My Sweet Vampire escrita por tata-chan


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Realmente dessa vez eu demorei um pouco pra postar, mas espero que gostem!

Como sempre, bettado pela Lecka-chan. Domo arigato!



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"... Chan! Rin-chan, está me ouvindo?" - quando viro meus olhos para Yukino, percebo que ela já está me chamando a algum tempo. Nunca é uma boa ideia ficar perdida em pensamento.

"Desculpe, Yukino-chan, eu estava um pouco distraída... Não ouvi o que disse." - sorrio pra ela um pouco constrangida de onde meus pensamento estavam indo.

Yuui e eu havíamos passado a noite na cama, conversando, sem realmente tocar em nenhum assunto importante, mas minha mente estava ainda presa no que havia acontecido antes da conversa. Nós estávamos cada vez mais íntimos um do outro, mas as vezes eu conseguia sentir um pouco de insegurança vinda de Yuui e isso só me deixava mais insegura.

"Você chegou cedo hoje e está pensativa. Aconteceu alguma coisa?" - Yukino olha pra mim com um pouco de preocupação.

"Não é nada" - percebo que acabo sendo um pouco rude com ela. Ela cora e desvia um pouco o olhar. Estávamos sozinhas na sala de aula, as primeiras a chegar à escola, aparentemente.

"Desculpe, Rin-chan, foi indelicado da minha parte me meter..."

"Não diga isso! Fico feliz que se preocupe. Eu estava apenas perdida em meus próprios problemas. Desculpe se fui rude." - eu seguro sua mão e sorrio pra ela "Não aconteceu nada demais, eu apenas acordei muito cedo. E você, por que madrugou?"

"Apenas acordei cedo também." - eu percebi que ela também estava escondendo alguma coisa, mas não me senti no direito de perguntar. Nós nos conhecíamos há apenas uma semana e apesar de ficar feliz em ter uma amiga, eu entendia que confiança era uma coisa conquistada. Me preparo para mudar de assunto quando de repente um garoto aparece em nossa frente e coloca as duas mãos em minha mesa.

"Minamoto-san, você finalmente retornou! Está tudo bem com você? Depois que a Honda começou a espalhar aquele tipo de boato sobre você e comecei a ficar preocupado." - eu olhei para a pessoa que se dirigia a mim e levei um tempo para perceber quem era. Ele poderia ser considerado baixo, no máximo 1,70. Tinha os olhos expressivos de um castanho escuro quase preto e o cabelo tingido de louro. Era magro e seu uniforme estava desleixado, sem a gravata e com os primeiros botões da sua camisa abertos. Passei algum tempo olhando para seu rosto antes de começar a reconhecer.

"Arima-san?" - eu não tinha muita certeza na voz. O Arima que eu me lembrava era totalmente diferente deste na minha frente. Costumava ser quieto, usava óculos grossos e tinha o cabelo preto curto sempre meticulosamente arrumado, assim como seu uniforme. Ele costumava ser uma pessoa calma e assim como eu não falava com ninguém na escola.

"Sim, quem mais seria? Como você está indo?" - ele sorri e olha em meus olhos esperançoso.

"Kyou-chan, você voltou? Pensei que você tinha fugido pra casar." - Yukino usa um tom sarcástico pra se referir a Arima que eu nunca havia ouvido e me surpreende.

"Não quero ouvir isso da pessoa que foi levar meu dever de casa."

"Bem, alguém tinha que fazer, já que ninguém fala com você sobrou pra mim. Se você falasse logo qual professora te seduziu eu poderia mandar ela no meu lugar." - eu resolvo parar a partida de tênis na minha frente.

"Estou bem sim, Arima-san, obrigada por perguntar. Estive com alguns problemas de saúde e também me mudei, por isso perdi algumas aulas."

"Ah, que bom! Fiquei preocupado que a vadia da Honda estivesse certa, e me sentiria um pouco culpado por não ter falado com você antes. Eu mesmo não falava muito antes, mas tive que mudar depois..." - ele começa com um sorriso, mas é interrompido por Yukino.

"Depois do escândalo. Não que eu goste de fofocas, mas não acho justo que a Rin-chan fique no escuro. O galã ali foi suspenso por ter um romance com um professor, apesar de ninguém saber qual é o professor. Porque você não conta pra Rin? " - Yukino sorri com malícia.

"Fique quieta, Yuki-chan. Não vou dizer os detalhes sórdidos do meu caso. Isso não é educado."

Fico impressionada por um momento pelo grau de intimidade que os dois exibiam. Pareciam ser amigos há anos. Eu não posso evitar uma pequena risada.

"Pensei que você não tivesse amigos, Yukino-chan, andou me enganando?"

"Quem você acha que é meu amigo? O Dom Juan?" - Yukino cora e revira os olhos. Fica claro que ela pensa em Arima mais que apenas um amigo.

"Tem razão, Yuki-chan não é minha amiga, é minha amante!" - ele beija o rosto de Yukino que da um murro na lateral de seu corpo. - "Aí, qual a necessidade dessa violência!"

"Você pediu por isso" - Yukino cora violentamente e desvia o olhar. Eu não posso deixar de rir alto. Os dois param e me olham com surpresa.

"O que?" eu pergunto limpando uma lágrima decorrente do riso do canto se meu olho.

"Nada, apenas acho que é a primeira vez que te vejo rir tanto assim, Minamoto-san.” Arima ergue uma sobrancelha.

"Não quero ouvir sobre mudanças de personalidades de você, Arima-san"

"Ok, ok. Já combinamos que agora somos pessoas mais legais. Então vamos deixar de lado essa história de Arima san e Minamoto san, tudo bem se te chamar de Rin-chan?"

"Sem problemas... Kyou-chan" - eu concluo e tenho uma crise de risos junto a Yukino. Essa era a primeira vez que eu tinha essa experiência de ter uma discussão alegre com colegas de classe, e eu estava adorando a sensação.

"Yuki, você é uma péssima influência para a Rin-Rin" - ele balança a cabeça com fingida preocupação é eu rio ainda mais.

"Agora eu sou Rin-Rin?"

"claro, somos então Yuki-chan, Kyou-chan e Rin-Rin. Todos temos apelidos fofos ♥"

"Aposto que Yuui vai ficar cheio de ciúmes se te ouvir me chamar de Rin-Rin"

"Yuui?" - Kyou-chan pergunta ao mesmo tempo em que Yuki pergunta.

"Esse é o nome do namorado misterioso e bonito da Rin-Rin " Yuki da um sorriso malicioso e entra na brincadeira dos apelidos.

"Ora, não tem nada de mistério. Pelo que eu vi o mistério aqui está com o Kyou chan"

"Sim sim, qual é a professora? Ou será que é um professor...?" - Yuki sorri maliciosa.

"Vocês nunca saberão. Aliás, soube que hoje nós receberemos uma aluna transferida. "

"No último ano? Isso é meio incomum, não?" - eu ergo uma sobrancelha.

"Aparentemente, ela tinha uma saúde fraca e por isso ela estudava em casa. Mas como melhorou resolveu experimentar as delícias do colegial”. - Kyou-chan completou com certo sarcasmo. A nossa volta a sala ia se enchendo aos poucos e os outros alunos não deixavam de prestar atenção ao pequeno grupo de esquisitos ao fundo da classe.

"Não acredito que nenhum infeliz falou pra essa garota que não há nada de bom no colegial." - Yuki ergue uma sobrancelha. Desde o primeiro momento eu senti como se ela estivesse escondendo alguma coisa, agora consigo perceber é que ela refreava a sua personalidade forte.

"Tenho que discordar. Aqui temos colegiais com saias curtas e professores com boa aparência. Estou um tanto satisfeito." - Kyou-chan recebe um tapa atrás da cabeça pelo comentário e eu sorrio antes de ficar séria.

Por eu basicamente viver a maior parte do meu tempo cercada por vampiros, não posso deixar de sentir uma presença por perto. Yuui uma vez me disse que eu tinha uma predisposição para a vida da noite maior que o comum aos recém-transformados e além de tudo, até eu sabia que me alimentar do sangue de Yuui, ainda mais nas... Ah... Circunstâncias que eu fazia, aumentava o poder de qualquer vampiro. Eu sabia que hoje, mesmo tendo apenas alguns meses desde que renasci, era mais poderosa do que Ichigo que tinha séculos de existência.

Desta forma, era impossível que eu não percebesse a presença de um sangue puro, mesmo que ele não houvesse nem mesmo entrado no corredor. De alguma forma eu sabia que o vampiro que se aproximava era um sangue puro, mesmo que eu já tivesse conhecido vampiros que não eram de tal nobreza que tinham muito mais poder do que o sangue puro em questão, como o Kannon-san, que Yuui me disse ser um servo ex-humano de uma nobre extremamente poderosa.

Não, eu tinha certeza que essa existência pertencia a um sangue puro, mesmo que um fraco. Ainda assim, alguma coisa nessa presença me deixava nervosa.

Eu travei por um momento quando a presença chegou à porta.

"Bom dia classe. Antes de começar a aula, vou apresentar uma estudante transferida que vai fazer parte de nossa turma a partir de agora. Ayamiya-san, pode se apresentar, por favor?"

Da porta da classe, uma mulher que não parecia pertencer ao lugar entra. Eu nunca havia entendido realmente a expressão Femme Fatale até meus olhos se pousarem na vampira a minha frente. Ela era linda, isso não era nem discutível. Tinha um rosto que poderia ter sido esculpido por algum mestre da arte. Nariz fino e perfeito, os olhos de um vermelho puro que apenas um nobre pode ter, com cílios grandes e negros. Sua boca era carnuda e voluptuosa, de um vermelho natural que faria inveja a qualquer mulher. Sua pele era branca e delicada, e seus cabelos longos, loiros e cacheados poderiam ser chamados de angelicais, se não fosse pelo seu corpo, que mesmo através do simples uniforme escolar era visível o quão curvilíneo e sensual era. Por um momento me senti pequena e infantil e eu era uma vampira, tinha algum poder. A minha frente percebi Yuki desviar o olhar, como não se atrevesse a olhar diretamente para tal beldade. À minha volta, senti dos garotos na classe a certeza de que fariam por ela qualquer coisa, inclusive matar, ou o que era mais provável, morrer. Sinto o professor corar e engasgar, e não posso deixar de sentir a imundície dos pensamentos que emanavam dele. Ele pigarreia novamente.

"Bem, por que não se apresenta?"

Ayamiya sorri, o que causa efeitos quase físicos nos humanos de mente fraca presentes na classe.

"Eu sou Ayamiya Ayumi, espero me dar bem com todos."

Fico com a minha guarda alta enquanto vejo o professor indicar o acento à frente de Kyou-chan, que se sentava ao meu lado. Yuui havia sido sincero comigo sobre todo assunto, os mais fáceis assim como os mais difíceis. O motivo para eu ir e voltar à escola escoltada todos os dias, assim como o fato de Aoi ficar me esperando no lado de fora era para minha proteção. Das sete famílias de sangue puro existentes na atualidade, Mugetsu era a segunda mais poderosa e influente, perdendo apenas para os Houou e apesar da relação com a mais poderosa ser de acordo de cooperação mútua, as famílias menos poderosas poderiam por vezes agir pelas sombras para tentar prejudicar os mais poderosos com a inútil ilusão de tomar o seu lugar. Hoje por seu pai ter aberto mão da maioria das obrigações de milênios e milênios como líder, esse fardo havia caído nas mãos de Yuui, motivo pelo qual ele estava ocupado a todo o momento, dia ou noite.

Outra diferença crucial de quem realmente tinha poder e de quem pensava que tinha, era a questão da pureza sanguínea. Se por um lado as famílias menos poderosas pensavam que pureza significava um sangue nunca maculado por sangue humano, os verdadeiros sangues puros sabiam que um ex-humano cujo único sangue vampiro já provado foi do sangue puro que o criou era superior até aos nascidos vampiros.

A questão é que eu sabia da possibilidade de alguém tentar me usar para atingir Yuui e não era coincidência aquela sangue puro estar a duas cadeiras de mim.

Durante toda a aula eu permaneci em guarda e Ayamiya nem ao menos olhava em minha direção. Quando chegou a hora do almoço, Kyou-chan se levantou e percebi a leve careta enviada à mulher ao seu lado.

"O dia está lindo, por que não comemos lá fora?" - aproveitando a possibilidade de me afastar um pouco daquela pressão, eu concordo seguida de Yuki. Não posso deixar de perceber o olhar de Ayamiya me perseguir até eu sair da sala.

Nos sentamos na grama no jardim dos fundos e começamos a comer nossa marmita.

"Ora, Kyou-chan, pensei que fosse tentar seduzir a princesinha loira." - Yukino diz com sarcasmo, mas percebo como ela fica feliz com o desinteresse dele.

"Me chame de supersticioso, mas eu prefiro não me envolver com súcubos. Algo naquela mulher não é normal." - ele não poderia estar mais certo, mas não iria dizer. "Rin-Rin também percebeu, olha como está séria." - no mesmo momento eu finjo um sorriso.

"Não é nada disso, é apenas normal se sentir um pouco intimidada por alguém assim."

"Se quer saber minha opinião, prefiro vocês duas." - Kyou-chan pisca pra gente.

"Você prefere a sensei misteriosa." - Yukino provoca e eu não posso deixar de sorrir enquanto levo um pouco de comida à boca.

"Olá Rin-chan. Não tive tempo de me apresentar corretamente. Espero que esteja bem." - meu sangue gela por um momento e eu quase engasgo. Ayamiya estava a nossa frente antes menos que eu percebesse. Me lembrei levemente de Yuui me contando sobre esconder áurea e fico alerta. Ela estende sua mão à minha frente. Engulo em seco internamente e deixo de lado minha suspeita e me lembro de algumas coisas que Ichigo havia me ensinado. Como companheira de um líder de um clã tão poderoso, eu não poderia ser descortês.

Abri o sorriso mais doce que poderia naquela situação e a cumprimentei de volta.

"Olá Ayumi-chan. É realmente um grande prazer conhecê-la."

Não posso deixar de perceber o seu descontentamento em me ouvir chamá-la pelo primeiro nome e sem adicionar o sama, mas Yuui havia me ensinado a não me rebaixar a ninguém.

"Você será a minha esposa um dia. E como minha esposa, não deve obediência cega a ninguém. Quero que se orgulhe da família da qual faz parte”. - e é claro que eu tinha. A única família superior à Mugetsu era os Houou e mesmo para eles eu não tinha que abaixar minha cabeça e nem usar o comprimento que uma serva usaria.

Eu não tiro meus olhos dos dela enquanto nos cumprimentamos e não posso deixar de sentir o ódio que emanava dela. Sim ela me odiava de forma quase passional, mas não deixei que meu receio transparecesse em meu rosto.

"Vocês duas se conhecem?" - Kyou-chan quebra o silêncio com uma sobrancelha erguida.

"Bem, o meu namorado tem alguns negócios com o pai de Ayumi-chan, mas pessoalmente nunca havíamos nos encontrado." - sua boca treme em desgosto quando houve a palavra namorado sair dos meus lábios. Eu finjo não perceber.

"Bem, vim apenas me apresentar." - ela sorriu friamente pra mim é se afasta. "Espero que nós duas possamos nos dar muito bem."

"Claro!" - eu sorrio de volta e ela se afasta.

Quando percebo que ela se foi realmente, solto um suspiro, cansada de emanar minha própria áurea em sua direção. Não estava acostumada com isso, mas era uma resposta natural ao se sentir ameaçada. Ela poderia não ser muito poderosa, mas não tinha certeza se eu era mais poderosa que ela.

"O que exatamente foi essa batalha de feromônios?" - Kyou-chan pergunta espantado. Yuki ficou tão abalada com a pressão que mal falava.

"Nada demais. Como disse nos conhecíamos indiretamente."

"Por falar nisso, então quer dizer que você namora um homem mais velho" - Yukino se recupera do choque e me lança a pergunta. Eu não posso deixar de soltar uma risada. Homem mais velho? Apenas alguns séculos.

"Sim, pode-se dizer que sim."

"Quantos anos?" - Kyou-chan solta um sorriso malicioso.

"Talvez um dia eu te conte."

Passei o resto do dia com a guarda alta sem deixar de lançar olhares a Ayamiya de tempos em tempos. Quando finalmente foi anunciado o final da aula, ela me lançou um sorriso frio antes de sair da sala. Esperei alguns segundos antes de me levantar e segurar minha mochila, me preparando para sair.

"Vamos passar em algum lugar pra comer?" - Yukino pergunta quebrando o silêncio.

Estávamos indo em direção ao portão da escola.

"Hoje não, eu tenho..." - eu paro de falar quando localizo o carro em que geralmente encontraria Aoi me esperando e vejo Yuui parado encostado na porta e abrindo um sorriso para mim. Eu sorrio de volta antes de perceber a preocupação em seu olhar.

"Ah, então esse é o namorado? Realmente bonito. Vamos deixar os pombinhos em paz e nos divertir sozinhos, Yuki” - Kyou-chan lança um olhar malicioso pra Yuui e grita ao se afastar. - "Até amanhã Rin-Rin!"

Eu sorrio e aceno balançando a cabeça ao ver a sobrancelha erguida de Yuui. Chego até ele e sorrio. Ele segura a minha mão.

"Rin-Rin?"

"Nem pergunte." - eu balanço a cabeça e sorrio apertando a sua mão. - "A que devo essa adorável surpresa?" - eu sorrio antes de sentir uma presença atrás de mim e me lembrar do ocorrido. Yuui aperta mais a minha mão ao perceber meu desconforto.

"Olá Yuui-kun. Há quanto tempo não nos víamos.” - eu posso sentir a provocação em sua voz, como se quisesse seduzir Yuui da forma que havia feito com os garotos da sala. Yuui me puxa pela mão e gentilmente me guia até o seu lado, envolvendo minha cintura com seu braço.

"Ayumi-san, realmente faz algum tempo que não nos encontramos pessoalmente. Recentemente eu me encontrei com seu pai em uma reunião, mas claro que você é mais agradável aos olhos. Me diga, não sabia que havia interesse em estudar..." - Yuui é cordial e educado como era com todos, mas não podia deixar de sentir uma pontada de ciúmes. Yuui era só meu e nada me agradava vê-lo elogiar outra mulher. Ainda mais uma que era tão superior a mim em tantos sentidos.

"Ah, eu costumava estudar em casa, mas achei que já era tempo de descobrir como era viver a vida de uma colegial." - ela ri e parece um soar de sinos - "Por um acaso do destino acabei ficando na mesma classe de sua adorável... Namorada. Espero que nós possamos nos dar muito bem." - não posso deixar de perceber o desgosto em sua voz ao dizer a palavra 'namorada'.

"Bem você vai ter o prazer de passar algumas boas horas do seu dia na companhia do amor da minha vida. Espero que você cuide bem dela pra mim." - eu consigo perceber o tom de aviso e uma leve ameaça na voz de Yuui. Ele poderia ser extremamente perigoso e Ayamiya sabia disso. Ela novamente demonstra repulsa por um par de segundos quando Yuui me chamou de amor da sua vida.

"Pode deixar que eu cuidarei muito bem dela. "- E olha em meus olhos ao dizer essas palavras. Seu olhar é fatal. Ela novamente coloca a máscara de sorriso em seu rosto e olha para Yuui. -"Bem, Yuui-kun nos vemos por aí. Rin-chan, até amanhã. Foi ótimo falar com vocês." - Yuui de despede e eu lanço um sorriso seco. Ficamos esperando ela se afastar por um momento, depois Yuui abre a porta do carro pra mim.

"Vamos para casa. Pelo que vejo você teve um longo dia."

Eu apenas me deixo levar.


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Notas finais do capítulo

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