Partners escrita por Adri M


Capítulo 17
Não desistirei de nós.


Notas iniciais do capítulo

Preparados para essa lista? O.O
Então quero desejar a todos um ótimo 2015. Cheio de realizações, desejar que esse ano seja cheio de Olicity. Muita paz e muito amor, Saúde também, pois é essencial.
AGORA VAMOS AO MEU PEQUENO SURTO.
LARISSA SUA PERFEITA, OBRIGADAAA PELA LINDA RECOMENDAÇÃO, EU AMEEEI, AMEEI E AMEEI, MESMO, MUITO OBRIGADA, ESPERO QUE A CADA CAP A FIC TE SURPREENDA MAIS, E ESPERO QUE VOCE CONTINUE GOSTANDO DELA :).



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Quando olho em seus olhos

É como observar o céu de noite

Ou um belo amanhecer

Eles carregam tanta coisa

E como as estrelas antigas

Vejo que você evoluiu muito

Para estar bem a onde está

Qual a idade da sua alma?

Não desistirei de nós

Mesmo que os céus fiquem violentos

Estou lhe dando todo meu amor

Ainda olho para cima

Jason Mraz ( I Won’t give Up)

Garfield Lynns.

Malcon Merlyn.

Floyd Lawton.

Klaus Heiz.

Moira Queen.

O papel desliza da minha mão e cai no chão como se pesasse toneladas. Imediatamente sinto os braços de Felicity me envolvendo. Aperto-a forte contra meu corpo. Quero fundir meu corpo com o dela, mas eu não posso.

– O nome da minha mãe Felicity, está nessa lista. Seus pais descobriram depois da morte do meu pai, e eles morreram dois dias depois. Minha mãe sabia de tudo, foi ela, Felicity. Desculpe-me, a morte dos seus pais é culpa da minha mãe. – afasto meu corpo do dela. Eu não posso ficar com a mulher, cuja minha mãe é a culpada, de matar os pais dela.

– OLIVER! – ela grita e chacoalha meus ombros. – Deve ter outra explicação Oliver. Sua mãe não parece ser uma pessoa má. – como ela consegue olhar para mim? É lógico que minha mãe tem culpa nisso.

– Eu preciso de ar. – começo a andar em direção a escada. Ignorando-a chamar meu nome.

– Hey...Hey...Oliver. – Dig segura meu braço no fim das escadas, eu puxo meu braço e paro. – Você não pode sair assim. Nós temos a lista inteira, temos que fazer algo. – diz.

– Minha mãe está na lista. Minha mãe causou a morte do meu pai e a dos pais da Felicity. Meu pai pediu para eu protegê-la, sendo que foi ela que causou a morte dele! – exclamo, tento controlar minha fúria, mas é impossível. Sinto os ossos de a minha mão chocar-se com a parede sólida da base.

– Você não tem certeza que foi sua mãe, Oliver. – Diz John com a mão no meu ombro.

– Ela faz parte dessa aliança Dig. Não precisa ser um gênio para saber isso. Além do mais, meu pai e os pais da Felicity, eles estavam chegando perto da liga, eles eram bons e de uma hora para outra a investigação cai do precipício. Só pode ter sido ela. Ela entregou meu pai e os da Felicity, para a aliança. – esbravejo.

– Deixe-me falar com ele Dig. – Felicity está parada atrás de Dig. Ele respira fundo e vira as costas, faz que sim com a cabeça e desce as escadas.

“Oliver você não pode tirar conclusões precipitadas. Pode sim ter sido sua mãe, e eu não vou lhe culpar por isso. Mas, agora, você vai ter que manter a calma e sua postura de agente. Temos que acabar com essa aliança, de uma vez por todas. E eu não vou conseguir fazer isso sozinha, eu preciso de você.”

– Eu não sei o que fazer. – Murmuro olhando para meus pés.

– Floyd Lawton. Nos o prendemos em uma missão Há alguns dias atrás. Ele está na lista, temos que conversar com ele. Na cápsula tem um disquete, mas ele é muito antigo, eu não sei se ainda existe um computador capaz de ler os arquivos do disquete. – ela respira fundo. – Sua mãe está na lista, eu vou falar com ela. – dessa vez ergo meu rosto e estreito meus olhos, deixo-os fixos nos dela.

– Não! – exclamo. Ela dá um pulo e arregala os olhos. – Eu vou falar com a minha mãe. – ela assente. Vira as costas e desce as escadas.

Sei que estou sendo um completo imbecil com ela. E eu espero que ela não desista de mim.

Desço as escadas e ela esta mexendo no disquete que tinha dentro da cápsula. Esta conversando com Joe. Aproximo-me dos dois e escuto o que eles estão conversando.

– Isso é mais velho do que a minha avó. – Diz Joe com os olhos fixo no disquete. – Vamos precisar do protótipo Macintosh 128k.

– O que? Esse computador foi apenas um protótipo, apresentou falhas, não saiu da fase de testes.

– Sim, mas esse disquete também é um protótipo, foi criado junto com o “Mac” e para o mesmo. Ou seja, só vai funcionar com o Mac. – explica Joe.

– Isso eu sei. Entretanto, vai ser impossível achar um computador como esse. – Felicity diz.

– Não, vai ser não. – Joe senta-se em frente ao computador. – Graças a Deus temos essas maravilhas aqui. – Começa a digitar freneticamente com os olhos fixos na tela do computador. – Voilá! – Joga as mãos para cima.

– O que achou? – Felicty fica em pé atrás dele.

– Parece que existe um protótipo “Mac” a venda no ebay. – Felicity sorri. Joe levanta e para na frente dela. – Acho que mereço um premio, não é? – sorri arteiro.

– Não exagera garoto. – seguro no ombro de Joe e o faço sentar-se novamente.

– Quantos dias isso demora, para chegar? – indago.

– Bom. Garanhão! Se você tiver 100 mil dólares e mais 3,5 mil dólares, ele não vai demorar muito. Pois o vendedor mora no Canadá. – Fala. Um pouco sarcástico. Acho que Joe não gosta de mim.

– Podemos comprar. – digo. – Não é Diggle? – Dig assente.

– Eu vou falar com o General. – digo juntando minhas coisas e saindo.

– Eu vou com você Oliver. Ainda somos parceiros. Joe investigue todos os nomes da lista. – Felicity apressa os passos. Apenas assinto.

– Isso quer dizer, que, eu posso mexer nos computadores? – escuto Joe dizer.

– Enquanto eu não estiver aqui. Sim! – exclama Felicity.

Subimos as escadas em silencio e embarcamos no carro.

FELICITY.

Entendo a reação de Oliver. Ele acabou de descobrir que a mãe faz parte de uma aliança. Ainda não temos as provas, e nem sabemos o que esses homens e Moira fizeram. Minha mãe disse que eles eram “cruéis” na carta que deixou para mim.

Eu não consigo imaginar Moira fazendo coisas “cruéis”, ela parece ser uma pessoa do bem. Mas que é estranho a aliança ter descoberto nossos nomes, logo depois de Oliver ter reaparecido para ela. Será que foi ela que disse para a aliança que Oliver está vivo? Mas, ela não sabe que eu sou filha dos parceiros de Robert. Não foi Moira, algo dentro de mim diz isso.

Olho para Oliver, ele tem os olhos fixos na estrada. Esta tão distante, me afastando. Eu não vou culpá-lo, caso a mãe dele tenha falado sobre meus pais para a aliança. Foi ela e não ele. O que sinto por ele, é maior, eu não o afastaria de mim. Nunca. E ele está me afastando.

O carro para e ele estaciona na frente do escritório do general. Desembarca e eu faço o mesmo. Digita o código da porta de entrada, e nós entramos. Dirigimos-nos até o escritório do general. Abro uma fresta da porta e ele está concentrado em alguns papeis.

– Licença. – Murmuro. Ele olha para mim e sorri. – Podemos entrar? – pergunto.

– Claro. – ele levanta-se e aponta para as cadeiras a frente da mesa dele.

Oliver e eu entramos e nos sentamos na cadeira. O General senta-se novamente e sorri.

– Alguma novidade? – Pergunta.

– Nós temos a lista, completa. Cinco nomes. Incluindo Slade Wilson, que deve ter entrado no lugar de Klaus Heiz, que morreu quando Robert descobriu o nome dele. – Falo rapidamente.

– E quais os outros nomes? – Indaga o General.

– Garfield Lynns. Malcon Merlyn. Floyd Lowton. Slade Wilson e...

– Minha mãe. – Oliver me interrompe. O General estreita os olhos e parece não acreditar no que Oliver acabou de falar.

– Porque Moira estaria na aliança? – questiona o General.

– Eu vou falar com ela! – exclama Oliver. A raiva que ele sente é palpável. Vejo faíscas de fúria pularem para fora dos seus olhos.

– Não! – o General levanta-se abruptamente.

– Você não esta pensando como agente Oliver. – Diz o General em tom severo. Oliver dá de ombros. – Eu vou falar com a sua mãe. E você Oliver, vai manter-se calmo. Felicity. – Ele olha para mim. Instintivamente encolho meus ombros, nunca o vi severo desse jeito. – Diga-me por onde começamos. – Limpo minha garganta.

– Por Floyd Lawton. Nós o prendemos alguns dias atrás. – respondo com determinação. Sinto o olhar de Oliver queimar nas minhas costas. – Joe se mostrou de grande ajuda, eu quero que ele nos ajude. – Escuto a respiração pesada de Oliver atrás de mim.

– Joe é um moleque. Não podemos o meter nessa. – fico calada. Não quero acabar explodindo com Oliver.

– Joe vai ajudar vocês. Entretanto, o mantenham em proteção. – Assinto. – Floyd Lawton não está em Washington o transferimos para uma prisão de segurança máxima da Cia e Chicago. Mas, vamos trazê-lo em segredo para Washington. Amanha logo cedo eu falo com Moira. Agora vamos esfriar a cabeça e descansar, porque já está tarde. – assinto e saio da sala, deixando Oliver e o general. Escuto os passos apressados de Oliver logo atrás de mim. Entro no carro e coloco o sinto. Ele entra logo depois de mim. Permanece em silencio.

[...]

Descemos as escadas da base secreta e vejo Dig e Joe conversando sobre Malcon Merlyn. Terminei de descer as escadas correndo, e me aproximei dos dois.

– Acharam alguma coisa? – indago. Joe olha para mim, e dá um seu seus sorrisos travessos.

– Achamos muita coisa princesa Leia. – Não consegui reprimir o sorriso. – Sabia que você ia gostar de ser chamada assim. Agora que tal você me chamar de Han Solo? – Pergunta com um sorriso e olhar travesso.

– Posso lhe chamar de Luke Sakywalker? Acho que somos tipo irmãos, não do tipo casal. – Respondo me divertindo com a situação. Ele desfaz o sorriso e fica carrancudo.

– Ok! Serei seu irmão gêmeo! – exclama decepcionado.

– O que achou Joe? Ou será Luke? – ele sorri e senta-se na frente dos computadores.

“Malcon Merlyn. Não achei muita coisa sobre ele. Ele é presidente de uma empresa, cujo o nome é Global Merlyn. Seu filho e esposa morreram em um acidente de carro, ele estava dirigido. Ficou dois anos preso, pois ele estava com altas doses de álcool no sangue. Ele participa de ações beneficentes, em vários orfanatos espalhados pelos municípios dos Estados Unidos.”

“Floyd Lawton. Eu também não achei muita coisa sobre ele. Ele tem uma esposa e filha em connecticut. Ele até é um cara normal, quando é feito pesquisas simples. Porem eu entrei no banco de dados da Cia. “Que fique claro, Dig me permitiu”. Então eu fiz uma pesquisa sobre ele e descobri que ele está preso em uma prisão da Cia em Chicago. Descobri também que ele matou muitas pessoas. Pessoas do alto escalão. Dig me falou que vocês já sabem disso.” – Ele sorri e retorna a falar.

“Klaus Heiz. Ele era alemão. Filho de um veterano da Guerra. Vocês já sabem que no passado ele foi assassinado. O pai dele pertenceu a um grupo nazista. E matou judeus, negros e homossexuais no passado. Depois da morte do pai, Heiz continuou o serviço. É acusado de assassinato em massa, no ano 1978, matou 12 negros em uma festa de hip-hop, no Brooklyn. E também vários homossexuais.” – Joe pega outro papel. Respira fundo e começa a ler.

“Garfield Lynns. Ele foi acusado de matar um conde, muito rico. Quando digo rico é rico mesmo, sabe daqueles que tem quadros de michlangelo. Jóias de princesas. Fortunas em dinheiro e em objetos. Lynns era sobrinho do Conde. Único herdeiro. Então não preciso falar o porquê dele ter matado o tio.” – As mãos de Joe começam a tremer e sua voz fica embargada. “- Também é acusado de matar a esposa Ângela Lynns e os filhos Beatrice e Joseph Lynns com uma arma branca, a sangue frio.”.

Ele larga o papel na mesa e sai correndo sobe as escadas do covil. O sigo. Subo as escadas e o vejo sentado com os braços cruzados sobre os joelhos. Ele soluça e tenta esconder o choro, mas eu consigo escutá-lo soluçar.

– O que foi Joe? – pergunto. - Aconteceu algo sério com você no passado? – ele ergue a cabeça e limpa as lágrimas com a manga da blusa.

– Eu já tive uma família. Minha mãe e minha irmã. Minha mãe sempre foi guerreira, trabalhava de dia e de noite para sustentar eu e minha irmã. E ai tinha o meu pai. Eu não gosto de chamar aquele animal de pai, ele batia na minha mãe, na minha irmã, e sempre quando levantava a mão para bater em mim, minha mão o impedia. – Joe retomou o ar. – Um dia ele chegou bêbado em casa, bateu tanto na minha mãe e na minha irmã que elas não tinham forças para lutar contra ele. Ele deixou as duas caídas e gemendo no chão. Eu lembro-me até hoje do taco de beisebol que ele tinha. E ele pegou aquele taco e veio para cima de mim. Acertou na lateral do meu rosto, lembro do gosto metálico do meu sangue até hoje. Mas quando ele levantou o taco para acertar em mim novamente, minha mãe segurou o braço dele. Ele virou e a jogou longe. Minha mãe caiu no chão ao lado da minha irmã. Minha mãe gritou para eu sair, correr e pedir ajuda. Foi o que eu fiz. Mas era tarde, quando a policia me levou de volta para casa. Eu achei o corpo da minha irmã e da minha mãe desfalecidos no chão. Ele matou as duas. Eu não pude fazer nada. NADA!

Quando Joe terminou de falar tudo isso eu estava chorando com uma criança que cai da bicicleta e não é acudida pelo pai ou pela mãe.

– Cinco anos se passaram eu estava com 17 anos. Ainda morava em um reformatório. Bebia e fumava escondido com os garotos do reformatório toda a noite. Eles tinham facas e armas de fogo. Uma noite, chuvosa eu estava com eles em um beco. Eu vi meu pai. Ele ficou preso seis meses e saiu. Simples assim. A noite que o vi andando bêbado no beco, a fúria tomou conta de mim. Eu peguei a faca que sempre tinha no meu bolso, apertei na minha mão e me aproximei dele. Quando ele me viu estreitou os olhos e a garrafa de cachaça caiu da mão dele. A faca era tão leve, eu a senti entrando no abdômen do meu pai. Uma, duas, três, quatro e foi assim até ele começar a balbuciar sangue e cair no chão. Eu o matei, foram 35 facadas no abdômen dele. Eu ainda sonho com essas duas noites. Os gritos da minha mãe e da minha irmã ainda ecoam na minha cabeça. Eu ainda vejo meu pai balbuciando sangue e gemendo. Eu ainda sinto o sangue quente dele em minhas mãos.

Joe começa a chorar descontroladamente, as lágrimas percorrem todo o seu rosto e descem até seu abdômen. Ele tenta pará-las, tenta engolir o choro, porem não consegue. Seguro a mão dele e aperto forte. Acho que tudo que Joe precisa é de um abraço e palavras de conforto. Sua dor é ainda pior do que a minha. Ele olha para mim e eu o abraço forte contra meu corpo. Suas lagrimas encharcam a minha camisa também.

– Você é um guerreiro Joe. – murmuro. Seguro minhas lágrimas que querem cair dos meus olhos. – Não se lamente. Você é um rapaz de bom coração, eu vejo isso nos seus olhos.

Aos poucos, Joe para de chorar e de soluçar. Sua respiração fica mais calma. Ele afasta o corpo do meu e fita meus olhos.

– Obrigado. Princesa Leia. – alargo um sorriso sincero. – Acho que você tem que fazer as pazes com o Han Solo. – aponta para baixo. Apóio minha mão no joelho de Joe e levanto-me.

– Han Solo é um cabeça dura. Mas vou falar com ele. – sorrio sincera e desço as escadas.

– Podemos conversar Oliver? – ele assente.

– Eu vou falar com a Isabel. – Dig aponta para a prisão e sai.

– O que está acontecendo Oliver? Você está me afastando. Colocou um iceberg entre nós dois. – ele olha para os pés e depois para mim, respira fundo.

– Eu não mereço você Felicity. Minha mãe é culpada da morte dos seus pais. Você continua do meu lado, como você consegue ficar ao lado do filho da culpada da morte dos seus pais? – ele fixa os olhos nos meus.

– Por que eu gosto de você? E por que você não tem nada a ver com a morte dos meus pais? Porque eu sou apaixonada por você desde minha adolescência? Porque você é um homem bom? Eu tenho mil respostas para isso. – aproximo-me dele. – Você está desistindo de nós? – ele permanece em silencio.

E essa e a resposta dele. Ele está desistindo como um covarde. Meus olhos enchem-se de lagrimas eu pego minha bolsa e saio correndo, não quero que ele me veja chorar. Passo por Joe que está descendo as escadas. Abro a porta e saio correndo. Paro o primeiro taxi que encontro e dou o endereço do meu apartamento.

Debruço minha cabeça no estofamente do taxi e deixo minhas lágrimas caírem. Pensei que minha cota emocional tinha se esvaído com a história de Joe, mas, não, eu ainda tinha muitas lágrimas para derramar.

O carro estaciona na frente do meu prédio. Pago a corrida e desembarco do carro. Entro na recepção do meu apartamento e ando até o elevador. Vejo o aviso INTERDITADO. Abro as portas das escadas e subo vagarosamente todos os andares até chegar no meu... Abro a porta do meu apartamento e entro. Tiro meu calçado e os chuto para o canto. Tiro minha jaqueta e jogo no sofá junto com a bolsa. Arrasto-me até o banheiro. Livro-me das roupas e entro na banheira. Preciso de um banho, preciso relaxar e afastar Oliver dos meus pensamentos.

[…]

OLIVER.

– Você não devia tratá-la dessa forma. Cara aquela mulher ama você e você a afasta dessa forma? – indaga Joe, logo depois de Felicity sair correndo.

– Acho que você não tem nada a ver comigo e com ela. – respondo. Termino de limpar minha arma e a monto. Joe engole em seco e senta-se na frente dos computadores.

– Joe está certo, Oliver. – Dig para na minha frente. Está com a feição severa. – Felicity está do seu lado, ela é sua parceira na vida, não só como agentes. Vocês dois são um casal. Diferente é claro, porem um gosta do outro, é isso que importa. E você a afasta dessa forma? Não se importa com ela? Você não pode a afastar desse jeito Oliver. Ela está do seu lado. Não se importou com a hipótese de ser a sua mãe a culpada pela morte dos pais dela. Sabe por que Oliver? – encaro John. – Por que ela te ama! – exclama John.

– Eu não a mereço. – Digo.

– Para de ser um grande idiota Oliver! – exclama Joe cheio de raiva. – Felicity ama você. Ela é sua base, ela te mantém em pé. Lhe mostra o lado bom das coisas, te faz sorrir, e te faz ser um bobo. BOBO mesmo! – diz. – Agora se você não quiser ser o Han Solo dela, eu aqui quero. Felicity é maravilhosa. Você não vê isso? – Assinto. – O que está esperando então? Que ela se apaixone por mim? – Conclui.

– Você não faz o tipo dela. – digo pegando minha jaqueta e me dirigindo até a saída da base.

[...]

Abro a porta do apartamento dela e entro com passos minuciosos. Entro no corredor do seu quarto. Paro na porta do quarto e abro. Ela está dormindo, seus cabelos estão espalhados pelo seu rosto, suas coxas estão descobertas, ando e paro junto a cama dela.

Ele ajoelha-se na cama e encosta o cano da arma na minha cabeça.

– Oliver o que faz aqui? – Indaga surpresa. Tiro a arma da mão dela e coloco sobre a cômoda.

– Não desistirei de nós. – seguro sua cintura e aproximo nossos corpos. – Não importa quão grande seja o obstáculo. No nosso caso, a missão. Eu estarei do seu lado, com você, para sempre. Claro, se você aceitar esse grande imbecil, que fala idiotices da boca para fora. – aponto para mim.

– Eu aceito, seu grande imbecil. – Segura a gola da minha camisa e joga-se para trás. Caio sobre o corpo dela.

– Eu amo você. – Digo olhando dentro dos olhos dela. Seus olhos brilham intensamente, ela alarga um sorriso no rosto.

– Eu também amo você. – Seguro em sua nuca e aproximo nossos lábios em um beijo urgente e voraz. Separamos-nos quando o ar se torna preciso. – nunca mais me afaste Oliver. – Sussurra.

– Não vou mais fazer isso. – dou um selinho em seus lábios. – Nunca mais. – lhe beijo profundamente.

Afasto nossos lábios e olho dentro dos seus olhos. Seus olhos azuis são tão intensos. Ela é tão linda e tão minha que eu me pergunto como pude ser tão idiota com ela. Eu amo Felicity de uma forma tão grande e agora eu sei que ela me ama também. Não sei desde quando, acho que desde quando nos vimos pela primeira vez. Tanto eu quanto ela, carregava nos nossos corações toda a dor que sentíamos. Ela viu tudo que eu sentia e eu vi tudo que ela sentia.

– O que foi? – pergunta acariciando minha bochecha com o polegar.

– Estava aqui pensando na primeira vez que te vi. Seus óculos, seu rabo de cavalo, seus olhos azuis. Felicity eu... – beijo sua testa. – Te amo desde aquele dia. – sinto seu coração acelerar e sua respiração também.

Beijo-a como se fosse nosso ultimo beijo, nosso ultimo minuto juntos. Eu preciso dela, assim como preciso do ar para respirar. E a amo, e nada vai nos separar. Separamos nossos lábios. Ela olha dentro dos meus olhos. Seu olhar contém desejo e luxuria. Selo nossos lábios novamente, em um beijo voraz e ávido.

Tiro minha camisa e a ajudo tirar a dela. Sento na cama e a puxo junto comigo. Ela coloca as pernas ao redor do meu quadril. Olha nos meus olhos e me beija. Abro seu sutiã e deslizo as alças por seus braços até suas mãos, ela o joga para longe. Beijo seus ombros e o vale entre seus seios. Passo a língua em seu mamilo esquerdo, e ela solta um gemido. Afundo meus dedos em seu quadril e procuro o zíper do short que ela usa, abro.

Seguro em sua cintura e deito na cama. Beijo seus lábios, sua bochecha a volta do seu pescoço, seus ombros. Sinto suas mãos no zíper da minha calça, ela abre e eu a ajudo abaixar a calça e a cueca. Meu membro está duro e ereto, anseia para estar dentro dela. Abaixo seu short e a calcinha. Fito seu belo corpo. Contorno suas coxas, sua cintura, sua barriga, seus braços, seu ombro, seu pescoço, queixo, contorno seus lábios, permaneço com os olhos fixos nos dela.

Volto todo o caminho novamente com as pontas dos meus dedos, até sua coxa direita, afundo meus dedos em sua pele macia, e ergo sua coxa. Em um movimento rápido, estou dentro dela. Começo com movimentos leves e curtos, a beijo com fervor enquanto nossos corpos dançam, na mesma sintonia. Ele joga-me para o lado e sobe em cima do meu quadril. Começa rebolar e quicar sobre mim. Sinto o calor que nossos corpos emanam.

Sento-me na cama, com ela ainda sobre mim. Beijo seus lábios. Mordo o lóbulo da sua orelha e ela solta um grunhido de excitação. Felicity segura meu queixo e me faz olhar dentro dos seus olhos, depois de um longo tempo, ela abaixa a cabeça e morde meu queixo e meu lábio inferior, depois me beija avidamente. Sinto seus movimentos rápidos e intensos sobre mim. Ela afunda as unhas nos meus ombros, sinto minha pele rasgar.

Deito novamente sobre ela e intensifico as estocadas dentro dela. Desço roçando minha barba por fazer pelo seu corpo, ela se arrepia toda e se remexe embaixo de mim. Roço minha barba em seus mamilos. Ela solta gemidos altos e excitantes. Chupo e sugo seu seio esquerdo, enquanto me movimento dentro dela... Chegamos ao ápice juntos.

Tombo meu corpo para o lado e a puxo junto comigo. Ela coloca metade do corpo sobre o meu. Percorre a ponta dos dedos pelo me abdômen.

– Queria poder me trancar nesse e não sair mais. – murmura com a voz cansada já.

– Eu também. Mas, temos tanta coisa para fazer lá fora. – Digo afagando seus cabelos.

– De qualquer forma, é bom dormir e acordar com você do meu lado. – Sussurra. Felicity fecha os olhos e acabar adormecendo. Envolvo-a em meus braços e a aperto forte. Não posso, perde-la, não posso ficar longe dela, como já disse ela é meu alicerce. E eu preciso dela para continuar respirando. Felicity é minha luz.


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Notas finais do capítulo

Me contem tudinhoooo. O que acharam da lista? E do Oliver imbecil? E do passado do Joe? Vamos lá, comentem, ficarei muito feeliz. E também não custa nada. Bjooos.