Partners escrita por Adri M


Capítulo 27
Realizada.


Notas iniciais do capítulo

Estava com problemas nesse cap, então me perdoem pela demora. Esse cap estava tão dificil de escrever que quando peguei o jeito ele acabou ficando mais comprido que o normal. mas a leitura está bem leve, adorei esse cap, espero que vocês também.
QUERO MUITO AGRADECER A RECOMENDAÇÃO QUE TIVE, MANIEC (BEATRIZ) ME DESCULPA NÃO COLOCAR O NOME DA MINA QUE O JOE GOSTA DE BEATRIZ, SEI QUE VOCÊ É APAIXONADA POR ELE AHSUAHSU. MUITO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO LINDA, EU AMEEI. AGORA NÃO VOU MAIS ATRASAR A LEITURA DE VCS. :*



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Oliver me surpreendeu quando disse que queria adotar o bebe. Confesso que eu pensei que Oliver ainda não estivesse pronto para ser pai. Eu já estava pensando em como falar sobre a minha vontade de adotar Connor com ele, eu amei essa criança quando coloquei os olhos nela, quando a salvei. Eu não ia conseguir mais ficar longe dele, mas não sabia como Oliver ia reagir. Ele já tinha me pedindo em casamento, Porem um filho é diferente, é uma criança que precisa de cuidados e não sei se nós estamos prontos para isso.

Senti sua mão segurar a minha quando estávamos entrando no hospital. Olhei para ele e ele ampliou o mais lindo sorriso nos lábios que logo se refletiu nos meus. Agarrei firme a mão dele e suspirei. O médico que estava cuidando de Connor havia nos ligado mais cedo e falado que tinha ótimas noticias.

A medida que vamos nos aproximando da recepção do hospital meu coração bate descompensado dentro do peito. Eu tenho apenas três certezas na minha vida, a primeira é que amo Oliver. A segunda é que quero passar o resto da minha vida ao lado dele e a terceira é que eu quero adotar Connor, quero ser a mãe dele, quero dar amor e carinho para ele, igual ao que recebi da minha mãe.

Felicity! – dou um pulo. Olho para Oliver depois de escutar ele me chamar. – Você está bem? – indaga com um ar divertido. – Parece que está no mundo da lua. – comenta.

– Eu estou bem. Só ansiosa para saber sobre Connor. – Oliver pousa as mãos nas maças do meu rosto.

– Connor está bem e vai ir para casa. – diz e em seguida beija minha testa.

– Felicity! – me viro e vejo Joana, uma enfermeira muito simpática que tinha conhecido durante essas idas e vindas ao hospital. – Como vocês estão?

– Estamos bem e o bebe? – Joana olha para o lado e pega uma prancheta, passa os olhos pelo papel e sorri.

– Vou chamar o doutor. Ele pediu para avisá-lo quando vocês chegassem. – assinto.

Joana acenou com a cabeça e saiu. Estava muito ansiosa por noticias de Connor, aquele pequenino ser mudou minha vida de uma forma muito grande, mas é uma ótima mudança. Em poucos dias ele se tornou algo tão grande, algo que eu preciso estar perto o tempo todo. Sei que eu não sou a mãe dele, e que não fui eu que carreguei ele durante meses, porem, afirmo sem duvida alguma, que vou ser a melhor mãe do mundo para ele.

– O medico está demorando. – comento a Oliver que também está com uma expressão impaciente.

– Vamos ficar calmos. – diz.

– Quero ver Connor. Preciso ver que ele está bem, preciso ver aquele pequeno sorriso que se desenha nos lábios dele quando escuta minha voz. – falo impaciente.

– Eu também. Ele é tão pequeno e me faz sentir uma falta tão grande quando estou longe dele. – não resisto à forma que Oliver fala e o beijo com amor. Nos afastamos quando escutamos uma tossidela.

– Ó, graças a Deus! – exclamo ao ver Dr. Scott. – Como está Connor? – pergunto sem dar tempo dele falar qualquer coisa. O medico arqueia as sobrancelhas.

– Quem é Connor? – bato na cabeça quando lembro que para ele Connor ainda não tem nome.

– Como está o bebe? – sua expressão se suaviza quando reformulo minha pergunta.

– Ele está muito melhor, mas ainda precisa ficar em observação, ao menos mais três semanas, ele é prematuro. Ainda precisa de cuidados. – assinto. – Mais cedo uma agente da vara da infância esteve aqui, para saber o estado de saúde dele e se ele já pode ir para um abrigo...

– NÃO! – Scott dá um pulo e arregala os olhos. – Desculpa. É que Connor vai para casa com a gente. Nós vamos entrar com um processo de adoção na vara de infância. – quero que Connor saia daqui direto para a nossa casa.

– Nossa! – exclama surpreso. – Fico muito feliz em saber que vocês vão adotá-lo. Aquele bebe merece uma linda família. E vejo vocês como ótimos pais. – alargo um sorriso nos lábios e Oliver também.

– Nós vamos ser os melhores pais para Connor. – dispara Oliver, me fazendo rir como uma boba.

– Preciso ver ele. – falo sem conter a minha ansiedade.

– Claro... Vamos. – seguimos o medico. – Hoje ele está um pouco bravo. Cólicas, elas sempre deixam um bebe irritado. – Scott abre a porta onde Connor está. Vejo uma enfermeira embalando ele, e ele não para de chorar.

– Como ele esta, Rosa? – pergunta Scott.

– Não parou de chorar por nenhum instante. – responde. – Acho que ele está sentindo sua falta Felicity. – diz olhando para mim.

– Minha? – assente.

– Quando você está por perto ele não chora. Ele é uma criança muito esperta, sabe em quem deve confiar. E quem é a verdadeira mãe dele. – engulo em seco. Seguro a vontade de chorar e me aproximo da enfermeira que segura Connor nos braços.

– Não sei se consigo pegar ele. Ele é tão pequenininho que tenho medo de machucá-lo. – Oliver coloca a mão sobre o meu ombro e aperta de leve.

– Você consegue. – diz.

– Eu vou ajudar você. Há anos seguro bebes no colo, já tenho grandes habilidades. – com cuidado Rosa coloca Connor nos meus braços. Olho para seu pequeno rostinho.

– Hey, anjinho. Como você está? – o pequeno estreita os olhos, e chuta o ar. Um pequeno sorriso se forma em seus pequenos e finos lábios. – Eu senti sua falta. – o sorrisinho se amplia. As lagrimas começam a rolar pelo meu rosto.

– Acho melhor deixar eles a sós. – murmura Rosa atrás de mim. Em seguida escuto o barulho da porta se fechar. Oliver para na minha frente e dá um suave apertão na ponta do nariz do bebe. Olha para mim e sorri, sua outra mão limpa as lagrimas do meu rosto.

– Ele é nosso filho. – assinto. – Acho que cuidar de um bebe é mais fácil que lidar com uma organização do mal ou destruir uma bomba. E se nós vencemos tudo isso juntos nesses últimos meses, vamos vencer mais essa. – Connor procura por Oliver e quando o encontra, seus pequenos olhinhos fixam-se no rosto dele.

Com os olhos fixos em Oliver, e a mãozinha apertando o meu polegar Connor caiu no sono gradativamente, o sorriso ainda estava estampado em seu rosto. Oliver saiu e chamou Rosa para levá-lo até a incubadora.

Essa era a pior parte depois de ver Connor, eu tinha que esperar horas para vê-lo novamente. Oliver recebeu uma ligação de Diggle logo depois que saímos do hospital. Saiu às pressas para uma nova missão. Eu liguei para o advogado que Thea me passou o numero, pedindo para ele entrar com um pedido de adoção, queria que isso ocorresse rápido, para quando Connor receber alta ir direto para a nossa casa.

Voltei para o apartamento de Thea e encontrei uma organizadora de cerimônias me esperando. Thea contratou a mulher para me ajudar, pois agora com Connor no hospital, estava me sobrando pouco tempo organizar o casamento dela.

Discutimos sobre os enfeites e as flores. As cores que iam ser usadas na igreja e depois na festa. Thea queria algo simples, a cerimônia ia ser feita em uma casa de campo que os pais de Oliver e Thea compraram logo quando se casaram, e a festa no mesmo local.

A reunião com a organizadora foi interrompida no meio, por que recebi uma ligação da delegacia que estava investigando o caso de Connor, e como eu tinha praticamente ordenado para eles me deixarem a par das investigações, era isso que eles estavam fazendo.

Peguei minha bolsa e um casaco. Despedi-me da mulher e sai às pressas do apartamento. Parei um taxi e embarquei no carro. Entrei na delegacia e fui direto para a sala do delegado, que estava tomando café e comendo rosquinhas.

– Senhorita Smoak! – exclama, ao me ver. Larga o copo de café e a rosquinha sobre a sua mesa e limpa a boca. – Que bom que veio rápido. – estende a mão para mim, eu o cumprimento.

– Esse caso é muito importante para mim. – digo. – Acharam os pais ou algum parente do bebe? – indago.

– Achamos a mãe dele, Sandra Hawke. – sua cara não é boa, algo grave aconteceu. – Morta! O corpo dela foi desovado em um beco próximo ao que você encontrou o bebe. O corpo já estava em estado de decomposição, escondido em meio a caixas de papelão. Aqui estão as informações sobre a morte dela. Ela foi morta com um tiro na cabeça, logo depois de ter o bebe. – olho para os papeis que o delegado me entregou. Meu estomago embrulha quando vejo a foto do corpo dela. Ela estava nua e muito suja, alguns cortes pela barriga e pelas pernas, seu rosto estava marcado com hematomas.

– E a família dela já sabe sobre a morte? – pergunto.

– Os pais dela morreram em um acidente de carro há cinco anos. Ela tem uma tia próxima que está internada em um hospital psiquiátrico. – assinto.

– Você pode me passar mais informações sobre ela? – faz que não com a cabeça.

– Não posso. Já estou lhe dando informações demais sobre esse caso. – assinto. Tenho outro meio para conseguir todas as informações sobre o caso, e ele não é legal, muito menos agora que sou civil, uma pessoa normal como qualquer outra.

– Você já me ajudou muito. – levanto e estendo a mão pare ele que aperta. – Tenho que ir agora. Muito obrigada pelas informações. – agradeço com um singelo sorriso nos lábios.

Antes de voltar para o apartamento de Thea, passei em uma lojinha infantil. Fiquei abobada com a quantia de roupas que tinha na loja. No fim, comprei cinco macacões, seis pares de sapatinhos, conjuntinhos de diversas cores e alguns brinquedos. Quase levei a loja inteira, só não fiz isso por que se não ia estourar o cartão e meu novo trabalho não me permite esses luxos.

Voltei no apartamento de Thea só para deixar as coisas e depois voltei para o hospital. Connor havia tomado banho e a enfermeira já tinha o amamentado, estava na incubadora dormindo. Fiquei um tempo olhando ele dormir, estava tão calminho e sereno. Mais tarde Thea deu uma passadinha nos hospital para ver Connor, ela é tipo uma titia coruja, se apaixonou pelo bebe quando o viu pela primeira vez.

Estava começando escurecer, Oliver ainda não tinha me ligado e nem mandado mensagem. Sentei no sofá que tinha no quarto, tirei meu tablet da bolsa e fiz uma simples busca no Google. Sandra era uma mulher muito bonita, modelo em Nova Iorque, fez um desfile para a MODE, uma revista famosa de NY há alguns anos atrás, ela recebeu criticas por estar pouco acima do peso e depois ninguém mais a procurou para fazer desfiles. Algo não me cheira bem nisso tudo. Por que ela foi morta dessa forma. Sei que devia largar esse lado de agente, porem esse lado não larga de mim.

Abri um programa da Cia que tinha baixado no tablet, se Gordon saber disso ela pode me prender. Começo uma busca mais profunda e acho tantas coisas sobre ela, fotos e alguns desfiles que ela fez para lojas menos sofisticadas. Ela namorava um empresário chamado Casey Grayson, empresário no ramo da moda, agencia modelos para fora do país. Se eu não fosse uma agente secreta isso seria um emprego qualquer, mas ele não é. Casey é um grande traficante de mulheres, ainda mais mulheres bonitas como Sandra.

Sandra namorou com ele por seis meses e depois fez uma viagem para Mônaco. A gravidez não consta em seu histórico, depois que ela viajou, ela se transformou em um fantasma. Sem históricos do uso de cartões de créditos em seu nome, viagens ou qualquer outra coisa.

Escrevo o nome de Casey e milhares de informações aparecem sobre ele. Os pais foram mortos quando ele tinha 14 anos, na própria casa. Casey foi encontrado em estado de coque abraçado aos corpos dos pais, a única testemunha. Abro o arquivo do depoimento que ele deu a policia, e começo a ler.

“ Eu escutei barulhos vindos do quarto do meus pais, era tarde já. Levantei e atravessei o corredor, quando abri a porta vi um homem coberto da cabeça aos pés com uma roupa preta, ele estava segurando uma faca na mão. Ele ergueu a mão para cima com a faca, em seguida ela cravou no peito da minha mãe. Ai eu gritei e ele saiu correndo do quarto. Depois disso eu corri e me joguei em cima dos meus pais.”

Abro o relatório da investigação sobre o assassinato de Madalena Grayson Lancaster e Elliot Grayson. Eles tiveram apenas Casey. Trabalhavam em uma fabrica de moveis e eram casados há 11 anos. Casey não tinha uma relação boa com os pais, mas não seria capaz de matá-los. Isso seria horrível.

Passou 4 anos pulando de uma casa para outra, sempre fora um garoto problemático e as pessoas sempre desistiram da adoção.

Quando completou 18 anos foi preso por vender drogas, passou dois anos presos e depois que foi solto sumiu do mapa. Voltou cinco anos depois com uma imensa fortuna. Que alegou ser herança de uma velha que ele cuidou quando estava fora.

Começou a investir no ramo da moda com 25 anos, criou uma agencia que se chama “sonhos”. Casou-se e separou depois de seis meses. A mulher morreu três meses depois da separação em um acidente de carro. Como ainda não tinha assinado o divorcio, Casey ficou com toda a herança da mulher.

Chego a conclusão que Casey é um grande traficante de mulheres, essa foi a base de todo o seu dinheiro. Sandra era uma mulher inocente e boba que acreditou no que ele falou e no final descobriu que tudo que ele havia lhe falado era mentira. Conseguiu fugir e chegar aos EUA, mas no final acabou morta.

– Hey! – tiro meus olhos do tablet e olho para a porta. Oliver está lindo como sempre. Levanto abruptamente e corro até ele. Lhe abraço forte e ele solta um urro, me afasto e fito todo o corpo dele a procura de ferimentos. Abro o zíper da jaqueta e ergo a camisa. – Estamos em um hospital Felicity. – ergo meu rosto e olho para a cara dele, ele sorri arteiro.

– Tiro? Esfaqueamento? – falo enquanto tateio o ferimento. Encontro um pequeno curativo na lateral esquerda da sua barriga.

– Apenas um tiro de raspão. Estou bem. – afaga meu rosto. – Agora se quiser continuar isso, sei onde guardam os produtos de limpeza. – dou um beliscão em seu braço. – Como está Connor?

– Esta dormindo com um anjinho. – falo. Oliver sorri e me beija.

– Sinto falta das nossas missões juntos, eu não precisava bater em um bandido, procurar ele por uma cidade inteira, prende-lo e esperar uma eternidade para te beijar. – seguro seu queixo e planto um beijo casto em seus lábios. – Mas é bom ser recebido por você. – aperto minhas mãos nos dois lados da jaqueta e o beijo fervorosamente.

– Talvez mais tarde eu queira conhecer a sala onde guardam os produtos de limpeza. – murmuro, com os lábios sobre os dele.

– Vai ser um prazer. – Oliver segura minha nuca e me beija avidamente. Somos interrompidos pelo choro de Connor.

– Preciso dar atenção para o outro homem da minha vida. – me afasto um pouco, mas Oliver segura meu braço e me puxa para si, me beija mais uma vez, sua mão segura minhas costas e aperta meu corpo contra o dele, enquanto a outra mão segura minha nuca. – Ual! – exclamo abobada.

– Não vou sentir ciúme do Connor. – diz.

Fecho meus olhos e respiro fundo. Talvez precise de um balde de gelo agora. Ando até a incubadora, e olho para Connor. Ele vira o rostinho e quando seus olhos encontram os meus, ele sorri.

– Acho que alguém está com fome. – Rosa entra no quarto com uma bandeja. – Ele já pode tomar mamadeira. Quer fazer isso Felicity? – assinto.

Ela rapidamente prepara a mamadeira com leite que foi doado ao banco de lactose do hospital. Entrega a mamadeira para Oliver e com cuidado tira Connor da incubadora e entrega para mim. Sento-me na poltrona e Oliver me entrega a mamadeira.

Coloco o bico da mamadeira na boquinha de Connor e de vagarinho ele suga todo o leite do recipiente. Depois olha pra todos os lados até golfar uma pequena quantidade de leite na minha roupa. Depois de um longo tempo segurando ele, entrego para Rosa, até eu ir ao banheiro limpar o vomito que estava começando a cheirar leite azedo.

Quando voltei para o quarto parei bruscamente quando vi Oliver segurando Connor. O rostinho do bebe estava sobre o ombro de Oliver, uma das mãos de Oliver afagava as costas do pequeno e outra Connor agarrava o dedão com força. Fiquei parada olhando os dois, tão lindos. Naturalmente as lágrimas começaram a cair dos meus olhos. Essa é a cena mais linda que já vi na minha vida.

– Está se tornando um pai babão. – ele sorri e olha para Connor.

– Ele está a tão pouco tempo na nossa vida e eu já o amo tanto.

– Eu também. – falo. – Hoje liguei para o advogado que Thea me deu o numero. Ele já deu entrada no processo de adoção. – completo.

– Vai dar tudo certo. – comenta Rosa, ela está com os olhos cheios de lagrimas. – Vocês dois são o casal mais bonito que já vi na minha vida. – suspira. Oliver e eu nos encaramos e sorrimos.

– Posso roubar ele de você? – falo, animada.

– Ele está quase dormindo. – responde. – deixa ele mais um pouquinho comigo? – murmura.

– Okay. Preciso mesmo comer algo. Você quer alguma coisa? – assente.

[...]

TRÊS SEMANAS DEPOIS...

Connor estava recuperado, estava esperando uma ligação do hospital. O advogado tinha nos dado ótimas noticias, Connor ia poder sair do hospital e ir para nossa casa. O casamento de Thea estava cada vez mais próximo. Oliver estava dividindo sua atenção entre nós e as missões na Cia. Não estava mais existindo tempo para nós.

Eu estava investigando afinco sobre a morte de Sandra, Oliver sabia e me mandou não chegar muito perto de Casey Grayson. Ele estava me ajudando no lance da investigação. Mas eu não ia conseguir nada sem chegar perto dele. Então eu desobedecia à ordem de Oliver, e me passei por uma blogueira, consegui uma entrevista com Casey no escritório dele. Grampeei seu celular e enchi seu escritório de escutas. Invadi a casa dele e coloquei escutas e mini câmeras por todo o local. Porem, mesmo com todos esses dispositivos ele ainda não tinha me dado prova alguma de que estava envolvido na morte de Sandra e nem com trafego de mulheres.

Estava no apartamento de Thea quando recebi uma ligação do hospital, dizendo que o medico ia assinar os papeis da alta de Connor. Sai com a roupa que estava, apenas peguei a bolsa e os documentos da guarda provisória de Connor. Oliver tinha alugado um carro para nos movimentarmos em NY e decidimos voltar para Washington só depois do casamento de Thea.

Estacionei o carro no estacionamento do hospital e entrei as pressas no local. Joana veio sorridente me encontrar, me levou até o quarto. Joana e Rosa choraram muito quando se despediram de mim e de Connor, não foi diferente comigo, elas cuidaram de Connor quando eu não podia estar no hospital. Elas foram seus anjos da guarda.

Sai do hospital com Connor nos braços. O ajeitei na cadeirinha que Oliver tinha comprado para quando ele saísse do hospital. Nunca dirigi com tanta atenção na minha vida como hoje. Depois que cheguei em casa preparai uma mamadeira do jeito que Rosa tinha me ensinado, e dei para Connor que em seguida dormiu nos meus braços. O levei até o quarto que tinha um berço, mas o coloquei na cama e deitei ao lado dele.

Estava quase dormindo quando escutei Oliver me chamar. Pulei da cama e corri até a sala antes que ele viesse para o quarto. Pulei nos braços dele e lhe beijei com todo o amor que tinha por ele.

– Tenho uma surpresa para você. – pego na mão dele e o guio até o quarto.

– Eu ainda nem tomei banho e você já vai me levar para a cama? – fala malicioso.

– Não é isso. – ele bufa e eu sorrio. Abro a porta do quarto e olho para ele, quando ele vê Connor dormindo, sorri como um bobo. Seus olhos enchem de lágrimas que ele não deixa cair. – Gostou? – apenas assente. Solto a mão dele que anda até a cama e se ajoelha ao lado dela.

– Acho que essa vai ser a melhor parte do meu dia. – comenta. Ajoelho-me ao lado dele.

– Por quê? – pergunto.

– Voltar de um dia exaustivo e encontrar vocês dois, não tem coisa melhor. -

Oliver olha intensamente por mim. Tenho certeza que a cada dia que se passa eu o amo mais. Não consigo mais viver sem o sorriso de Oliver, não consigo mais viver sem Oliver.

– Acho que acabei de me apaixonar mais um pouco por você. – ele sorri. Enlaça os braços nas minhas costas e puxa meu corpo para o dele.

– Sei que já te falei hoje, logo quando acordamos, mas não me importo em repetir. – beija a ponta do meu nariz. – Eu te amo! – exclama.

Seguro sua nuca, meus dedos afundam em seus cabelos. Olho dentro dos olhos dele e vejo o quanto ele me ama.

– Eu também. – o beijo com paixão.

[...]

Os dias passaram voando. Acho que desarmar uma bomba é bem mais fácil que cuidar de um bebe, mas no final do dia, quando Connor dorme em meus braços, tudo, exatamente tudo valeu a pena.

Estávamos na casa de campo da família de Oliver. Enfim o dia do casamento tinha chegado. Thea estava andando de um lado para o outro. Chorava como uma criança, assim como Connor todos os dias as 04:00 da manha. Parei na frente dela e segurei em seus ombros, a fiz olhar dentro dos meus olhos.

– Respira. Roy está lá fora, esperando você subir ao altar ao lado dele e dizer sim. Pega isso. – dou uma taça de champagne para ela que toma todo o liquido. – Esta melhor? – assente. – Roy ama você. Vocês dois se amam, e nada é mais bonito do que duas pessoas que se amam. Isso é o amor, amar e ser amada. E o amor não bate na nossa porta duas vezes. – dou um beijo na testa dela. Thea sorri e limpa as lagrimas.

– Meu irmão tem sorte em ter você. – diz.

– Ela está certa. – escuto a voz de Oliver atrás de mim. – Será que posso falar com minha irmã. – pego meu buquê. Dou um beijo em Oliver e saio do quarto. Desço as escadas e organizo os pages e as damas de honra.

– Eu estou pronta! – olho para o alto da escada e Thea está de braços dados com o irmão.

Os pages andam pelo tapete vermelho e jogam pétalas brancas e vermelhas pelo caminho. Eu sou a ultima das damas a entrar. Organizamos-nos no altar. Oliver entrega Thea para Roy, não sem antes lançar um olha assassino para o rapaz.

O casamento foi lindo. Thea e Roy formavam um lindo casal e estava visível que ambos se amavam. Dei uma fugidinha da festa para ver Connor que estava com uma baba. Ela tinha acabado de dar mama para ele que estava dormindo em seu berço. Agora ele só acorda às quatro da manhã.

Voltei para a festa. Oliver estava sentado observando a irmã dançar com Roy. Sentei ao lado dele e peguei em sua mão.

– Está feliz? – indago.

– Roy é um bom rapaz, e ama Thea. E o melhor é que ela está feliz. – olho para os dois que dançam uma musica lenta. – Preciso que vá a um lugar comigo. Quero te mostrar o lugar que me escondia na minha infância.

– Que lugar. – levanta e me puxa.

– Vamos logo. – me puxa. Levanto e o sigo até a casa. Ele sobe as escadas correndo. Entra em um corredor e puxa uma escada do teto. Sobe em as escadas e vira-se para mim. – Vem. – pego na mão dele e subo.

– O sótão? – levanto e olho ao redor. A pequena janela ilumina o local, que está impecavelmente limpo. – O que estamos fazendo aqui Oliver? – questiono.

– Quero te mostra uma coisa. – pega na minha mão e me leva até a janela. – Eu sempre fugia para cá quando brigava com meus pais, quando as férias estavam um saco. – vejo as arvores e o lago que reflete a lua e as estrelas.

– É lindo. – comento.

– Dança comigo? Dá de escutar a musica. – Oliver segura minha cintura e minha mão, coloco a mão que está livre sobre o seu ombro. Afundo meu rosto na volta do seu pescoço e ele beija o topo da minha cabeça. Começamos a dançar pelo sótão. No fim da musica Oliver se ajoelha na minha frente e tira uma caixinha azul do bolso.

– Eu fiz um pedido no meio do nada, sem anel, sem coisas românticas, mas acho que agora está valendo. – limpo uma única lagrima que correu pela minha bochecha. – Felicity Smoak, você aceita casar comigo? – abre a caixinha com um anel de ouro branco com esmeraldas cravadas ao redor.

– Sim... Claro! – exclamo.

Oliver levanta e coloca o anel no meu dedo. Beija minha mão e sobe com beijos pelo meu braço até encontrar minha boca. Seguro sua gravata o puxando para mais perto e o beijando avidamente.

Oliver tateia o zíper do vestido e rapidamente abaixa o mesmo. Tiro a gravata que ele usa e o paletó. Connor e a Cia não estão nos dando muito tempo a sós. Abro os botões da camisa e a tiro com pressa. Pareço uma tarada, mas duas semanas é demais. Oliver dá alguns passos para trás, sinto minhas costas baterem na parede. Solto uma gargalhada com a forma que estamos agindo.

– O que foi? – sua voz é rouca e sexy.

– Nada. Só faça seu trabalho. – abro o zíper da sua calça, e ele livra-se dela e da cueca. Tiro o vestido rapidamente. Oliver arranca a calcinha que uso. Seguro em seu ombro e colo nossos corpos. Ele trilha beijos pelo meu pescoço até o meu seio que coloca na boca e começa a morder e sugar. Anseio por senti-lo dentro de mim. Minhas mãos descem até seu membro que está duro e ereto.

– Oliver. – murmuro. – Faça! – exclamo. Ele segura minha coxa e ergue até sua Cintura, em seguida me penetra.

Fazemos amor durante horas, até nossos corpos estarem exaustos. Depois de nos vestirmos descemos para a festa novamente. Thea e Roy nos puxaram para o meio da pista de dança. Depois de tanta coisa pala qual eu e Oliver passamos, nós vencemos tudo e finalmente encontramos a felicidade um no outro. Definitivamente eu estou muito feliz e realizada.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM! PRECISO DE OPINIOES SOBRE O CAP, JÁ SABEM DISSO NÉ. BEIJOOOS, ESPERO QUE GOSTEM DO CAP.