Partners escrita por Adri M


Capítulo 31
Epilogo.


Notas iniciais do capítulo

Okay, meu coração está destruído, estou sofrendo com o fim dessa fic. Ela foi muuito importante para mim, foi uma ideia que surgiu do nada e eu fiz o primeiro cap e assim saiu os outros, claro que vocês tiveram grande importância nisso, os comentários, acompanhamentos, favoritamentos e a recomendação me deram inspiração e eu consegui trazer a fic até aqui, muitas coisas aconteceram né? Muita mesmo, essa fic teve muitas reviravoltas, mas como eu digo, o fim sempre recompensa e eu espero que esse fim seja especial e lindo para vocês, assim como foi para mim.
Muito obrigadaa pelo carinho, vocês são leitoras mais que especiais.
Por favor, escutem essa musica na parte final (Ed Sheeran - Thinking Out Loud)
Sem mais delongas, boa leitura.
Muitos beijooooos.



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Depois de tanto questionarem o que iam fazer com a enorme quantia de dinheiro que tinham herdado do General, homem que no passado foi muito importante na vida de Oliver Queen e Felicity Smoak, os dois sentaram no sofá, um do lado do outro. Fixaram os olhos na carta que estava sobre a mesa de centro, logo na frente dos dois.

– Por que ele escolheu, NÓS!? – questionou Felicity.

– Acho que a resposta está nessa carta. – disse Oliver, apontando com o queixo para o envelope. Felicity pegou a carta, passou a palma da mão pela superfície de papel e então a abriu, tirando uma folha marcada com tinta preta de dentro do envelope amarelado.

Vocês estão assustados, eu sei que estão. Saibam que de onde eu estiver estou feliz pelos dois. Vocês se tornaram meus filhos no instante em que os conheci e se tornaram um casal no momento em que se conheceram. É muito dinheiro e eu sei que vocês vão usar com inteligência e sabedoria, vão saber o que fazer, vocês são ótimos quando estão juntos. Desejo a vocês toda a felicidade do mundo, meu filhos de coração. Eu os amo.

Com amor, General Connor White.”

Quando terminaram de ler o pequeno texto que o general escreveu na carta os dois soltaram um longo suspiro. Oliver envolveu o corpo de Felicity com os braços, ela aninhou o rosto no peito do homem. Oliver lhe deu um beijo no topo da cabeça. Ambos pensavam o que se passava na cabeça do general quando fez o testamento.

– O que nós vamos fazer com tanto dinheiro? – questionou Felicity novamente.

– Eu não sei. – respondeu.

[...]

3 Anos depois.

– Você acha que o idiota vai conseguir? – Oliver olhou para John que permanecia com o olho na mira do rifle e o dedo no gatilho, pronto para atirara caso algo desse errado.

– Oliver, você foi o sensei dele, se não confia em você mesmo para ensinar alguém, não posso responder essa sua pergunta. – respondeu Diggle.

– Ele tem uma filha agora Diggle e se algo der errado. O que eu vou dizer para a mulher dele? – Oliver olha com o binóculo para a Janela, onde o homem está sentado, na frente de diversos mafiosos. Nota que o rapaz está nervoso, esfrega uma mão na outra.

– Ele tem uma família assim como nós. – disse John, tentando acalmar o amigo. – Se algo acontecer de errado ele vai fazer o sinal, você vai entrar. Melissa vai entrar e eu estou aqui dando auxilio. – acrescenta.

– Tudo bem. – Oliver respirou fundo. Continuou observando seu primeiro aluno. Joe Lewis o nerd atrapalhado agora é um agente especial, foi treinado por Oliver Queen e Felicity Queen Smoak para ser o melhor agente da “WAII” (White agencia internacional de segurança) fundada por Oliver Queen e Felicity Queen Smoak com a ajuda da herança que herdaram do general os dois criaram uma grande agencia.

E também, uma ONG que ajuda crianças que perderam os pais, crianças como Joe, e crianças abandonadas pelos pais. Eles selecionam os melhores e treinam, claro que com o consentimento das crianças, quando a criança se tornar responsável ela vai escolher se vai ou não ser um agente da WAII.

– O sinal Oliver, Joe está dando o sinal. – Oliver olhou pelo binóculo e gesto que Joe fazia com as mãos. Suspirou aliviado, a primeira missão do seu pupilo tinha corrido perfeitamente bem.

– Está na nossa hora. – disse Oliver pelo comunicador para todos os agentes que cercam o galpão.

– Boa sorte. – murmura John.

Desceu da torre onde estava, e se dirigiu até o galpão. Pegou a arma no coldre e embutiu o silenciador. Olhou para o lado e viu Melissa e a equipe da S.w.a.t ao lado da mulher. Fez que sim com a cabeça, sinalizando que essa era a hora. Ergueu o pé e chutou a porta, fazendo suas dobradiças arrebentarem e a porta voar para longe. Adentraram o Galpão.

Os capangas de Lorenzo Tomaselli sacaram suas armas e apontaram para os agentes de Oliver, porem, desistiram quando as luzes dos lasers das armas caíram sobre o corpo deles. Oliver tirou uma algema do bolso e jogou para Joe que segurou e algemou Lorenzo. Um grande traficante de drogas e armas, que estava na lista dos bandidos mais procurados da Itália.

Os agentes da S.W.A.T algemaram os capangas e começaram a dispersar o local. Ficaram apenas Oliver, Joe e Melissa no galpão, os dois olhavam para Joe, Oliver tinha um sorriso de orgulho estampado no rosto. Joe havia conseguido manter-se calmo e descobrir onde estava a carga de armas e drogas. Diggle entrou no galpão segurando seu rifle.

Joe olhou para os quatro, ele já havia treinado com todos que estavam a sua frente, mas Oliver foi o sensei mais durão. Esperava ansiosamente o que seu mestre iria falar. Mas, Oliver girou sobre seus calcanhares, Joe posou as mãos na cintura, abaixou a cabeça e suspirou frustrado. Nenhuma palavra, sério. Um elogio? Até um xingão eu aceito. Pensou o garoto.

Oliver deu alguns passos até a porta do galpão, parou instantaneamente. E virou na direção de Joe, viu seu primeiro aluno cabisbaixo.

– Você passou Joe, foi muito bom hoje. – Joe ergueu o rosto e sorriu.

– Estava pensando se já posso escolher a minha arma e o meu codinome, qual vai ser? Cara isso foi muito legal, eu senti medo quando os capangas de Tomaselli me encararam, mas segui seu conselho... – Oliver virou-se sem paciência.

– Acho que você tem novidade para contar a sua esposa, Joe. – interrompeu John.

– Faz dois dias que não vejo Sally e Beatriz, estou sentindo falta das mulheres da minha vida. Não vejo a hora de estar em casa. – disse todo bobo.

– Então... Vamos? – assentiu.

– Vamos para minha casa, Thea organizou um jantar lá, disse que tem novidades. – Fala Oliver depois de escutar a mensagem de voz que Thea tinha deixado em seu celular. – Todos nós. – acrescentou.

Deram a volta no quarteirão, tinham deixado os carros estacionados a duas quadras do galpão. Os agentes Steve e Casey ficaram encarregados de prender as drogas e armas que Tomasselli exportava para a America do sul e America do norte, tudo isso estava em containeres no porto de Los Angeles, pronto para serem carregados em navios de cargas e seriam distribuídos por diversos países.

Chegaram ao aeroporto internacional de Los Angeles, onde o jatinho da Q.C os esperava. Thea resolveu deixar o avião no domínio de Oliver, para ajudar com as viagens que eles precisam fazer para fora de Washington.

Oliver passou a viajem inteira contando os minutos para ver sua mulher e seus filhos, não conseguia mais ficar 12 horas longe deles. A família que ele construiu com a mulher que ama, ele nunca pensou que seria tão feliz e agora sente que é o homem mais feliz do mundo.

Felicity participava das missões com ele, exatamente como era antes, mas a segunda gravidez a obrigou parar com as missões perigosas. Oliver agora apenas treina com Joe e os demais. É Joe, Melissa e a equipe “Aposentados e perigosos” (como Joe os chama) que saem em missões, fora os novos contratados, que Dig e Oliver escolheram a dedo.

O celular vibrou no bolso da calça jeans e Oliver o tirou no bolso, ficou um tempo com os olhos fixos na imagem que aparecia sempre quando Felicity ligava para ele. Uma foto de Felicity grávida, Eve e Connor. Connor estava no lado esquerdo de Felicity com os bracinhos cruzados e uma cara emburrada, não queria tirar foto, estava muito bravo nesse dia e isso tornava a foto ainda mais linda. Eve estava sentada na perna direita de Felicity, toda lambuzada de pudim... e Felicity. - Oliver soltou um suspiro olhando a imagem da sua bela mulher, com os cabelos amarrados e alguns fios caídos pelo rosto, a cara suja de pudim que Eve acabara de passar no rosto da mãe. - Apertou o botão do celular e atendeu a ligação.

– Meu amor. – disse, ansiando escutar a voz doce de Felicity.

‘Oi’ – Felicity disse e em seguida Oliver escutou a voz de Connor dizendo que queria falar com o pai. ‘Connor recebeu um sermão da professora por que estava puxando o rabo de cavalo de um a garotinha, isso me faz lembrar-se de uma pessoa cuja eu não vou dizer o nome, mas estou falando com ela’ – completou irônica.

– Talvez daqui uns anos eles comecem a namorar. – escutou a risada de Felicity.

‘Como foi com Joe, não consegui esperar, estou muito ansiosa. ’

– Acho que ele quer dar a noticia a vocês. Mas, como você é minha esposa. Ele se saiu muito bem, mesmo não precisando usar técnicas de combate. Conseguiu manter-se calmo, arrancar a confissão de Tomaselli e onde a carga estava. Ele foi um bom aluno e vai ser um bom agente.’ – respondeu baixinho, para que os demais não escutassem.

‘Eu sabia!’ – comemorou Felicity. ‘Connor o que você está fazendo com a boneca da Eve?...Oliver, tenho que desligar, Connor quer assassinar todas as bonecas da Eve, sua irmã precisa de ajuda com o jantar. Você já esta chegando?’

– Estamos chegando. Você pode me adiantar o porquê da minha irmã fazer esse jantar? – indaga.

‘Ela disse que é surpresa. Ela quer dizer a novidade’ – responde.

– Okay. Vemos-nos daqui a pouco. Cuida-se, te amo.

‘Espera’ – escutou os passos ligeiros de Felicity. ‘Vocês estão prontos?’ – escutou um “sim” de Connor e Eve. – ‘1...2...3 Já... Te amamos papai’ – Instantaneamente o sorriso de Oliver se ampliou, escutou a voz de seus filhos junto com a da mulher que ama. Sentia seu coração bater freneticamente. – ‘Você escutou?’

– Sim. Eu também amos vocês. – Felicity suspirou.

‘Adoro escutar isso, mas agora tenho mesmo que desligar... Beijo’ – ela fez um estalo com a boca e desligou o celular. Oliver olhou para o visor do celular até a foto sumir e então guardou no bolso.

***

O avião pousou no aeroporto. Todos desceram do avião e dois carros da WAII já os esperavam. Foram direto para a casa de Oliver, Estacionaram na frente da casa. Joe foi o primeiro a entrar, logo Sally e Beatriz vieram encontrá-lo, ele beijou a testa da garotinha que estava no colo de Sally e depois os lábios de Sally.

– Ele é bom Oliver. – disse John. – Vai encaixar-se muito bem nesse emprego. – Oliver assentiu. Os dois subiram os degraus da entrada e entraram na casa. Sara e Connor estavam brincando de pega-pega no meio da sala e quando viram seus respectivos pais, abriram os braços e correram na direção deles. Oliver agachou-se e pegou Connor no colo, lhe dando um forte abraço e um beijo na bochecha. Dig fez o mesmo com a pequena Sara.

Oliver olhou ao redor a procura de Eve e Felicity. Seus olhos pararam nelas. Felicity segurava Eve no colo. Vestia um vestido branco rendado e usava os cabelos soltos, estava linda. Largou a mala no canto da sala e andou depressa até as duas, pegou Eve no colo, beijou a bochecha da menina, e depois inclinou a cabeça, encontrando os lábios macios de sua esposa. A beijou com ternura.

– Estava morrendo de saudades. – murmurou. – Você está linda. – Felicity segurou na gola da camisa xadrez de Oliver e o puxou para mais um beijo carinhoso.

– Sentimos sua falta também. – passou a mão pela barriga redonda de cinco meses.

– Como ele está? – Oliver colocou a mão sobre a barriga de Felicity e afagou com delicadeza.

– Agitado... Acho que sentiu falta do pai, ou vai ser um jogador de futebol. – Felicity respondeu.

– Onde está minha irmã? – indaga olhando ao redor a procura de sua irmã.

– Na cozinha, terminando o jantar. – Oliver beijou a testa de Felicity e saiu rumo a cozinha. Encontrou a irmã na cozinha, enfeitando um prato de salada.

– Oi. – Thea olhou para ele e sorriu, deu a volta na mesa e o abraçou. – Como você está?

– Ótima. E você?

– Também. Posso saber o motivo desse jantar? – Oliver firmou o corpo na mesa e olhou para irmã, esperando a resposta dela. Thea andou até a geladeira e a abriu, tirou 4 garrafas de cerveja e entregou para Oliver.

– Por que você não relaxa um pouco. Leva isso para os garotos. – colocou as garrafas sobre a mesa. – depois do jantar eu falo. – acrescentou. Oliver assentiu, pegou as quatro garrafas e saiu da cozinha. Entregou as cervejas para Roy, Joe e Dig e em seguida sentou-se em uma poltrona.

Estavam assistindo um jogo de futebol americano de Washington Redskins contra New York Jets, onde o time local, os Redskins tinham acabado de marcar um Touchdown aumentando ainda mais a diferença contra os Jets. Dig e Oliver bateram as garrafas comemorando e Joe e Roy ficaram quietos. O time deles estava perdendo.

– Sabem que vamos virar isso. – dispara Joe.

– A diferença é enorme Joe, acho que hoje vai ter que se contentar com a derrota. – retruca John.

– O quarterbeck dos Jets é muito ruim, ele é o cérebro do time, mas francamente ele é muito ruim. – comenta Oliver.

– Hey. O jantar está na mesa. – avisou Lyla. – olharam uma ultima vez para o jogo os Jets tinha acabado de marcar 3 pontos extras por conversão. Joe e Roy vibraram. Mas o tempo estava acabando e a diferença era enorme. Resolveram desligar a televisão e irem jantar.

[...]

O jantar foi descontraído, regado de risadas. Eles pareciam uma família completa, dessas de propagandas de margarina, todos felizes. Joe tinha se tornado um irmão para Felicity e um cunhado para Oliver, John era o paizão da turma, zelava por todos, Thea adorava passar esses momentos família com eles, nunca se sentiu deslocada, ela era da família, uma família grande e feliz.

Thea levantou-se e pegou a taça de água, bateu com a faca no cristal chamando a atenção de todos. Suas bochechas ganharam um tom vermelho. Ela respirou fundo e olhou para cada rosto.

– Primeiro. Obrigada por estarem aqui. – disse. – Vocês realmente são pessoas que eu amo muito. E que eu gostaria que estivessem aqui essa noite, presentes no dia mais feliz da minha vida. – ela olhou para Felicity e um olhar cúmplice foi trocado. – Semana passada eu passei mal, Felicity estava comigo e no outro dia comprou dois testes de gravidez para mim. Ambos deram positivos. – as lagrimas desceram dos olhos dela, ela olhava para Roy. – Mas, eu fiz um teste clinico e o peguei hoje e quando eu abri o envelope me senti completa... Eu estou grávida. – disparou.

Todos assimilaram a noticia e em seguida bateram palmas, menos Roy, ele continuava embasbacado. Suas mãos suavam e ele abriu alguns botões da camisa.

– Roy, você não vai falar nada? – questionou Thea.

– Isso é verdade? – Roy perguntou e Thea assentiu. – O que eu posso dizer? Acho que tem milhares de sensações explodindo dentro de mim agora. – ele levantou e envolveu Thea em um abraço. – Eu vou ser pai. – a beijou com paixão.

– E você Ollie, não vai parabenizar sua irmãzinha?

– Ó, eu vou ser tio! – andou até a irmã e a abraçou. – Você está feliz? – assentiu. – Eu também estou. Tenho certeza que vai ser uma mãe maravilhosa. – beijou a testa da irmã.

Thea recebeu abraços e parabéns de todos. Felicity foi a ultima a abraçar. Desejou muita sorte e afirmou que Thea seria uma ótima mãe. A noite foi divertida. Dig e Oliver estavam observando os demais de longe, as crianças brincando. Felicity se aproximou, e parou ao lado de Oliver. Ele abraçou a cintura da mulher a puxando para mais perto.

– Formamos um ótimo time. – murmurou Felicity. Os dois sorriram, Oliver beijou os cabelos loiros dela.

– Somos uma família. – comentou John. Os dois concordaram em silencio.

“A verdadeira família é aquela
unida pelo espírito e não pelo sangue.”

[...]

Oliver entrou no quarto dos filhos. Parou no lado do berço de Eve e ela já estava dormindo, lhe deu um beijo na testa e cobriu a filha. Sentou ao lado da cama de Connor, o filho ainda estava acordado, o menino deitou sobre o braço de Oliver e olhou para o pai.

– Connor, você sabe que não pode ficar puxando o cabelo da sua colega. Isso é muito feio. – murmurou.

– Mas, ela disse que eu sou bobo. E depois mostrou a língua para mim. – explicou.

– Talvez um dia esse amor e ódio vala a pena. – sussurrou Oliver. – Mas, não faça mais isso. Trate-a bem. – aconselhou.

– está bem. – Connor aninhou a cabeça no braço de Oliver, e acabou dormindo. Oliver levantou com cuidado, cobriu o filho e lhe deu um beijo na bochecha. Apagou a luz do abajur e fechou a porta.

Quando entrou no seu quarto, Felicity já tinha tomado banho. Vestia sua camisola cor de pérola. Estava sentada na cama passando hidratante nas pernas. Oliver se agachou na frente dela e pegou o tubo de creme. Terminou de passar o creme na pele aveludada de Felicity. Segurou a perna dela e subiu com beijos carinhosos. Felicity deitou-se na cama e Oliver deitou ao lado dela. Ficaram um de frente para o outro. Se fitando nos olhos.

Oliver esticou a mãos e passou a palma sobre o rosto macio de Felicity, colocou alguns fios de cabelos para trás de sua orelha, aproximou seu corpo do dela e a beijou intensamente. A mulher segurou o ombro do homem e o puxou para mais perto de si. O beijo ficou mais urgente. Oliver sentou-se na cama e trouxe o corpo de Felicity junto do seu.

Quando suas pernas não funcionarem como antes

E eu não puder mais te carregar no colo

A sua boca ainda se lembrará do gosto de meu amor?

Os seus olhos ainda sorrirão em suas bochechas?

Querida, eu te amarei

Até que tenhamos 70 anos

Amor, meu coração ainda se apaixonará tão fácil

Quanto quando tínhamos 23

Estou pensando em como

As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas

Talvez apenas o toque de uma mão

Eu, me apaixono por você a cada dia

Eu só quero te dizer que eu estou

Oliver segurou a barra da camisola e puxou para cima tirando-a do corpo da amada, sua mão percorrendo toda a lateral do corpo feminino. Beijou a barriga de Felicity e subiu com leves beijos até seu pescoço, distribuiu beijos e leves mordiscadas pela região. O corpo de Felicity reagiu instantaneamente. Abriu os botões da camisa de Oliver e deslizou-a pelos fortes braços dele, beijou seu ombro e seu peito. Afastaram-se e olharam um nos olhos do outro.

– É incrível como a cada dia eu me apaixono mais por você, Felicity. – sussurrou. – Não imagino mais minha vida sem você. Eu encontrei o amor mais lindo e foi ao seu lado. – inclinou o corpo na direção dela, aproximou a boca do seu ouvido. – Eu amo você.

Felicity segurou o rosto de Oliver e lhe beijou com paixão. A língua explorando cada parte da boca dele. Ele segurou na cintura dela e a puxou para sentar-se no seu colo. Beijou seu pescoço e desceu com beijos até o vale entre os seus seios. As mãos pequenas seguraram o ombro masculino, Felicity colocou as pernas ao redor do quadril de Oliver. Ele deitou lentamente, com o corpo enroscado no dela.

Felicity inclinou o corpo e beijou o queixo de Oliver, o pescoço, mordeu o lóbulo da orelha dele.

– Eu também te amo. – sussurrou.

Livraram-se do restante das roupas.

Então, querida, agora

Me abrace com seus braços de amor

Beije-me sob a luz de mil estrelas

Coloque sua cabeça em meu coração que bate

Estou pensando alto

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

Quando meu cabelo parar de crescer, minha memória falhar

E as platéias não lembrarem mais do meu nome

E minhas mãos não tocarem as cordas do mesmo jeito

Eu sei que você me amará assim mesmo

Pois querida, sua alma

Jamais envelhecerá

Ela é eterna

Amor, seu sorriso estará sempre em minha mente e memória.

Amaram-se durante horas. Com toques ardentes e delicados. Trocaram caricias e palavras de amor. Cada pequeno gesto continha um grande gesto de amor de ambas as partes.

Estou pensando em como

As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas

Talvez seja parte de um plano

Eu continuarei a cometer os mesmos erros

Esperando que você entenda

Querida, agora

Me abrace com seus braços de amor

Beije-me sob a luz de mil estrelas

Coloque sua cabeça em meu coração que bate

Estou pensando alto

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

Querida, agora

Me abrace com seus braços de amor

Beije-me sob a luz de mil estrelas (oh, amor)

Coloque sua cabeça em meu coração que bate

Estou pensando alto

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

Talvez tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos

E nós achamos o amor bem aqui, onde estamos



Eles passaram por tantas coisas que podiam destruir o amor que um sentia pelo outro, mas, não, apenas fortaleceu. A cada dia que passa o amor se fortalece ainda mais, se torna sólido e ainda mais verdadeiro. E a cada dia um se apaixona mais pelo outro.

Ele a ama e ela o ama.

FIM.


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Notas finais do capítulo

Esperando o comentário de vocês, espero que tenham gostadooo. Bjooos. Logo tem fic nova, aguardem.