Partners escrita por Adri M


Capítulo 24
Você esta viva?


Notas iniciais do capítulo

Sinceramente, não sei se o cap ficou bom. Eu fiz uma passagem de tempo, e não quis deixar o cap tão sentimental, até por que acho que esses dois já sofreram demais, pais mortos, General morto, Felicity Morta, chega né? Enfim, espero que gostem.
LAIS (LALI) AMIGA, AMEEEI A RECOMENDAÇÃO, MUITO OBRIGADA. LIA CADA PALAVRA E AMEEI. SABE QUE TE ADORO, LEITORA CRITICA. QUASE PIREI QUANDO VI SUA RECOMENDAÇÃO.



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“Eu te amo tanto.” Essas foram as ultimas palavras que Oliver disse antes de sair do quarto. Eu escutei tudo que ele falou antes de sair do quarto onde eu estava “morta”. Eu tive vontade de gritar, dizer que eu não ia a lugar nenhum, que ia ficar com ele, tinha vontade de abraçá-lo e beijá-lo, mas eu não podia, eu não conseguia mexer nenhum dedo do meu corpo. Para ele agora, eu estou morta. Eu prometi a ele que nunca ia ir embora e agora para ele eu sou apenas uma lembrança, uma maldita lembrança.

Tudo que ele falou, toda a dor que transbordava da sua voz, cada palavra, martela na minha cabeça. “Você prometeu” fica repetindo na minha cabeça, eu fiz uma promessa a ele e não cumpri. E depois que eu ressurgir dos mortos ele não vai me perdoar, nunca, eu o machuquei da pior forma que existe. Porem, agora, eu não posso voltar atrás.

– Como ela está? – escuto a voz de Gordon.

– O efeito da pílula só vai passar daqui 72 horas. Ela pode escutar tudo que falamos. Apenas o cerebelo e o tronco cerebral dela estão desligados. A pílula também reduz o ritmo da respiração e os batimentos cardíacos. Porem, daqui 72 horas ela estará bem. – diz, uma voz masculina que eu não conheço.

– Ela levou dois tiros. Vai demorar para ela estar 100%? – indaga Gordon.

– Uma das balas passou de raspão pela lateral da barriga, a outra ficou alojada nas costelas. Os garotos fizeram um bom trabalho. – diz.

– Tenho que voltar para a base, John Diggle está lá com o Oliver. Tenho que conversar com eles sobre o funeral. Cuide dela. Tenho que impedir o Oliver de cometer besteiras. – escutar tudo ao meu redor e não poder fazer nada, é a pior sensação que já senti.

Merda! Eu pensei que tudo ia acabar depois da maldita aliança, mas, pelo visto as coisas só vão piorar daqui para frente. Se eu quero sossego algum dia na minha vida, tenho que escolher outra profissão.

Eu não queria estar metida nessa enrascada, porem, as ordens foram diretas do presidente da Cia, se eu falasse não eu seria presa por descumprir as ordens. E eu sei desde o inicio que quando recebemos uma ordem, temos que cumpri-las de cabeça baixa.

FLASHBACK ONN.

– Aconteceu alguma coisa? – pergunto, depois de Gordon me arrastar para uma sala de interrogatórios.

– Faz algum tempo já que uma equipe da Cia está investigando Lien Ming dono da Hua Ming. Lien é um grande empresário Da China. Homem de bem aos olhos de todos. Porem, poucos sabem o que ele fez no passado, ele é acusado de ter mandado seus capangas matarem mais de 300 pessoas, que moravam em uma aldeia do Taiti. A Cia estava investigando isso, mas ele é muito esperto, sabe encobrir os rastros. Mandou matar todos os capangas que participaram da ação. Sem provas para incriminá-lo. – explica.

– E por que ele mandou matar as pessoas da aldeia? – indago.

– Não sabemos. Uma equipe da força tarefa da Cia foi mandada para o Taiti, e não encontrou nada, só um cemitério de pessoas inocentes. – Gordon alcança um tablet para mim. – Ele roubou uma arma que estava sobre os cuidados de um agente da Cia. A AM2JK, é uma arma muito poderosa. Mata um individuo a km de distancia. Temos que recuperar a arma e destruir a bomba. – completa.

– Vou falar com Oliver e Diggle. Acabamos com a aliança. Podemos lidar com essa missão. – levanto rumo à porta, entretanto, Gordon segura meu braço.

– Essa missão é sua. Apenas sua. Ordens diretas do presidente da Cia. Eu tentei fazer ele mudar de idéia, disse que eu ia no seu lugar. Porem, ele sabe o prodígio que você é com tecnologia, e também sabe que você é uma excelente agente. - ela respira fundo. Algo me diz que as coisas não acabaram ai. – Tem mais uma coisa. – diz, em seguida solta meu braço e aponta para a cadeira.

– Mais o que? – questiono.

– Você vai ter que se infiltrar na empresa de Lien. Vai ser os ouvidos da Cia. Vai descobrir onde essa bomba está, e vai destruir a bomba. E pegar a arma novamente. Você vai mudar sua identidade. E fazer algo que você não vai gostar. – olho para Gordon que parece nervosa. Ela senta ao meu lado e pega na minha mão. – Você terá que forjar a própria morte. E apenas você, eu e o presidente da Cia vamos saber disso. – puxo minhas mãos e coloco sobre a minha boca.

– Eu não posso fazer isso, e Oliver? Ele não merece isso. Ele, Dig, são meus parceiros, não vou esconder isso deles. – falo.

– Você não está entendendo Felicity. Essa missão é perigosa, você não pode falar para ninguém, aquela bomba é perigosa, ela pode fazer um grande estrago. Qualquer passo em falso, pode custar à vida de muitas pessoas. Eu sei que é difícil, mas você é uma das melhores agentes que a Cia tem, e vai conseguir fazer isso, da maneira certa. – assinto.

– Eu vou fazer isso. Mas, se eu conseguir destruir a bomba, pegar a arma, e sair viva de tudo isso, eu vou sair da Cia, sem laços, quero viver minha vida em paz. – Eu já estava pensando nisso há algum tempo. Entretanto a Cia não admite que um agente saia da instituição de uma hora para outra. Não seria tão fácil. E também sei que Oliver não vai mais me perdoar, e eu não vou dar razoes para ele voltar comigo. – Quando minha morte vai acontecer? – pergunto.

– O mais rápido possível. – responde. Apenas assinto e saio da sala.

FLASHBACK OFF.

6 MESES DEPOIS.

OLIVER.

Seis meses se passaram, não vou dizer que não sinto a falta dela, por que sinto, todos os dias. Minha vida está resumida em pensar nela e em como seria um futuro ao lado dela. Prender assassinos, traficantes e outros criminosos. E, em achar os assassinos que mataram Felicity.

Eu prometi que ia achar quem fez isso com ela e que essa pessoa iria pagar. Mas, a Cia não podia saber, Gordon veio com o papo de que eu tinha que superar e seguir a vida. Foi isso que eu fiz, capturei todos os criminosos que tinha naquela lista, e outros que surgiram pelo caminho. Depois disso voltei para Londres, fiquei poucos meses lá, então voltei para Washington de novo. Foram seis meses procurando os assassinos de Felicity e agora eu descubro que eram agentes da Cia.

– Você está brincando com a minha cara, Joe. – digo. Joe e Sally estão me ajudando nisso, ele ficou muito abalado com a morte de Felicity, ele a via com uma irmã mais velha, quando pedi a ajuda dos dois eles não hesitaram.

– Não estou Oliver. Os quatro homens são agentes da Cia. – reafirma o que tinha me dito minutos antes.

– Sabe onde eles estão? – pergunto.

– Isso vai levar algumas horas para descobrir. Vou fazer meu melhor. – assinto.

– Eu tenho uma missão. Parece que um político foi raptado. A Cia acabou de me mandar à localização. – guardo o celular no bolso. – Quando tiver a localização me ligue. Tenho que viajar hoje mesmo para Nova Iorque. Por favor, sejam rápidos. – os dois assentem.

– Vamos fazer o possível. Mas, cara, você precisa dormir. Está horrível. – diz, me olhando dos pés a cabeça.

– Preciso ir. – pego as chaves da minha moto e saio do apartamento de Joe.

Em menos de dez minutos eu estava no endereço que a Cia tinha me passado, era um prédio antigo que está abandonado. Subo cada andar e checo cada canto. Quando chego no quarto andar escuto apenas uma voz. Abro a porta e vejo o George amarrado em uma cadeira.

– Para onde eles foram?! – pergunto.

– Foram atrás da minha família. – chego perto do homem e ergo o rosto dele, que está destruído, sua roupa está suja de sangue. – Por favor, você tem que ir atrás da minha família. Eles vão matar minha esposa e minha filha. – começa a chorar.

– Eles quem? – pergunto.

– Eram dois homens, eles queriam dinheiro. Mas, eu disse que não tinha nada, e é a verdade. Então eles ameaçaram me matar e começaram a me bater, eu continuei negando. Depois de algum tempo eles ameaçaram minha família e saíram daqui. – pego o celular e disco o numero de Dig.

– Onde está a sua família? – não vou deixar que algo ruim aconteça com a família dele.

– Minha filha tem uma apresentação de teatro na escola, as duas estão lá. Escola Deal Middle. – coloco o celular na orelha e Dig atende no primeiro toque.

‘Algo errado?’ – pergunta.

– A família da vitima está em perigo, preciso que mande uma equipe para a escola Deal Middle. – respondo.

‘Tudo bem’ – Dig desliga o telefone. Guardo meu celular no bolso e começo a livrar o homem das cordas.

– Você precisa ir para um hospital. – coloco seu braço sobre o meu ombro e o ajudo andar.

– Preciso ver minha família! – exclama.

– Primeiro vai para o hospital, pode ter fraturado alguma parte do seu corpo. Sua família está bem, uma equipe da Cia vai cuidar da sua esposa e filha. – o homem suspira, e se dá por vencido.

– Tudo bem. – diz.

Saímos do prédio e eu paro um taxi. O ajudo embarcar no carro e embarco em seguida. O taxista dirige até o hospital mais próximo, estaciona o carro. Pago a corrida e ajudo o homem. Quando entramos no hospital alguns enfermeiros o levam para a sala de emergência. Meu celular toca e eu atendo.

‘A família está sobre nossa proteção.’ – diz Dig.

– Conseguiram prender os bandidos? – pergunto.

‘Sim. Onde você está? A mulher está desesperada e exige falar com o marido’ – comenta.

– Ele estava destruído. O trouxe para um hospital. – olho para os lados a procura do nome do hospital. – George Washington. – digo.

‘Okay. Estou indo para ai’ – a linha fica muda.

Depois de alguns minutos, Dig entra no hospital acompanhado de uma mulher e uma garota de uns 16 anos. A mulher começa a falar com todos os enfermeiros que passam por ele, pede informações sobre o marido.

– Ele está bem! – exclamo. – Apenas algumas fraturas no rosto e na perna. Ele está sedado. – vejo a expressão facial da mulher e da filha se suavizar. Olho para John. – O que os homens queriam com o George? – indago.

– Outro político os contratou. Parece que o espertalhão desviou muito dinheiro dos cofres públicos e o outro descobriu, pagou aos três bandidos para fazer o serviço sujo. – responde. – Como você está? Parece que foi atropelado por uma manada de elefantes. – dou um sorriso fraco. – Ainda sente falta dela? – assinto.

– Acho que isso nunca vai passar Dig. Ela foi e levou um pedaço meu. – John aperta meu ombro.

– Quem sabe um dia passa. – nunca vai passar. – Seu celular está tocando. – diz, apontando para o aparelho. Pego o celular e vejo a mensagem de Joe.

– Preciso ir. – cumprimento John com um aperto de mão e saio do hospital. Pego um taxi e volto até onde deixei minha moto. Depois dirijo até o apartamento de Joe.

Estaciono a moto na frente do prédio. Subo as escadas correndo. Bato na porta e Sally é quem abre. Entro na base secreta dos dois, é assim que eles chamam, e o pior, agora Joe acha que é um grande espião.

– O que achou?! – pergunto.

– Dois deles parecem que foram riscados do mapa. Outros dois estão na China. – assinto.

– Arrumem às malas, vocês vão para China. – recebo um olhar de surpresa dos dois. – É serio. Eu vou para Nova Iorque, falar com a minha irmã e quando voltar quero que estejam prontos. – ordeno.

– Você vai ir ver a sua irmã? – Sally dá um soco no braço de Joe. – Ai isso dói. – diz.

– Você é pervertido! – exclama Sally.

– E você está com ciúmes. Pode admitir isso, não vai cair nem um pedaço. A Sally está com...

Saio da “base secreta” dos dois. Não estou a fim de escutar a discussão interminável deles. A ultima vez que fiquei para escutar eles discutiram durante horas por causa de um jogo de video game. E quando falei que o jogo não era grandes coisas, os dois quase me assassinaram.

[...]

Depois da morte da nossa mãe. Thea vendeu a mansão e comprou um apartamento, para ela e Roy. Está no comando da empresa da minha mãe, e está se saindo uma ótima administradora.

Sai do aeroporto e fui direto para a empresa. Há essas horas é onde ela está. A recepcionista comunicou minha chegada e me mandou subir, que Thea estava me esperando. Peguei o elevador e subi até o andar da presidência. Thea estava conversando com um dos acionistas, esperei pacientemente até a reunião acabar. Os dois se cumprimentaram com um aperto de mão, então eu entrei. Ela me recebeu com um forte abraço.

– Como você está? – perguntou depois de me soltar.

– Estou bem. E você? – ela dá um longo suspiro.

– Roy me pediu em casamento. – disse, demonstrando sua enorme felicidade.

– E você disse o que? – questiono.

– Eu disse que ia pensar. Mas, eu quero. Faz tempo que estamos juntos e eu amo ele. Imagino um futuro ao lado de Roy. – diz sonhadora.

– Então diga sim. – ela sorri.

– Você sente falta dela, não é? Da Felicity? – suspiro e olho para minha irmã. – Não gosta de falar sobre isso. Desculpa. – se mostra arrependida por ter falado sobre Felicity.

– Está tudo bem. – digo. – Eu vim para ver como você esta e dizer que vou fazer uma viajem, não sei se vai ser longa. Só queria avisar para você não ficar preocupada quando ligar e eu não atender. – completo.

– Tudo bem, maninho. – sorri.

[...]

FELICITY.

Depois que sai de Washington, mudei minha identidade. Não sou mais Meghan Johnson, agora sou Dakota Robins. Eu deixei tudo para trás e esse tudo inclui o homem que eu amo. Eu penso nele todos os dias, é impossível não pensar. Depois que entreguei o nano chip para Lien Ming ele depositou toda confiança em mim. Foi fácil com a ajuda de Gordon, eu era uma agente rebelada, e em busca de dinheiro. Acho que já posso ganhar o Oscar. Depois de tanto tempo ainda não descobri nada, nada de bomba nada de AM2JK. E o meu inferno continua.

Dakota! Preciso que você faça um favor para mim. – Lien entra no meu escritório, segura uma pequena mala na mão. Coloca sobre a minha mesa e se senta.

– O que o senhor precisa? – indago, olhando para a maleta na minha frente.

– Essa é a AM2JK. Uma arma muito potente. Eu preciso que você a venda para mim. – depois que ele disse isso tive que me segurar para não sair dando pulinhos. Seis meses atrás dessa maldita arma e agora ela esta a poucos cm de mim.

– Vender? – pergunto.

– Essa arma vale muito dinheiro. Há muito tempo recebo proposta de compradores, e resolvi vender ela. O que oferecer mais por ela, pode levar. Marquei uma reunião com os compradores, eles estarão nesse endereço e nesse horário. – entrega um papel para mim.

– Por que o senhor quer vender ela? – pergunto.

– Eu roubei essa arma de um agente da Cia, e sei que eles não vão deixar barato. Depois da morte de Malcon eu tenho que tomar cuidado. Não quero aqueles ratos atrás de mim. – entrega a maleta para mim e levanta.

– Uma ultima pergunta. – sorrio sem jeito. – Por que o senhor mesmo não vende essa arma? Por que está depositando tanta confiança em mim? – maldita boca, por que tenho sempre que falar e perguntar demais.

– Você sabe que confio em você. E alem do mais tenho um assunto mais importante no Taiti. – dá um sorriso e sai da sala.

Taiti? O que ele está indo fazer no Taiti? O que é tão importante assim? Ontem aquela ligação que ele fez para um dos seus parceiros de crimes, ele estava falando da bomba e do nano chip. Disse que queria dar continuidade à construção da bomba o mais rápido possível. Ele seria capaz de dizimar uma aldeia inteira para guardar uma bomba? O meu Deus, como eu não pensei nisso antes. É claro que Lien é capaz de fazer isso, ele é capaz de fazer coisas piores. Se isso for verdade esse inferno está perto do fim.

Pego o celular que Gordon deu para mim, dizendo que quando eu tivesse informações era para ligar para ele com o celular. Mando uma mensagem com tudo que descobri. Pego meu sobretudo e a maleta e saio da sala.

[...]

Já passou duas horas e nada de Gordon responder minha mensagem. Já esta quase na hora da reunião com os compradores da AM2JK, e nada dela me responder. Já não tenho mais unhas para roer. Acho que meu apartamento já esta cheio de buracos de tanto que ando de um lado para outro.

Vou até a cozinha e como alguma coisa. Preciso manter minha boca cheia de comida antes que comece a roer meus dedos. O celular toca e eu corro até a sala, tropeço em alguns moveis, mas chego inteira até o celular. Abro o sms e Gordon me mandou um endereço.

Pego a maleta com a arma e as chaves do meu carro. Dirijo até o endereço que ela me passou que é em um restaurante. Entro e a vejo sentada em uma mesa, ao seu lado dois agentes da Cia, de sua confiança. Os mesmos que ela usou para me “matar”. Ando a passos largos até a mesa e me sento ao lado dela.

– Deixa eu ver! – entrego a maleta para ela. Ela abre e seus olhos brilham no mesmo instante. – Ótimo trabalho. – sorri orgulhosa.

– O que vamos fazer agora? – indago.

– Você vai vender a copia da arma. Para não levantar suspeitas. – me entrega outra maleta. – Agora, me fale sobre a bomba...

[...]

OLIVER.

A viajem até a China foi um pouco longa e cansativa. Não foi ainda mais longa por que Thea me emprestou o jatinho da empresa que agora é dela. Joe e Sally ficaram impressionados com Hong Kong. Fomos direto para um hotel. Joe ainda tinha que descobrir onde estavam os dois agentes da Cia que mataram Felicity.

Fiquei algumas horas escutando as discussões enquanto eles procuravam pelos dois agentes. É até engraçado ver os dois, eles brigam tanto que acabam não percebendo o quanto gostam um do outro.

– Achei! – Joe comemora jogando as mãos para o auto.

– Onde esses desgraçados estão? – começo a sentir a fúria tomar conta de mim. Não sei como vou reagir depois de encontrar esses dois, não sei se Felicity gostaria do que estou pensando.

– As câmeras das ruas de Hong Kong capturaram os dois entrando nesse restaurante, junto com essa mulher, não dá de ver o rosto dela. – diz, passando as imagens.

Levanto e pego minha jaqueta e minha Glock. Esses dois me pagam e vão me contar tudo, o porquê deles terem atirado nela. Estava claro que era ela a vitima deles. Por que depois que a atingiram eles fugirão. Eu preciso saber o porquê.

– Hey. – olho para Sally. – Você vai conseguir lidar com os dois? – assinto.

– Boa sorte, cara. – Joe me dá um abraço, em seguida é a vez de Sally.

– Vê se não morre. – ela diz.

– Não vou. – saio do quarto.

O taxi estaciona na frente do restaurante. Antes de eu desembarcar uma mulher morena sai do restaurante. Meu coração acelera na mesma hora. Eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar. Ao lado dela está Gordon, e os dois homens que atiraram em Felicity.

Abro a porta do carro. Gordon e os dois homens entram em um carro preto que o frentista entregou as chaves a eles. E a mulher morena entra em outro, um conversível preto.

– Felicity! – grito o mais alto que posso. Porem, ela não escuta, entra no carro e arranca com ele. Pego o celular e com as mãos tremulas digito o numero de Joe. Só pode ser a minha cabeça pregando pegadinhas em mim. O rosto de Felicity começa a repetir em minha cabeça.

‘ALO!’ – escuto Joe dizer.

– Felicity esta viva. – é a única coisa que sai da minha boca.

‘Levou uma pancada na cabeça? Você está bem?’ – pergunta.

– Preciso que veja as imagens da entrada do restaurante. Uma mulher de sobretudo vermelho e botas pretas, cabelos escuros, ela entrou em um conversível preto. Descubra para onde ela foi.

[...]

FELICITY.

Chego no meu apartamento depois da reunião interminável com os compradores da falsa AM2JK. Graças a Deus ocorreu tudo bem e uma parte dessa maldita missão está feita. Agora falta a bomba, ai estarei livre.

Jogo minha bolsa no sofá e tiro meu casaco e minha bota. Arrasto-me até o banheiro e tomo um demorado banho. O dia foi um pouco cansativo, acho que mereço um pouco de descanso. Saio do banheiro e entro no meu quarto, coloco meu pijama. Preparo um lanche. Antes de começar a comer, escuto batidas na porta. Chupo meus dedos sujos de catchup e corro até a porta. Giro a maçaneta e abro a porta. Meu coração bate tão rápido dentro do meu peito. Não consigo acreditar que é ele que está parado na minha porta. Ele sorri no mesmo instante que seus olhos enchem-se de lagrimas, em seguida sua feição muda, ele parece muito bravo.

– Oliver. – engulo em seco.

– Você esta viva? Eu vi você levar dois tiros, eu vi você morta! – exclama com a voz transbordando raiva.


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Notas finais do capítulo

Gente, não sei se expliquei tudo direito (esse é o meu maiior medo) Então comentem e se tiverem duvidas, é só falaaar. Bjoos.