é grande coisa, assim como o que ele é. Já conversamos sobre a hierarquia dos sangue puro, não é?" ela confirma com a cabeça. - "Das famílias atuais, Ayamiya é a mais fraca. Eles sempre foram fracos e tiveram o azar de ter um líder que nasceu com pouco poder. Mas ele sempre quis ser mais do que ele é. Depois de alguns séculos, conseguiu finalmente ter uma filha que por ironia do destino nasceu com relativa beleza e um poder maior que o dele. E ele sempre quis pra ela o melhor que pudesse. Não queria que a filha fosse apenas a herdeira de uma família pequena, sua ambição era maior que isso. Então o que fazer? Se tivesse tido um filho homem, seu alvo seria os Houou, pra ser mais poderoso que todas as outras famílias. É claro que nunca conseguiria que Honoka aceitasse se casar com alguém tão insignificante, em tantos sentidos. Então como teve uma filha mulher, tentou casa-la comigo, a partir do nascimento dela. O que como pode ver, nunca aceitei. "
"Por que não aceitou?" - eu podia sentir o tom de desafio em sua voz e seu olhar.
"Por vários motivos. Nunca foi uma opção juntar a nossa família com o tipo de pessoa que Ayamiya é. E nunca cogitei a possibilidade de casar por qualquer motivo que não fosse de fato amor." - toco sua bochecha e sorrio. -"E você sabe que amor é algo que eu só conheci com você. Além disso, Ayamiya não passa de uma criança, não poderia vê-la dessa forma. "
"Se ela é uma criança, o que então eu seria? Eu sei que ela viveu mais que eu, com toda certeza. Eu posso sentir. Talvez não tanto quanto você, mas mesmo assim, para ela eu não devo passar de uma criança. Então imagine para você." - consigo ver em seus olhos que ela está aflita. Seu rosto está corado e ela meio que teme minha resposta. Me odeio por ficar feliz com a sua aflição, já que significa que se importa comigo. Puxo-a para mim e beijo sua boca de forma rápida, mas profunda. Poucas coisas no mundo são tão deliciosas quanto seus lábios. Quando me afasto seu rosto está corado e seus lábios entreabertos. Não posso deixar de beija-la novamente antes de me afastar e tocar seu rosto.
"Quando eu olho pra você eu não vejo uma criança. Eu vejo uma mulher linda e sensual. Delicada, mas ainda assim forte. Gentil, mas que esconde um lado libidinoso que eu amo. Inteligente e sensata. E acima de tudo, vejo a mulher que eu amo mais que qualquer coisa que já existe ou vai existir. Quando eu te digo que ela não passa de uma criança, não quero dizer que ela viveu menos anos ou séculos que eu. E sim que ela não viveu. Ela cresceu mimada por todos e praticamente nunca saiu do círculo de proteção de seu pai. Nunca teve que batalhar por nada e nunca criou uma opinião própria. Assim, não importa quantas décadas ela tenha a mais que você Rin com certeza é muito mais madura."
"Então ela está atrás de mim por que queria ser sua noiva?" - ela ergue a sobrancelha. E olha em meus olhos.
"Sim. Ayamiya pai me abordou em minha última reunião, indagando sobre você. Já é de conhecimento público que você é minha e claro que a felicidade sempre pode acabar incomodando algumas pessoas. Incomoda o fato de eu ter escolhido outra pessoa que não a filha dele. Eu vou aumentar a proteção ao seu redor e você vai ter que estar muito mais atenta se planeja continuar estudando. Não vou tirar isso de você por algo que é simplesmente minha culpa, mas também não posso deixá-la desprotegida. Apesar dela ter menos força que você, ela tem mais experiência, e a última coisa que eu quero é que você se machuque. Nós vamos juntos descobrir o que eles planejam. Não se preocupe, eu vou cuidar de você. " - Rin acena com a cabeça. Consigo ver que algo ainda a incomoda. - "Então..."
Ela olhou pra mim com a testa franzida e então me empurrou para a cama. Me deixei cair da forma que ela queria. Ela subiu em cima de mim e olhou em meus olhos, jogando o seu cabelo do lado esquerdo do rosto. Então me beijou. Primeiro bem de leve depois aprofundou o beijo. Tocou meus lábios com sua língua depois provou minha boca quando dei passagem. Me beijou da forma mais profunda e ousada que qualquer outra vez e terminou o beijo mordendo meu lábio inferior, arrancando um pouco de sangue dele. Quando separou seus lábios dos meus, passou a beijar meu rosto, depois meu queixo. Eu a abracei e a puxei para mais perto, tocando suas pernas nuas. Gemi quando ela mordeu minha orelha e então passou a beijar meu pescoço, dando pequenos chupões. Ela beijou minha clavícula e meu peito antes de voltar ao meu pescoço. Nunca achei tão difícil esconder minha excitação. Minhas mãos subiram pelas suas costas por baixo de sua camisola e minha maior vontade era deixa-la nua. Ela me beijou atrás da orelha antes de sussurrar exatamente o que a incomodava.
"Eu sou a única que deve ser agradável à seus olhos." - ela se senta em minha barriga e tenho uma ótima visão daquela mulher linda. Seus cabelos longos bagunçados, suas bochechas coradas, seus lábios inchados dos beijos...
Seguro sua cintura e troco nossos lugares, deixando-a de costas na cama, com seus cabelos escuros espalhados pelo travesseiro branco num lindo contraste. Olho para ela por um momento antes de separar delicadamente suas pernas para poder me colocar entre elas e ficar o mais próximo possível de Rin. Então volto a beijá-la com o mesmo entusiasmo que ela usou antes. Ela se agarra a mim, suas mãos vão de meus cabelos às minhas costas. Minha mão volta pra dentro de sua camisola e logo alcança seu seio delicado. Eu percebo ela engasgar e corar violentamente antes de suspirar em meu ouvido enquanto eu beijo seu pescoço.
"Yuui... Ah..."
Sinto que se eu não parar agora, não serei capaz de parar mais. Suspiro e me afasto lentamente beijando a ponta de seu nariz.
"Agradável aos olhos é uma expressão que nem começa a descrever o que eu sinto por você. Deslumbrado talvez começasse a descrever... Descontrolado também. Talvez até pervertido" - ela sorri e cora quando falo. - "Sim, invariavelmente acabo me tornando um pervertido quando estou sozinho com você. Mas não posso evitar, você é simplesmente tão linda e suas reações são tão fofas..." - toco a sua bochecha e ela cora. Sua mão vai até minha nuca e me puxa para um beijo. Eu retribuo com calma e delicadeza. Quando nos separamos, colo minha testa na sua. - "Eu sei que você também me quer, mas isso não significa que temos que nos apressar."
Eu beijo sua testa e me deito de costas em seu lado colocando um braço em meu rosto para me acalmar. Rin me dá um selinho antes de se deitar em meu peito e deslizar uma de suas pernas para o meio das minhas.
"Você não precisa se segurar tanto. Não sou uma criança." - ela se aconchega melhor e faz um som satisfeito quando eu a abraço e a trago para mais perto. - "Não conheço nada melhor do que ser tocada por você... Talvez só te tocar. Mas eu não me importo em ir devagar se é o que você quer. Só não me peça para deixar de dormir com você, eu não conseguiria."
"Isso nunca foi a opção. Muitas vezes a melhor parte do meu dia é quando posso me deitar do seu lado."
"Bom..." - nós dois vamos relaxando e sentindo o sono chegando - "Bem, amanhã é sábado, temos algum plano?”
Eu fecho meus olhos ao me lembrar de nossos planos... Simplesmente não tinha como as coisas ficarem calmas.
“Bem, a gente pode pensar nisso depois de anoitecer. Você precisa descansar...” – abraço-a novamente e ela relaxa contra meu corpo.
Espero que minha mãe não seja muito má com Rin.


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Notas finais do capítulo

Reviews são sempre muito bem vindos



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