Partners escrita por Adri M


Capítulo 25
Nós fomos um erro.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii! Como ceis tão? Espero que estejam bem e preparados para o cap, com uma grande surpresa no final. E que eu ainda estou em duvidas, mas eu amei o fim!! Espero que vocês também gostem. É só um presente depois de tudo que aconteceu e do que vai acontecer logo no começo desse cap. Enfim, acho que a fic está chegando no fim! Sem mais delongas, boa leitura.



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Eu tinha vontade de beijá-la, abraçá-la, a mulher que amo, esta parada na minha frente, a mulher que eu pensava estar morta, tudo que eu quero é mostrar o quanto estou feliz. Queria me cutucar, para ver se não era apenas mais um dos meus sonhos, onde ela aparecia viva. Mas o que sinto é ódio, eu sofri tanto nesses últimos meses, sofri pela morte dela e ela está viva?

– Como isso é possível? Você estava morta, eu vi seu corpo sem vida, ele estava gelado! Você estava morta Felicity! – olho dentro dos olhos dela, porem ela foge o olhar do meu, olha para todos os lugares menos para mim.

– Oliver. Eu... – ela respira fundo. Felicity que sempre tem uma resposta na ponta da língua, parece que agora, não tem respostas.

Ela escondeu que estava viva e por meses eu senti sua falta, eu chorei, implorei para que tudo aquilo fosse apenas um pesadelo.

– Eu só quero que você me explique. Por que Felicity? Me explica por que não me ligou, por que nunca deu noticias. Foram seis meses, seis meses! Sabe o quanto eu senti sua falta? – as lagrimas começam a cair dos seus olhos. Mas, logo ela limpa com a manga da blusa. Respira fundo e olha dentro dos meus olhos.

– Eu também sofri Oliver. Posso ser uma pessoa ruim por ter te escondido a verdade, mas eu senti a sua falta...

– Por favor, só me explique o porquê. Não quero saber o que você sente. E nem como você se sentiu nesses últimos meses, me poupe. O que está sentindo é por causa dos seus atos. – falo ríspido. Ela assente.

– Tudo começou depois que entregamos o nano chip para Gordon. Ela disse que a Cia já estava investigando Lien Ming por uma chacina em uma aldeia no Taiti, e Lien era o grande suspeito, mas ele é esperto e acabou tirando seu nome da reta. Ele também roubou uma arma que estava com um agente da Cia, uma arma muito poderosa. E também a existência da bomba. Gordon disse que era ordem do presidente da Cia, eu teria que me infiltrar na vida de Lien, ser o seu braço direito e descobrir onde esta a bomba e a arma. – explica.

– E por que não me contou? Todo esse tempo e você ainda não confia em mim? – questiono.

– Claro que eu confio em você. Sempre confiei. Eu só não podia contar, eram ordens diretas do general e você sabe que não podemos descumprir as ordens. Tudo tinha que ser feito com cautela, para a missão correr bem, sem buracos no meio do caminho. É uma missão minha. – cala-se.

– Então você preferiu forjar a sua própria morte ao invés de me contar sobre essa maldita missão? Você sabe quantas vezes pensei em desistir? Ou quantas vezes implorei para que você voltasse? Você sabe o quanto senti a sua falta Felicity, ou seria Dakota? Esbravejo, sinto a raiva tomar conta de mim.

– Eu também pensei em desistir, eu também senti a sua falta, Oliver! –exclama.

– Suas palavras não importam mais! – berro. Olho dentro dos olhos dela. – Isso não me importa mais. – tiro o colar que ela tinha me dado antes da sua falsa morte. – Você prometeu! – jogo o colar no chão. – Você...Nós fomos um erro!

Abri a porta e sai daquele lugar. A porta bateu forte. Me escorei na parede e deslizei meu corpo até o chão. Permiti que as lágrimas caíssem dos meus olhos. A mulher que eu amo, mais do que a mim mesmo, esta do outro lado da porta, e eu a estava deixando. Para sempre.

FELICITY.

Nós fomos um erro!

Foram as ultimas palavras que Oliver disse antes de sair do apartamento onde eu estava e bater a porta. Pensei em ir atrás dele, abrir a porta e sair correndo atrás dele, era o que eu mais queria. Porem, segurei a maçaneta da porta e desisti. Deslizei meu corpo pela porta, dobrei meus joelhos e os envolvi com os meus braços. Eu o fiz sofrer e não quero que ele sofra mais por minha culpa.

Eu sabia que ia doer, mas o que estou sentindo agora é horrível. O que existia entre nós, acabou. Para sempre. Não existe mais “Nós” o que tivemos foi um erro.

Limpei as lagrimas que ainda caiam dos meus olhos e me levantei. Estou nesse lugar para cumprir uma missão e agora que ela está no fim, não posso deixar que os sentimentos tomem conta de mim. Peguei o celular, preciso falar com a Gordon, sobre os últimos acontecimentos.

[...]

– Você está dizendo que Oliver descobriu tudo? – indaga, depois de eu falar sobre o que tinha acontecido.

– Ele bateu na porta e eu abri. Sim, ele descobriu. – respondo.

– E como você está se sentindo. – eu me sinto destruída. Tudo que imaginei, escapou das minhas mãos. O homem que eu amo, ele me odeia.

– Eu estou bem. – minto. – Você descobriu alguma coisa sobre a viajem de Lien para o Taiti? – pergunto.

– Você estava certa, a bomba esta lá. E eles estão terminando de construí-la. Há muito tempo já. Uma empresa Russa está ajudando ele. – passo as mãos no cabelo. Quando esse inferno vai acabar?

– Você sabe qual o passo agora, não é? – assinto. – O jatinho vai sair do aeroporto às dez da noite amanhã. Jimmy e Samuel irão com você. Você estudou todos os passos da construção da bomba, sabe o projeto até do lado inverso. Você vai se dar bem. Depois você está liberada de tudo que envolva a Cia. – concordo com a cabeça.

– Prometo fazer o melhor, para que a missão seja concluída com sucesso. – falo.

– Eu sei. Agora preciso ir. – cumprimento Gordon com um aperto de mão, em seguida ela sai do meu apartamento.

Entro na cozinha e encaro o sanduíche que tinha preparado antes de abrir a porta para Oliver. Não tenho vontade de comer nada. Saio da cozinha e me arrasto até o corredor. Mas, paro no meio do caminho, depois de escutar batidas na porta. Instintivamente meu coração dispara e um sorriso brinca nos meus lábios. Ando a passos largos até a porta, quase correndo e quando a abro, não deixo de ficar surpresa e feliz.

– Joe! Sally! – encaro os dois, ambos estão com um largo sorriso nos lábios.

– É tão bom te ver! – Joe abre os braços e me abraça forte. – Estou tão feliz em ver que você está viva. – diz no meu ouvido.

– Eu pensei que Oliver estava brincando com a nossa cara. É bom ver você. – abraço Sally.

– É bom ver vocês dois. – abraço os dois juntos. – Vocês ajudaram Oliver? – pergunto. – Sentem-se! – aponto para os sofás e os dois sentam.

– Oliver estava destruído quando nos procurou pedindo nossa ajuda. Ele queria vingar sua morte. E não confiava na Cia. – explica Joe.

– Acho que ele tinha razão. – comenta Sally. – Digo, por que você está viva e Gordon sabia de tudo e não contou para ela. – completa.

– É uma missão que exige muitos cuidados. – explico. – Não podia contar a ninguém. Apenas obedecer às ordens. – os dois assentem.

– Nós entendemos. – diz Joe.

– Como ele está? – indago.

– Bebendo como um louco. – Joe se pronuncia primeiro e Sally dá um beliscão nele.

– Nada bem. Quando ele chegou, nós fomos ver como ele estava. Ele tinha quebrado o abajur e uma cômoda do hotel e estava bebendo wiscky. – explicou Sally.

– Eu falei a mesma coisa que você. – os dois se encaram.

– “Bebendo como um louco” sério? – retrucou.

– Vocês querem tomar alguma coisa? – tento amenizar o inicio da discussão deles.

Depois de conversarmos sobre os seis meses que eu estive sumida e sobre os novos trabalhos de Joe e Sally, eles se despediram e voltaram para o hotel onde estavam hospedados junto com Oliver.

Arrastei-me até meu quarto e me deitei na cama. Depois de tentar por diversas vezes tirar Oliver da minha cabeça eu consegui dormir.

[...]

OLIVER...

Acordei com o gosto amargo de wiscky na minha boca, estava deitado no sofá do hotel. Era um sofá pequeno e eu tinha dormido todo mal ajeitado, isso me causou uma maldita dor nas costas. Olhei ao redor e vi duas garrafas de wiscky vazias, e também o estrago que tinha feito no local, com certeza vai custar uma fortuna.

Levanto meio desengonçado e calço minhas botas, e visto minha jaqueta. Quero ir embora de uma vez por todas desse país. Preciso de uma missão para descontar minha raiva na cara de um filho da puta qualquer.

Saio do cômodo e bato na porta a frente do meu quarto. Joe é quem abre bocejando e coçando a cabeça. Ele olha sério para mim e abre a boca para argumentar, mas eu o interrompo.

– Arrumem as malas. Vamos voltar imediatamente para Washington! – exclamo.

– Você vai mesmo desistir dela? – indaga.

– Dela quem? – retruco.

– Sério? Vai ser assim? Felicity vai viajar para o Taiti hoje, desarmar uma bomba capaz de matar várias vidas em qualquer lugar do mundo. Você vai desistir de verdade? – questiona.

– Felicity morreu para mim, há seis meses. – dou as costas e saio.

Desço até o Buffet do hotel. Coloco torradas na bandeja, bancon e pego uma xícara de café. Depois de tomar o café, vejo Sally e Joe com as malas. Levanto e me dirijo até os dois.

– Tomem café, enquanto eu fecho a estadia no hotel. – assentem.

A conta ficou mais cara, como eu previa os objetos que eu quebrei eram uma fortuna. Fechei a conta e subi até o quarto que estava. Peguei minha mala. Quando desci, Joe e Sally estavam me esperando do lado de fora do prédio. Um taxi já nos esperava. Voltaríamos para Washington com o jatinho da Thea.

Depois do jatinho pousar no aeroporto, me despedi dos dois e peguei um taxi. Fui direto para a base. Desci as escadas, John e Gordon estavam discutindo sobre alguma coisa. Pela forma que Dig falava ele já sabia sobre Felicity. Terminei de descer as escadas e eles perceberam minha presença.

– Já sabe as novidades, John? – pergunto com sarcasmo embutido na voz.

– Como você se sente? – estilhaçado por dentro, essa era a verdade.

– Temos alguma missão? – fujo da resposta.

– Cara não pode fingir que está bem, eu vi o quanto você sofreu! – John segura meu ombro.

– Estou bem, Diggle! – exclamo. – Só diga que temos uma missão. – completo.

– Encontraram duas bombas na estação de trem, aqui em Washington. No Union Station. As suspeitas são sempre as mesmas, terrorismo. – explica Gordon.

– Algum suspeito? – indago.

– Mohammed Atwa. Suspeito de bombardeio na Líbia no ano 2000. É membro de uma organização terrorista. É suspeito de participar do seqüestro de um avião comercial, que causou a morte de cinco pessoas no sul da Líbia. Enfim, a fixa é extensa. Ele está morando a um tempo nos estados unidos, mas chegou em Washington ontem de manhã. – explica John, com os olhos fixos no tablet. – Gordon cruzou informações e com a ajuda do rastreador facial da Cia, descobriu onde ele está. – assinto.

– E onde ele está? – pergunto.

– Hospedado em um hotel chamado rouger, um dos melhores da cidade. – responde Gordon. – Façam o possível para capturá-lo. – completa.

– Nós sempre fazemos. Não precisa dizer. – meu tom é severo. – Você sempre gosta de estar no comando não é, Gordon? – falo.

– O que quer dizer com isso, Oliver? – retruca.

– Hey! Vamos acalmar os ânimos. Não é uma missão qualquer é um terrorista, temos que agir com cautela. – John fica parado na minha frente.

– Tudo bem! – exclamo. Pego minha Glock e outras armas, coloco em uma bolsa. – Vamos? – subo as escadas e Dig me segue. – Não agüento mais ouvir falar em bomba. – murmuro.

– Vocês dois se acertaram? – John joga suas coisas no fundo do furgão.

– Acabou John. Para sempre. – entro no furgão e John faz o mesmo.

– Tem que ver as coisas pelo lado dela, era uma ordem direta do presidente da Cia. E você conhece Felicity. Muitas vidas estão em jogo se aquela bomba for acionada. – ergo a mão e John se cala.

– Não quero mais escutar sobre o que Felicity fez ou deixou de fazer. Temos uma missão e como você disse antes, não é qualquer missão. – John assente e começa a dirigir.

Diggle estaciona o furgão nos fundos do hotel e nós entramos pelo elevador de carga. Paramos no andar onde Mohammed está hospedado. Andamos pelo corredor e paramos no quarto 27. Bato na porta e não obtenho resposta. Bato outra vez, mais forte. Escuto um barulho no lado de dentro. Ergo a perna e arrombo a porta. Vejo o homem de pé ao lado da janela.

– Mãos para o alto. – ele tem uma latinha nas mãos. – Estou mandando erguer as mãos. – esbravejo. Dessa vez ele obedece.

– Não atirem. – a lata cai no chão. Olho para ela que rola até meus pés. – Antes da bala me atingir eu aperto esse botão. – abre o sobre-tudo que usa, revelando um colete cheio de explosivos, e ergue um pequeno controle.

– Diggle esvazie o prédio, agora! – exclamo.

– Posso fazer tudo isso explodir agora. Já pensou se você morrer, já pensou em quantas pessoas vão morrer se isso explodir? O que você vai deixar para trás? Suas escolhas foram certas ou erradas? Existe alguém que vai chorar a sua morte? – seguro a arma firme em minhas mãos. – Será que vai dar tempo do seu amigo esvaziar esse lugar? É enorme!

– Cala a sua boca. – ele começa a se movimentar de um lado para o outro.

– Tic Tac... Tic Tac... – ele joga outra lata nos meus pés e ela explode, uma fumaça escura toma conta do local. Meus olhos começar arder, minhas pernas ficam bambas e eu caio. – Preciso completar meu trabalho. – escuto o homem dizer.

– Desgraçado. – murmuro.

[...]

– Oliver! – abro meus olhos e John está agachado do meu lado. – Você está bem? – me levanto meio grogue, em seguida me sento na cama.

– Ele fugiu! Ele está com todos aqueles explosivos, temos que encontrá-lo, antes que ele mate um monte de pessoas inocentes. – levanto abruptamente.

– Senhor! Encontramos pólvora, fitas adesivas, carbono, magnésio entre outros ingredientes para produção de bomba caseira. E também encontrei uma bolsa com diversas armas de vários calibres. – diz um dos agentes de Diggle.

– Tire tudo daqui, vão ser usadas como provas. – o homem assente e sai.

– Temos que prendê-lo, Diggle! – exclamo.

– Eu sei, Oliver. Gordon está o rastreando. Tenha calma. – diz.

“Já pensou em quantas pessoas vão morrer se isso explodir?” Não posso deixar que isso aconteça. São pessoas inocentes, crianças, adultos, jovens, idosos. Aquele maníaco está solto por ai, com uma arma atada em seu corpo, capaz de matar muitas pessoas. Agora eu entendo. Felicity. Eu fui tão idiota com ela. E ela só está protegendo uma multidão de inocentes.

– Oliver...Oliver! – Dig toca meu ombro. – Gordon o achou. – diz.

– Onde ele está? – pergunto.

– Lincoln Memorial. Temos que ir para lá agora! – concordo com a cabeça.

[...]

Quando chegamos ao Lincoln memorial, várias pessoas estão do lado de fora tirando foto, ou sentados nas escadas. Vejo Mohammed no ultimo degrau. Saco a Glock do coldre e olho para Dig.

– Dê um jeito de tiras essas pessoas daqui. – começo a correr.

Entro dentro do local e vejo Mohammed observando a enorme estátua de Lincoln. Olho ao redor e vejo muitas pessoas. Crianças acompanhadas de seus familiares. Casais de namorados. Pessoas solitárias. Aproveito que ele está de costas e puxo uma mulher que está ao meu lado. Aproximo minha boca do ouvido dela.

– Avise a todos que tem um terrorista aqui. Sem muito barulho, ele não pode perceber. – ela começa a tremer, mas assente. Começa a avisar os outros, alguns a ajudam outros saem as presas do local. Espero até a ultima pessoa sair.

– Larga esse controle. Ou eu juro que uma das balas da minha arma vai parar no meio da sua testa. – ele vira-se com um sorriso maníaco nos lábios.

– Não! – ele ergue a mão com o controle. Pego a arma a atiro. Ele solta um grito e o controle cai no chão junto com o sangue que jorra da sua mão esquerda.

Chuto o controle para longe e dou diversos socos na cara dele. Só paro quando Diggle me puxa de cima do homem. Quando minha visão clareia, olho no rosto dele que está todo arrebentado.

– Tenho que falar com Gordon! – exclamo.

Pego o celular e digito o numero dela. Ela atende no primeiro toque.

“Alô” – diz.

– Preciso que você me responda uma coisa. Quantas pessoas aquela bomba pode matar? A bomba que Felicity tem que destruir? – pergunto.

“Washington inteira e os arredores” – desligo o celular.

– Para onde você vai Oliver? – escuto John.

– Não posso deixar ela sozinha nessa missão. – respondo.

– Espero que chegue a tempo. – diz.

[...]

FELICITY.

Pular de um avião é horrível, eu nunca gostei. Mas se fosse só isso meu dia estaria uma maravilha. Lien e seus capangas capturaram Jimmy, Samuel e eu. Seis meses de disfarce foram jogados no lixo. Eles mataram os dois na minha frente. Sinto meus estomago revirar quando me lembro do estralo do pescoço deles.

– Então você trabalha para a Cia? – Lien arrasta uma cadeira e senta-se na minha frente. – Responda Dakota. Prometo que sua morte não vai ser dolorosa, vai ser muito rápida. Jake! – Jake é um dos capangas dele. É um homem branco, americano ele é enorme.

– Chefe! – olha para mim com um olhar assustador.

– Sabe Dakota. Jake sempre teve uma quedinha por você. Porem eu sempre pedi para que ele te respeitasse e fosse um cavalheiro com você. Afinal, você era meu braço direito, eu sempre confiei em você. – ele segura meu queixo.

– O que quer? – sinto lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

– Desde quando trabalha para a Cia? – quer saber.

– Há muito tempo já. – ele ergue a mão e ela voa de encontro ao meu rosto.

– Vadia! – exclama. – Não tenho tempo para ela. A bomba já está no avião de carga? – pergunta para Jake que assente. – Ótimo. – levanta-se.

– O que faço com ela, chefe? – Lien sorri e olha para mim.

– Faça o que quiser. Mas não se esqueça de matá-la. – engulo em seco. Enquanto Jake sorri como um louco alucinado.

– Agora é só eu e você, docinho. – suas enormes mãos seguram minhas coxas. Tento me desvencilhar das ataduras, porem fracasso.

Começo a chorar. Não gosto de ser fraca, mas não tenho mais forças para continuar lutando. Todas tinham se esgotado quando tentava escapar dos capangas de Lien, antes de eles me capturarem.

– Você é um nojento. – berro depois dos lábios dele tocarem meu pescoço.

– Você é uma delicia. – murmura. Fecho meus olhos, imploro para que apareça alguém.

Jake é puxado e jogado para longe. Bate a cabeça com força na parede de concreto. Em seguida é erguido pela gola da camisa e diversos socos atingem sua cara. A cabeça dele voa de encontro com a parede diversas vezes, vejo quando o sangue dele começa a manchar o concreto. Uma ultima pancada contra a parede e o corpo dele cai no chão.

– Você! – é a única coisa que consigo dizer antes de chorar compulsivamente.

Oliver me livra das cordas e puxa meu corpo para o dele. Envolve seus braços em todo o meu corpo e aninha minha cabeça em seu peito. Beija o topo da minha cabeça. Depois de um tempo, começo a me acalmar nos braços dele.

– Você está bem? – segura minhas bochechas e ergue meu rosto. Olho dentro dos deles que estão cheios de lagrimas. – Você está bem? – repete.

– Sim. – seus lábios tocam minha testa, minha bochecha e em seguida meus lábios, abro minha boca dando passagem para a língua dele. O beijo é terno e cheio de amor.

– Eu te amo. – murmura, com a testa grudada na minha. Seguro a gola da sua camisa e puxo seus lábios para os meus. Oliver é tudo que eu preciso, eu não posso viver sem ele.

– Eu também. – o beijo novamente com urgência. – Não me deixe mais, eu preciso de você. – Oliver limpa as lagrimas do meu rosto. Planta um selinho na minha boca.

– Não tenho forças para ficar longe de você. Você se tornou algo que eu preciso para viver. Meu lugar é ao seu lado. – me abraça. Envolvo meus braços no corpo dele. Preciso disso. Sentir que ele está comigo e para sempre vai estar.

– Desculpa. – sussurro. Ele fita meus olhos.

– Eu entendo por que você fez isso. – diz. – Agora onde está essa bomba? – indaga.

– Eles a carregaram para um avião de carga. – respondo. Oliver levanta-se e me ajuda a ficar em pé.

– Gordon. A bomba está em um avião de carga. – conversa com ela pela a escuta no ouvido. – Temos que sair daqui, Felicity, agora! – entende a mão para mim. Saímos correndo do local. Quando saímos vejo o avião de Lien alçando vôo.

– O que vem em seguida? – indago.

– Gordon está usando sensores e o satélite. Ela sabe o que fazer! – vejo um clarão no céu. Em seguida o míssel atinge o avião que explode no mesmo instante. – Acabou! – exclama.

– Não agüentava mais esse inferno. – falo me sentindo livre.

Oliver segura meu rosto entre suas mãos. E beija meus lábios avidamente. Empurro seu peito quando preciso de ar. Ele olha dentro dos meus olhos e sorri.

– Casa comigo? – engulo em seco.


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Notas finais do capítulo

Ansiosa para saber o que acharam. Então por favor, não esqueçam de comentar. POR FAVOR, digam o que acharam!! Okay? Bjoos até o proximooo