Partners escrita por Adri M


Capítulo 26
Connor.


Notas iniciais do capítulo

Oiii! Como ceis tão? Espero que bem. Esse cap é mais calmo e também muito emocionante. Eu amei escreve-lo, mesmo ele retratando coisas que acontecem hoje em dia no mundo inteiro. Enfim, espero que vocês gostem! :*



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Eu tinha dito sim a Oliver, era a única certeza que eu tinha naquele momento, dizer sim a ele, ao homem que eu amo. Toda a confusão da Cia tinha acabado para mim, sem mais missões. Quando voltamos para Washington, escondemos de todos sobre o pedido e o SIM. Também não contamos para Thea, ela está muito animada com o casamento, então resolvemos deixar para contar depois do seu casamento.

Oliver continua na Cia, praticamente todos os dias tem uma missão, mas agora ele só trabalha em solo americano, ele e Dig são uma dupla imbatível, os melhores. Lien morreu junto com a bomba e seus capangas quando o avião explodiu. Oliver matou Jake de tanta porrada. Depois que toda a adrenalina passou, ele queria voltar e colocar fogo no corpo de Jake.

Tudo que eu quero agora é não entrar mais em confusão. Esse é meu lema agora, chega de confusão. Joe e Sally estão me ajudando a encontrar uma casa, em um bairro calmo da cidade. Passaram no meu apartamento e entregaram convites de corretoras que estavam apresentando modelos de casas em alguns bairros da cidade. Como a apresentação ia começar às 10 da manhã, eu me arrumei rapidamente. Passei em uma cafeteria e comprei um café expresso.

– O primeiro bairro é... – abro minha agenda com os endereços. – Adams Morgan. – estaciono o carro na frente da casa com uma plaquinha vende-se. A casa é muito bonita, com um enorme gramado e flores na janela, a fachada é azul e a porta da cor bege, a borda das janelas são de um azul mais escuro. Ela é linda, porem muito grande. Composta por quatro quartos, dois banheiros e uma suíte, e a cozinha é enorme. Agradeci a corretora que era uma mulher muito gentil. E sai apressada. Olhei para a agenda e o próximo endereço era no bairro Capitol Hill...

Eu nunca pensei que fosse ser tão difícil achar uma casa, que eu gostasse, mas já passei por cinco bairros diferentes na cidade e nenhuma casa chamou minha atenção. Olhei para os cartões e meus olhos fixaram em um bairro chamado Georgetown. O bairro que Joe e Sally falaram maravilhas. Dirijo até o endereço e estaciono o carro em frente à casa com a plaquinha de vende-se. Ela é linda, com a fachada da cor rosa bebe, a porta branca com flores no jardim e arvores frutíferas. A luz do sol a destaca no meio das outras casas. Abro o portão branco e subo as escadas. A porta esta aberta, adentro a casa e vejo as paredes da cor salmão, uma pequena sala, e uma escada que dá acesso ao andar de cima, um pequeno corredor que dá na cozinha. Entro no corredor e vejo a uma porta, ali é a cozinha. Uma mulher aperta a mão de uma pessoa, que eu não vejo por causa da parede. Ela sorri e pega o papel que ele lhe entrega.

– O senhor fez uma ótima compra. – diz, com um sorriso de criança que acaba de ganhar o doce. Viro-me derrotada, por ter chegado atrasada, realmente a casa é perfeita, e parecia muito com a da minha infância.

– Felicity! – viro-me quando escuto a voz de Oliver atrás de mim.

– O que você está fazendo aqui? – corro até ele e o abraço, antes de qualquer resposta, ele estava fora há dois dias. Estava sentindo muito a falta dele.

– Joe ligou dizendo que você ia procurar uma casa. Eu achei essa, e o fiz colocar o convite para conhecer a casa, no meio dos cartões de visitas. – explica. – Que bom que chegou até aqui. – completa.

– E como você sabe que eu iria escolher essa? – questiono.

– Por que ela lembra a sua infância, ao lado dos seus pais. – Oliver olhou profundamente dentro dos meus olhos e sorriu. Ele tinha atingido o alvo.

– Você pode apresentar a casa a sua esposa. – olho para a mulher que olha para nós dois, como se fossemos um casal invejável. Se soubesse por tudo que já passamos, ela sairia correndo.

– Eu vou fazer isso. – diz Oliver.

– Espero que a senhora goste. – me estica a mão, que eu aperto.

– Muito obrigada. – falo. Ela assente e sai da casa. Oliver cutuca minhas costas e eu me viro para ele.

– Por que não me contou sobre comprar uma casa? Fiquei sabendo pelo Joe, que tem uma boca grande. – vejo que ele está magoado de verdade.

– Eu não sabia se devia te contar. Pensei que você ia dizer para esperarmos, mas eu ia te contar, depois de assinar o contrato. – Oliver demonstra seu menor sorriso.

– Nós vamos começar uma vida juntos. Acho que você devia ter contado para mim! – sobe as escadas, o sigo. Sei que devia ter contado a ele, mas eu me senti insegura, ele tem que entender isso.

– Oliver eu não sabia qual ia ser sua reação. Eu fiquei com medo, hesitante, insegura, não sabia se lhe falava por telefone ou esperava você chegar dessa missão interminável. – Oliver vira sobre os calcanhares na minha direção.

– Eu estou pronto para construir uma vida ao seu lado. – acaricia meu rosto. – Entendo que você está insegura. Mas, quero que divida as coisas comigo. – ele fita meus olhos com grande intensidade.

– Prometo dividir as coisas com você, a partir de agora. – planta os lábios nos meus e me beija apaixonadamente. Seguro sua camisa o puxando para mais perto, ele prende meu corpo na parede. Seus lábios beijam a volta do meu pescoço. O empurro quando escuto o barulho do meu celular.

– Deixa tocar! – grunhe e volta a beijar meus lábios com fervor. Pego celular na bolsa e vejo a foto de Thea no visor.

– É a sua irmã, Oliver. Eu tenho que atender. – ele respira fundo, suspira em desagrado e se afasta hesitante.

Atendo a ligação de Thea que estava desesperada com a proximidade do casamento. E me pediu para ir vê-la e ajudá-la com a escolha do Buffet, doces e do bolo da festa. Disse que estaria lá o mais rápido que pudesse. Mas, como agora não sou mais uma agente secreta, não tenho os confortos que a Cia me disponibilizava, como o jatinho para me mover de um canto do mundo para outro. Então ela insistiu que eu aceitasse o da empresa dela. Eu aceitei. Desliguei o celular e olhei para Oliver. Tentei ignorar seu olhar devorador.

– O que ela queria? – indaga.

– Tenho que ir para Nova Iorque. Sua irmã precisa da minha ajuda, eu prometi que ia ajudá-la com os preparativos do casamento. – Oliver bufa.

– Mas agora? – me aproximo dele e beijo seus lábios.

– Sim, ela mandou o jatinho para cá. Preciso passar em casa e arrumar algumas coisas. – ele não parece feliz.

– Estou sentindo sua falta. Falta de nós. Esses últimos dias foram corridos, quase não nos vimos. E agora que tenho algumas horas de folga, você vai para Nova Iorque? – me olha desolado.

– Eu também sinto falta de nós. – Oliver me abraça, afundo minha cabeça na volta do seu pescoço.

– Acho que tenho uma idéia, para ficar bem sem você. – murmura, ergo minha cabeça e fito seus olhos.

– Que idéia? – ele sorri e me beija avidamente. Beija minha bochecha e morde o lóbulo da minha orelha, sinto meu corpo queimar.

– Tenho uma casa para decorar. – diz, olhando ao redor.

– Não brinca Oliver! – exclamo.

– Está duvidando? – assinto. Ele pega na minha mão e me guia por todos os cômodos da casa, explica onde cada móvel e objeto vão ficar. – E aqui vai ser o nosso quarto. – abre a porta, revelando o quarto maior da casa. – No centro vai ficar nossa cama. O closet. – aponta para uma porta. – Um sofá...

[...]

Depois de Oliver me apresentar suas idéias para decorar a casa, eu me despedi dele e fui até meu apartamento. Arrumei algumas roupas em uma pequena mala de viajem. O jatinho já estava me esperando no aeroporto. Não demorou muito para pousar em Nova Iorque. Peguei um taxi e fui direto para o apartamento de Thea. Chegando no local, bati na porta. Ela abriu com a feição assustada e de quem não sabe o que está fazendo.

– Felicity! – suspira aliviada. – Que bom que veio. – me puxa para dentro do apartamento e me leva até a sala, onde duas garotas estão usando vestidos diferentes. Um da cor esmeralda, longo. E outro azul marinho, curto. – Qual o melhor? – indaga, desesperada por ajuda.

– O longo. – respondo. Ela sorri.

– Perfeito. Vai ser esse mesmo. – olha para mim. – Agora me ajuda escolher o vestido da noiva. – assinto. Sentamos no sofá e ela começa a mostrar os modelos de vestidos que ela mais gostou de uma grife famosa de Nova Iorque.

Depois de Thea escolher três vestidos e mudar de opinião. Ela resolveu ficar com a primeira opção, e que combinasse com o local onde ia acontecer o casamento. Depois de organizarmos essa situação, era hora do Buffet e o bolo. Ela escolheu comida francesa. Fomos a uma loja de duas doceiras no Brooklyn chamada cupcake da Max, que recebemos vários elogios. Thea escolheu o bolo e pediu para mim escolher os doces, ela tinha acabado de receber uma ligação da empresa, pedindo que ela fosse imediatamente para o lugar.

Já estava tarde quando sai da pequena loja. Uma das mulheres chamada Caroline, disse que tinha um ponto de taxi em um beco próximo a loja. A que se chamava Max, fez o pequeno mapa e me entregou. Segui as coordenadas. Entrei no beco, e pude ver uma placa com luzes vermelhas, dizendo que ali tinha taxi. Porem, nem um carro estava parado no local. Resolvi andar, até encontrar um taxi pelo caminho. Estava em uma rua, mais escura quando escutei um choro de bebe. Estava agonizado. Andei na direção do choro e parei em frente uma lata de lixo. Abri no mesmo instante que escutei o choro cessar. Remexi o lixo. Meu coração falhou quando uma pequena mãozinha agarrou meu dedo. Peguei a caixa de papelão e terminei de abrir. Um bebe com o cabelo escuro. As bochechas rosadas. Enrolado apenas em uma manta. Encontrava-se ali dentro.

– Ó meu deus. – os olhos negros do pequeno cravaram nos meus. O choro iniciou novamente. Tirei minha jaqueta, pois estava um pouco frio. O enrolei na manta e na minha jaqueta. Posicionei seu pequeno rostinho no meu peito, ele se acalmou aos poucos. Andei a passos largos, até encontrar um carro estacionado no beco. Sei que roubar um carro não é o certo, mas é para uma boa causa.

Abri a porta do veiculo com facilidade, com a ajuda de um clip. Acomodei o bebe no banco do passageiro e liguei os fios do carro. O motor ligou, dirigi até encontrar um hospital. Olho para a enorme placa que dizia bem vindo ao hospital coney island. Entro no hospital, o bebe começa a chorar novamente, está tão assustado.

– Por favor! Eu acabei de achá-lo em uma lata de lixo. Ele não parece bem! – exclamo, desesperada para que alguém venha ao meu auxilio.

– Que monstro fez isso?! – uma senhora sentada em uma cadeira ralha.

– Deixa-me pegar ele? – olho nos olhos negros do menino. Então o entrego para a enfermeira.

Olho no crachá da mulher, procurando seu nome. - Por favor, faça o possível para salva-lo, Livie. – clamo. Ela sorri fraco, em seguida assente.

– Vamos fazer o possível. Aguarde, logo eu lhe dou noticias. – assinto. Sento-me em uma cadeira.

O tempo passa como uma tartaruga. Já fazia duas horas e eu ainda não tinha noticias sobre o menino. Peguei o celular e mandei um sms para Oliver, dizendo o que tinha acontecido. Estou tremendo e suando. Meu coração está apertado, preciso de noticias. Preciso saber que o bebe está bem. Levanto e vou até o refeitório do hospital. Pego um café amargo e volto para a sala de espera.

Mais uma hora se passa e nada. Nenhuma noticia. Estou quase tendo um treco. Olho para as minhas mãos, que estão tremulas, tento me manter calma, coisa que é impossível.

– Você é à garota que encontrou o bebe? – levanto meu rosto. Um homem vestido de branco está parado na minha frente.

– Sim! Como ele está? – levanto-me abruptamente. Cruzo meus braços para não demonstrar meu nervosismo.

– O estado dele é grave, precisa de muitos cuidados. Conseguimos reverter à hipotermia. Mas ele está com um quadro grave de pneumonia, está desidratado, e ele é prematuro, o que deixa o quadro de saúde dele ainda mais grave. Não tiraram nem o cordão umbilical dele. Não sei como existem pessoas tão cruéis. – diz o medico indignado. – Nunca lidei com isso. Porem, vou fazer o possível para salva-lo. – toca meu ombro. – Você avisou a policia?

– Não. – respondo.

– Por favor, faça isso. – assinto. Ele sorri sem vontade e sai.

[...]

OLIVER...

Estava em uma loja de moveis, comprando alguns para a minha nova casa, onde eu ia morar com Felicity. Não sei explicar o que sinto, mas eu tenho certeza que é a coisa certa, e eu estou muito feliz com o nosso passo. Quando ela disse sim, eu me senti tão feliz. Eu a amo e vou me casar com ela.

O vendedor estava me mostrando um jogo de cozinha de madeira, quando o celular tocou. Era uma mensagem de Felicity. “Oliver, não vou poder voltar hoje para Washington. Eu estou em um hospital com um bebe, que eu encontrei em uma lata de lixo no Brooklyn... Amanhã nos vemos.”.

Não dei mais importância para os moveis. Liguei para Gordon e pedi o jatinho emprestado. Passei no apartamento de Felicity e peguei algumas roupas. Depois fui direto para o aeroporto. Quando cheguei em Nova Iorque mandei uma mensagem para Felicity, pedindo em que hospital ela estava. Ela não demorou a responder. Peguei um taxi e passei o endereço ao motorista, disse que era urgente e pagava o dobro se ele fosse rápido. Ele passou os semáforos no amarelo e cortou caminho até o Brooklyn. Como prometido paguei o dobro do que tinha dado a corrida.

Entro no hospital e vejo Felicity, conversando com alguns policias. Espero eles se afastarem para daí me aproximar dela. Eles agradecem algo a ela e se afastam. Felicity senta em um banco, afunda o rosto nas palmas das mãos.

– Você está bem?! – paro na frente dela. Ela ergue o olhar e em seguida se levanta e me abraça. Começa a chorar compulsivamente. A aperto contra meu corpo e afago suas costas, beijo o topo da sua cabeça. Espero ela se acalmar para perguntar algo.

– O que aconteceu? – pergunto, quando vejo que ela está mais calma.

– Estava em uma loja de doces no Brooklyn com Thea. Ela estava muito nervosa, precisando de ajuda, para os preparativos do casamento. Havíamos escolhido o bolo, ai ela recebeu uma ligação da empresa, saiu as pressas e pediu para eu escolher os docinhos. Depois de eu escolher sai da loja, e procurei um taxi. Estava andando em um beco quando escutei um choro de um bebe. Procurei por ele e o encontrei em uma lata de lixo. Foi horrível Oliver. – limpo as lagrimas que voltam a rolar pelo seu rosto. – Ele está correndo risco de vida. É tão pequenino, Oliver. – a abraço novamente.

– Vai ficar tudo bem. – tento acalmá-la.

– Depois que meus pais morreram, eu nunca pedi nada a Deus, será que se agora eu pedir ele vai me escutar? – beijo sua testa com ternura.

– Temos que tentar. – pego em sua mão e a levanto. A guio até a capela do hospital. Fico ao lado dela enquanto ela fala baixinho. Pego em sua mão, não gosto de vê-la sofrendo, começo a rezar junto com ela.

[...]

Felicity dormiu no meu ombro, depois que seu corpo frágil se rendeu ao cansaço. Os médicos não deram nenhuma noticia sobre a criança. Uma senhora muito educada, trouxe um café para mim, e disse que ia ficar tudo bem. Que Deus não ia levar “nossa” criança.

O dia demorou a amanhecer. Felicity acordou assustada, perguntando pelo bebe. Disse a ela que não tinha tido nenhuma noticia sobre o quadro de saúde dele. Ela foi ao banheiro e eu ao refeitório. Peguei waffles e uma xícara de café para ela. Felicity está tão cansada, as olheiras marcam seus olhos, os mesmo estão vermelhos de tanto que ela chorou. Sua pele está pálida.

– Você precisa se alimentar Felicity. – falo, depois de ela me entregar o prato com waffles e a xícara de café.

– Não estou com fome Oliver. – diz.

– Se alimente. Você esta fraca, precisa de vitaminas, precisa manter-se forte. Não me faça brigar com você. – a fito com meu pior olhar.

– Okay. – pega o prato e a xícara das minhas mãos e empurra a comida.

Eram 10 horas da manhã, quando uma enfermeira, veio nos avisar que o bebe estava melhor. Mas que ainda precisava de cuidados especiais. Felicity pediu para vê-lo. E a enfermeira nos guiou até o local, onde a criança estava em uma incubadora.

– Não consigo imaginar, como existem pessoas capazes de fazer isso? – comenta Felicity, que está com os olhos fixos na criança.

– Isso virou rotinha hoje em dia. Não é a primeira vez que vejo uma pessoa encontrar uma criança jogada em um beco qualquer. Eu trabalhava em outro hospital e isso aconteceu duas vezes. Infelizmente as crianças acabaram falecendo. Não conseguimos salva-las. – Felicity agarra minha mão e aperta com força. – Mas, tenho certeza que esse anjinho vai se salvar. Ele é muito forte e vejo que você o ama. – diz a enfermeira olhando para a Felicity.

– Ele é forte. – comenta Felicity.

[...]

Duas semanas se passaram. Eu saia para missões em outros lugares do país. Felicity estava morando com Thea, enquanto o bebe estava no hospital. Ele estava melhor, a única coisa que o mantinha no hospital era a pneumonia. Toda a vez que encontrava Felicity, eu enxergava em seus olhos tudo que ela sentia pela aquela criança. E sabia que já não era o único homem que ela amava.

– Por que está me olhando Oliver? Tem algo errado? – a encaro ao meu lado da cama.

– Não posso mais admirar minha noiva? – ela tampa minha boca.

– Esqueceu que ninguém sabe disso, principalmente Thea. E agora estamos no quarto de hospedes dela? Sabe que ela está um turbilhão com o casamento...

A interrompo com um beijo.

– Ual! – exclama.

– Eu sei que Thea e nem ninguém sabe que somos noivos. Ela não vai escutar. – cubro seu corpo com o meu e beijo seu pescoço. Jogo a coberta sobre nossos corpos, não demorou muito para estarmos completamente nus e nos amando.

Depois de fazermos amor, Felicity levantou e tomou um banho. Tínhamos acabado de receber uma ótima noticia do hospital. Esperei ela sair do banho, para dizer o que estava se passando pela minha cabeça. Temos uma casa, vamos nos casar. Acho que adotar o bebe que ela encontrou e que ama, vai nos fazer bem. E eu também o amo.

– Você não vai se arrumar Oliver? – ela veste uma calça jeans e uma camisa com estampa de borboletas, uma jaqueta verde musgo. Calça um allstar e faz um rabo de cavalo nos cabelos.

– Preciso falar com você. – ela ergue uma sobrancelha, senta ao meu lado da cama.

– O que foi? – indaga.

– Você já imaginou ter filhos? – seus olhos brilham intensamente. – Comigo? – ela sorri.

– Imagino uma família ao seu lado Oliver. – um enorme sorriso brinca nos meus lábios.

– Quero adotá-lo. – Felicity se joga nos meus braços e beija toda a minha face.

– Você está falando sério? – olha dentro dos meus olhos.

– Eu quero Felicity. – falo. Seus lábios encontram os meus, ela me beija com amor.

– Eu te amo! – exclama.

– Eu também. – beijo sua testa. – Agora preciso me arrumar. – levanto. – Já pensou em um nome para ele?

– Connor. – responde.

– O nome verdadeiro do general? – ela assente.

– Eu o amava como um pai. Ele sempre cuidou de mim. – vejo que ela segura as lagrimas.

– Eu gostei. – digo. Acho que adotar Connor, vai ser um grande passo, ainda maior que o casamento. Porem, sei que tudo se resolve quando eu e ela estamos juntos. Connor não vai ser um filho de sangue nosso, mas vai ser nosso filho de coração, e nós vamos amá-lo muito.


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Notas finais do capítulo

Max e Caroline! Quem aqui assiste 2 Broke Girls? Eu amo essa série. Trouxe elas por causa do Brooklyn. Enfim, o que acharam do Connor? E do cap? Por favor, comentem!!!!!!!! Okay? preciso das suas opinioes a respeito desse cap. Bjoos, até o proximo.