Partners escrita por Adri M


Capítulo 20
Moira Queen e a aliança. Parte I.


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, vocês estão entendendo toda essa história da aliança? Me respondam isso que é importante. Quero saber se não estou deixando pontas soltas e se vocês estão entendendo bem a história.
Agora quero pedir desculpas pela demora. Realmente demorei, aconteceu alguns problemas pessoais. Ai ontem comecei a escrever o cap era dez da noite. Tive que fazer várias pesquisas sobre armas e sobre o Helicóptero Foda que vai aparecer o cap, para que tudo se encaixasse. Então, Sorry pela demora. Agora vou deixar vocês em paz e ler o cap. Boaa leitura.



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Moira Queen.

Eu não tive chances. Eu fui obrigada. Meu pai me falou sobre essa aliança, desde os meus 15 anos. Ele estava me preparando para ser uma boa líder. Ele me ensinou a hora certa de ser fria como um iceberg. Mas, eu nunca na minha vida entregaria meu filho. Jamais. Eu sempre senti que ele estava vivo, mas, nunca quis procurá-lo. Queria livrá-lo, de no futuro ser como eu.

Meu pai me explicou desde cedo como agir, como lidar quando se é um membro da aliança. Sempre esteja do lado mais forte. Não tenha sentimentos, eles vão testá-la, e no final, vão saber o quão forte ou fraca você é. Não demonstre fraqueza. Não crie laços com os outros lideres. Sempre fale olhando nos olhos do outro. Nunca deixe seu medo transparecer, eles usaram contra você. A aliança é mais importante que tudo na sua vida, não coloque você, sua família ou qualquer outra coisa a frente dela. E por ultimo, não tenha pena, feche seu coração. Esses foram os conselhos do meu pai, Oliver Moore.

FlashBack Onn.

– Onde estamos papai? – indago, olhando pela janela do helicóptero.

– Em Moscou minha filha. – responde segurando minha mão e a dando um beijo na parte superior.

– Eu sei que estamos em Moscou pai. Mas em que parte de Moscou? Eu só vejo o branco da neve. – digo. Ele sorri e olha para o nada.

– Lembra que eu disse que quando você completasse 19 anos eu ia te apresentar um lugar? – ele me encara.

– Claro que eu lembro. Tem a ver com a aliança, que o senhor sempre me falou, não é? – ele assente.

– Sim! – exclama. – Já estamos chegando ao lugar. Agora chega de perguntas. – assinto e volto olhar pela janela. Depois de alguns minutos o helicóptero começa a baixar vôo. Ele pousa em um heliporto. Vejo um enorme galpão com pequenos prédios ao redor. É um pouco obscuro e me dá arrepios.

– Vamos? – meu pai me alcança e mão e eu a seguro.

Ele começa andar eu uma direção que não é a do galpão e nem dos prédios. Ele anda até um determinado local, a neve é dura. Não é fofa. Meus pés se afundam. Porem, não tenho tanta dificuldade em segui-lo.

– Está ponta? – assinto.

Meu pai se agacha e puxa uma espécie de alçapão que está escondido embaixo da neve. Vejo uma enorme escada, ele vai primeiro, e me ajuda a descer degrau por degrau.

– Estamos trabalhando em uma porta de entrada melhor que essa. – esboço um leve sorriso no rosto.

Andamos por um corredor, à medida que andamos as luzes se acendem. Logo a frente tem uma enorme porta de aço. Chegamos até ela e meu pai digita um código, não consigo acompanhar os dedos dele. A porta se abre e andamos novamente por um extenso corredor. Não sinto medo, meu pai me preparou para isso.

– Chegamos! – ele abre uma porta. Segura na minha mão, e me guia até dentro de uma enorme sala, com uma enorme mesa no centro. Vejo quatro homens sentados, rindo e conversando.

Eles olham para meu pai e depois para mim. Todos esboçam um enorme sorriso nos lábios.

– Oliver. – um dos homens com sotaque alemão se dirige até nós e dá um abraço no meu pai. Vejo um rapaz da minha idade no canto da sala, ele parece jogar xadrez sozinho.

– Malcon! – um dos homens o chama. – Venha cumprimentar Oliver e a filha dele. – vejo o menino fazer carranca para o pai e a contra gosto se aproximar de nós.

– O que foi? – indaga rabugento e em seguida recebe um olhar de reprovação do pai.

– Seja mais educado garoto. – o homem dá um tapa na cabeça do rapaz que cruza os braços e bufa.

– Onde está Rochev? – meu pai pergunta.

– Ainda não chegou. – responde um careca carrancudo.

– Crianças?! - olho para trás e uma mulher branca e com o rosto machucado nos chama.

– Não me chame de criança, tenho quase 20 anos. – a mulher assente.

– Olá. – digo e recebo um sorriso sincero da mulher.

– Amor. – meu pai inclina a cabeça até meu ouvido. – Essa moça vai lhe apresentar todo o local lá fora. – olho para a mulher que dá a mão para mim.

– Vamos? – fala com a voz doce.

Acho que ela acha que sou uma criança, de 8 anos de idade. Não percebeu que somos quase da mesma idade?

– Sim. – respondo educadamente.

– Você vai com elas Malcon. – o pai do menino ordena. Malcon abaixa a cabeça e nos segue.

[...]

– Você é de onde? – Malcon pergunta para mim.

– Nova Iorque e você?

– Sei lá. Meu pai vive mudando de cidade. – responde. – O que eles estão fazendo? – pergunta para a moça que esta conosco. Aponta para uma sala, onde vários adolescentes se aglomeram ao redor de algo que não consigo identificar o que é.

– Estão treinando. Agora vamos. – fala depressa, nos tirando do local.

– Eu quero ver! – exclama Malcon. – E você não vai me impedir. – diz, sai correndo e entra na sala.

– Fique aqui! – ordena para mim.

Quando ela corre atrás de Malcon eu a sigo. Entro na sala e vejo o rapaz se enfiar no meio dos adolescentes, ela está logo atrás dele. Eu faço o mesmo, me encolho e passo entre o aglomerado de meninos e meninas.

Vejo dois meninos. Um está deitado no chão, ofegante. Seu roto está todo machucado, o chão está sujo de sangue. O outro menino está de pé. Aperta pescoço do outro menino com o pé.

– Mate-o! – escuto alguém dizer, mas não consigo ver quem é. – Mate-o. – esbraveja.

Em apenas um simples golpe o menino quebra o pescoço do outro com o pé. Escuto o estalo vindo do pescoço do menino. Ele para de respirar, fecha os olhos. Olho para o menino que matou o outro, e ele sai da sala com a cabeça baixa.

Fico parada com os olhos fixos no corpo do menino morto no chão. Até que alguém me puxa e me tira da sala. Vejo Malcon no corredor, ele está com os olhos arregalados. Respira fundo, e solta o ar dos pulmões. Está sem reação, assim como eu.

– Vocês não deviam ter entrado ali. – a mulher fala como se fosse minha mãe.

– Você não é minha mão. Trate de me levar até meu pai. – ela assente.

[...]

Pensei que a sonsa da mulher ia me levar até meu pai. Mas não, estou em um quarto muito pequeno, na verdade, um cubículo. Ela me mandou esperar sentada que meu pai já voltava. E eu já estou há mais de uma hora sentada e nada dele...

– Filha! – ele adentra o pequeno quarto e me abraça forte. – Não devia ter visto aquilo. – desvencilho-me dos braços dele.

– Um menino quebrar o pescoço do outro? O que é isso? Uma escola de assassinos? – falo andando de um lado para o outro.

– Também. – olho para ele, não acredito no que ele acabou de me dizer. – Isso também é uma escola de assassinos. Precisamos de homens fortes para no futuro defender os lideres, defender você e sua família, de organizações governamentais e organizações do mal. – diz como se fosse algo simples.

– E por que um menino mata o outro a sangue frio? – indago.

– Aqui, o mais forte sobrevive. – responde.

Flash Back Off.

– Então você sabia que seu filho estava vivo e não informou ao conselho? – Malcon adentra o quarto.

– Quando vou poder voltar para casa? – indago. – Sinto falta da minha filha.

– Nossa filha! – exclama. – Você logo vai sair, mas só depois que seu filho ser capturado e morto, junto com a filha dos Smoak’s. Sem pontas soltas dessa vez.

Malcon sempre foi um desgraçado. Porém, depois que sua esposa e seu filho morreram, ele ficou ainda mais amargo. É apenas uma casca vazia, sem sentimentos.

Eu não sei como eu pude me envolver com ele no passado. E agora que ele descobriu que Thea é filha dele, ele está querendo se reaproximar dela, mas, não vou deixar.

– Ela não é sua filha! – exclamo. – E você não vai matar Oliver! – ele sorri e senta ao meu lado na cama, segura meu queixo.

– Sou o pai da Thea, e não preciso te explicar como isso aconteceu. E, sim! Oliver vai morrer. – ele abre as algemas do meu pulso.

– O conselho sabe que você me mantém presa aqui? – indago.

– Claro que sabe. Acha que a idéia de manter você presa, foi minha? – Malcon sempre quis chegar ao poder. A aliança sempre foi composta por cinco membros, mas, depois que o sangue novo passou a liderar ele conseguiu fazer todos ficarem do lado dele em qualquer decisão da cúpula. Inclusive nessa de me manter presa, eu tenho certeza.

– Vai me levar para aonde?

– Moira querida, você precisa se alimentar. – diz.

[...]

BASE SECRETA DA CIA- MOSCOU- RUSSIA.

OLIVER.

Antes de invadir o local onde Joe está. Nós nos reunimos na base da Cia em Moscou. Temos que estudar todo o local, antes de colocar o plano em pratica.

– Você está bem? – perdi a conta de quantas vezes Felicity já me pediu isso hoje.

– Estou e você? – ela assente com um enorme sorriso nos lábios. Tenta esconder sua ansiedade e seu nervosismo, entretanto, eu consigo ver o quanto ela está preocupada com o rumo da missão.

– Já ligou para sua irmã? – nego com a cabeça. – Está esperando o que? – Antes de viajarmos pedi que Gordon colocasse minha irmã sobre proteção da Cia. Ela estava na casa de Roy. Disse que não gosta de ficar sozinha na mansão. Pensa que mamãe esta viajando

– Já vou ligar. – pego o celular e mostro para Felicity que sorri e sai. Disco o numero da minha irmã.

‘Alô?’ – diz uma voz sonolenta do outro lado.

– Speedy! – escuto o sorriso dela.

‘Ollie! Que saudade.’ – diz com o tom alegre.

– Como você está? – escuto um suspiro.

‘Se eu falar você não vai rir?’

– Vou tentar. – respondo.

‘Prometa que não vai rir.’ – implora.

– Ok! Eu prometo. – ela respira fundo.

‘Acho que estou sendo seguida. Observada. Não sei te explicar. Vi dois homens suspeitos ontem a noite ao redor da casa de Roy.’ – fala nervosa.

– Não se preocupe. Ninguém esta te seguindo. – tento acalmá-la.

‘ E se forem assassinos? Ou seqüestradores?’ – ela está em pânico.

– Speedy! Ninguém está te seguindo. Mantenha a calma.’ – Sei que os homens que ela viu são agentes da Cia, não assassinos e nem seqüestradores.

‘Ta bom Ollie. Tenho que desligar. ’

– Okay! – ela desliga.

[...]

Depois de muito tempo armando um plano. Tínhamos um, é arriscado. Todavia, acho que vai dar certo. O plano é o seguinte. Dominic e Brian vão estar em um helicóptero MI-24 HIND. O armamento é dos melhores. Metralhadora de quatro canos de 12 mm, foguetes de vários calibres, mísseis anti-tanque 9M114, canhões de cano duplo de 23 ou 30 mm, bombas e disseminadores de minas. Parece que o exercito Russo deve favores a Cia.

Barry, Caitlin, Nyssa e Carrie, invadiram pelo lado de trás, com submetralhadoras. Felicity, Gordon, Dig, Sara e eu, vamos invadir pela parte da frente, onde se encontra a maioria dos homens da aliança. Nosso armamento também são submetralhadoras

Teremos uma enorme vantagem, pois Brian e Dominic serão os primeiros a atacar.

– Todos entenderam? – indaga Gordon.

– Sim. – todos dizem. Inclusive eu.

– É perigoso. - murmura Felicity ao meu lado.

– Vai dar tudo certo. – eu a abraço, passando todo confiança que sinto, para ela.

– Eu sei que vai. Mas, não deixa de ser perigoso. – seguro suas bochechas e olhos dentro dos olhos dela.

– Você quer tirar umas férias comigo depois que tudo isso acabar? – ela sorri.

– No Caribe? Lembra que ainda me deve um desfile só de sunga? – acho que o Caribe é uma boa opção.

– Pode ser. – inclino minha cabeça e beijo os lábios dela. – Porem, você também vai desfilar para mim. – nos beijamos novamente.

– Vou pensar nisso. – diz.

– Pense com carinho. Muito carinho. – beijo toda sua face.

– Todos estão preparados? – pergunta Dig.

– Mais do que preparados. – Dominic cerra os punhos. – Vai ser divertido. – completa.

Está na hora então. – pegamos nossas armas e saímos da base. Vamos direto pra o aeroporto onde um avião de carga do exercito Russo e o MI-24 HIND, nos espera.

Gordon separou roupas brancas para que não sejamos vistos. Tenho que confessar é um ótimo plano.

– Estou cheio de adrenalina. – comenta Barry.

– Essa missão é suicida, vocês sabem disso, não é? – indaga Caitlin.

– Estou sempre no meio de algo suicida. – diz Nyssa com um sorriso irônico nos lábios.

– Vamos morrer! – exclama Carrie.

– Não vamos morrer. Somos bons no que fazemos. – é a vez de Sara dizer algo.

– Subam! – ordena Gordon.

Subimos no avião de carga e sentamos. Coloco o sinto. Felicity senta ao meu lado. Instintivamente pego na mão dela e aperto. Sei que precisamos um do outro essa hora. Precisamos e muito. Ela deita a cabeça no meu ombro, seus olhos ficam fixos na janela do avião. Depois de alguns minutos o avião alça vôo.

Seguro a mão dela e levo até minha boca, distribuo leves beijos na sua mão. Olho para a janela também. Talvez seja nosso ultimo momento juntos. Não quero pensar nisso. Tenho certeza que vamos conseguir. Porem, tenho um lado negativo que sempre incomoda. E no momento ele está gritando, dizendo que não vai dar certo.

– Felicity! – ela olha para mim e crava seus olhos azuis nos meus. Ergo minha outra mão e com as pontas dos dedos acaricio o rosto de Felicity, ela fecha os olhos por dois segundos e os abre novamente, eles brilham intensamente. – Eu... Te... Amo. – digo, com a mais pura e sincera verdade.

– Eu também te amo. – alargo um sorriso em meus lábios. Com certeza, suas palavras me deram forças para vencer essa batalha e sair vivo dela. Inclino minha cabeça e beijo sua testa.

– Nós vamos vencer Oliver. – ela acaricia minha mão com o polegar.

– Eu sei. – sorrio.

– Está na hora. Sabem o que têm que fazer. – Gordon joga uma mochila, para cada um de nós. – Se reúnam onde o ponto do meu rastreador marcar nos GPS de vocês. – assentimos.

A porta traseira do avião se abre. Gordon é a primeira a pular. Seguida de Digg e Sara, depois Carrie, Barry e Caitlin. Nyssa é a ultima antes de nós. Ela vira de costas, sorri e acena com a mão.

– Nos vemos lá em baixo! – e se joga.

Olho para Felicity e ela para mim. Assentimos um para o outro. Seguro a mão dela, e pulamos. Depois de 40 segundos abrimos nossos paraquedas. A aterrissagem é tranqüila. Metade do nosso corpo é coberto pela neve. Ajudo Felicity, que está rindo e plantada na neve. Pego o meu GPS e vejo a localização da Gordon, ela está a poucos quilômetros na nossa frente. Tiramos nossos paraquedas e começamos a andar na direção que o GPS manda.

Quando chegamos onde o GPS marca o ponto de Gordon. Todos já estão reunidos. Vejo uma grande lona cobrindo alguma coisa, que creio serem motos de andar na neve.

– Pensei que estavam transando na neve. – comenta Nyssa, sarcástica.

– O que é isso? – indaga Felicity apontando para a lona.

– Snowmobiles de dois assentos. Vai facilitar e acelerar nossa chegada ao local desejado. – explica Gordon. – A chave já está no veiculo. Agora temos que ir. Estacionem o veiculo a alguns km do local desejado. – Embarco em uma e Felicity embarca na minha traseira. Envolve os braços no meu abdômen. Giro a chave e puxo o freio de mão. Piso no acelerador e a moto sai como um foguete...

Somos os primeiros a chegar. Seguido de Dig, Barry e Caitiln, Nyssa e Sara, Carrie e Gordon. Todos estacionam as motos. Gordon olha para o relógio e depois para o céu. Parece impaciente.

– Algo errado? – pergunto.

– Sim! Já era para eles estarem sobrevoando essa região. – responde. – Vou ver no rastreador deles. – Gordon pega o GPS e olha fixamente nele.

– Então? – questiona Dig.

– Estão a pouco km daqui. – responde.

Esperamos por alguns minutos ate o helicóptero estar acima de nós. Gordon pega o rádio e dá sinal de ataque.

‘ Agora o bicho vai pegar!’ – escuto Dominic dizer pelo rádio.

Brian abre a porta do helicóptero e joga a mala com as nossas armas dentro. Ela cai alguns cm a nossa frente. Gordon pega a bolsa e abre. Alcança uma submetralhadora para cada um e uma Glock. Felicity pega a bolsa e procura por suas estrelas ninjas.

– Achei! – exclama erguendo uma caixa mediana no ar. Ela abre e tira todas as estrelas de dento. Prende no coldre. Não demora e logo escutamos os tiros do helicóptero e do alojamento da aliança.

MOIRA QUEEN.

Merlyn e eu estávamos tomando o brunch da tarde, enfiados na base secreta da aliança quando escutamos uma comoção do lado de fora.

– Mas, o que está havendo?! – levanta abruptamente da cadeira. Pego a xícara com chá e tomo um gole.

– Seus homens mataram o general, acha mesmo que eles iam deixar barato? – mordo o croissant e tomo outro gole do chá tranquilamente. Cuido para que a faca que escondi na manga do meu casaco não caia.

Um dos homes de Malcon entra a passos largos e cochicha algo no ouvido dele.

– Como assim as coisas não estão nada bem lá em cima? – esbraveja.

– Senhor eles estão pilotando um MI-24 HIND do exercito Russo! – exclama o homem.

– Onde está Slade, Lowton, Lynss e Isabel? – indaga furioso.

– Estão lá em cima. – o homem encolhe os ombros e treme. – Permissão para usar os tanques? – Malcon assente. – o homem sai correndo.

– Você sabe que os tanques que meu pai roubou do exercito israelense não são os melhores. – Malcom se aproxima de mim e segura meu braço, me ergue abruptamente.

– Eles nos darão tempo para fugir. – anda comigo até a porta de saída da base. Aproveito que ele está digitando o código e tiro a faca da manga da minha blusa, com força cravo a lamina nas costas dele.

– Sua desgraçada eu vou matar você. – segura minha perna.

– Você vai ser preso, Malcon Merlyn. E eu vou ter o prazer de falar todos os seus crimes, e todos os crimes da aliança! – dou um chute na cabeça dele e ele me larga. Termino de digitar o código e saio correndo.

[...]

FELICITY.

Aproximamos-nos do galpão. Uma enorme porta se abre e dois tanques de guerra saem de dentro de uma espécie de garagem. Sem dar tempo aos inimigos, Dominic lança dois mísseis em direção aos tanques. E se não bastasse ele lança mais dois, destruindo de vez os tanques.

– Bom trabalho. – murmuro.

Ando em direção a um dos prédios. Dois inimigos estão distraídos atirando sem êxito para o helicóptero. Aproximo-me deles com cuidado. Quando eles percebem, é tarde demais, aperto o gatilho da metralhadora e eles caem no chão, mortos.

– Felicity atrás de você! – viro-me rapidamente, e bato com a parte de trás da metralhadora no canto esquerdo da boca do homem. Ele levanta, mas é atingido com um tiro na cabeça. Olho na direção do tiro e vejo Nyssa.

Volto minha atenção para o alojamento, ando até a porta e a abro. Quando entro vejo alguns jovens gritando, alguns agachados e rezando, outros comendo, outros mexendo no notebook.

– Felicity! – olho para a escada e vejo Joe, ele está sorrindo. – Sabia que viria. – desce as escadas correndo e me abraça.

– Joe! Preciso que leve essas pessoas para um lugar seguro. Longe daqui. Está entendendo. – ele assente. Tiro minha Glock do coldre e entrego a ele. – Atire se for preciso. – digo.

– Ok. – ele beija minha bochecha. – Sally! – vejo uma menina de olhos negros e cabelos pretos se aproximar dele. – Precisamos tirar todos daqui. – a menina assente e começa a falar com os outros. Espero que todos estejam reunidos no andar de baixo.

– Sabe o que fazer Joe! – ele assente e sai do prédio seguido dos outros.

O prédio tem quatro andares. Subo até o primeiro e vejo se não ficou ninguém perdido ali. Subo o segundo e está vazio como o primeiro. Subo os outros dois, que também estavam vazios. Quando desço ao primeiro andar, vejo Isabel, ela está com dois homens. Escondo-me em um pilar acima da escada.

– Eu vi a loirinha entrando aqui. Achem-na e a tragam para mim. – pego duas estrelas e quando o primeiro sobe as escadas eu lanço a estrela que crava no peito dele, ele cai e desce rolando os degraus. Antes que o segundo suba lanço outra estrela que atinge o pescoço do homem.

– Agora, sou só eu e você loira. – Isabel anda de um lado para o outro.

– Por que não vem me pegar? – indago.

Subo correndo até o quarto andar. Entro em um cômodo que vi um taco de beisebol, seguro firme em minhas mãos e me escondo atrás da porta.

– Sabe que vou te pegar, não é? – ela entra no quarto que estou. Fecho a porta. E ela vira-se.

– Eu vou te pegar! – acerto o taco no lado esquerdo da boca dela.

– Vadia! – dá um chute na minha perna. Perco o equilíbrio e caio. Ela sobe em cima de mim e me dá socos na cara. – Eu vou matar você! – seu punho se fecha outra vez e ela o lança em direção ao meu rosto, eu o seguro com a minha mão. Torço o seu punho até escutar um estralo das suas juntas, ela solta um grunhido de dor.

Jogo a mulher para o lado e me levanto. Ela faz o mesmo, faz uma careta de dor e olha para o pulso.

– Você vai morrer! – em um momento da minha distração, ela tira uma arma das costas e mira em minha direção. Instintivamente ergo minha perna e dou um chute na mão dela, a arma voa longe. Junto o taco e acerto na lateral da sua barriga, ela dá alguns passos para trás e fica junto à janela. Dou dois passos a frente. Cerro meu punho esquerdo e defiro vários socos no rosto da mulher, ela cambaleia e ergue a mão.

– Espero que encontre seu pai no inferno. – a empurro janela a fora. Escuto o barulho dos vidros se quebrando. Olho pela janela e vejo o corpo de Isabel atravessado em uma viga de ferro.

Eu sei que não é a melhor forma de vingar a morte dos meus pais. Mas, eu me sinto aliviada, e também me sinto a pior pessoa do mundo. Nada justifica um assassinato.

– Felicity?! – olho para a porta e Oliver está pálido. – Vi Isabel e dois homens entrando aqui, pensei que... – corro até ele e o abraço.

– Aiii. – me afasto e analiso todo o corpo dele.

– Oliver...

– Shhhh. Estou bem. Temos que ajudar os outros agora. – diz.

– Mas, você esta com uma bala enfiada no ombro. – ele me dá um selinho.

– Já fiz uma missão com uma bala cravada na barriga, não vai ser essa que vai me impedir. – arqueio minhas sobrancelhas. – Prometo que depois de conto. – assinto. Ele pega minha mão e saímos do quarto. Descemos as escadas rapidamente. Quando ele abre a porta de prédio dá de cara com Moira.

– Mãe? O que aconteceu? – ela está com a roupa encharcada de sangue. Oliver corre até a mãe.

– Não aconteceu nada comigo. Eu preciso da ajuda de vocês. Uma garota da idade sua, ela foi baleada. Tentei socorrê-la, mas eu não sei o que fazer. – diz aturdida.

– Onde ela está? – pergunto.

– Vamos. – Moira começa a andar e nos seguimos. Vejo um corpo caído no chão ao lado dos tanques que foram destruídos.

– Caitlin! – corro até ela e me agacho. Oliver faz o mesmo. – Temos que estancar o sangue. – Mora tira o casaco e entrega para mim. Coloco sobre o abdômen de Caitlin e faço o melhor que posso.

– Ela vai ficar bem. – murmura Oliver.

O barulho dos tiros para. Tudo fica em um grande silencio. Seguro a mão de Caitlin, ela aperta a minha.

– Temos que tira-la daqui. – digo.

– Temos que avisar Barry, ele sabe o que fazer. – assinto.

Oliver pega o radio comunicador e se afasta. Conversa por um longo tempo. Vejo quando ele desliga o radio e volta para onde eu estou.

– Ele está vindo. – diz.

– Baar-ry... – sussurra Caitlin.

– Calma. Você vai ficar bem. – murmuro no ouvido dela...

– Oliver! – escuto a voz de Barry. – Não...Não. – se agacha ao lado de Caitlin.

– Barry! Felicity disse que eu vou ficar bem. – Caitlin larga minha mão e pega a de Barry. – Mas, caso eu morrer. Quero que saiba que sempre amei você...

– Você não vai morrer. Eu não vou deixar. – Com cuidado Barry pega Caitlin nos braços.

– Têm um carro aqui. Ele anda na neve e é rápido. – comenta Moira.

– Onde está? – indaga Oliver.

– Venha comigo. – eles entram na garagem da onde saiu os tanques. Alguns minutos depois, um carro com enormes rodas sai da garagem. Oliver sai do carro e abre a porta de trás. Barry coloca Caintlin acomodada no banco traseiro. Pega as chaves com Oliver. Embarca no carro e sai em alta velocidade.

O que aconteceu? – Pergunta Nyssa. Que está acompanhada de Sara e Carrie. Seguidas de Gordon, Dominic e Brian.

– Caitlin levou um tiro! – respondo. – Barry vai levá-la para o hospital. – completo.

– E os lideres? – pergunta Oliver.

– Lawton e Slade foram pegos, estão com John. Moira está aqui. Lynns morreu. E Merlyn! Não o encontramos. – responde Gordon.

– Eu sei onde ele está. – todos olham para Moira...

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Então, não esqueçam de ler as notas iniciais. Não esqueçam de comentar também. Por que é muito importante para mim. Espero que gostem do cap. Bjooos.