Partners escrita por Adri M


Capítulo 2
Eu estava Bêbado.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero agradecer aos comentários, e a quem está acompanhando e favoritou a fic, fiquei muito feliz, demais, então resolvi postar o cap mais cedo, é eu sou boazinha hsuahsuas. Espero que gostem.



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Tenho medo da minha idiotice
Afinal não sou mais aquela garotinha
E você também não é um gigante
É apenas alguém que não conheço mais
Mas que tem o poder de mexer com todos os meus órgãos
Meus sentidos
É apenas alguém que jamais esqueci

Oliver estava pronto para invadir uma das mansões mais caras de Londres, tudo indicava que ali tinha um laboratório de drogas altamente perigosas.

– Vai fazer isso sozinho Jonas? – Escuta a voz de seu parceiro.

– Vai ser divertido. – Sorri, ele entra na mansão, com sua arma na mão, alerta a qualquer movimento, um dos bandidos corre em sua direção com um taco de beisebol nas mãos, mas Oliver tira rapidamente das mãos dele, e bate com força nas costas do homem que cai gemendo no chão, outro avança para cima de Oliver, ele usa o taco batendo na lateral da cabeça do homem que cai no chão inconsciente, sobe as escadas da mansão e encontra o laboratório, mulheres estão separando e colocando em saquinhos as drogas, ele se livra de mais um homem que desce as escadas rolando, mas cadê o líder? Pergunta-se. Logo depois escuta um ronco de carro.

– Adams. – Chama pelo comunicador. – Mande uma viatura da policia, eu pego o chefe. – Ele desce as escadas rapidamente, sua moto esta estacionada na frente da mansão, quando ele sobe nela um carro esportivo sai da garagem da mansão o portão está aberto isso facilita a fuga do líder, Oliver liga a moto e sai cantando pneu, vira a direita atrás do carro que entra em uma rua movimentada, Oliver anda na contra mão até parar ao lado do carro esportivo, aponta a arma para o pneu do carro e atira, atira mais uma vez no pneu dianteiro e o carro para bruscamente, batendo no da frente, o homem sai do carro cambaleando, sua testa está sangrando, ele aponta uma arma para Oliver.

– Tem certeza que consegue mirar? – Pergunta ao homem que esta com as mãos trêmulas. Ele atira, mas o tiro não pega em Oliver.

Oliver atira na perna do homem que cai no chão gritando de dor. – Adams! O peguei nos encontramos no esconderijo. – Oliver para o primeiro carro e joga o corpo do homem no porta-malas.

[...]

Oliver entra no esconderijo com o corpo do homem nos ombros, joga ele na cela, e volta para a sala onde costuma fazer as reuniões com Adams e sua equipe.

– Jonas. – Adams chama. – Esse vídeo chegou para você hoje. – Ele entrega um tablet para Oliver, ele dá play e começa a assistir o vídeo.

‘’Ola Oliver! Espero que ainda lembre-se de mim, eu lembro muito bem de você, do quanto você implicava com Felicity, enfim eu quero que você faça uma missão para mim, se estiver interessado, me encontre no centro de treinamentos, aonde nos vimos, depois di acidente do seu pai, amanhã as duas da tarde. Atenciosamente General’’

O tablet explode nas mãos de Oliver. Por mais que ele esteja feliz em rever o general, outra coisa toma posse de seus pensamentos, a loirinha de óculos e rabos de cavalo, a mais de cinco anos não a vê, não teve alguma noticia sobre ela, ou um cartão postal.

Oliver esta em Londres, então liga para o aeroporto e marca o primeiro vôo para Washington, onde fica uma das cedes da c.i.a. Se perguntava qual era a missão que o general tinha para ele.

[...]

Quando chegou a Washington foi direto para o local que o general disse para encontrá-lo, quando chegou lá viu uma mulher, ela estava de costas, uma bolsa nos ombros os cabelos soltos.

– Hey. – Ele chama, a mulher se vira e olha para ele, ele a conhece de algum lugar e ele sabe disso, aquele rosto é conhecido, ele procura na memória alguma lembrança com ela, e no momento que ele olha para o ringue de luta, ele lembra, do corpo de Felicity em baixo do dele, seus olhos azuis fitando os dele, ela esta diferente, seu corpo não é mais o mesmo, antes ela era magricela, agora virou uma mulher. – Felicity. – Fala, os olhos dela brilham, ela lembrou a mesma coisa que ele, mas não foi difícil para ela lembrar, Oliver tinha mudado pouco, tinha mais músculos, tinha um corpo másculo de homem.

– Oliver. – Os dois sorriem e se abraçam deixando o tempo ruim para trás, até quando? – Como você esta? – Pergunta se livrando dos braços dele.

– Ótimo. E você. – Ela abre a boca para falar mais o general adentra a sala, está acompanhado de um homem negro, e musculoso. Ele olha para os dois.

– Vejo que já se encontraram. Isso é bom, falarei tudo de uma vez só. – Os olhos do general percorrem pelos dois. – Vocês vão trabalhar juntos. – Os dois se olham e depois olham para o general.

– Isso não vai dar certo. – Falam juntos.

– Vai sim, vocês são os melhores é pra isso que eu chamei vocês dois, vocês se completam e eu preciso de dois agentes focados para esse trabalho. Ou. – Ele olha para os dois novamente. – Vocês vão dar aulas à nova turma de crianças. – Oliver preferia mil vezes encarar um bandido da pesada do que passar horas com adolescentes, Felicity também, então não tinham como negar.

– E que tipo de trabalho é esse? – Felicity pergunta.

– Aqui. – Ele entrega um tablet para ela, Oliver se aproxima, estão próximos e isso incomoda ambos. – Essa lista contém 50 bandidos que a C.I.A nunca conseguiu pegar, ou eles fugiam, ou não tínhamos provas suficientes, eu estou designando esse trabalho a vocês, terão que prender todos. Depois de todos estarem presos. A parceria entre vocês esta desfeita. – Explicou. Oliver olhou para Felicity, não era tão complicado.

– Eu aceito. – Respondeu.

– Eu também. – Seria divertido para Felicity, não se sentia mais uma menina acanhada, queria mostrar para Oliver o quanto ela era boa em seu trabalho.

– Diggle. – Ele apontou para o homem parado ao lado dele que não tinha se pronunciado ainda. – Ele vai ser o comandante de vocês, tem mais experiência. – O general saiu da sala deixando os três sozinhos.

– Vocês entenderam. – Diggle pegou o tablet das mãos de Felicity e olhou atentamente cada nome. – Esse. – Apontou para um russo. – Ele fabrica armas, e vende em todo o planeta, temos que pará-lo, espero que tenham roupas de frio ai. – Saíram da sala, juntos.

[...]

O general deixou tudo a disposição deles, incluindo um jatinho, dinheiro, casas, automóveis e um esconderijo para a equipe, equipado com computadores de ultima geração e celas, para prender os criminosos que eles pegarem.

– Odeio roupas de frio. – Disse Felicity. Recebendo um olhar de graça de Oliver. – O que foi? Fica difícil de mexer. – Fala.

– Você vai ser sempre assim né? Vai sempre reclamar de tudo – Ele diz, ela fica quieta não está nenhum pouco a fim de discutir, o carro para na frente de um galpão.

– Ao que tudo indica as armas são fabricadas todas aqui, são armas de grande porte, com grande capacidade, XM29, embutidas com lançadores de granadas, rifles, corner short, entre outras. – Diz Dig. – Então tenham cuidado. – Os dois saem do carro.

– Vamos invadir pela frente? – Oliver pergunta.

– Precisamos de provas para incriminar Yure, Oliver, uma pequena prova que ele esta envolvido com essas armas servem. – Os dois entraram no galpão que estava vazio, entraram direto no escritório. Felicity se sentou na frente do computador. Aprendeu com a melhor seus conhecimentos em t.i, Oliver ficou com os arquivos, guardados na gaveta, no fim nenhum encontrou nada.

– Tem que ter alguma coisa aqui. – Oliver olha a sala com cuidado. – Os quadros. – Ergue um por um dos quadros até que atrás de um deles encontra um cofre. Felicity levanta e começa analisar o sistema de senhas, é fácil ela já desarmou um daqueles, em poucos segundos o cofre se abriu. Estavam prontos para tirar as coisas dali, mas escutaram vozes do lado de fora.

– O que faremos agora? – Oliver a puxa para dentro de uma sala escura que tem no escritório, é pequena demais para os dois, isso faz com que eles fiquem bem próximos, virados de frente um para o outro, ficam ali até os barulhos cederem.

– Isso foi estranho. – Felicity falou depois de sair da pequena salinha que tinha ali, Oliver a olhou, ela sentiu o olhar dele sobre ela, era intimidador. – Temos que ver o que tem dentro desse cofre. – Dessa vez ela abre com mais facilidade, tira um envelope e um pendrive de dentro do cofre, ela senta no computador novamente, mas o pendrive está codificado. E ela precisa das ferramentas corretas. – Temos que ir, agora. – Os dois voltam para a van, Dig estava apreensivo, viu quando dois homens entraram no galpão, quando viu os dois ficou mais calmo.

– Vamos Diggle. – Oliver diz.

[...]

FELICITY.

Depois que voltamos do galpão nos instalamos em um hotel, e eu estava no meu quarto decodificando um pendrive enquanto Diggle e Oliver estavam no bar, deixei o programa que criei decodificar sozinho o pendrive, e me livrei das minhas roupas, precisava de um banho quente, vesti um roupão e entrei no banheiro, era um hotel mediano, graças a deus a água é quente, tirei o roupão e entrei de baixo do chuveiro, tomei um banho longo, depois sai e vesti uma roupa de dormir, sentei novamente na frente do computador, faltava pouco para saber o que tinha no pendrive. Escuto batidas na porta e me levanto, abro a porta e Oliver e Diggle estão parados do lado de fora, com garrafas de cerveja na mão.

– O que estão fazendo aqui? – Pergunto.

– Dig disse que é injusto você aqui trabalhando e nós dois bebendo. – Oliver entra no meu quarto e se joga na minha cama, sem se importar com seus sapatos.

– Hey. – Me aproximo e tiro as pernas dele da minha cama. – Eu estava bem sozinha. – Digo.

– É assim que nos agradece? Dig quero minhas vinte pratas amanhã, agora vou voltar para o bar por que lá tem mulheres animadas. – Oliver nunca ia perder esse jeito, e eu o preferia bem longe de mim, tudo bem agüentar ele nas missões, mas era só nessas horas.

– Pega Felicity. – Diggle me alcança uma garrafa de cerveja. – Relaxe. – Pego a garrafa e abro, mas antes de dar o primeiro gole o computador apita.

– Isso. – Grito quando vejo que os arquivos do pendrive estão disponíveis. – Diggle. – Chamo. – Precisamos sair daqui agora se queremos alguma prova para prender Yure.

– Vou chamar o Oliver. – Dig sai do meu quarto. Abro minha mala e pego uma calça jeans, uma blusinha de manga comprida e um sobre-tudo, coloco uma bota sem salto e pego minha Glock, coloco no meu coldre, e saio.

Encontro Oliver e Dig no bar, Oliver já passou da cota de bebidas alcoólicas, ele está muito animado. Aproximo-me dos dois e pego no braço esquerdo de Oliver, ajudando Dig arrastar ele para fora do bar.

– Ei gatinha vai com calma. – Reviro os olhos e imagino amanha quando Oliver acordar sem álcool no sangue e lembrar-se do que acabou de me dizer. – Felicity você é atraente sabia disso? – Aperto meus dedos com força no braço dele. – Ai isso dói sua maluca. – Diz.

– Dig resolve isso, eu vou resolver o outro assunto. – Não espero ele se pronunciar e saio deixando os dois sozinhos.

[...]

Estava a alguns minutos no endereço que tinha no pendrive e nada suspeito, continuei parada escondida em cima de um prédio, era em um beco praticamente vazio, até um carro preto estacionar no inicio da rua que dava no beco, desci pelas escadas de incêndio e me aproximei o Maximo possível, cheguei antes então foi fácil instalar escutas nas paredes dos prédios.

‘ Você trouxe as encomendas? – Escutei pelo ponto no meu ouvido.

‘ Claro esse é meu trabalho. – O homem do carro respondeu ...Vamos lá diga que encomendas são essas é só o que eu preciso.

‘ E quantas são? Quais os modelos? – O do carro ergueu uma mala e entregou para o outro.

‘ Dois lançadores de granadas. Armas com miras telescopias, glocks, e uma especial do Yure. – Isso ele falou o nome do Yure, mas preciso demais, quem sabe pegar o entregador, mais isso é suicídio. Mas só são dois.

– Mãos para o alto. – Sai de onde estava, os dois apontaram as armas para mim. – Eu não faria isso, tenho um homem em cima de cada prédio. – Os dois olharam ao redor, e eu rezei para que eles fossem burros.

– Não tenho certeza disso. – Um deles falou.

– Posso provar. – Puxei meu celular. – Quer pagar pra ver? Um tiro na sua cabeça que tal? – Ele arregalou os olhos.

– O que você quer? – O entregador pediu.

– Saia. – Falei para o outro que largou as coisas e saiu correndo. – Você largue a arma antes que eu perca a paciência. – Ele largou a arma no chão. – Para quem você trabalha?

– Eu não posso falar, ele vai me matar. – Respondeu.

– Posso te proteger. – Ele balançou a cabeça em negativa.

– E minha família? – Me aproximei aos poucos dele.

– Também. – Balançou a cabeça novamente.

– Não posso correr esse risco. – Foi tudo muito rápido, ele tirou outra arma das costas e atirou, escutei o estouro que a arma dele fez, e uma dor horrível na minha barriga, cai no chão, sentia medo de morrer e uma enorme agonia.

– Felicity. – Olhei para o lado e vi John.

– Pega ele. – Falei. Dig assentiu e saiu correndo. Não conseguia mais sentir minhas pernas, apenas uma dor horrível, é a primeira vez que levo um tiro, mantenha a calma e respire, meus olhos se fecham.

[...]

OLIVER

Acordei de manhã e senti fortes dores de cabeça, eu não devia ter bebido tanto, tentei lembrar de algo da noite anterior, mas não consegui, levantei e tomei um copo de água, sentia um gosto horrível na boca, peguei meu celular e tinha uma mensagem de Diggle com um endereço. Vesti a primeira roupa que achei e sai do hotel.

Quando cheguei ao endereço vi que era em um hospital, entrei rapidamente e vi John sentado na recepção. Não vi Felicity, e naturalmente olhei aos redores, mas ela não estava ali. Andei a passos largos até Dig, ele estava com a cabeça baixa.

– Diggle. – Chamei. Ele olhou para mim e sua feição era cansada. – O que aconteceu. – Ele abriu a boca para falar, mas foi interrompido.

– Vocês são parentes de Meghan Johnson? – Nesse momento senti um calafrio percorrer meu corpo, eu sabia que esse era o nome que Felicity usa em suas missões. Lembrei que ela saiu sozinha ontem a noite e deixou eu e Dig sozinhos.

– O que aconteceu com ela? – Perguntei. A enfermeira olhou para mim.

– A bala atingiu o abdômen dela e por sorte não perfurou o pulmão. Ela esta bem. – Como assim à bala? Felicity foi baleada? Isso é culpa minha, eu exagerei na bebida e John ficou comigo enquanto ela foi resolver algo sozinha. Deixei meu corpo cair no sofá.

– Posso vê-la? – A enfermeira assentiu e Dig a seguiu. Eu não conseguia mover minhas pernas, e muito menos ia conseguir encarar Felicity.

Felicity.

Acordei e vi que estava na sala de um hospital, imediatamente as lembranças da noite anterior voltaram como um filme em minha cabeça.

– Eu estou viva! – Falei para mim mesma sozinha naquele quarto.

– Por sorte. – Dig entrou na sala.

– Você o pegou? – Dig sorriu, e colocou as mãos no bolso da jaqueta marrom que esta usando.

– Sério que é isso que você vai perguntar? – Dei um sorriso fraco.

– Pegou? – Ele assentiu.

– Ele deu todas as provas necessárias depois que mandamos alguns agentes proteger a família dele. – Respirei aliviada.

– E Yure? – Tinha que saber sobre ele, afinal levei um tiro por culpa dele.

– Temos todas as provas necessárias, eu mandei para a agente Gordon e ela esta resolvendo a prisão dele. – Respirei aliviada.

– Posso falar com ela? – Oliver estava parado na porta, seus olhos estavam perdidos e tristes.

– Vou tomar um café! – Dig deu algumas batidas nas costas dele e saiu.

– Felicity desculpa! – Engoli em seco, nunca na minha vida eu pensei ver Oliver falando isso.

– Eu vivi para ver Oliver Queen falar isso. – Gargalhei.

– Estou falando sério. Não fui profissional ontem e isso quase causou sua morte. – Oliver e sua mania de se culpar de tudo.

– A culpa não foi sua, foi minha, eu fiz as coisas erradas. – Ele fixou os olhos em mim. – Somos parceiros Oliver. Eu devia ter esperando, outro dia, ter tido calma, mas eu preferi fazer as coisas sem pensar. – Ele pegou minha mão e apertou. Ó meu Deus o que fizeram com Oliver? – Você me acha gatinha Oliver? – Ele me olhou confuso, e largou minha mão na mesma hora. Reprimi minha vontade de rir, eu tinha certeza que essa ia ser a reação dele – Foi o que você disse ontem. – Expliquei.

– Eu não diria isso. – Sei que ele disse enquanto estava bêbado, mas a sua cara é hilária.

– Falou sim Oliver. – Ele negou. – Dig pode confirmar. – Ele sorriu.

– Estava bêbado Felicity. – Claro que ele ia usar isso como argumento.

– Mesmo assim você falou, e ainda disse que eu sou atraente. – Ficamos nesse impasse até Dig voltar e confirmar minha história.

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Notas finais do capítulo

Então não esqueçam de comentar, não custa nada, nadinha, e me ajuda muito com o proximo cap, bjooos...até o prooximo.