My Sweet Vampire escrita por tata-chan


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Obrigada como sempre pela Betta, Lecka-chan.

Espero que gostem de mais esse :)



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Acordei e senti o corpo quente de Rin próximo ao meu. Eu respiro profundamente e abro meus olhos. Meu rosto ainda está enterrado na curva do pescoço de Rin e meus braços em volta de sua cintura. Sinto a sua respiração em meus cabelos e seus braços em volta de meu pescoço. Nossas pernas estão entrelaçadas por baixo das cobertas. Ela dorme tranquilamente, totalmente relaxada em meus braços.

Sorrio pra mim mesmo. Ainda estava um pouco afetado pelo o que o servo de Honoka havia me dito, mas tendo-a em meus braços tão perto de mim era quase impossível pensar em algo negativo. Coloco seus cabelos pra trás de seu ombro e passo meu nariz pelo pescoço dela e a sinto estremecer em seu sono. Ela é simplesmente linda demais. As alças de sua camisola de algodão haviam caído e eu podia ver seus ombros nus e sua clavícula toda, além de uma parte dos seus seios. Penso em desviar meu olhar e me afastar, mas simplesmente não conseguia. Eu toquei com meus lábios onde havia passado o nariz antes, beijo atrás de sua orelha descendo até seu pescoço e depois mordo levemente seu ombro. Ela suspira novamente e se move em seu sono, deitando-se de costas e entreabrindo seus lábios com um suspiro. Ela parecia ainda mais sensual em sua nova posição. Beijo seus lábios e quando deslizo minha língua pra dentro de sua boca ela acorda.

Seus braços vão até minha nuca e ela retribui meu beijo, enquanto me puxa mais pra perto. Quando nos separamos eu encosto minha testa na dela mantendo meus olhos fechados.

"Você acordou animado" - A voz dela está divertida quando diz isso. Eu sorrio, abro meus olhos e olho pra ela.

Rin está com as bochechas coradas e um sorriso no rosto. Seus lindos cabelos escuros estão bagunçados e espalhados no travesseiro e as alças de sua camisola permanecem caídas. Suas mãos estão em volta de meu pescoço e ela acaricia os cabelos de minha nuca com a ponta dos dedos.

"Bem, você não pode me culpar. Não quando eu acordo com uma visão dessas." - ela olha pra baixo quando eu digo, percebe o quanto sua roupa está mostrando e tira suas mão se meu cabelo para arrumar sua camisola.

Eu seguro suas mãos e entrelaço meus dedos com os dela, voltando a beija-la. Beijo-a profundamente provando seu gosto e tocando sua língua, enquanto ela me retribui. Eu colo meu corpo no dela. Paro de beija-la por um segundo e olho em seus olhos antes de começar a beijar seu rosto, então seu queixo e seu pescoço.

"Yuui..." - meu nome escapa de seus lábios quando minha língua desliza pela pele branca e delicada de seu pescoço. Ela segura mais forte minhas mãos e tenta se soltar. Eu paro de beija-la e olho em seu rosto. Seus olhos estão fechados e ela tem uma expressão satisfeita no rosto. Acaricio sua bochecha.

"Por que está tentando se soltar? Você quer que eu pare? Se você não me quiser não vou encostar um dedo em você." - ela mal me deixa terminar minha sentença e usa sua mão livre pra me puxar pra mais um beijo. Eu solto sua outra mão e seguro sua cintura. Mal percebo o momento em que fui parar entre suas pernas. Ela acaricia novamente os cabelos de minha nuca e me abraça mais forte, retribuindo meus beijos com paixão. Suas mãos deslizam de minha nuca pra meus ombros depois pras minhas costas que ela alisa primeiro me tocando superficialmente e depois espalmando as mãos. Minhas mãos descem se sua cintura para suas pernas e aliso suas coxas, subindo ainda mais sua camisola. Ela toca meus braços e então meu peito e então chupa meu lábio inferior, me fazendo gemer baixinho. Separo meu rosto do dela e ela retribui meu olhar.

"Não quero que você pare, eu apenas quero poder te tocar também."- Rin acaricia minha bochecha depois segura meu rosto em suas duas mãos – “Eu não me importo se você quiser me acordar assim sempre.” – ela ri pra mim com o rosto corado e volta a me beijar.

Eu adorava quando ela se soltava assim, apesar da timidez. Não era incomum eu sentir certa insegurança. No fundo da minha mente: Ela iria embora se eu dissesse que ela não precisava mais cumprir sua promessa? Não tinha coragem de descobrir isso.

Envolvi seu seio esquerdo com a mão e ela abriu os olhos de repente, corando violentamente. Olhou pra mim e eu segurei seu olhar, sem mover minha mão. Eu o aperto levemente e prendo seu mamilo duro entre meus dedos. Rin fecha seus olhos e joga sua cabeça pra trás, deixando escapar um gemido de seus lábios. Ela me abraça mais forte e eu volto a beijar seu pescoço, depois seus ombros, sua clavícula... Minha mão alcança uma das alças de sua camisola e abaixo mais um pouco, aumentando meu campo de visão.

A primeira impressão que qualquer um tem de Rin é que ela é pequena e delicada. Alguns poderiam usar a palavra meiga pra descrevê-la. Mas eu a via de outra forma. Sim ela é pequena, ela cabia perfeitamente em meus braços e quando andávamos lado a lado sua cabeça mal chegava até meu ombro. Ela também é delicada, sua pele é lisa e tão branca que e quase transparente, mesmo antes da transformação. Seus olhos são grandes e gentis e sua boca poderia ter sido desenhada por um artista. Ela era meiga também, às vezes inocente demais, tão inocente que me sentia culpado pelo tipo de pensamento que eu tinha sobre ela.

Mas acima de tudo ela é uma mulher linda e sensual. Claro que vou sempre fazer o impossível para que eu seja o único a ver esse lado dela. Seus cabelos escuros bagunçados, seu rosto corado. A inocente camisola de algodão branca mostrando mais do que deveria. Seu corpo se arqueando em minha direção enquanto eu passo minha língua de seu pescoço até sua clavícula elegante. Sua voz me chamando com um sussurro quando eu beijo o vão entre seus seios e mordo carinhosamente um deles...

“Rin... Eu quero seu sangue agora... Me deixa te morder, por favor...” – eu a sinto estremecer quando sussurro em seu ouvido. Ela me abraça mais forte.

“Desde quando você precisa me pedir?” – sorrio em seu ouvido e volto a lamber seu pescoço, sentindo seu gosto.

“Você gosta disso?” - eu a vejo corar quando eu pergunto.

“É claro que eu gosto...!”

“Mas tem um ‘mas’ aí, não é?” – eu olho em seus olhos e ela cora ainda mais, mas não desvia seu olhar.

“Você às vezes pensa demais, Yuui. Não existe ‘mas’. Eu amo quando você me beija, eu amo quando você me toca. Eu amo sentir suas presas em mim. Eu amo o que você me faz sentir. Eu amo você. Só que às vezes... Talvez quase sempre, eu vou me sentir um pouco tímida. Eu nunca tive ninguém além de você e nunca vou ter.” – ela me beija novamente, enterrando seus dedos em meus cabelos. – “Se você não me morder agora, eu vou te atacar.” – ela sussurra em meu ouvido e quando eu olho pra ela, ela desvia o olhar e cora ainda mais.

Sorrio antes de cravar meus dentes em seu pescoço esguio. Sentir seu sangue quente em minha boca era umas das sensações mais prazerosas que eu jamais experimentei e ela tinha o melhor gosto que eu já havia provado. Chupo levemente e sinto seu sangue doce em minha boca ao mesmo tempo em que a ouço gemer enquanto me abraça com mais força. Eu afasto meu rosto de seu pescoço lambendo meus lábios e vejo uma gota de seu precioso sangue escorrer de seu pescoço até sua clavícula, descendo pelo seu decote. Eu sigo a trajetória com o olhar e vejo os olhos dela acompanhando os meus. Volto para seu pescoço e lambo o buraco que minhas presas fizeram, depois sigo a gota solitária com minha língua e meus lábios. Seguro as duas alças da camisola dessa vez e as abaixo quase completamente enquanto beijo seus seios. Quando eu limpo com minha língua qualquer vestígio de sangue em seu corpo eu me afasto e a observo por inteiro por um momento, depois arrumo sua camisola e a cubro novamente, a puxando para meus braços. Rin parece confusa por um momento.

“Vamos parar por aqui por enquanto. A gente tem todo o tempo do mundo, eu não preciso me apressar.” – ela se afasta levemente de mim e toca meu rosto, depois me da um leve selinho em meus lábios.

“Eu amo você, Yuui.” – eu me emociono com seu tom sério.

“Eu te amo Rin, bem mais do que você pensa.” – ela sorri triste por um momento e balança a cabeça. Ela me faz deitar de costas e sobe em cima de mim.

“Você não pode saber o que eu penso.” Seus olhos são sérios quando ela olha pra mim. Seus cabelos caem em cascata de um lado de seu rosto do jeito que eu adoro.

Sem desviar os olhos dos meus ela beija meu peito, bem acima do coração, depois meu pescoço, acima de minha artéria, onde ela me lambe por um momento. Depois atrás de minha orelha, onde ela sussurra. “Você é só meu” – ela crava seus dentes em meu pescoço e me prova enquanto pressiona seu corpo inteiro no meu. Seus dentes em mim é uma das minhas sensações preferidas. Eu afasto seus cabelos de seu rosto e abraço sua cintura. Quando ela tira suas presas de mim ela ainda passa um bom tempo beijando e lambendo meu pescoço, o que me faz abraça-la mais forte e não conter um pequeno gemido. Ela então olha pra mim e lambe os lábios antes de me beijar de novo. Quando ela termina, se levanta e tenta fugir, mas eu a seguro e a jogo na cama.

“Me ataca assim e foge? Não acho justo.” – eu seguro seus braços e ela tenta se soltar.

“Para Yuui, é constrangedor!” – ela desvia seu rosto vermelho do meu.

“Eu acho delicioso, mas não vamos discutir.” – ela olha pra mim e eu sorrio. Solto suas mãos e me deito de lado, olhando pra ela. – “Não tivemos tempo de conversar ainda, então porque você não me conta como foi seu dia e eu conto o meu? A gente pode passar a noite na cama” – ela pensa por um momento depois sorri.

“Me parece uma ótima ideia.”

Pensamentos complicados poderiam ficar pra depois. Por hora era suficiente saber naquele momento ela era só minha e era comigo que queria estar.


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