Partners escrita por Adri M


Capítulo 28
O meu sapo.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey! Meu Deus eu não acredito que essa fic já está acabando. Eu fico feliz e ao mesmo tempo triste. Estou passando por esse momento, calma que esse não é o ultimo cap, mas tenho que avisar que faltam apenas dois para eu finaliza partners. Essa fic me trouxe tantas coisas boas. Meu bebe, e eu me sinto uma mãe quando o filho sai de casa. Estou exagerando eu sei. Bom, vou parar de importunar e deixar vocês lerem. Espero que gostem. :*



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Connor é um anjo, apenas quando está dormindo. Eu sei é exagero da minha parte e às vezes acho que é até ciúmes, mas ele parece que travou uma batalha comigo. Está querendo Felicity só para ele. É normal um bebe chorar tanto? Acho que não é. Dig estava se divertindo com a situação, eu não podia nem ligar mais para Felicity quando estava longe de casa que Connor chorava.

– Oliver! – estava olhando para a tela do celular que Felicity acabara de desligar na minha cara quando John me chamou. – Vai ter que se acostumar amigão. – disse tocando meu ombro e apertando de leve. – A casa já está pronta? – perguntou, enquanto olhava para alguma coisa nos computadores.

– Falta pintar o nosso quarto. Joe e Sally pediram para fazer isso. E já que estamos cheios de trabalhos eu deixei os dois encarregados disso. – não sei se foi uma boa idéia. Aqueles dois parecem gato e rato alguma coisa ia acabar dando errado. – Quero trazer os dois para Washington o mais rápido possível. – Felicity ainda estava em Nova Iorque com Connor, por causa da adoção. Quero finalizar as obras da nossa casa antes que ela volte para Washington.

– Ela vai gostar do que você fez. – disse John.

– Dig! – levantei-me e me aproximei dele. – Ontem eu e Felicity estávamos conversando sobre os padrinhos de Connor. Você aceita? – Dig tirou os olhos do computador e olhou para mim com um enorme sorriso nos lábios. Estava surpreso e encantado pelo convite.

– Claro que aceito. Vou adorar ser o padrinho do primeiro filho de vocês. – nos abraçamos por breves segundos.

– Ele vai ter um ótimo padrinho. – comentei, fazendo John quase rasgar o rosto com o seu enorme sorriso.

– Vai mesmo! – exclama animado. Além de tudo é modesto. Pego o celular que começou a vibrar na minha mão. Um sms de Felicity.

Desculpa ter desligado o celular na sua cara. Connor começou a chorar por que sua fralda estava suja. Ainda bem que já me acostumei trocá-lo. Okay você não precisa saber disso. Estou escrevendo um texto agora. Enfim, prometo que a noite te recompenso...Te amo!

Tinha que responder essa mensagem. Estava cansado de tantas missões. Ficar longe de Felicity é um crime, não sei como consigo ficar longe dela por tantos dias. Essa ultima semana ficamos juntos só no casamento de Thea. Depois disso foram três missões em diversos lugares do país e nós estávamos nos comunicando apenas pelo celular. Mas independente do que acontecer hoje, vou para NY custe o que custar.

Não vejo a hora de estar ai...Te amo!

Digito a mensagem e envio. Escuto os barulhos dos saltos de Gordon batendo no aço da escada e olho para ela, que desce apressada. Pela sua cara, tenho certeza que a missão é barra pesada.

– Temos uma missão fora do país. – dispara. Dou um passo a frente pronta para discutir, mas ela nem me deixa falar. – E os dois vão comigo. – diz enfática.

– Você sabe que sair do país não está mais nos meus planos! – exclamo.

– Eu sei Oliver. – diz, enquanto anda até os computadores. – Uma pílula foi roubada dos nossos cofres. Sei que não é sua prioridade sair do país Oliver. – olha para mim. – Mas preciso da sua ajuda. Essa pílula é chamada de AFI. Depois de ingerida ela age em toda a corrente sanguínea do individuo e o deixa sucessível. Além dos efeitos, que são: muita agilidade, força sobrehumana e inteligência de ataque. Foi feita em um laboratório do exército, mas não passou no teste. Uma única pílula foi guardada. O efeito dura 24 horas e ela pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal. E quem roubou essa pílula não quer fazer o bem com ela. – explica.

– E quem foi que roubou? – indaga John.

– O General Allan Shaw. Foi ele quem ajudou a desenvolver a pílula. É ex militar. E sabia sobre a pílula e onde ela estava. Quando a Cia proibiu o uso da pílula ele jurou vingança e pelo jeito é o que ele está fazendo. Shaw quer produzir mais doses da AFI e precisa dessa que ele roubou. Não podemos o deixar fazer isso. A pílula incapacita a pessoa de sentir, ela pode matar qualquer um se estiver sobre o efeito da droga. Foi por causa desse efeito que a produção em massa foi cancelada. Entendeu agora por que preciso da sua ajuda, Oliver? – faço que sim com a cabeça.

– Para aonde vamos? – pergunto. Ela sorri vitoriosa.

– Para a Alemanha. Shaw foi para lá. Vai pedir ajuda aos Alemães e sabemos como eles são. É uma carta na manga para o exercito deles. – Gordon coloca algumas armas em uma mala. Dig a ajuda. Espero que essa missão corra bem e que eu volte ainda hoje.

[...]

Chegamos em Berlim por volta das 16:40 da tarde. Gordon ainda não tinha a localização exata de General Allan Shaw. E as horas estavam passando muito rápido. Depois de duas horas ela tinha a localização exata dele. Dig andava de um lado pro outro. A missão era barra pesada mesmo.

– Tente se acalmar Diggle. Talvez nem tenhamos que invadir nada. – Gordon repetia isso para Dig pela milésima vez.

– Eu estou tentando. Mas, a possibilidade de ter que invadir uma base militar da Alemanha, me deixa nervoso. Não é como tirar o doce de uma criança. – diz, enquanto tenta se acalmar.

– A Cia está mandando mais dois agentes. Cropper e Scott. – disse Gordon.

– Ah, muito legal a dupla dinâmica. O idi e o ota, ou até Debi e Lóide. Você sabe que Scott e Cropper são a pior equipe que a Cia tem. Se depender dos dois vamos morrer! – exclama tenso.

– Calma Diggle. Vamos conseguir. – é a minha vez de tentar acalmá-lo. – Já lidamos com tanta coisa, cara. Pior que isso. – falo. Vejo a expressão dele se acalmar, mas ainda resta um filete de duvidas e medo nele.

– Okay! Mas não tem agentes melhor do que Debi e Lóide? – Gordon sorri.

– Eles eram os únicos disponíveis. – respondeu.

– Okay! Eu preciso de ar! – Diggle saiu do quarto em que estávamos.

– Eu vou falar com ele. – saio do quarto e sigo John até o bar do hotel que tínhamos nos hospedados.

– Como você consegue fazer isso, Oliver? – indaga. Bebo um gole de wiskcy, que o barman tinha acabado de me entregar.

– Isso o que? – respondo com uma pergunta e John bufa.

– Essas missões suicidas. Sempre que tenho esse tipo de missão penso em Lyla e Sara. Elas sempre são meus primeiros e últimos pensamentos no dia. – fala. – Eu não gosto desse tipo de missão. Não gosto de pensar em não voltar para a minha casa e acabar morto. – dispara.

– Sinceramente eu não sei, entretanto Felicity e agora Cooper sempre me dão forças. Deus sabe o quanto tenho medo de não voltar para eles. Porem, sempre penso nos dois durante a missão e isso me dá forças para vencer. – respondo.

– Boa sorte, amigo. – John bate o copo no meu. – Precisamos disso hoje. – bebeu todo o liquido do copo em apenas um gole.

[...]

Shaw estava se escondendo na base militar de Berlim. Não íamos chegar atirando, isso era errado e podia dar problemas. Gordon marcou uma reunião com o Tenente Peter Klotz. Peter é um homem de 42 anos, fluente em várias línguas. Um homem com o currículo impecável. Gordon estava em uma sala fechada com ele há horas. Conversando sobre a droga e Shaw.

Os dois saíram conversando amigavelmente da sala e apertaram as mãos. Pelo jeito tudo tinha dado certo. Gordon olhou para mim e Diggle e deu um leve aceno. Graças a Deus não íamos precisar invadir a base alemã para roubar uma pílula e prender um rebelado dos EUA.

Estávamos saindo do local que tinha acontecido a reunião quando escutamos tiros. Muitos tiros. Peguei minha arma e fiquei alerta, assim como os outros que estavam comigo. Um soldado entrou e cumprimentou Peter. Começaram a falar na língua deles, o soldado estava visivelmente nervoso. Afastou-se e Peter olhou para Gordon com cara de péssimas noticias.

– Shaw ingeriu a droga. Matou dois soldados nossos e ele tem comparsas. – dispara.

– Temos que prendê-lo. Shaw sem essa droga já é perigoso, imagina agora que a ingeriu! – exclama. – John ligue para Cropper e Scott. Agora! – John assente.

– Seja o que Deus quiser. – diz, pegando o celular. Saio do prédio e vejo dois soldados com os crânios esmagados. Essa droga é mesmo perigosa.

Vejo Shaw agarrar outro soldado pelo pescoço. Dois homens o ajudam atirando em outros soldados. Miro nele e quando atiro, ele usa o soldado que estava erguendo pelo pescoço com escudo. Solta o homem que cai sem vida no chão, e sai correndo enquanto seus parceiros dão assistência para ele fugir.

– Temos que pega-lo Dig! – grito para Dig que entende.

Seguimos os três, pelas tendas instaladas ao longo do caminho até a garagem da base militar. Quando chegamos perto demais Shaw nos percebe. John atira em um dos companheiros dele, enquanto Shaw arranca a porta de um carro e joga na nossa direção.

– Abaixa! – exclamo para John. Abaixamos-nos e a porta do carro passa por cima de nós. Levantamos e Shaw já está dentro de um carro.

– Temos que seguir ele, antes que ele faça mal a pessoas inocentes. – concordo com a cabeça. Corremos até um dos carros e pegamos uma das chaves dependuradas em um chaveiro. John pisa fundo no acelerado e segue o carro em que Shaw está.

– Está maluco Oliver! – John puxa minha jaqueta. – Está querendo se matar?! – coloquei metade do meu corpo para fora da janela do carro.

– Eu já fiz isso muitas vezes John! – exclamo. Pego a arma e miro na roda traseira do carro. O tiro atinge a roda, porem o carro não para. Atiro na outra roda e as calotas fazem um ruído quando encontram o asfalto. O veiculo anda alguns cm e para.

John desembarca do carro, eu e ele nos aproximamos aos poucos. Shaw e seu parceiro desembarcam do carro, apontando as armas para nós. Fico alerta a cada movimento dos dois, assim como Dig.

– Agora é matar ou morrer? O que vocês escolhem? – dispara Shaw, apontando a arma para mim.

– Já fiquei na mira durante horas. – retruco.

– Não tenho nada a perder! E vocês? – provoca, me fazendo perder a paciência. – Já vi que vocês não estão aqui para morrer. Tem alguém esperando vocês em casa, ambos têm muito a perder. Qual vai ser? Nós ou vocês. – engatilha a arma. Escuto dois tiros. E os dois caem na nossa frente.

– Nós! – exclama um homem negro atrás dos dois caídos a nossa frente.

– Debi e Lóide! – John pigarreia. – Digo... Cropper e Scott. – a cara de surpresa de Dig é hilária. Acabamos de ser salvos pelos piores agentes da Cia.

– Hey, John! Você nos ligou, e nós viemos. – diz Scott.

– Obrigado por salvar nossas vidas. – falo estendendo minha mão para eles, que apertam.

– Tenho que admitir, vocês nos surpreenderam. – Dig os cumprimenta também.

– Somos agentes John, não somos tão ruim. – diz Cropper com ar de graça.

– Não são. – dispara John. – Salvaram nossas vidas. Sou grato a vocês. - completa.

– É o nosso trabalho. E foi bom salvar vocês dois. – fala Scott, enquanto dá um soco no braço de Cropper.

– Diggle...Oliver. Bom trabalho! – diz Gordon atrás de nós.

– O trabalho foi todo deles. – aponto para os dois.

[...]

Abri a porta do apartamento da minha irmã, e as luzes estavam todas apagadas. O jatinho da Cia me deixou em NY às duas horas da manhã, estava morrendo de saudades da minha família. Thea está viajando com Roy em lua de mel. E enquanto a adoção de Connor não está completa, ela disse que poderíamos ficar no apartamento.

Acendo as luzes e bufo frustrado por ter chegado tão tarde. Jogo minha mala no sofá, e me sento nele. Tiro minhas botas e a jaqueta. Olho ao redor e vejo a mesa arrumada com velas e flores. Imediatamente lembro-me da mensagem de Felicity. Ela deve estar muito brava e com certeza não vai deixar isso transparecer. Olho os dois pratos na mesa e as taças, ela preparou um jantar para mim e eu não compareci.

Passo as mãos pelos cabelos e suspiro, eu sou o pior noivo do mundo inteiro. Entro no corredor e abro a porta do quarto onde nós estamos dormindo. Felicity está deitada com Connor ao seu lado e uma barreira de travesseiros ao lado do bebe. Ele está acordado e mexe nos dedos de Felicity. Ela dorme como um anjo. Ando até a cama e pego Connor no colo. Beijo sua testa e canto baixinho uma canção de ninar, até ele cair no sono e dormir nos meus braços, o coloco com cuidado no berço e jogo a coberta em cima do seu frágil corpinho.

Olho para Felicity que usa um vestido vermelho de seda. Os cabelos estão soltos e a maquiagem ainda marca seu rosto. Ela fez uma jantar e se arrumou para mim. Definitivamente, Gordon não me tira mais do país. Jogo a coberta em cima do seu corpo e beijo sua bochecha. Saio do quarto e entro no banheiro. Preciso de um banho antes de deitar. Depois de tomar banho me seco, e enrolo a toalha na cintura. Volto para o quarto e Felicity esta de pé, tirando o vestido. Olho o tecido deslizar pelo seu corpo perfeito, o meu corpo reage imediatamente. Ela coloca seu pijama de ursinho.

– Preferia o vestido. – falo. Ela gira e olha para mim. – Eu sei que...

– Não precisa me explicar nada, Oliver. – vejo compreensão em seus olhos. – Esqueceu que eu já fui agente? – questiona.

– Eu sei, mas eu falhei. – ela sorri. E olha para Connor, passa as mãos pela cabeçinha careca dele. – Você cozinhou. – andou até mim e parou na minha frente.

– Não. Se isso diminuir sua culpa... – planta um selinho nos meus lábios. – Eu pedi comida tailandesa. – segura meus ombros e trilha até minhas mãos, envolve-as em sua cintura e aproxima nossos corpos.

– Então você não cozinhou? – digo, enquanto tiro sua blusa e beijo seu pescoço e ombro.

– Não. – ela enlaça os braços no meu pescoço.

– E qual era seu plano para depois do jantar? – inclino sua cabeça para o lado e mordo o lóbulo da sua orelha.

– O que você acha? – puxa a toalha que cai no chão. Inclino minha cabeça e beijo seus lábios enquanto Felicity acaricia meu membro.

– Ótimo plano. – a deito na cama e cubro seu corpo com o meu.

– Connor tem o timing perfeito. – murmuro.

– Ele não vai chorar. – me beija com fervor. Seguro o cós da calça do pijama que ela usa e abaixo. Fito cada pedaço da sua pele nua. Ela é simplesmente perfeita.

Felicity aperta as coxas envoltas ao meu quadril me fazendo gemer. Procuro sua boca e a beijo com fervor. Seus dedos contornam os músculos dos meus braços. Anseio por estar dentro dela. Sentir sua pele suada contra a minha, suas unhas cravadas na minha pele. Ouvir seus gemidos e escutá-la sussurrar meu nome. Deixo meu corpo cair para o lado e a puxo junto, ficando em baixo do seu corpo. Ela inclina o corpo e beija meus lábios, um beijo lento e cheio de paixão. Seguro suas costas a trazendo para mais perto, mordisco seu pescoço e desço com leves mordidas até os seus seios. Passo a língua por um de seus mamilos e com a mão acaricio o outro. Felicity solta alguns gemidos e começa a rebolar sobre mim.

Giro meu corpo novamente, ficando sobre o dela. Seguro uma de suas coxas na altura da minha cintura e a penetro. Começo com investidas leves e demoradas. Olho dentro dos intensos olhos azuis dela. Ela ergue o quadril de encontro ao meu. Nossos corpos se sincronizam na mesma velocidade lenta.

Começo a me movimentar mais rápido dentro dela. Afundo minha cabeça na volta do seu pescoço e distribuo beijos nessa região. Movimento-me ainda mais rápido, ela crava as unhas nas minhas costas, e morde meu ombro, sussurra meu nome. As gotas de suor se acumulam nos nossos corpos, que se grudam.

Chegamos ao clímax juntos. Nossas respirações aceleradas e nossos corpos queimando. Deito sobre seu corpo e beijo seus lábios. Afundo minha cabeça na volta do seu pescoço e inalo seu perfume. Felicity afaga meus cabelos.

– Agora Connor pode chorar. – sussurro.

– Ele não vai, não dormiu de tarde, está cansado. – diz. Ergo meu rosto e fito seus olhos.

– Huum. – resmungo, enquanto a beijo.

[...]

FELICITY...

Acordo e me sento na cama. Acho que essa é a melhor forma de acordar. Oliver está com Connor no colo, embalando ele e cantando. Connor segura o polegar dele e olha profundamente para Oliver. Não posso com isso, é muito excesso de gostosura. Oliver olha para mim e sorri. Connor cai no sono novamente e Oliver o coloca no berço.

Deita ao meu lado da cama e me puxa, beija meus lábios e meu pescoço. Puxa o lençol que cobre meu corpo. Posiciona o corpo sobre o meu. Me beija fervorosamente, suas mãos agarram minha cintura. Afastamo-nos quando escutamos o barulho da campainha. Oliver bufa e pula para fora da cama. Levanto-me e visto o meu pijama.

Quando chego na sala, Dr. Evans está conversando com Oliver. Dr. Evans é o advogado que está cuidando da adoção de Connor. Oliver sorri e olha para mim. Seu sorriso se reflete no meu e eu sei que são boas noticias.

– Connor pode ir para Washington com nós. O caso vai ser acompanhado de lá agora. – corro até Oliver e o abraço.

– Vocês vão ser acompanhados por uma agente da vara de infância. Ela vai fazer algumas visitas e no final vai decidir se a criança fica em definitivo com vocês. – diz Evans.

– Podemos ir hoje mesmo para Washington? – indago animada.

– Claro. – responde. – Bom, eu tenho que ir. Só passei aqui para dar a boa nova. – Oliver acompanha o advogado até a porta. Jogo-me no sofá sorrindo como uma boba. Oliver senta ao meu lado e me abraça.

– Já podemos ir para casa. – disparo.

– Preciso fazer uma ligação. – se afasta. Pega o celular e fica um tempo com ele no ouvido. Escuto ele brigar com Joe. Depois desliga e volta a sentar ao meu lado.

– Você estava falando com Joe? – ele faz que sim com a cabeça. – Por quê?

– Joe e Sally estavam fazendo um serviço para mim. Estavam pintando nosso quarto. Por que não me sobrou tempo para fazer isso. – explica.

– E com certeza algo aconteceu de errado. – Oliver sorri.

– Parece que Joe conseguiu a garota. Ele escreveu uma declaração na parede com tinta vermelha. – começo a rir e Oliver me acompanha. – E ela se derreteu toda. Como diz Joe.

– Mas ainda podemos ir para casa, hoje? – pergunto.

– Não. – diz, me puxando para o seu colo. Oliver me beija com paixão. Escuto Connor chorar. Oliver sorri com os lábios sobre os meus.

– Ele está com fome. – levanto e vou até o quarto. Quando volto Oliver está preparando a mamadeira. Depois de Connor se alimentar, eu o troco. Oliver fica com ele enquanto eu tomo um banho. Quando saio do banheiro os dois estão deitados na cama e dormindo. Fico observando os dois por um longo tempo, tão lindos. Eles são minha casa.

[...]

Quando Sally e Joe terminaram a pintura do nosso quarto. Arrumamos nossas coisas e viajamos para Washington. Oliver não me falou nada sobre a decoração da casa. Quando chegamos Joe e Sally estavam do lado de fora nos esperando. Graças a Deus os dois tinham se acertado.

Entramos na sala e vi o quanto ela era confortável e parecida com a da casa que eu morava com meus pais. Oliver depois de tanto eu insistir deixou Connor no colo de Joe. E me mostrou o resto da casa. Tudo estava tão lindo e agradável. Com certeza essa é a casa certa para meus filhos crescerem.

– Pronta para ver o quarto do nosso filho? – Oliver segura a maçaneta da porta.

– Sim. – ele abre a porta e vejo as paredes azuis. O berço, uma poltrona perto da janela. Uma estante com ursos de pelúcias e carrinhos. O guarda roupa. Uma cômoda ao lado do berço com uma foto minha segurando Connor, que Oliver tirou logo quando nosso filho recebeu alta. Tinha outra dele dormindo e uma minha e de Oliver.

– Espera! – exclamo. Saio do quarto e desço as escadas correndo. Pego minha bolsa e tiro o retrato de dentro dela. Volto para o quarto e entrego o objeto para Oliver, que olha para a foto, logo um sorriso lindo ganha vida em seus lábios. – Tirei há dois dias. Vocês estavam tão lindos. Não resisti. – Oliver coloca o porta retrato junto com os outros.

– Temos o nosso quarto ainda. O meu cômodo preferido. – pega na minha mão e me guia até o cômodo ao lado. Abre a porta e vejo as paredes brancas. A cama no centro. As iluminarias no teto. Olho todos os detalhes. Um quadro de fotos nossas e uma em especial. Da nossa formatura, quando dançamos no jardim.

– Como conseguiu essa foto? – questiono.

– O jardim tinha câmeras espalhadas por todos os lados, lembra? – assinto, me lembrando daquela noite. – Antes de sair para a minha primeira missão, dei um jeito de conseguir essa foto. – completa.

– Por que nunca me mostrou ela? – fito seus olhos.

– Estava esperando o momento certo. – Oliver pousa as mãos nas minhas bochechas e puxa meus lábios para os dele, me beija avidamente. Interrompemos o beijo quando escutamos o choro de Connor. Quando chegamos ao andar de baixo Joe faz caretas para tentar acalmar o bebe. Oliver anda até ele e dá um peteleco na cabeça de Joe.

– Não está vendo que ele está se assustando mais. – pega Connor no colo, imediatamente ele para de chorar.

– Caramba! – exclama Joe. – Como ele não se assusta com você? – debocha.

– Joe está na hora de a gente ir. – dispara Sally.

– Você está certa. – diz, fuzilando Oliver com os olhos. – Felicity. – corre até mim e me abraça. Sally faz o mesmo. Depois se despedem de Oliver.

Sento-me ao lado de Oliver que paparica Connor.

– Você gostou da nossa casa? – indaga depois de um tempo.

– Eu amei. – planta os lábios nos meus. Tudo que eu sempre sonhei em ter antes da morte dos meus pais está se tornando realidade. Bom, Oliver não é um príncipe em cima de um cavalo, mas depois da morte dos meus pais eu não acreditava mais em contos de fadas. Um tempo depois eu conheci Oliver e ele passou a ser o meu sapo, que no fim virou o meu príncipe. E a cada dia que passa eu o amo mais e mais.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar. Estou meia depre HAUSHASU. Espero que tenham gostado do cap. Bjoos.