Partners escrita por Adri M


Capítulo 23
Eu Te Amo Tanto...


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente. Então, mais um cap cheio, mais cheio de emoçoes. Peço que quando chegarem ao fim da leitura, não desejem minha morte e deem uma chance para o próximo cap. Vocês sabem que sou Olicity, não faria o que fiz, sem pensar muito bem em um outra saída. O cap está cheio de mistérios e sem que vocês vão juntar as peças. Boa leitura.



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FELICITY

O tempo que Gordon tinha me dado esta acabando. Restam apenas 24 horas e o medo que eu sinto só aumenta em meu peito. Medo de perder Oliver para sempre. Medo que depois de tudo isso ele não me perdoe e me culpe por tudo. Ele acabou de perder a mãe, acho que perder outra pessoa está fora de cogitação.

É a ultima noite que tenho ao lado dele, antes de fazer o que Gordon ordenou. Depois disso, se eu sobreviver ou não, eu não sei se Oliver vai me aceitar novamente. Então eu decidi que a noite vai ser a nossa melhor noite juntos.

Antes de ir para o banho arrumei a mesa com flores e velas e coloquei a lasanha no forno. Em seguida entrei em meu quarto e tirei do guarda-roupa um vestido rodado da cor amarela, com duas aberturas, uma em cada lado da barriga em forma de uma pétala de flor. Entrei no banheiro e tomei um banho. O dia foi cansativo a lista diminuiu de 37 para 36, e o agente rebelado estava preso, depois de um grande trabalho. Saio do banheiro e coloco o vestido. Faço um coque nos cabelos e alguns fios ficam soltos. Faço uma maquiagem leve no rosto e calço uma sapatilha. Depois de pronta, escuto batidas na porta. Instantaneamente meus lábios formam um sorriso de orelha a orelha.

Saio do quarto e atravesso toda a sala a passos largos. Quando abro a porta, Oliver está sorrindo, lindo como sempre. Seu lindo sorriso se destaca em seu rosto, seus olhos brilham intensamente. Seus olhos vagueiam por todo o meu corpo ele dá um suspiro apaixonado, segura minha cintura, me puxando para um beijo.

– Está linda. – murmura próximo ao meu ouvido. – Trouxe vinho. – se afasta e das costas tira uma garrafa de vinho tinto. Entrega para mim e eu viro as costas. Entro na cozinha e coloco a garrafa no congelador.

– Isso tudo é pra mim? – pergunta, olhando para a mesa posta.

– Uhum. – faço que sim com a cabeça. Aproximo-me dele e fico parado na sua frente. Enlaço minhas mãos em seu pescoço e lhe dou um selinho nos lábios. – Quero que hoje, não pense em missões suicidas, em armas e batalhas. Só nós dois, por favor. – faz que sim com a cabeça e me beija.

– Acha mesmo que vou pensar nisso? Por que, UAL! Olha para você com esse vestido. A única coisa que consigo pensar é em arrancar ele do seu corpo. – diz, junto ao meu ouvido. – E depois, provar cada parte do seu corpo. – a voz rouca de Oliver provoca uma reação em cadeia no meu corpo. Mas, me controlo, ainda temos que passar pelo jantar.

Oliver aperta minha cintura e me puxa para mais perto de si. Beija meus lábios avidamente. Suas mãos percorrem minhas costas, deixando calor por onde passam, ele segura minha nuca e contrai ainda mais nossos lábios. O barulho do forno, avisando que a lasanha está pronta, soa pela cozinha.

– Ual. – digo, ofegante. Sentindo todo o meu corpo queimar. – Acho melhor, eu tirar a lasanha do forno, antes que ela queime. – assente com um sorriso singelo nos lábios.

Pego duas luvas e coloco nas mãos. Abro a porta do forno e tiro a tigela de lasanha de dentro. Coloco sobre a mesa. Oliver olha para a comida, sente o cheiro e em seguida sorri.

– Parece estar deliciosa. – diz. Aponto para a cadeira e ele senta.

– Espero que esteja. – sento na frente dele. Corto um pedaço e coloco no parto de Oliver, depois, coloco outro pedaço no meu prato. Olho para Oliver, me sentindo um pouco apreensiva. Segui todos os passos da receita que achei na internet, espero que esteja boa. Oliver para com o garfo na metade do caminho e olha para mim.

– Se estiver ruim, eu vou falar. – assinto. Leva o garfo até a boca, em seguida mastiga o alimento. – Já pode casar, senhorita Smoak. – me fita sugestivo. Apenas sorrio e encho a boca com um pedaço de massa e o recheio. Está mesmo uma delicia.

– É já posso casar. – Oliver sorri e degusta o alimento.

Depois de jantarmos a deliciosa lasanha que eu preparei (modéstia a parte, estava mesmo uma delicia) Oliver me pegou no colo e me levou até o sofá, ligou a televisão e me mandou ficar quietinha enquanto ele lavava a louça. Porem, meus olhos não desgrudava dele, cada movimento, cada troca de olhares, me fazia ter vontade de chorar. Porem, eu queria proporcionar a ele uma noite única. Ficar com ele cada breve segundo. Levantei do sofá e entrei na cozinha. O ajudei terminar toda a louça, enquanto ele lavava, eu secava e guardava. Em poucos minutos a cozinha estava brilhando.

– Ótimo trabalho. – Oliver diz, abraçando minha cintura. – Agora eu quero a sobremesa. – sibilou, de encontro ao meu ouvido.

– Hey! Ainda temos o vinho. Que acabamos esquecendo. – afasto-me dele e estico meu corpo para pegar duas taças. Oliver segura minha cintura e encosta o corpo no meu e sem dificuldade, pega duas taças. – Obrigada. – falo. Ele também pega a garrafa na geladeira.

– Vamos. – diz, seguindo rumo a sala. O sigo. Ele joga algumas almofadas que estavam em cima do sofá no chão. Coloca as taças e a garrafa sobre a mesa e me alcança a mão. Eu me sento no meio das almofadas e ele faz o mesmo. Zapeia pelos canais da televisão, até deixar parado em um canal qualquer, que passava um documentário sobre a vida dos animais.

– Você está bem? – presto atenção nele que está servindo o liquido roxo escuro nas taças. – Sei que se faz de forte. Entretanto eu consigo ver que você está triste. – completo.

– Minha mãe morreu. Eu odiava o fato de ela ser líder de uma organização do mal. Mas, ainda a amava de uma forma incondicional. Thea liga para mim chorando dizendo que sente falta dela. Eu expliquei tudo o que aconteceu a minha irmã, sobre a minha vida de agente, ela me culpou pela morte da nossa mãe. – Oliver toma um grande gole de vinho. – Aí você mostrou todos os lados da moeda para ela. Ela odiou nossa mãe, por alguns segundos, e depois da raiva instantânea passar ela desabou. Eu estou melhor. Porem, não quero perder mais ninguém. Não estou preparado para isso. Não quero perder Thea, e não quero perder você. – engulo em seco, pego a taça de vinho pousada sobre a mesa de centro e tomo o liquido em um gole só. Abraço Oliver o mais apertado possível.

– Você não vai me perder. Eu prometo. – a barba de Oliver raspou pela minha bochecha e ele plantou os lábios nos meus.

– Eu não posso perder você. – senti meus olhos marejarem. Mordi seu lábio inferior e depois o beijei com paixão e urgência. Quando nos afastávamos Oliver procurava minha boca, e iniciava outro beijo, ardente, carinhoso e quente. Nossas bocas são o encaixe perfeito. Nossos corpos foram feitos um para o outro.

Oliver passou a mão pelo meu corpo, tateando o zíper do vestido. Desceu pela lateral do meu corpo até o vestido estar por inteiro aberto. Afastou o tronco do meu e fitou meus olhos. A paixão, o amor, o desejo, o carinho, tudo que ele sentia por mim transbordavam de seus olhos irresistíveis.

– Eu te amo. – seu olhar desceu até meus lábios e ele me puxou para outro beijo. Ficou de joelhos e deitou lentamente seu corpo sobre o meu. Seus lábios desceram pelo meu torso. Enquanto ele beijava e mordia, meu ombro, clavícula e pescoço, suas mãos tiravam meu vestido. Segurei suas bochechas e o fiz olhar dentro dos meus olhos.

– Eu também te amo. – mexi os lábios, minha garganta formava um nó e impedia a saída do som das minhas cordas vocais. Envolvi o quadril de Oliver entre minhas coxas, senti seu membro pronto para mim. Ele levantou sem dificuldade e caminhou até o quarto. Abriu a porta e em alguns passos estávamos sobre o colchão macio da minha cama. Agarrei a camisa de Oliver e puxei para cima, ele ajudou, depois embolou a camisa e jogou para longe. Abaixou o tronco e me beijou. Senti sua pela roçar na minha. Meu corpo quer mais, eu quero mais. Minhas mãos tateiam até o zíper da sua calça. Quando encontro solto um sorriso de satisfação ao sentir seu membro pulsante em minhas mãos. Ele grunhiu com meus toques cálidos.

– Fe-li-ci-ty. – grunhiu cada silaba do meu nome com a voz transbordando luxuria.

– Me ame Oliver. – murmurei. – Eu preciso de você. – completei.

Ele tirou a calça e a cueca. Beijou minha barriga e percorreu com os lábios roçando todo meu corpo, até minha boca, me beijou ferozmente, sua língua explora cada canto da minha boca. Sua mão desceu até a minha calcinha.

Em um movimento rápido eu estava nua sob Oliver. Trocamos um olhar intenso e cheio de desejo. Oliver me beijou e seu membro deslizou para dentro do meu sexo. Fazia Pressão dentro de mim enquanto seus lábios beijavam cada parte do meu corpo. Minhas unhas cravaram em suas costas quando uma investida mais firme fez meu corpo estremecer. Movimentei meu quadril de encontro ao dele. Ele grunhiu e beijou meus lábios, sua língua investia dentro da minha boca, suas mãos tocavam e acariciavam todo o meu corpo. Empurrei seu ombro o fazendo tombar na cama. Seu peito subia e descia rapidamente, nossos corpos formavam gostas salgadas de suor. Segurei seu membro e o guiei até dentro de mim. Oliver soltou um gemido preso e puxou meus lábios para os seus. Rebolei sobre seu membro. Beijei e mordisquei seu abdômen.

Meu Deus como vou sentir falta de Oliver. Sentir falta de nós dois. Como vou conseguir ficar longe dele. Não sei mais se aceitar a ordem de Gordon era uma boa idéia, na verdade é uma idéia infeliz. Soltei um gemido agudo, quando senti o liquido de Oliver jorrar dentro de mim. Dei uma ultima investida e senti meu corpo amolecer. Tombei sobre o peito do homem que eu amo. Ele envolveu os braços nos meus ombros. Escutava apenas nossas respirações se mesclando. Meu corpo foi voltando ao normal, ainda sentia os últimos espasmos, minha respiração e meus batimentos cardíacos se acalmaram.

Oliver deitou meu corpo na cama, ao lado do dele. Aninhei minha cabeça em seu peito, ele beijou meus cabelos e jogou a coberta sobre nossos corpos exaustos e suados. Acariciei suas costas com a ponta dos meus dedos. Depois de um longo tempo, Oliver dormiu. Abraçado ao meu corpo, com a boca nos meus cabelos e as mãos apertando minhas costas. Chorei baixinho, tudo que tinha segurado o dia todo. Eu ainda não estou pronta! Não posso fazer isso.

Depois de um longo tempo, minhas pálpebras pesaram, o sono e o cansaço tomaram conta do meu corpo. Fechei os olhos e acabei adormecendo, sentindo o corpo do homem que eu imagino um futuro ao meu lado, grudado ao meu.

[...]

Acordei com Oliver beijando minhas costas, ele percorreu todo o caminho, da minha cintura até meu pescoço com os lábios. Me virei para olhar em seus olhos, e ele grudou os lábios nos meus.

– Bom dia. – sibilou.

– Bom dia. – puxei seus lábios novamente para os meus.

Ele deitou ao meu lado e puxou meu corpo, me fazendo deitar em cima do seu peito. Apoiei meu queixo em seu peito e olhei para o rosto dele.

– A noite foi boa. – alargou um lindo sorriso nos lábios.

– Foi ótima. – confirmei.

– E por que você está com esses olhos inchados e tristes? – deitei a minha cabeça em seu peito, não queria encará-lo.

– Eu acabei de acordar, Oliver. Nenhuma mulher acorda estonteante. – digo.

– Você sim, todos os dias. – diz. Sorrio como uma boba.

Sento ao lado de Oliver. Cubro meu corpo com o lençol. Ele vira de lado para me olhar. Tiro o colar que minha mãe me deu do pescoço e coloco sobre a palma da mão dele. Lembro de ontem a noite, quando ele disse que não podia perder mais ninguém, não podia me perder.

– O que é isso? – indaga, olhando para o colar. – Por que está me dando isso? – quer saber.

– Quero que fique com isso. Ele pertenceu a mim por um longo tempo, sempre quando sinto falta dos meus pais, aperto esse coração. Entretanto, agora, quero que fique com você. Para quando ficarmos longe um do outro, estou lhe dando um pedaço de mim. – os olhos de Oliver brilham de encontro aos meus.

– Não posso ficar com isso, é seu. Isso faz você lembrar-se dos seus pais. – ele estica a mão com o colar na minha direção.

– Vou lembrar-me dos meus pais sempre, o colar importa muito, e é por isso que quero que fique com você. – fecho os dedos dele envolta do pingente. – É seu agora. – completo. Oliver sorri e assente.

– Diggle ligou, temos uma missão. Mais um da lista. – pulo da cama e entro no banheiro.

– Vou tomar um banho rápido. – jogo um beijo para ele e fecho a porta.

Tento engolir o choro, porem, as lagrimas descem pelo meu rosto naturalmente. Droga! Não posso ser fraca. Termino de tomar o banho e coloco o roupão. Saio do banheiro e me visto. Sinto o cheiro de café vindo da cozinha. Calço minha bota e pego minha bolsa.

Quando entro na cozinha Oliver me alcança uma xícara de café. Tomo o liquido e coloco a xícara sobre a pia. Oliver faz o mesmo. Volta para a sala e calça suas botas.

– Vamos. – enrosco meus dedos no dele e saímos do meu apartamento.

[...]

Descemos as escadas do covil. Vejo Dig e Gordon discutindo sobre alguma coisa. Gordon é mais participativa das missões do trio. Diferente do general. Ela está mais próxima agora, depois da aliança e da bomba. Quer que o plano corra bem. Se caso correr mal, eu corro risco de vida. Quando ela me vê, assente, sorrio nervosa e assinto em seguida.

– Qual a missão? – indaga, Oliver.

– Traficante de drogas, assassino. Trenton Meyer 28 anos, matou a mulher. Distribuiu drogas por toda Las Vegas. Parece moleza. – Gordon pega o controle a liga a televisão. Mostrando foto de vários homens enormes. – Mas, seus capangas são assassinos treinados. Ex lutadores de MMA. Alguns foram expulsos por mal comportamento. – explica.

– Ele está em Washington. Parece que um traficante daqui está devendo muita grana para ele, e ele vai riscar o homem da lista. – comenta John.

– A forma que ele mata é simples, ele degola a pessoa. Temos que encontrá-lo e prende-lo. – diz Gordon.

– Sabem onde ele está? – pergunto.

– Ele vai se encontrar com o traficante, daqui uma hora, em um galpão abandonado. Consegui rastrear o traficante, e em troca da redenção dele, ele nos ajudará. – assinto. – Eu vou estar a alguns km de distancia de vocês, com um rifle, preciso que mantenham uma boa distancia dos capangas de Trenton, assim estarei com a mira livre. Dig, vai com vocês. Entenderam? – assentimos.

[...]

Paramos perto do galpão. Gordon arrumou as escutas no traficante e passou as instruções a ele. Ela deu a grana para ele pagar Trenton, mas, em troca do favor, ele tinha que fazer Trenton confessar todos os crimes. O homem entendeu e meio a contra gosto entrou no galpão, que estava rodeando de capangas. Ficamos esperando o sinal verde de Gordon, quando ela tivesse a confissão, nós entravamos.

– Está na hora. – Dig avisou.

Andamos com cautela. Oliver atirou em um dos capangas que voou na minha direção. Gordon acertou um tiro fatal em outro que estava no telhado do galpão. Dig estava atracado com um no chão. Deferiu alguns golpes na cara do homem, até ele cair inconsciente. Atirei na perna de um, que estava a alguns passos de mim. Oliver o deixou caído no chão depois de dar uma pancada na cabeça dele. Atirei no peito de outro que estava perto da porta. Trenton saiu do galpão com mais três capangas. Gordon acertou dois e o outro Dig matou.

– Larga a arma! – exclamou Oliver, apontando a arma para o homem.

– Calminha. – Trenton largou a arma e colocou as mãos atrás da cabeça. Dig se aproximou dele e o algemou.

– Menos um. – murmurei.

[...]

Meu tempo tinha acabado. Depois que prendemos Trenton, Gordon disse que estava na hora. Segui todas as instruções. Tudo tinha que ser real. Oliver e eu saímos da base e entramos no carro dele. Ele estava dirigindo tranquilamente, em direção ao meu apartamento quando um carro cruzou a nossa frente e outro a traseira do carro. Oliver olhou para mim.

Ligou o carro a deu ré, batendo no outro. Andamos por alguns segundos arrastando o outro carro. Mas, fomos impedidos de continuar quando atiraram nos pneus do nosso. O pânico começou a tomar conta de nós dois. Oliver pegou a arma e saiu do carro, fazendo da porta do mesmo um escudo. Fiz o mesmo que ele. Os homens a nossa frente eram muitos. É impossível ganhar essa batalha.

– Entra no carro! – Oliver gritou.

– Não! – exclamei.

– Nós vamos morrer. Eu não quero perder você. – senti um impacto nas costas e em seguida outro. Senti minha respiração entrecortar e minhas costas começaram a arder e doer. – FELICITY! – os tiros cessaram, escutei os roncos dos motores dos outros carros. – Felicity. – Oliver segurou minhas mãos e abraçou meu corpo. A ultima coisa que senti foram seus lábios macios e quentes na minha testa.

[...]

OLIVER

Peguei o colar que Felicity tinha me dado de manhã e apertei contra o meu peito. Estava esperando noticias há horas. Ela levou dois tiros nas costas, o estado de saúde dela é muito grave. Não consigo pensar na possibilidade de perdê-la. Ela se tornou algo tão grande na minha vida, tão necessário, eu preciso dela, não posso perdê-la. Não posso perder o alicerce.

Depois que liguei para Dig, pedindo que ele acionasse a ambulância da Cia, ele a mandou imediatamente para o local que fomos atacados. Em poucos minutos eles chegaram e levaram Felicity, para o hospital da Cia, que cuida de agentes feridos.

Eu estou quase entrando na sala de cirurgia.

– Ela vai ficar bem, Oliver. – Dig aperta meu ombro. – Ela é forte. – tenta me consolar.

– Não sei se estou preparado para ouvir o pior. Na verdade, não estou nenhum pouco preparado. – digo. Sinto meus olhos se encherem de lagrimas.

– Ela vai ficar bem. – Dig não parece ter tanta confiança na voz.

– Oliver. – um dos médicos para na nossa frente.

– Com ela está? – levanto-me bruscamente.

– Sinto muito. Fizemos o possível. Ela teve muitas paradas cardíacas e em uma delas, não conseguimos reanimá-la. – minhas mãos seguram a gola do jaleco do medico, encosto ele na parede. Dig tenta me puxar.

– Ela não está morta! – esbravejo.

– Sinto muito. – ele repete.

Meus joelhos tremem, e minhas mãos cedem e largam a roupa do medico, caio de joelhos no piso gelado. As lagrimas começam a arder em meus olhos, em seguida elas caem livremente pelo meu rosto. Dig ajoelha ao meu lado de me abraça.

– Eu a perdi, Diggle. Eu perdi a mulher que eu amo. – sinto o gosto salgado das lagrimas. – Ela se foi. – digo para mim mesmo. A única mulher que eu imaginei um futuro. A mulher que eu amo desde a minha adolescência está morta. Ela se foi. Eu não consigo acreditar nisso. – Posso vê-la? – pergunto ao medico.

– Venha comigo. – John me ajuda a levantar. – Seja rápido. – o medico diz, em seguida abre a porta.

Entro no quarto e vejo Felicity. Ela está pálida. Seus cabelos ainda têm um brilho natural. Seus lábios ainda destacam-se em seu rosto. Mas, o que mais queria ver, eu não posso, seus olhos estão fechado. Aproximo-me dela e toco seu rosto, ele está gelado, sem vida, sem contraste.

– Você prometeu. – murmuro. – Eu não posso viver sem você. Você entende? Eu não consigo Felicity Smoak. Não consigo viver sem a luz que você me proporciona, sem seu brilho, cheiro. Sem seus lindos olhos azuis, sem sua pele. Sem o seu conjunto. Eu preciso de você. – beijo seus lábios sem vida. – Não me deixe. – imploro. Mas, não obtenho respostas. Ela se foi. Tiro o colar do bolso e beijo o pingente.

– Eu te amo tanto.


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Notas finais do capítulo

Me xinguem, me matem mentalmente da pior forma possível, mas comentem e leiam o proximo cap. Beijos até o proximo.